Curso de Iconografia no Apostolado Litúrgico de São Paulo

De 11 a 20 de novembro teremos o Curso de Iconografia no Apostolado Litúrgico de São Paulo. O curso tem duração de 7 dias. Será feito nos dias 11 a 14 e de 18 a 20 de novembro.

O Curso de Iconografia será ministrado pela Ir. Goretti Medeiros. Ela é Pia Discípula do Divino Mestre e reside em Cabreúva, SP. A irmã é formada em Artes Plásticas e tem pós-graduação em Comunicação, Arte e Educação. Além disto, fez vários cursos extras em Iconografia e Policromia (barroco). Ela já colabora em diversos cursos de Iconografia e Arte Floral nas comunidades.

As inscrições vão até o dia 05 de novembro. Para este primeiro grupo, estão abertas 5 vagas. Cada participante receberá todo o material para escrita de um ícone: pigmentos, quadro, pincel, apostila. O investimento é de R$ 1500,00.

A inscrição no Curso de Iconografia será feita pelo site do Apostolado Litúrgico. Clique abaixo e inscreva-se. Vagas limitadas.

Local do Curso:

Curso de Iconografia em Recife

Neste final de setembro, aconteceu um retiro com o objetivo e temática de oração pela escrita do Ícone. Iconografia é uma palavra de origem grega. “Icono” vem de eikon, que significa imagem ou ícone, e graphia pode ser traduzida como escrita. Etimologicamente iconografia significa escrita da imagem. A iconografia estuda a origem das imagens, e como elas são expostas e formadas. E é isto mesmo que se representa na iconografia cristã.

Tudo tem sentido: cores, traços, luzes. O ícone não é um simples desenho, mas uma escrita da experiência de Deus representada em forma de linguagem visual.

Este curso foi ministrado pela Ir. Goretti Medeiros, formada em artes e religiosa das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Ela recebeu o convite deste grupo. Este retiro está sendo realizado no bairro da Torre em Recife na casa geral das Irmãs Franciscanas do Bom Conselho. São 10 participantes: 5 leigos e 5 religiosos, dentre eles um presbítero religioso e outro diocesano e três religiosas, duas são franscicanas e uma irmã é do Carmelo de Propriá- Sergipe.

O próximo curso acontecerá no Apostolado Litúrgico de São Paulo nos dias 11 a 20 de novembro. Serão 7 dias de encontros: 11 a 14 e 18 a 20 de novembro. Para este primeiro curso as vagas serão limitadas a 5 participantes, devido ao espaço físico. O investimento para este evento será de R$ 1500,00, já com todo material incluso. Se tiver desejo de participar, fique atento ao site e redes sociais do Apostolado Litúrgico para a abertura das inscriçõs para o curso.

Ir. Danielle faz sua Profissão Perpétua

Domingo, dia 22 de setembro, a Comunidade de Nossa Senhora do Rosário, de Nogueira, situada à beira do lago de Tefé, no estado do Amazonas, Brasil, estava em festa, pois uma  filha desta comunidade, Irmã Danielle Frutuoso de Araújo, celebrou a sua profissão perpétua na Congregação Religiosas Pias Discípulas do Divino Mestre.

Ir. Danielle Frutuoso de Araújo nasceu em Tefé, Am no dia 07 de Janeiro de 1987. É filha de Raimundo Gomes de Araújo e Maria do Perpétuo Socorro Frutuoso e tem quatro irmãos: Érica, Daniel, Daniela e Raina.

Desde criança participou ativamente da vida da igreja, seguindo o exemplo de seus pais. Em 2006 conheceu a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre e se encantou pela forma como as irmãs viviam a missão junto ao povo. Neste mesmo ano, as Irmãs Pias Discípulas haviam iniciado uma missão intinerante no campo da Liturgia, na prelazia. Na semana santa, a Ir. Letícia Pontini esteve na comunidade de Nogueira.

Em 2008 ingressou na Congregação, após um mês de experiência na comunidade em Tefé. Fez a formação do aspirantado na comunidade de Olinda, Recife – PE. O postulantado na comunidade formativa de Cabreúva, SP e o noviciado na Comunidade de Caxias do sul, RS. Fez os primeiros votos em fevereiro de 2013 e vivenciou todo o juniorado na comunidade Divino Mestre de Cabreúva e exerceu o apostolado no setor cerâmica. Morou por um ano na Itália se preparando para os votos perpétuos.  Atualmente faz parte da comunidade Divino Mestre de Manaus.

A celebração Eucarística, na qual fez os votos perpétuos, foi presidida pelo Pe. Pedro, pároco de Tefé, e contou com a presença do Frei Maicon, dos Franciscanos Conventuais. A comunidade estava toda presente: família, amigos, parentes e demais pessoas. A ir. Marilez Furlanetto, provincial das Pias Discípulas, recebeu os votos. Além dela, as irmãs Letícia Pontini, Aparecida Batista e Julia Almeida estiveram presentes.

Este dia importante iniciou com um belíssimo tríduo vocacional  em preparação com visita às famílias e benção das casas; visita à escola local; ao grupo local da Renovação Carismática Católica e ao grupo de Jovens. Foi um momento importante de forte união da comunidade na oração e na partilha.

Ir. Danielle é sinal de um trabalho frutuoso realizado na Igreja do Amazonas. A convite de Dom Sérgio Castriani, as irmãs Discípulas desenvolveram um apostolado bonito de animação litúrgica e vocacional junto às comunidades ribeirinhas da Prelazia de Tefé. O próprio Dom Sérgio disse: “há um divisor na formação litúrgica das comunidades com a chegada das Irmãs, como sinal do trabalho eficaz iniciado pelas irmãs missionárias, Pias Discípulas”.

Portanto o evento vivido neste domingo no pequeno povoado de Nogueira mostra-se grandioso e importante para a Igreja e para a vida consagrada. Como expressa Dom Sérgio Castriani, arcebispo Metropolitano de Manaus, falando sobre a Ir. Danielle e seu sim à vida religiosa: “O mundo ganha hoje através da Igreja um presente de Deus para que a vida continue a fazer o seu caminho no meio dos homens e das mulheres tão necessitados de amor”.

Dia da Pátria

O Dia da Independência (também chamado Dia da Independência do Brasil, Sete de setembro, e Dia da Pátria) é um feriado nacional do Brasil celebrado no dia 7 de setembro de cada ano. A data comemora a Declaração de Independência do Brasil do Império Português no dia 7 de setembro de 1822.

A independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822. Com a independência do Brasil declarada, o país transformou-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I.

A chegada da família real no Brasil ocasionou uma série de mudanças que contribuiu para o desenvolvimento comercial, econômico e, em última instância, possibilitou a independência do Brasil.

Com a chegada da família real, o Brasil experimentou, em seus grandes centros, um grande desenvolvimento resultado de uma série de medidas implementadas por D. João VI, rei de Portugal. Instalado no Rio de Janeiro, o rei português autorizou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, permitiu o comércio entre os brasileiros e os ingleses como medidas de destaque no âmbito econômico.

Outras medidas de destaque são destacadas pelo jornalista Chico Castro:

Tomou providências, um ano após a sua chegada, para que houvesse interesse pela educação e literatura brasileiras no ensino público, abrindo vagas para professores. Instalou na Bahia uma loteria para arrecadar fundos em favor da conclusão das obras do teatro da cidade; mandou estabelecer em Pernambuco a cadeira de Cálculo Integral, Mecânica e Hidromecânica e um curso de Matemática para os estudantes de Artilharia e Engenharia da capitania; isentou do pagamento de direitos de entrada em alfândegas brasileiras de matérias-primas a serem manufaturadas em qualquer província e criou, pela primeira vez no país, um curso regular de língua inglesa na Academia Militar do Rio de Janeiro|1|.

Essas e outras medidas que foram tomadas pelo rei português demonstravam uma clara intenção de modernizar o país como parte de uma proposta que fizesse o Brasil deixar de ser apenas uma colônia portuguesa, tornando-se de fato parte integrante do Reino de Portugal. Isso foi confirmado quando, em 16 de dezembro de 1815, D. João VI decretou a elevação do Brasil para parte do Reino Unido.

Isso, na prática, significou que o Brasil deixava de ser uma colônia e transformava-se em parte integrante do Reino português, que agora passava a ser chamado de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Essa medida era importante para o Brasil e, segundo as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling, a medida tinha como objetivo principal evitar que o Brasil seguisse pelo caminho da fragmentação revolucionária – como havia acontecido na relação entre EUA e Inglaterra|2|.

A presença da família real no Brasil havia proporcionado grandes avanços, mas, ainda assim, demonstrações de insatisfação aconteceram por meio da Revolução Pernambucana de 1817. A mudança da família real para o Brasil havia resultado em grande aumento de impostos e interferido diretamente na administração da capitania.

A Revolução Pernambucana de 1817 foi reprimida violentamente. Três anos depois de lidarem com ela, o rei D. João VI teve de lidar com insatisfações em Portugal que se manifestaram em Revolução Liberal do Porto de 1820. Esse foi o ponto de partida do processo de independência do Brasil.

Portugal vivia uma forte crise, tanto política quanto econômica, em consequência da invasão francesa. Além disso, havia uma forte insatisfação em Portugal por conta das transformações que estavam acontecendo no Brasil, sobretudo com a liberdade econômica que o Brasil havia conquistado com as medidas de D. João VI.

A Revolução Liberal do Porto eclodiu em 1820 e foi organizada pela burguesia portuguesa inspirada em ideais liberais. Um dos grandes objetivos dos portugueses era o retorno do rei para Portugal. Na visão da burguesia portuguesa, Portugal deveria ser a sede do Império português.

Outra reivindicação importante dos portugueses foi a exigência de restabelecimento do monopólio comercial sobre o Brasil. Essa exigência causou grande insatisfação no Brasil, uma vez que demonstrava a intenção dos portugueses em permanecer os laços coloniais em relação ao Brasil. O rei português, pressionado pelos acontecimentos em seu país, resolveu retornar para Portugal em 26 de abril de 1821.

Na viagem de D. João VI, cerca de quatro mil pessoas retornaram para Portugal. O rei português, além disso, levou para Portugal uma grande quantidade de ouro e diamantes que estavam nos cofres do Banco do Brasil. Com o retorno de D. João VI, Pedro de Alcântara foi transformado em regente do Brasil.

Processo de independência do Brasil

O processo de independência do Brasil aconteceu, de fato, durante a regência de Pedro de Alcântara no Brasil. As Cortes portuguesas (instituição surgida com a Revolução do Porto) tomaram algumas medidas que foram bastante impopulares aqui, como a exigência de transferência das principais instituições criadas durante o Período Joanino para Portugal, o envio de mais tropas para o Rio de Janeiro e a exigência de retorno do príncipe regente para Portugal.

Essas medidas junto com a intransigência dos portugueses, no decorrer das negociações com representantes brasileiros, e do tratamento desrespeitoso em relação ao Brasil fizeram com que a resistência dos brasileiros com os portugueses aumentasse, e reforçou a ideia de separação em alguns locais do Brasil, como no Rio de Janeiro. A exigência de retorno de D. Pedro para Portugal resultou em uma reação instantânea no Brasil.

Em dezembro de 1821, chegou a ordem exigindo o retorno de D. Pedro para Portugal e a reação decorreu da criação do Clube da Resistência. Em janeiro de 1822, durante uma audiência do Senado, um documento com mais de 8 mil assinaturas foi entregue a D. Pedro. Esse documento exigia a permanência do príncipe regente no Brasil.

Supostamente motivado por isso, D. Pedro disse palavras que entraram para a história do país: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico”|3|. Os historiadores não sabem ao certo se essas palavras foram mesmo ditas por D. Pedro. De toda forma, esse acontecimento marcou o Dia do Fico. Apesar disso, os historiadores afirmam que em janeiro de 1822 ainda não havia um desejo em muitos de permanecer o vínculo com Portugal.

A sucessão dos acontecimentos nos meses seguintes foram responsáveis por incitar o Brasil à ruptura com Portugal, uma vez que, como mencionado, isso não era certo em janeiro de 1822. Ao longo do processo de independência, duas pessoas tiveram grande influência na tomada de decisões de D. Pedro: sua esposa, Maria Leopoldina, e José Bonifácio de Andrada e Silva.

O rompimento ficou cada vez mais evidente com algumas medidas aprovadas no Brasil. Em maio de 1822, foi decretado o “Cumpra-se”, medida que determinava que as leis e as ordens decretadas em Portugal só teriam validade no Brasil com o aval do príncipe regente. No mês seguinte, em junho, foi determinada a convocação de eleição para a formação de uma Assembleia Constituinte no Brasil.

Essas medidas reforçavam a progressiva separação entre Brasil e Portugal, uma vez que as ordens de Portugal já não teriam validade aqui conforme determinava o “Cumpra-se” e, além disso, esboçava-se a elaboração de uma nova Constituição para o país com a convocação de uma Constituinte.

A relação das Cortes portuguesas com as autoridades brasileiras permaneceu irreconciliável e prejudicial aos interesses dos brasileiros. Em 28 de agosto de 1822, ordens de Lisboa chegaram ao Brasil com a mensagem que o retorno de D. Pedro para Portugal deveria ser imediato. Além disso, anunciava-se o fim de uma série de medidas em vigor no Brasil e tidas pelos portugueses como “privilégios” e os ministros de D. Pedro eram acusados de traição.

A ordem, lida por Maria Leopoldina, a convenceu da necessidade do rompimento com Portugal e, em 2 de setembro, organizou uma sessão extraordinária, assinou uma declaração de independência e a enviou para D. Pedro que estava em viagem a São Paulo. O mensageiro, chamado Paulo Bregaro, alcançou a comitiva de D. Pedro, na altura de São Paulo, quando estavam próximos ao Rio Ipiranga.

Na ocasião, D. Pedro I estava sofrendo de problemas intestinais (que não se sabe sua origem específica). O príncipe regente leu todas as notícias e ratificou a ordem de independência com um grito às margens do Rio Ipiranga, conforme registrado na história oficial. Atualmente, os historiadores não têm evidência que comprovem o grito do Ipiranga.

O 7 de setembro não encerrou o processo de independência do Brasil. Esse processo seguiu-se com uma guerra de independência e nos meses seguintes acontecimentos importantes aconteceram, como a Aclamação de D. Pedro como imperador do Brasil, no dia 12 de outubro, e sua coroação que aconteceu no dia 1º de dezembro.

Guerra de independência do Brasil

Diferente do que muitos acreditam, a independência do Brasil não foi pacífica. Com a declaração da independência, uma série de regiões no Brasil demonstrou sua insatisfação e rebelou-se contra o processo de independência. Eram movimentos “não adesistas”, isto é, movimentos que eclodiram nas províncias que não aderiram ao processo de independência e que se mantiveram leais a Portugal.

Os quatro grandes centros da resistência contra a independência do Brasil aconteceram nas seguintes províncias: Pará, Bahia, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai). Aconteceram campanhas militares nessas localidades e os combates contra as forças que não aderiram à independência estenderam-se até 1824. Para saber mais sobre, leia este texto: Guerra de Independência do Brasil.

Consequências da independência do Brasil

Entre as consequências do processo de independência do Brasil, podem ser mencionados:

  • Surgimento do Brasil enquanto nação independente;
  • Construção da nacionalidade “brasileira”;
  • Estabelecimento de uma monarquia nas Américas (a única no continente junto da haitiana e mexicana);
  • Endividamento do Brasil por meio de um pagamento de 2 milhões de libras como indenização aos portugueses.

|1| CASTRO, Chico. A Noite das Garrafadas. Brasília: Senado Federal, 2013, p. 33 e 34.
|2| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 189.
|3| Idem, p. 212.

Por Daniel Neves
Graduado em História
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/independencia-brasil.htm

Espaço JPIC: Justiça, Paz e Integridade do Criado

Em resposta a 3ª chamada do 9º Capítulo Geral das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, o Secretariado para a Comunhão de Bens propôs um espaço super interessante no site internacional. É o espaço JPIC que reúne links, vídeos, textos e publicações das iniciativas em favor da Justiça, Paz e Integridade do Criado.

Também reunirá neste espaço, as partilhas de experiências das irmãs nos 36 países que a congregação está presente.

É uma iniciativa que visa dar voz ao bem.

Neste mês de Oração e cuidado com a Criação, que vai de 1º de setembro a 4 de outubro, neste espaço tem um subsídio para celebrações para as Jornadas de Oração pelo Criado 2019.

Vale a pena conferir!

Acesse o site Internacional PDDM – Spazio GPIC

JESUS CRISTO, A PALAVRA QUE SE FEZ CARNE (Jo 1,14; 1Jo 4,2)

Setembro é considerado o mês da Bíblia, oportunidade para vivenciar e anunciar a Palavra de Deuse de maior aprofundamento bíblico. Dia 30 recordamos a vida e o testemunhode São Jerônimo, que fez a tradução da Bíblia (escrita originalmente em hebraico, alguns trechos em aramaico, e grego) para o latim.

            Ao longo do Ano Litúrgico, a Palavra de Deus alimenta a nossa caminhada de fé e o compromisso a serviço da “vida em abundância para todos” (Jo 10,10). Durante o mês de Setembro a parte da Bíblia para o estudo é a Primeira Carta de João, escrita na cidade de Éfeso (atual Turquia) no final do século I. “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1Jo 4,19) é o lema para guiar os encontros, reflexões, orações a partir da Palavra de Deus.    

            A comunidade da Primeira Carta de João enfrenta conflitos, provocados pelos “anticristos” ou “falsos profetas” (1Jo 2,18-19; 4,1) que negam a realidade da encarnação. Eles tentam dissociar Jesus de Nazaré do Cristo da fé e separam a fé cristã da vida prática. “Quem diz que conhece a Deus, mas não guarda seus mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade” (1Jo 2,4). “Quem diz estar na luz, mas odeia seu irmão, está nas trevas até agora” (1Jo 2,9).

            A afirmação fundamental da Primeira Carta de João é a fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que “veio na carne” (1Jo 4,2), assumiu a condição humana e morreu na cruz. “Vítima de expiação pelos pecados” (1Jo 2,2; cf. Is 53,10), Jesus é o Servo de Deus que “ama até o fim” (Jo 13,1) e entrega a vida pela salvação da humanidade. Jesus “purifica de todo o pecado” (1Jo 1,7), fruto de injustiça.

            A unção que vem do Espírito Santo (batismo – crisma) leva a discernir o que vem de Deus, conhecer sua Palavra, sua verdade e vida (1Jo 2,20.27). A fé é testemunhada na vivência do amor fraterno. “Que creiamos no nome do Filho de Deus, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros conforme o mandamento que ele nos deu” (1Jo 3,23; cf. Jo 13,34). “O Espírito que ele nos deu” (1Jo 3,24) recorda os ensinamentos do Messias encarnado e conduz os cristãos nos caminhos da verdade e da vida (cf. Jo 15,26).

            “Deus é Amor” (1Jo 4,8.16), manifestado de forma concreta: “Deus enviou o seu Filho único ao mundo para que vivamos por ele” (1Jo 4,9). A adesão a Jesus proporciona permanecer em Deus e no amor que liberta do medo e vence o mundo, as realidades de injustiça. “Quem acredita no nome do Filho de Deus tem a vida eterna” (1Jo 5,13), a vida plena que Deus quer para todos os seus filhos e filhas.

   Elaborado por Irmã Helena Ghiggi, pddm

Rumo a um novo Desenho

De 2 a 8 de setembro, na cidade do México, 23 irmãs de diferentes países do continente americano da congregação das Imãs Pias Discípulas do Divino Mestre estão reunidas para o encontro Continental.

Irmãs Pias Discípulas em visita ao Santuário Nacional de Nossa Senhora de Guadalupe – Cidade do México

O início do itinerário começou com a peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Após a celebração eucarística, as irmãs tiveram a oportunidade de conhecer este espaço santo: o lugar onde o índio Juan Diego encontrou-se com a Mãe de Deus e também alguns pontos importantes da Catedral Metropolitana do México.

Santuário Nacional de Nossa Senhora de Guadalupe – Cidade do México

Para início formal da reunião, a Ir. M. Lidia Awoki, Vigária Geral, abriu a seção com as palavras de saudação da Madre Geral, Ir. M. Micaela Monetti. Ela convidou a cada irmã encontrista a viver esse encontro na experiência da sinodalidade, caminhando na mesma direção no caminho do Evangelho e em obediência ao mandato do capítulo. Ela também motivou a olhar com empatia para a realidade congregacional, procurando juntas caminhos de comunhão para um futuro de esperança, compartilhando com alegria o dom do Espírito, que é o nosso carisma na Igreja.

Nossa comunhão com as irmãs neste caminho. Que Maria, Senhora de Guadalupe, inteceda por elas.

Fonte: site Internacional PDDM

Dia Mundial de Oração pelo cuidado da Criação

A celebração ecumênica anual de oração e ação pela criação tem início neste dia 1º de setembro, Dia Mundial de Oração pelo cuidado da Criação, e termina no dia 4 de outubro, festa de São Francisco. Milhares de pessoas envolvidas na celebração e proteção do meio ambiente.

O Papa Francisco instituiu esta data de oração pelo cuidado da Criação em 2015. Hoje, mais do que nunca, este apelo aos cristãos torna-se essencial. O tema para 2019 é: “A rede da vida”. A perda de espécies está crescendo. Um relatório recente das Nações Unidas aponta nosso estilo de vida atual uma ameaça a um milhão de espécies que serão extinguidas.

Segundo o site Vatican News, em uma carta, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral convida os bispos católicos a aderirem à iniciativa ecumênica. O documento, que tem a data de 23 de maio, Dia Mundial da Biodiversidade, foi distribuído por ocasião do quarto aniversário da Carta Encíclica do Papa Francisco Laudato si’, para encorajar os pastores a celebrarem este tempo, estendendo às comunidades católicas o convite do Dicastério vaticano, ao qual se uniram o Movimento Católico Mundial pelo Clima e a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). Este encorajamento torna-se ainda mais significativo em vista da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica, de 6 a 27 de outubro, sobre o tema: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

A voz da família humana

Esta celebração teve início sob os auspícios da Igreja Ortodoxa e desde então tem sido acolhida por católicos, anglicanos, luteranos, evangélicos e outros membros da família cristã em todo o mundo. O site ecumênico SeasonOfCreation.org oferece subsídios e idéias para os cristãos participarem da celebração. Os eventos variam de encontros de adoração e oração à coleta de lixo, e pedidos de mudança política para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius. Outras iniciativas previstas são: em Quezon City, Filipinas, o cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila, presidirá uma missa, depois da qual serão plantadas árvores trazidas de áreas indígenas para a cidade; em Altamira, voluntários da Amazônia brasileira organizarão um projeto florestal em um assentamento urbano; em Lukasa, Zâmbia, a Liga das Mulheres Católicas apresentará uma discussão sobre o meio ambiente na paróquia de São José Mukasa.

Há uma alternativa à pura lógica do lucro

“A questão ecológica revela que o mundo é um só, que os problemas são globais e comuns. Para enfrentar os perigos é, portanto, necessária uma mobilização multilateral, uma convergência, uma colaboração, uma cooperação”. É o que escreve o patriarca de Constantinopla Bartolomeu na sua mensagem para o Dia de Oração pela Salvaguarda da Criação. “É inconcebível – lê-se no texto -, que a humanidade esteja consciente da gravidade do problema e que continue a comportar-se como se não o conhecesse. Embora nas últimas décadas o principal modelo de desenvolvimento econômico, no contexto da globalização sob a bandeira do fetichismo dos índices econômicos e da maximização do lucro, tenha exacerbado os problemas ecológicos e sociais, continua a dominar amplamente a opinião de que “não há alternativa” e que o não se conformar ao severo determinismo da economia levará a situações sociais e econômicas incontroláveis. Desta forma, se ignoram e se desacreditam as formas alternativas de desenvolvimento e a força da solidariedade social e da justiça”.

Mudando de rumo: o futuro é hoje

“Só agindo em conjunto, à luz da nossa Igreja e do Espírito Santo, poderemos avançar”, disse Tomás Insua, diretor executivo do Movimento Católico Mundial pelo Clima. “Nos últimos meses, incêndios violentos destruíram florestas na Amazônia, ondas de calor fizeram soar sinais de alarme em toda a Europa e a massa de gelo está se derretendo num ritmo inimaginável, aumentando o nível do mar. Todos estes problemas partilham uma solução importante: devemos empreender a “conversão ecológica” requerida por São João Paulo II, que o Papa Francisco expandiu para Laudato Si.

Fonte da notícia: Vatican News

Série produzida pela Verbo Filmes de 7 vídeos. Com estudiosos, Louvado Seja é transmitida de maneira clara e generosa para todos os cristãos e cristãs. Um brinde a todos nós para fortificarmos nossas convicções sobre o cuidado com a natureza, de maneira cristã, sem ideologias, mas com consciência e vontade de discutir, com responsabilidade, sobre o cuidado com a natureza.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações

12 de maio de 2019 – IV Domingo da Páscoa.

A coragem de arriscar pela promessa de Deus

Queridos irmãos e irmãs!

Depois da experiência vivaz e fecunda, em outubro passado, do Sínodo dedicado aos jovens, celebramos recentemente no Panamá a XXXIV Jornada Mundial da Juventude. Dois grandes eventos que permitiram à Igreja prestar ouvidos à voz do Espírito e também à vida dos jovens, aos seus interrogativos, às canseiras que os sobrecarregam e às esperanças que neles vivem. Neste Dia Mundial de Oração pelas Vocações, retomando precisamente aquilo que pude partilhar com os jovens no Panamá, desejo refletir sobre a chamada do Senhor enquanto nos torna portadores duma promessa e, ao mesmo tempo, nos pede a coragem de arriscar com Ele e por Ele. Quero deter-me brevemente sobre estes dois aspetos – a promessa e o risco –, contemplando juntamente convosco a cena evangélica da vocação dos primeiros discípulos junto do lago da Galileia (cf. Mc 1, 16-20). Dois pares de irmãos – Simão e André, juntamente com Tiago e João – estão ocupados na sua faina diária de pescadores. Nesta cansativa profissão, aprenderam as leis da natureza, desafiando-as quando os ventos eram contrários e as ondas agitavam os barcos. Em certos dias, a pesca abundante recompensava da árdua fadiga, mas, outras vezes, o trabalho duma noite inteira não bastava para encher as redes e voltava-se para a margem cansados e desiludidos. Estas são as situações comuns da vida, onde cada um de nós se confronta com os desejos que traz no coração, se empenha em atividades que – espera – possam ser frutuosas, se adentra num «mar» de possibilidades sem conta à procura da rota certa capaz de satisfazer a sua sede de felicidade. Às vezes goza-se duma pesca boa, enquanto noutras é preciso armar-se de coragem para governar um barco sacudido pelas ondas, ou lidar com a frustração de estar com as redes vazias. Como na história de cada vocação, também neste caso acontece um encontro. Jesus vai pelo caminho, vê aqueles pescadores e aproxima-Se. Sucedeu assim com a pessoa que escolhemos para compartilhar a vida no matrimônio, ou quando sentimos o fascínio da vida consagrada: vivemos a surpresa dum encontro e, naquele momento, vislumbramos a promessa duma alegria capaz de saciar a nossa vida. De igual modo naquele dia, junto do lago da Galileia, Jesus foi ao encontro daqueles pescadores, quebrando a «paralisia da normalidade» (Homilia no XXII Dia Mundial da Vida Consagrada, 2/II/2018). E não tardou a fazer-lhes uma promessa: «Farei de vós pescadores de homens» (Mc 1, 17). Sendo assim, a chamada do Senhor não é uma ingerência de Deus na nossa liberdade; não é uma «jaula» ou um peso que nos é colocado às costas. Pelo contrário, é a iniciativa amorosa com que Deus vem ao nosso encontro e nos convida a entrar num grande projeto, do qual nos quer tornar participantes, apresentando-nos o horizonte dum mar mais amplo e duma pesca superabundante. Com efeito, o desejo de Deus é que a nossa vida não se torne prisioneira do banal, não se deixe arrastar por inércia nos hábitos de todos os dias, nem permaneça inerte perante aquelas opções que lhe poderiam dar significado. O Senhor não quer que nos resignemos a viver o dia a dia, pensando que afinal de contas não há nada por que valha a pena comprometer-se apaixonadamente e apagando a inquietação interior de procurar novas rotas para a nossa navegação. Se às vezes nos faz experimentar uma «pesca miraculosa», é porque nos quer fazer descobrir que cada um de nós é chamado – de diferentes modos – para algo de grande, e que a vida não deve ficar presa nas redes do sem-sentido e daquilo que anestesia o coração. Em suma, a vocação é um convite a não ficar parado na praia com as redes na mão, mas seguir Jesus pelo caminho que Ele pensou para nós, para a nossa felicidade e para o bem daqueles que nos rodeiam. Naturalmente, abraçar esta promessa requer a coragem de arriscar uma escolha. Sentindo-se chamados por Ele a tomar parte num sonho maior, os primeiros discípulos, «deixando logo as redes, seguiram-No» (Mc 1, 18). Isto significa que, para aceitar a chamada do Senhor, é preciso deixar-se envolver totalmente e correr o risco de enfrentar um desafio inédito; é preciso deixar tudo o que nos poderia manter amarrados ao nosso pequeno barco, impedindo-nos de fazer uma escolha definitiva; é-nos pedida a audácia que nos impele com força a descobrir o projeto que Deus tem para a nossa vida. Substancialmente, quando estamos colocados perante o vasto mar da vocação, não podemos ficar a reparar as nossas redes no barco que nos dá segurança, mas devemos fiar-nos da promessa do Senhor. Penso, antes de mais nada, na chamada à vida cristã, que todos recebemos com o Batismo e que nos lembra como a nossa vida não é fruto do acaso, mas uma dádiva a filhos amados pelo Senhor, reunidos na grande família da Igreja. É precisamente na comunidade eclesial que nasce e se desenvolve a existência cristã, sobretudo por meio da Liturgia que nos introduz na escuta da Palavra de Deus e na graça dos Sacramentos; é nela que somos, desde tenra idade, iniciados na arte da oração e na partilha fraterna. Precisamente porque nos gera para a vida nova e nos leva a Cristo, a Igreja é nossa mãe; por isso devemos amá-la, mesmo quando vislumbramos no seu rosto as rugas da fragilidade e do pecado, e devemos contribuir para a tornar cada vez mais bela e luminosa, para que possa ser um testemunho do amor de Deus no mundo. Depois, a vida cristã encontra a sua expressão naquelas opções que, enquanto conferem uma direção concreta à nossa navegação, contribuem também para o crescimento do Reino de Deus na sociedade. Penso na opção de se casar em Cristo e formar uma família, bem como nas outras vocações ligadas ao mundo do trabalho e das profissões, no compromisso no campo da caridade e da solidariedade, nas responsabilidades sociais e políticas, etc. Trata-se de vocações que nos tornam portadores duma promessa de bem, amor e justiça, não só para nós mesmos, mas também para os contextos sociais e culturais onde vivemos, que precisam de cristãos corajosos e testemunhas autênticas do Reino de Deus. No encontro com o Senhor, alguém pode sentir o fascínio duma chamada à vida consagrada ou ao sacerdócio ordenado. Trata-se duma descoberta que entusiasma e, ao mesmo tempo, assusta, sentindo-se chamado a tornar-se «pescador de homens» no barco da Igreja através duma oferta total de si mesmo e do compromisso dum serviço fiel ao Evangelho e aos irmãos. Esta escolha inclui o risco de deixar tudo para seguir o Senhor e de consagrar-se completamente a Ele para colaborar na sua obra. Muitas resistências interiores podem obstaculizar uma tal decisão, mas também, em certos contextos muito secularizados onde parece não haver lugar para Deus e o Evangelho, pode-se desanimar e cair no «cansaço da esperança» (Homilia na Missa com sacerdotes, pessoas consagradas e movimentos laicais, Panamá, 26/I/2019).

E, todavia, não há alegria maior do que arriscar a vida pelo Senhor! Particularmente a vós, jovens, gostaria de dizer: não sejais surdos à chamada do Senhor! Se Ele vos chamar por esta estrada, não vos oponhais e confiai n’Ele. Não vos deixeis contagiar pelo medo, que nos paralisa à vista dos altos cumes que o Senhor nos propõe. Lembrai-vos sempre que o Senhor, àqueles que deixam as redes e o barco para O seguir, promete a alegria duma vida nova, que enche o coração e anima o caminho. Queridos amigos, nem sempre é fácil discernir a própria vocação e orientar justamente a vida. Por isso, há necessidade dum renovado esforço por parte de toda a Igreja – sacerdotes, religiosos, animadores pastorais, educadores – para que se proporcionem, sobretudo aos jovens, ocasiões de escuta e discernimento. Há necessidade duma pastoral juvenil e vocacional que ajude a descobrir o projeto de Deus, especialmente através da oração, meditação da Palavra de Deus, adoração eucarística e direção espiritual. Como várias vezes se assinalou durante a Jornada Mundial da Juventude do Panamá, precisamos de olhar para Maria. Na história daquela jovem, a vocação também foi uma promessa e, simultaneamente, um risco. A sua missão não foi fácil, mas Ela não permitiu que o medo A vencesse. O d’Ela «foi o “sim” de quem quer comprometer-se e arriscar, de quem quer apostar tudo, sem ter outra garantia para além da certeza de saber que é portadora duma promessa. Pergunto a cada um de vós: sentes-te portador duma promessa? Que promessa trago no meu coração, devendo dar-lhe continuidade? Maria teria, sem dúvida, uma missão difícil, mas as dificuldades não eram motivo para dizer “não”. Com certeza teria complicações, mas não haveriam de ser idênticas às que se verificam quando a covardia nos paralisa por não vermos, antecipadamente, tudo claro ou garantido» (Vigília com os jovens, Panamá, 26/I/2019). Neste Dia, unimo-nos em oração pedindo ao Senhor que nos faça descobrir o seu projeto de amor para a nossa vida, e que nos dê a coragem de arriscar no caminho que Ele, desde sempre, pensou para nós.

Vaticano, Memória de São João Bosco, 31 de janeiro de 2019.        

Franciscus

Família Paulina conclui a segunda edição do Curso do Carisma 2019

A Família Paulina no Brasil abriu o Segundo Módulo do Curso sobre o Carisma na Casa de Oração das Irmãs Paulinas, em São Paulo, no dia 18 de julho de 2019. Dia 28 de julho, foi a missa conclusiva desta segunda etapa do Curso sobre o Carisma da Família Paulina do Brasil.

Participaram deste módulo: 7 Paulinos, 7 Filhas de São Paulo, 10 Pastorinhas, 3 Pias Discípulas, 2 Anunciatinas, 1 do Instituto Jesus Sacerdote e 4 Cooperadoras Paulinas.

A coordenação do Curso envolve membros de cada uma das congregações da Família Paulina: Pe. Antonio Francisco da Silva (Paulino), Ir. Luzia Sena (Paulinas), Ir. Izonete Dalla Corte (Paulina), Ir. Daniela Vasconcelos (Pastorinha), Ir. Goretti Lima de Medeiros (Discípula do Divino Mestre) e Ir. Paola Toninato (Apostolina).

Para a abertura do evento, a dinâmica inicial ajudou a criar um clima de participação e unidade. No início da manhã do dia 19, Pe. Valdir José de Castro (SSP), Superior Geral e Pe. Claudiano Avelino de Santos (SSP), Superior Provincial do Brasil, dirigiram palavras de acolhida aos participantes do Curso. A Irmã Patrícia Reinaldo, pddm, apresentou a saudação inicial ao grupo, em nome da Irmã Marilez Furlanetto, Provincial das Irmãs Pias Discipulas no Brasil. Ela incentivou: “Que esses dias dedicados ao estudo, convivência e partilha da Vida e Missão Paulina sejam de fato um momento significativo e se torne um processo formativo frutuoso. A vocação cristã interpela-nos a crescer, colocando os dons recebidos a serviço do próximo. (…) É hora de pensar naqueles que nos precederam na fé, naqueles que abriram caminho para nós aqui no Brasil e naqueles que estão contando conosco para abrir o caminho para eles. Não deixemos que a insegurança ou o medo atrapalhem o curso da nossa vida e missão. Vamos continuar pensando em possibilidades… até que Cristo seja formado em nós”.

Em seguida, celebrou-se a Santa Missa de abertura do Curso, presidida pelo Pe. Valdir José de Castro (SSP), Superior Geral dos Paulinos, e concelebrada pelo Pe. Claudiano Avelino de Santos (SSP), Superior Provincial do Brasil, Pe. Antonio F. da Silva, Coordenador do Curso e Pe. José Ronnes dos Santos Santana, noviço do Instituto Jesus Sacerdote.

Da homilia do Pe. Valdir destacamos especialmente suas considerações e recomendações para que o Curso sobre o Carisma seja frutuoso:

“O aprofundamento do carisma e o conhecimento do Fundador nos ajudam a encontrar algo muito importante, sem o qual seria um peso viver, que é o sentido. Falar em carisma é falar em sentido da vida. Falar em espiritualidade é sentir. Muita gente diz que falar em espiritualidade é coisa muito importante. sem ela entramos no vazio. Sem ela perdemos a razão pela qual estamos aqui, no mundo, na Família Paulina, porque fizemos a nossa consagração. Vocês farão este curso como Família, cada um como parte de um todo que se complementa. É isso que é bonito! Às vezes, nos fechamos em nosso público, na nossa missão. Paulinos, Paulinas, Pias Discípulas, Pastorinhas e membros dos Institutos. Cada um tem a sua missão. Cada um de nós precisa fazê-la bem. Mas, a gente perde muito se não aprofundarmos a nossa missão no contexto de Família. E neste período em que vocês vão estar aqui é o momento de, justamente, compartilhar esta busca e de buscar juntos o sentido pelo qual nós estamos na Família Paulina. Portanto, o sentido tem a ver com o essencial, isto é, com a consistência. Podemos dizer que é o recheio da missão, o que nos dá força e sentido.
O segundo ponto que gostaria de dizer é que não basta ir ao essencial. Podemos, com o cultivo e intelectualmente, buscar força em âmbito pessoal, mas é preciso que aquilo que dizemos que é essencial para nossa vida, nos movimente, nos mova. Em outras palavras, o Papa Francisco diria: “sair”. Neste sentido, que essa consistência nos ajuda a sair, a sair para servir o nosso povo. É preciso que aquilo que nós dizemos que é essencial, o carisma, e a nossa espiritualidade nos ajudem a ler os sinais dos tempos, para a gente saber aonde vai. Senão, a gente fica perdido. Por isso, é preciso, sim, que o essencial nos ajude a iluminar nossa vida hoje, para resolvermos os desafios de hoje, não os de ontem.
É preciso que o essencial desperte em nós tantas coisas, dentre elas eu gostaria de destacar uma, da qual, às vezes, a gente fala pouco: é o profetismo. Nosso carisma deveria despertar em nós o profetismo. Como está o nosso profetismo, hoje? Em uma sociedade que clama por justiça, uma sociedade que sabemos como está vivendo. Como a Família Paulina aí está vivendo?”

Na primeira colocação, Pe. Antonio apresentou o tema: O Pacto ou Segredo do Êxito, a partir dos ensinamentos do Pe. Alberione que antecederam a paraliturgia da celebração do Pacto, no dia 07 de janeiro de 1919.

À tarde, o padre Antonio Iraildo Alves Brito (SSP) abordou o tema “O carisma da Comunicação hoje”, mostrando que a Família Paulina deve pautar sua missão numa comunicação humanizadora.

À noite, realizou-se uma mesa-redonda com a participação e o testemunho do Pe. Vittorio Saraceno e da Irmã Tarcila Tommasi, fsp, e a apresentação, em vídeo, do testemunho da Irmãs Olinda Biazus, Gesualda Liberale, Alice Gregolin, Filhas de São Paulo, e Ir. Venerina Vaccarisi, Pia Discípula. Falaram sobre a forte experiência do Pacto em suas vidas e missão.

Nos dias 20 e 21, a Ir. Suzimara Barbosa de Almeida (Pastorinha) apresentou o histórico do caminho percorrido, no período de 1930 a 1955, para obter a Aprovação Pontifícia das Filhas de São Paulo, Pias Discípulas e Pastorinhas.

Equipe de Comunicação – Curso do Carisma da Família Paulina
Segundo Módulo – 2019