MADRE ESCOLÁSTICA: 38 ANOS DA SUA PÁSCOA ETERNA

Madre Escolástica Rivata ou Úrsula Maria Rivata, nasceu em 12 de julho de 1897. Ela foi uma mulher cuja vida foi marcada pela fé, pelo serviço e por um profundo amor a Deus. Como a primeira integrante das Pias Discípulas do Divino Mestre e uma das figuras que marcou a Família Paulina. Ela dedicou sua vida à adoração eucarística, ao serviço sacerdotal e à promoção da liturgia, sempre guiada por uma espiritualidade profunda e um coração generoso. No dia 24 de março, celebramos a sua páscoa eterna. Neste ano de 2025, são 38 anos da sua partida para a casa do Pai.

Madre Escolástica: Infância e Primeiros Anos

Úrsula nasceu em Guarene, no Piemonte, Itália, em uma família cristã profundamente enraizada na fé. Desde pequena, demonstrou sensibilidade religiosa e um coração generoso. A morte prematura de sua mãe, quando ela tinha apenas seis anos, marcou sua infância, levando-a a assumir um papel mais responsável dentro da família. A devoção à Virgem Maria e sua inclinação para a oração tornaram-se características marcantes de sua personalidade.

Ainda jovem, trabalhou no campo, ajudando a família, e posteriormente como operária em uma fábrica de seda em Alba. Durante esse período, desenvolveu um espírito resiliente e uma grande sensibilidade para com os pobres e necessitados. Seu encontro com os escritos de Santa Teresinha do Menino Jesus influenciou profundamente sua jornada espiritual, levando-a a desejar uma vida de total entrega a Deus.

O Chamado à Vida Religiosa

O encontro decisivo em sua vida aconteceu em 1921, quando conheceu o padre Tiago Alberione, fundador da Família Paulina. Ele reconheceu nela uma alma profundamente dedicada e a convidou a fazer parte do novo projeto de evangelização que estava nascendo. Em 1922, Úrsula ingressou na Casa São Paulo, dando início a uma nova etapa de sua vida.

Em 1924, juntamente com outras sete jovens, iniciou a congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre, cuja missão principal era a adoração eucarística, o serviço sacerdotal e a promoção da liturgia. Nessa ocasião, Úrsula recebeu o nome religioso de Irmã Escolástica da Divina Providência. Com grande zelo e humildade, ela abraçou sua nova missão, tornando-se referência para as futuras gerações de religiosas.

Provações e Testemunho de Humildade

Como muitas pessoas chamadas a grandes missões na Igreja, Madre Escolástica enfrentou momentos de provação. Em 1946, foi afastada do governo da Congregação por decisão da Santa Sé, um evento que lhe trouxe grande sofrimento. No entanto, sua resposta foi a doçura e a obediência, aceitando tudo como parte do desígnio de Deus.

Mesmo sem uma posição de liderança, continuou sendo um exemplo de fé e serviço. Viveu os anos seguintes em silêncio e oração, sempre disponível para ajudar e aconselhar as irmãs que buscavam sua orientação. Sua humildade e serenidade diante das dificuldades mostravam sua profunda união com Cristo.

Últimos Anos e Legado

Nos últimos anos de sua vida, Madre Escolástica continuou sendo uma presença discreta, mas profundamente inspiradora dentro da congregação. Faleceu em 24 de março de 1987, deixando um testemunho de fé, dedicação e amor ao próximo.

Seu processo de beatificação foi iniciado em 1993 e, em 2013, o Papa Francisco a declarou Venerável, reconhecendo suas virtudes heroicas. Hoje, sua memória continua viva, inspirando muitas pessoas a seguir o caminho da humildade, do serviço e da total entrega a Deus.

MADRE ESCOLÁSTICA: MODELO DE SANTIDADE

Madre Escolástica Rivata foi uma mulher extraordinária, cuja vida refletiu um profundo amor por Deus e pela Igreja. Como a primeira Pia Discípula do Divino Mestre e um dos pilares da Família Paulina, ela não apenas ajudou a estruturar e fortalecer sua congregação, mas também deixou um exemplo duradouro de humildade, oração e serviço.

Seu legado continua vivo na missão das Pias Discípulas do Divino Mestre, que seguem levando adiante o trabalho pastoral e evangelizador iniciado sob sua orientação. Sua história inspira todos aqueles que buscam viver a fé com dedicação e simplicidade, lembrando-nos de que a verdadeira grandeza está no serviço humilde e no amor incondicional a Deus e ao próximo.

Imagem de madre Escolástica Rivata , pddm, sorrindo
Madre Escolástica

Jubileu de Vida Consagrada de Ir. M. Clara, Ir. M. Federica e Ir. M. Laíde

Domingo, dia 30 de julho, foi um dia especial. A Congregação das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre celebrou 67 de chegada em terras brasileiras e o Jubileu de 60 anos de vida consagrada de Ir. M. Clara Hirata e Ir. M. Frederica Frederico; e 50 anos de vida Consagrada de Ir. M. Laíde Sonda.

A Celebração Eucarística aconteceu na Capela Divino Mestre, em Cabreúva/SP. Foi presidida por Dom Vicente Costa, bispo emérito de Jundiaí; e concelebrada por Pe. Valdez Dalaghese, ssp. Contou com a presença as Irmãs Pias Discípulas das diversas comunidades de São Paulo, familiares da Ir. M. Clara, Irmãs Filhas de São Paulo, Cooperadores Paulinos e amigos da Congregação.

“O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.” (Mateus 13,44-52). Este era o evangelho que regia a celebração deste dia e foi escolhido para a ilustração do convite e lembranças do jubileu.

A grande mensagem das parábolas deste evangelho é a busca do Reino de Deus. Quem descobre esse tesouro, essa pérola preciosa fica repleto de alegria e disposto a dedicar toda a vida a seu serviço. Esse Reino de justiça, amor e paz é como uma grande rede que acolhe e oferece vida plena a todas as pessoas. Como no tempo do rei Salomão, precisamos da sabedoria divina para discernir, optar e viver exclusivamente para o Reino.

Cumprimentamos nossas jubilandas que doaram a vida pelo Evangelho. Souberam dar valor ao Reino de Deus nas escolhas na história vocacional de cada uma.