ADVENTO: TEMPO DE VIGILÂNCIA, ESPERA E RECONEXÃO

30 de novembro de 2025

O tempo litúrgico do Advento inicia-se, mais uma vez, com um convite à simplicidade e ao recolhimento interior. Logo ao entrar no espaço orante, a comunidade se depara com a cor roxa, que tinge o ambiente e evoca sobriedade, espera e vigilância. As flores silenciam, cedendo lugar à austeridade. No centro, a coroa do Advento, simples, composta por quatro velas, torna-se o símbolo visível da caminhada espiritual que se renova a cada ano. A iluminação progressiva destas velas recorda que é preciso atravessar a noite com confiança, deixando que a luz do Cristo, que já veio e que virá, encontre espaço dentro de nós.

A liturgia deste primeiro domingo ressalta a tensão fecunda entre a memória da primeira vinda do Senhor e a expectativa de sua manifestação gloriosa no fim dos tempos. Assim, o Advento nos coloca diante do essencial: abandonar os excessos, desprender-se das ilusões que obscurecem o olhar e fazer morada em si mesmo, no silêncio onde o Verbo já habita. É desse lugar interior, muitas vezes marcado pelo vazio, pela busca e pela vulnerabilidade, que a comunidade escuta a Palavra, canta sua fé, eleva sua oração e se une ao mistério do Deus que se fez carne. A Igreja, reunida, torna-se o corpo orante no qual Cristo continua encarnando sua presença.

O Evangelho do 1º Domingo do Advento (Mt 24,37-44)

A liturgia proclama o trecho em que Jesus compara sua geração à dos dias de Noé. Curiosamente, Ele não a qualifica como má ou ímpia, mas como inconsciente: “Eles não perceberam nada” (Mt 24,39). A perda do discernimento tornou-se a causa de sua ruína. Noé, ao contrário, soube ler os sinais, acolher o apelo de Deus e preparar o futuro. Assim, Jesus nos lembra que o discernimento de hoje é possibilidade de salvação para o amanhã.

A imagem dos dois homens no campo e das duas mulheres que trabalham no moinho reforça a imprevisibilidade da vinda do Filho do Homem. A referência ao “dono da casa” que não sabe a hora da chegada do ladrão conduz ao ponto central do Evangelho: a vigilância. Em meio às incertezas do tempo histórico, marcado por mudanças rápidas e instabilidades, a atitude cristã fundamental é manter-se desperto.

O vocabulário do texto chama a atenção: “nos dias”, “dias anteriores”, “até o dia”, “numa hora”. De fato, toda a liturgia deste domingo trata do tempo. Isaías (2,1-5) fala “dos últimos tempos”. Paulo, na Carta aos Romanos (13,11-14), exorta: “Já é hora de despertar”, pois “a noite vai adiantada” e o “dia já vem chegando”. A imagem do amanhecer simboliza a conduta luminosa à qual todos são chamados.

O sentido terapêutico do tempo litúrgico

Carl Gustav Jung observava que o Ano Litúrgico funciona como um sistema terapêutico, pois cada tempo toca dimensões profundas da experiência humana. O Advento, em particular, desperta a consciência sobre o tempo que passa e sobre nossa responsabilidade em habitá-lo com sabedoria. O físico brasileiro Marcelo Gleiser reforça que a percepção da própria finitude é, paradoxalmente, aquilo que nos torna humanos e nos impele a criar, a transcender e a deixar marcas para além do corpo físico.

A fé cristã oferece um horizonte ainda mais amplo: no Advento, o tempo cronológico (chronos) se encontra com o tempo oportuno de Deus (kairós). Cada dia, cada gesto, cada relação pode tornar-se espaço de eternidade quando vivido de maneira consciente. Assim, vigiar não é viver em alerta tenso, mas permitir-se uma atenção plena à própria vida, às relações e à presença de Deus que constantemente se revela.

Gleiser lembra que “é importante cavar um tempo em nossa vida para se sentir vivo”. A espiritualidade cristã completa esse pensamento ao afirmar que perceber-se vivo implica reconhecer o dom recebido e oferecer respostas concretas de amor, justiça e reconciliação.

Chamados a viver como filhos da luz

O Advento é um grito no meio da noite anunciando a chegada do Amado. Ele nos convoca a manter o coração desperto, a ser presença atenta no cotidiano e a cultivar um olhar capaz de discernir as pegadas de Deus. Isaías nos convida a transformar armas em instrumentos de trabalho, metáfora potente para escolhas que constroem paz, não violência. Paulo, na segunda leitura, aponta para um estilo de vida marcado pela sobriedade, pela reconciliação e pelo abandono de rivalidades. Não é por acaso que Santo Agostinho se converteu ao ler esse trecho: para ele, essa Palavra foi luz que dissipou definitivamente a escuridão da dúvida.

Vigilância gera discernimento, discernimento gera ação. A espiritualidade do Advento nos leva a gestos concretos: reconectar-se consigo mesmo, com o outro e com o planeta. Gleiser, em O despertar do universo consciente, propõe três princípios que dialogam profundamente com a ética cristã:

  1. O princípio do menos: menos consumo, menos desperdício, menos agressão ao planeta.
  2. O princípio do mais: mais contemplação, mais tempo diante da natureza, mais sensibilidade ao mistério da vida.
  3. O princípio da sustentabilidade: escolhas responsáveis que protejam as futuras gerações.

Sugestões para a vigília dos domingos do Advento

Mantra do 1º e 2º Domingo:
Por ele esperem, seu dia vem;
Tenham coragem, Jesus já vem.
Senhor, nós te esperamos; Senhor, não tardes mais.

Mantra do 3º Domingo (Taizé):
No Senhor sempre darei graças,
no Senhor me alegrarei.
Venham todos, não tenham medo!
Muita alegria: o Senhor já vem!

Mantra do 4º Domingo:
Senhor, nós te esperamos: vem logo, vem nos salvar.

Acendimento da coroa

Acendamos a lamparina…
Sentinela a vigiar…
Logo o Senhor virá…

Diversas aclamações acompanham este rito: invocações à Luz da Vida, oferta de incenso ou ervas cheirosas, gestos de louvor e vigilância. Cada verso, cada melodia, cada chama acesa recorda a comunidade de que o Senhor está próximo.

Ou esta sugestão:

Quem preside faz o convite:

Acendemos a vela para reacender em nossos corações a mesma esperança que animou, durante séculos, a caminhada do povo de Deus

Canto: [enquanto alguém acende a primeira vela] – https://www.youtube.com/watch?v=kziGYp54DlA

Acendamos a lamparina [bis]
Sentinela a vigiar
Logo o Senhor virar [bis]

Cantora:
Eis que se avista o Senhor chegando
vem aclarando nossa escuridão, o Senhor da luz. [bis]

Acendamos a lamparina [bis]
Sentinela a vigiar
Logo o Senhor virar [bis]

Oração:
Ó Cristo, princípio e fim do Tempo, não deixes faltar, na escuridão desta vida a tua luz que clareia o nosso caminho e nos faz discernir os sinais da tua presença. A ti que eras, que és e que vens, nosso louvor para sempre! Amém.



ADVENTO: TEMPO DE ESPERAR

No próximo domingo, dia 01º de dezembro de 2024, iniciamos um novo tempo litúrgico: o Advento. É começo também do novo ano litúrgico, Ano C, o qual o evangelista Lucas nos guiará no conhecimento do Mestre. Reunindo desejos, sonhos da humanidade por profundas transformações e dias melhores, manifestadas em veementes clamores em nossos dias. Como “memorial de esperanças”, o advento alarga nossa vida para acolher o grande mistério da encarnação. Na perspectiva do Natal e Epifania do Senhor, como acontecimentos sempre novos e atuais, vislumbramos vigilantes e esperançosos, a lenta e paciente chegada de seu Reino e sua manifestação em nossa vida e na história. O Senhor nos garante que, nesta espera, não seremos desiludidos, como lembra a antífona de entrada deste domingo.

A liturgia abre para nós um tempo favorável de vigilância e conversão, de retomada de nossas opções como discípulos/as daquele que sempre vem e cuja ação é libertadora, consoladora e salvífica.

Acendendo, neste domingo, a primeira vela da coroa do Advento, somos convidados a aguçar nossa atenção, acordarmos do sono da passividade para melhor percebermos os sinais da chegada do reino no cotidiano e, mais despertos, nos levantar da acomodação, do individualismo e do comodismo que marcam nosso tempo e nos paralisam. A ti, Senhor, confio minha vida. Não será desiludido quem espera em ti (SL 25,1-3).

SINAIS SENSÍVEIS

  • A cor roxa, a ausência do glória e de flores aponta para o necessário vazio para acolher Aquele que vem na fraqueza de nossa condição humana. A cor rosa/lilás a partir do 3º domingo, anuncia a proximidade da sua chegada.
  • A coroa do advento com 4 e/ou 9 que vão se acendendo progressivamente, expressa nossa atitude de vigilância como as moças do evangelho (Mateus 25,1-13) que vão de noite ao encontro do noivo, com suas lamparinas acesas. A luz da vela evoca o próprio Cristo, Sol da justiça, a quem esperamos ‘com toda a ternura do coração’. A forma circular da coroa refere-se à harmonia cósmica, ao feminino. O verde dos ramos sinaliza a esperança…
  • Os textos bíblicos trazem à memória os nossos pais e mães na fé: Isaías o profeta do desterro anunciando o retorno, João Batista, a voz que clama no deserto, Maria a virgem grávida que dará à luz um Filho; Isabel, a mulher estéril grávida; Zacarias, o profeta que recupera a fala e bendiz a Deus pelo nascimento de João o precursor do Messias; José, o homem justo e solidário; os anjos que anunciam a boa nova: a Zacarias no templo, a Maria na casa, a José em sonho. O grande personagem é o Cristo, o esperado, o desejado, o sol do oriente, o Emanuel.
  • A invocação “Vem, Senhor Jesus!” que aparece nas orações e nos cantos, é um grito que expressa os gemidos e anseios da humanidade e de todo o universo à espera de libertação.
  • Os prefácios, as demais orações, as antífonas da LH, os cantos, fazendo eco aos textos bíblicos, sintetizam o sentido teológico e espiritual que a tradição da Igreja atribuiu ao advento, valendo-se de imagens eloqüentes: “o deserto irá florir”; “da raiz cortada vai nascer um broto” “dos céus vai chover o Salvador”; “da terra vai germinar a justiça”. “os caminhos tornos serão endireitados”; “as noivas com lâmpadas acesas”; “espadas transformadas em instrumentos de trabalho”.
    Nas duas primeiras semanas, até o dia 16 de dezembro: os textos referem-se à segunda vinda de Cristo. Nos dias 17 a 24, “semana santa do natal” – preparação imediata ao natal, memória da expectativa da primeira vinda. É importante permitir que o advento seja advento, e não antecipar o natal, como faz o ‘mundo’ do consumo.

SENTIDO TEOLÓGICO

Qual é o fato de salvação celebrado na liturgia e que está por detrás dos textos, das imagens, dos símbolos, das músicas neste tempo de advento? Trata-se do mistério da vinda de Deus, da sua visita à nossa terra no Emanuel, o desejado das nações, o anunciado pelos profetas e esperado por Maria.

Toda celebração cristã tem uma dimensão de espera do Reino. A cada dia suplicamos na oração do Senhor: “Venha o teu reino!” E no coração da prece eucarística aclamamos: “Vem Senhor Jesus”. Entretanto, o advento nos é dado a cada ano, como sacramento da ESPERA que nos prepara para celebrar as solenidades do natal, quando ele veio a primeira vez “revestido de nossa fragilidade, para realizar seu eterno plano de amor”; e nos coloca na perspectiva da segunda vinda quando ele virá “revestido de glória, para conceder-nos plenitude de salvação”.

Entre a primeira e a última vinda, há a vinda intermediária (S. Bernardo). Ele veio, virá e VEM agora. A liturgia do advento nos situa neste VEM, no HOJE intermediário entre o passado e o futuro, e nos impulsiona a fazer de cada AGORA um tempo de salvação.

No advento, fazemos nosso o comovente grito de Israel na expectativa do Messias e o insistente clamor que vem da assembleia cristã primitiva: “Maranatá, Vem, Senhor Jesus!” (1Cor 16,22 e Ap 22,20). É um clamor, carregado de dor, porque emerge do meio das contradições de tempos difíceis, mas é um grito cheio de esperança e de desejo do próprio Espírito que se une à noiva para dizer: VEM!

“Aparecido como por um instante em nosso meio, o messias se deixou tocar e ver solenemente para perder-se de novo, mais luminoso e inefável que nunca, no abismo insondável do futuro. Veio. Mas agora temos que esperá-lo mais do que nunca, e já não apenas por um pequeno grupo de eleitos, mas por todos. O Senhor Jesus virá na medida que saibamos esperá-lo ardentemente. Há de ser um acúmulo de desejos que fará apressar o seu retorno”. (Teilhard Chardin 1881-1955) “Toda carne verá a salvação de Deus” (Lc 3,6).

ATITUDE ESPIRITUAL

A liturgia do advento repleta de expectativa nos remete a nós mesmos como sujeitos de desejo, inacabados, sempre “em devir”, nós e a realidade social e cósmica da qual fazemos parte… É um peregrinar em busca do essencial, sem flores e sem glória, sem instrumentos e sem as cores da festa, a conviver com o vazio que nos conduz à Belém para abraçar a fraqueza humana habitada pelo Verbo…

A atitude fundamental é a vigilância:

  • Estar vigilantes a nós mesmos, para não nos deixar enganar… para não confundir o nosso desejo mais profundo com os objetos do nosso desejo, com o desejo de posse; para dar nomes aos nossos desejos desorientados: desejo de vingança, desejo de sempre ter razão, de vencer a qualquer preço…
  • Estar vigilantes à Palavra que nos é dada na liturgia, prolongando a escuta na oração pessoal, para que possamos encontrar a plena orientação dos nossos desejos pela mediação do Verbo que vem ao nosso encontro. “É Ele que ama em nós” (Jean Yves Leloup).
  • Estar vigilantes no cotidiano, no ‘cuidado da casa’; viver o momento presente com atenção ao espaço que ocupamos, aos gemidos da terra… exercitar-se no amor concreto em relação às pessoas, ‘acorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem’…
  • Tal como a noiva vai ao encontro do seu bem-amado, ou como a terra se abre à semente, ou como a sentinela espera a aurora, entramos nesta atmosfera
    de “piedosa e alegre espera”, para celebrar a encarnação do Filho de Deus que se faz um de nós, para que, nele, nós nos tornemos divinos, por um caminho pascal. Cremos que o Senhor vem independente de nossa conversão, mas justamente porque ele vem, tão certo como a aurora, nos apressamos em preparar a sua vinda.

REACENDENDO A CHAMA DA NOSSA ESPERANÇA

A cada ano o advento nos é dado como SACRAMENTO DA NOSSA ESPERANÇA. Recordando o anseio do povo hebreu pela vinda do Messias, preparamo-nos para celebrar a primeira vinda de Jesus em Belém, tendo nossos corações voltados para a sua segunda vinda no fim dos tempos. Na primeira parte do advento, focando mais a segunda vinda, as leituras, as músicas, os gestos e as orações, nos convidam à vigilância e à mudança do coração. A partir do dia 17 (ou do dia 15 para quem faz a novena), o clima é de ‘alegre expectativa’ pela proximidade do natal do Senhor.

A coroa do advento, com suas velas que se acendem progressivamente, é um dos sinais que colocamos em nossas casas e igrejas. Originariamente, as velas eram de cor vermelha, mas elas podem ser simplesmente brancas.

Quando coloridas, uma boa alternativa é preferir que sejam duas de cor roxa correspondendo à primeira parte do advento e duas de cor lilás ou rosa, na proximidade do natal. Há comunidades que adotam 4 cores: o roxo da vigilância e da conversão, o verde da esperança, o lilás da alegria e o branco da paz. O multicolorido indica também as diversas culturas, nos 4 cantos do mundo, onde estão plantadas as sementes do Verbo.

O mais importante, porém, não é a cor das velas, mas o gesto do acendimento. Ao acender cada vela da coroa, reacendemos no coração a chama da vigilância e da esperança, da alegria e do desejo pela vinda do Salvador em nossa humanidade. Comprometemo-nos a apressar, no amor concreto de cada dia, a chegada do seu reino entre nós.

Sobre os textos bíblicos do primeiro domingo

Lucas 21,25-28.34-36:

Em estilo apocalíptico enfatiza a relatividade e instabilidade do mundo criado, o qual um dia chegará ao fim. Retoma o alerta dos profetas sobre o “dia do Senhor”, em que Deus vai intervir na história para libertar definitivamente o seu Povo da escravidão. De repente, diante da atual crise ecológica, estes textos chamam especialmente a nossa atenção. No entanto, para o evangelista o decisivo não é o fim do mundo, mas o fato de que o mundo decadente vai dar lugar a um mundo novo. O fim coincide com a vinda do Filho do Homem “com grande poder e glória” (v. 28). O próprio Jesus é o caminho de como encarar a situação. “A libertação está próxima”, mas enquanto ela não chega os discípulas precisa vigiar e orar, contribuindo para interromper e para que o mundo alcance ver sua libertação.

Jeremias 33, 14-16:

O contexto é o décimo ano do reinado de Sedecias (587 a.C.). O exército babilônico de Nabucodonosor cerca Jerusalém e Jeremias está detido no cárcere do palácio real, acusado de derrotismo e de traição (cf. Jr 32,1). Parece o princípio do fim. É neste contexto que o profeta, proclama a chegada de um tempo novo, no qual Deus vai “curar as feridas” (Jr 33,6). Numa situação limite, Jeremias anuncia a fidelidade de Deus às promessas feitas a David (cf. 2 Sm 7), de um futuro descendente (“rebento justo”), que assegurará a paz e a salvação a todo o povo. A palavra “rebento” evoca fecundidade, vida em abundância (cf. Is 4,2; Ez 16,7) e “Messias” (cf. Zc 3,8; 6,12).

1Tessalonicenses 3,12–4,2:

A comunidade cristã de Tessalônica foi fundada por Paulo, Silvano e Timóteo durante a segunda viagem missionária de Paulo, no ano 50 (cf. At 17,1). Em pouco tempo, Paulo desenvolveu uma intensa atividade missionária, que resultou numa comunidade numerosa e entusiasta, constituída na sua maioria por não-judeus convertidos (cf. 1Ts 1,9-10). No entanto, devido a reação da colônia judaica, Paulo teve de fugir, deixando para trás uma comunidade em perigo, insuficientemente evangelizada. Preocupado, Paulo envia Timóteo a Tessalônica para saber notícias e encorajar a comunidade. Quando Timóteo regressa, encontra Paulo em Corinto e comunica-lhe notícias animadoras: apesar das provações, a fé dos tessalonicenses continua bem vivos e mais profundos (cf. 1Ts 1,3; 3,6-8). A comunidade pode ser apontada como modelo aos cristãos das regiões vizinhas (cf. 1Ts 1,7-8). Mas Paulo exorta a que progridam ainda mais (1Ts 4,1), sobretudo no amor para com todos (1Ts 3,12. É nesta atitude de não acomodação que a comunidade deve esperar “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 3,13).

Abaixo, um roteiro de Celebração penitencial no Advento, com o Ofício Divino das Comunidades: