MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O LXI DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

(21 de abril de 2024 – IV Domingo de Páscoa)

Chamados a semear a esperança e a construir a paz

Queridos irmãos e irmãs!

O Dia Mundial de Oração pelas Vocações convida-nos, cada ano, a considerar o precioso dom da chamada que o Senhor dirige a cada um de nós, seu povo fiel em caminho, pois dá-nos a possibilidade de tomar parte no seu projeto de amor e encarnar a beleza do Evangelho nos diferentes estados de vida. A escuta da chamada divina, longe de ser um dever imposto de fora – talvez em nome de um ideal religioso –, é antes o modo mais seguro que temos de alimentar o desejo de felicidade que trazemos no nosso íntimo: a nossa vida realiza-se e torna-se plena quando descobrimos quem somos, as qualidades que temos e o campo onde é possível pô-las a render, quando descobrimos que estrada podemos percorrer para nos tornarmos sinal e instrumento de amor, acolhimento, beleza e paz nos contextos onde vivemos.

Assim, este Dia proporciona-nos sempre uma boa ocasião para recordar, com gratidão, diante do Senhor o compromisso fiel, quotidiano e muitas vezes escondido daqueles que abraçaram uma vocação que envolve toda a sua vida. Penso nas mães e nos pais que não olham primeiro para si mesmos, nem seguem a tendência dum estilo superficial, mas organizam a sua existência cuidando das relações com amor e gratuidade, abrindo-se ao dom da vida e pondo-se ao serviço dos filhos e seu crescimento. Penso em todos aqueles que realizam, dedicadamente e em espírito de colaboração, o seu trabalho; naqueles que, em diferentes campos e de vários modos, se empenham por construir um mundo mais justo, uma economia mais solidária, uma política mais equitativa, uma sociedade mais humana, isto é, em todos os homens e mulheres de boa vontade que se dedicam ao bem comum. Penso nas pessoas consagradas, que oferecem a sua existência ao Senhor quer no silêncio da oração quer na atividade apostólica, às vezes na linha de vanguarda e sem poupar energias, servindo com criatividade o seu carisma e colocando-o à disposição de quantos encontram. E penso naqueles que acolheram a chamada ao sacerdócio ordenado, se dedicam ao anúncio do Evangelho, repartem a sua vida – juntamente com o Pão Eucarístico – pelos irmãos, semeiam esperança e mostram a todos a beleza do Reino de Deus.

Aos jovens, especialmente a quantos se sentem distantes ou olham a Igreja com desconfiança, gostaria de dizer: deixai-vos fascinar por Jesus, dirigi-Lhe as vossas perguntas importantes, através das páginas do Evangelho, deixai-vos desinquietar pela sua presença que sempre nos coloca, de forma benfazeja, em crise. Ele respeita mais do que ninguém a nossa liberdade, não Se impõe mas propõe-Se: dai-Lhe espaço e encontrareis a vossa felicidade no seu seguimento e, se vo-la pedir, na entrega total a Ele.

Um povo em caminho

A polifonia dos carismas e das vocações, que a Comunidade Cristã reconhece e acompanha, ajuda-nos a compreender plenamente a nossa identidade de cristãos: como povo de Deus em caminho pelas estradas do mundo, animados pelo Espírito Santo e inseridos como pedras vivas no Corpo de Cristo, cada um de nós descobre-se membro duma grande família, filho do Pai e irmão e irmã de seus semelhantes. Não somos ilhas fechadas em si mesmas, mas partes do todo. Por isso, o Dia Mundial de Oração pelas Vocações traz gravada a marca da sinodalidade: há muitos carismas e somos chamados a escutar-nos reciprocamente e a caminhar juntos para os descobrir discernindo aquilo a que nos chama o Espírito para o bem de todos.

Além disso, no momento histórico presente, o caminho comum conduz-nos para o Ano Jubilar de 2025. Caminhamos como peregrinos de esperança rumo ao Ano Santo, para, na descoberta da própria vocação e pondo em relação os diversos dons do Espírito, podermos ser no mundo portadores e testemunhas do sonho de Jesus: formar uma só família, unida no amor de Deus e interligada pelo vínculo da caridade, da partilha e da fraternidade.

Este Dia é dedicado de modo particular à oração para implorar do Pai o dom de santas vocações para a edificação do seu Reino: «Rogai ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Lc 10, 2). E, como sabemos, a oração é feita mais de escuta que de palavras dirigidas a Deus. O Senhor fala ao nosso coração e quer encontrá-lo aberto, sincero e generoso. A sua Palavra fez-Se carne em Jesus Cristo, que nos revela e comunica toda a vontade do Pai. Neste ano de 2024, dedicado precisamente à oração como preparação para o Jubileu, somos chamados a descobrir o dom inestimável de poder dialogar com o Senhor, de coração a coração, tornando-nos assim peregrinos de esperança, porque «a oração é a primeira força da esperança. Tu rezas e a esperança cresce, avança. Diria que a oração abre a porta à esperança. A esperança existe, mas com a minha oração abro a porta» (Francisco, Catequese, 20/V/2020).

Peregrinos de esperança e construtores de paz

Mas que significa ser peregrinos? Quem empreende uma peregrinação procura, antes de mais nada, ter clara a meta, e conserva-a sempre no coração e na mente. Mas, para atingir esse destino, é preciso ao mesmo tempo concentrar-se no passo presente: para o realizar, é necessário estar leve, despojar-se dos pesos inúteis, levar consigo apenas o essencial e esforçar-se cada dia por que o cansaço, o medo, a incerteza e a escuridão não bloqueiem o caminho iniciado. Por isso ser peregrino significa partir todos os dias, recomeçar sempre, reencontrar o entusiasmo e a força de percorrer as várias etapas do percurso que, apesar das fadigas e dificuldades, sempre abrem diante de nós novos horizontes e panoramas desconhecidos.

Este é precisamente o sentido da peregrinação cristã: estamos em caminho à descoberta do amor de Deus e, ao mesmo tempo, à descoberta de nós mesmos, através duma viagem interior, mas sempre estimulados pela multiplicidade das relações. Portanto, peregrinos porque chamados: chamados a amar a Deus e a amar-nos uns aos outros. Assim, o nosso caminho sobre esta terra nunca se reduz a uma labuta sem objetivo nem a um vaguear sem meta; pelo contrário, cada dia, respondendo à nossa chamada, procuramos realizar os passos possíveis rumo a um mundo novo, onde se viva em paz, na justiça e no amor. Somos peregrinos de esperança, porque tendemos para um futuro melhor e empenhamo-nos na sua construção ao longo do caminho.

Tal é, em última análise, a finalidade de cada vocação: tornar-se homens e mulheres de esperança. Como indivíduos e como comunidade, na variedade dos carismas e ministérios, todos somos chamados a «dar corpo e coração» à esperança do Evangelho neste mundo marcado por desafios epocais: o avanço ameaçador duma terceira guerra mundial aos pedaços, as multidões de migrantes que fogem da sua terra à procura dum futuro melhor, o aumento constante dos pobres, o perigo de comprometer irreversivelmente a saúde do nosso planeta. E a tudo isto vêm ainda juntar-se as dificuldades que encontramos diariamente com o risco de nos precipitar, às vezes, na resignação ou no derrotismo.

Por isso é decisivo, para nós cristãos, cultivar um olhar cheio de esperança no nosso tempo, para podermos trabalhar frutuosamente respondendo à vocação que nos foi dada ao serviço do Reino de Deus, Reino do amor, de justiça e de paz. Esta esperança – assegura-nos São Paulo – «não engana» (Rm 5, 5), porque se trata da promessa que o Senhor Jesus nos fez de permanecer sempre connosco e de nos envolver na obra de redenção que Ele quer realizar no coração de cada pessoa e no «coração» da criação. Tal esperança encontra o seu centro propulsor na Ressurreição de Cristo, que «contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 276). E o apóstolo Paulo afirma ainda que fomos salvos na esperança (cf. Rm 8, 24). A redenção realizada na Páscoa dá a esperança, uma esperança certa, fiável, com a qual podemos enfrentar os desafios do presente.

Então ser peregrinos de esperança e construtores de paz significa fundar a própria existência sobre a rocha da ressurreição de Cristo, sabendo que todos os nossos compromissos, na vocação que abraçamos e levamos por diante, não caiem no vazio. Apesar dos fracassos e retrocessos, o bem que semeamos cresce de modo silencioso e nada pode separar-nos da meta última: o encontro com Cristo e a alegria de viver na fraternidade entre nós por toda a eternidade. Esta vocação final, devemos antecipá-la cada dia: a relação de amor com Deus e com os irmãos e irmãs começa desde agora a realizar o sonho de Deus, o sonho da unidade, da paz e da fraternidade. Que ninguém se sinta excluído desta chamada! Cada um de nós, no seu lugar próprio, no seu estado de vida, pode ser, com a ajuda do Espírito Santo, um semeador de esperança e de paz.

A coragem de se envolver

Por tudo isso digo mais uma vez, como durante a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa: «rise up – levantai-vos!» Despertemos do sono, saiamos da indiferença, abramos as grades da prisão em que por vezes nos encerramos, para que possa cada um de nós descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo e tornar-se peregrino de esperança e artífice de paz! Apaixonemo-nos pela vida e comprometamo-nos no cuidado amoroso daqueles que vivem ao nosso lado e do ambiente que habitamos. Repito-vos: tende a coragem de vos envolver! Padre Oreste Benzi, apóstolo incansável da caridade, sempre da parte dos últimos e indefesos, repetia que ninguém é tão pobre que não tenha algo para dar, e ninguém é tão rico que não precise de receber alguma coisa.

Levantemo-nos, pois, e ponhamo-nos a caminho como peregrinos de esperança, para que também nós, como fez Maria com Santa Isabel, possamos comunicar boas-novas de alegria, gerar vida nova e ser artesãos de fraternidade e de paz.

Roma, São João de Latrão, no IV Domingo de Páscoa, 21 de abril de 2024.

FRANCISCO

6º CAPÍTULO GERAL DAS IRMÃS APOSTOLINAS

Desde o domingo, 7 de abril, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as vocações (Irmãs Apostolinas) iniciaram o seu 6º Capítulo Geral que acontece em Ariccia, Casa Divin Maestro, de 7 a 20 de abril de 2024. O tema deste capítulo é “Façam o que Ele vos disser”, Jo 2,5, “Consagradas e enviadas para “o ministério das vocações”. A Ir. Franca Zonta, das Filhas de Maria Imaculada – Marianistas, as acompanha durante todo o capítulo.

Para quem desejar acompanhar o Capítulo das irmãs ou enviar mensagens às Capitulares, pode acessar o site: https://apostoline.it/6capitolo

Na manhã do dia 17, as Irmãs Apostolinas viveram o momento da eleição da nova superiora geral. Irmã Franca Zonta (Filhas de Maria Imaculada – Marianistas) as guiou no discernimento, ajudando-as a reler como a Palavra de Deus acompanha e guia. Depois de um momento de oração e invocação ao Espírito Santo, foi eleita a Irmã Tosca Ferrante.

No dia 18, prosseguindo no discernimento, foram eleitas as seguintes Conselheiras Gerais: Irmã Teresita Cabri, da comunidade de Castel Gandolfo e ex-conselheira geral; Irmã Francesca Carotenuto, da comunidade de Carmópolis de Minas, Brasil; Irmã Anna Maria Pudełko, da comunidade de Skierniewice, Polônia; Irmã Marialuisa Peviani, da comunidade de Castel Gandolfo.

Confiemos a intercessão de Maria, Rainha dos Apóstolos estas nossas Irmãs, para que o Mestre Jesus as acompanhe e inspire neste novo caminho.

Irmã Tosca Ferrante, nova superiora geral das Irmãs Apostolinas.

As Irmãs Conselheiras Gerais são:

Irmã Anna Maria Pudełko
Irmã Francesca Carotenuto
Irmã Teresita Cabri
Irmã Marialuisa Peviani


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100 ANOS DE VIDA E MISSÃO: PIAS DISCÍPULAS DO DIVINO MESTRE

No dia 10 de fevereiro de 2024, memória Litúrgica de Santa Escolástica, as Pias Discípulas do Divino Mestre celebraram o Centenário de Fundação. São 100 anos de história, presentes em 27 nações, espalhadas nos cinco continentes.

Este dia foi de festa e alegria em todas as comunidades das Discípulas. No Brasil, foi escolhida a Diocese de Campo Limpo, a Catedral Santuário Sagrada Família para a Celebração Eucarística porque é a sede da província. Presidiu a celebração Dom Valdir José de Castro, ssp e esteve presente também o bispo de Jundiaí, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto. Temos uma comunidade numerosa na Paróquia Jesus Nazaré, em Jacaré, Cabreúva/SP e foi muito significativa e marcante a presença de Dom Arnaldo conosco neste dia. Além dos bispos, participaram membros da Família Paulina: Paulinos, Filhas de São Paulo, Pastorinhas, Apostolinas e Cooperadores Paulinos; e outros amigos e amigas na missão.

As Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, fundadas pelo Padre Tiago Alberione, em Alba, Itália, em 10 de fevereiro de 1924, é a terceira fundação que compõe a Família Paulina. O nome, Pias Discípulas do Divino Mestre, sinaliza a nossa identidade carismática, centrada em Jesus Cristo Mestre Caminho, Verdade e Vida. Este dia é marcante porque no dia 10 de fevereiro de 1924, memória de Santa Escolástica, padre Alberione escolheu Úrsula e Metilde, duas jovens do grupo das Filhas de São Paulo, para o início da nova fundação. No dia 25 de março do mesmo ano, festa da Anunciação, este grupo era de oito jovens. Neste dia, faz sua manifestação oficial com o hábito religioso e a profissão dos votos. Recebem um nome novo e Úrsula torna-se Irmã Escolástica da Divina Providência.

No mesmo dia, Irmã Escolástica inicia aquele que será o seu trabalho principal: a Adoração Eucarística e o viver como irmã e mãe ao lado dos Sacerdotes e Discípulos da Sociedade São Paulo. Desde estes inícios, Madre Escolástica Rivata passa a ser a colaboradora em Cristo com Padre Alberione, para a realização do carisma das Pias Discípulas do Divino Mestre. Com vinte e oito anos é a responsável pela nova família que surge e, a partir deste momento, pode-se ler a história de Escolástica somente seguindo passo a passo o caminho das Pias Discípulas.

Damos graças ao Pai por sua fidelidade em nossa vida e missão nestes 100 anos, nas pegadas de Jesus, como as mulheres do Evangelho.

Este vídeo foi feito pela Ir. Kelly de Oliveira, pddm, e conta um pouco desta grande história. Foi passado na celebração do dia 10/02/2024, na Catedral Santuário Sagrada Família.
Celebração Eucarística – 10/02/2024

JUBILEU DA VIDA CONSAGRADA: 50 E 60 ANOS DAS NOSSAS IRMÃS

Sinal concreto desta fidelidade de Deus é o jubileu de 60 e 50 anos de nossas Irmãs.

Nesta celebração dos 100 anos, nos alegramos também com nossas Irmãs:

60 anos de vida religiosa:

Ir. Marcelina [Genita] Callegari nasceu em 12 de março de 1942, em Vargem Alta/ES. Ingressou na Congregação em abril de 1961 e fez a sua primeira profissão religiosa em 25 de março de 1964. Viveu sua vida de Discípula em São Paulo; Caxias do Sul; no Rio de Janeiro; Curitiba; Morungaba; Caracas na Venezuela. Atualmente mora na Comunidade Divino Mestre, em Cabreúva/SP.

• Louvem a Javé no céu (…) Montes e colinas todas, árvores frutíferas e cedros todos, feras e animais domésticos, répteis e pássaros que voam. Sl 148, 1.9-10.

Ir. M. Tecla [Laci] Marqueti nasceu no dia 14 de julho de 1941, em Alfredo Chaves/ES. Ingressou na Congregação em abril de 1961 e fez a sua primeira profissão no dia 25 de março de 1964. Viveu a vida de Discípula nas comunidades de São Paulo; Rio de Janeiro; Caxias do Sul/RS e Santiago do Chile.  Atualmente mora na Comunidade Divino Mestre, em Cabreúva/SP.

• ‘’… o Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor. Seu nome é santo’’. Lc 1,49.

50 anos de vida religiosa:

Ir. M. Luciana [Clara] Tonon nasceu, em Vista Alegre do Prata/RS, no dia 31 de julho de 1953. Ingressou na Congregação em julho de 1965 e fez a sua primeira profissão no dia 19 de março de 1974. Viveu a missão das Discípulas em São Paulo, na Raposo Tavares e no Pacaembu; Caxias do Sul; Curitiba; Brasília; Porto Alegre, Morungaba e Cabreúva. Em breve fará parte da comunidade Irmã Modesta, em Codajás, no Amazonas.

• A vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Gl 2,20

Ir. M. Luzia Frigeri nasceu no dia 15 de novembro 1950. Entrou em Congregação em novembro de 1968 e fez sua primeira profissão no dia 25 de janeiro de 1975. Viveu a missão das Discípulas nas comunidades de São Paulo na Raposo Tavares e Caxingui; Rio de Janeiro; Caxias do Sul; Brasília; Cabreúva, Codajás no Amazonas. Atualmente faz parte da comunidade Divino Mestre, em Belo Horizonte/MG.

Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede. Jo 4,15

Ir. Marinez Cantelli nasceu no dia 14 de novembro de 1953 em Videira/SC. Ingressou na congregação, em janeiro de 1968 e fez a Profissão Religiosa no dia 10 de fevereiro de 1974. Viveu a missão de Discípula em São Paulo na Raposo Tavares, Vila Mariana, Jardim Sapupemba e em Osasco; Curitiba; Porto Alegre; Salvador; Recife e Balsas no Maranhão. Atualmente faz missão em Manaus.

 Bendito seja Deus, antes da criação do mundo ele nos escolheu em Cristo, para o louvor de sua glória, Ef 1

Ir. Maria da Glória Thomaz nasceu no dia 03 de fevereiro de 1952. Ingressou na Congregação em junho de 1969 e fez sua primeira profissão no dia 10 de fevereiro de 1974. Viveu a Missão das Discipulas, nas Comunidades, de São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília; Curitiba; Caxias do Sul. Atualmente vive na comunidade Madre Escolástica, Caxingui/SP.

O senhor vai acendendo luzes, quando vamos precisando delas. Pe. Tiago Alberione.

Ir. Maria da Penha Carpanedo nasceu no dia 18 de novembro de 1953. Ingressou na congregação em dezembro de 1969 e fez sua primeira profissão no dia 10 de fevereiro de 1974. Viveu a missão das Discipulas, em São Paulo, na Raposo Tavares, no Pacaembu, na Liberdade, e vida Mariana. Atualmente mora na Comunidade Divino Mestre, em Belo Horizonte/MG.

De um profundo lamaçal ele tirou-me, pôs meus pés sobre um rochedo, onde eu me firmo”. Sl 40,1

Ir. M. Oliva Sfredo nasceu em Vista Alegre do Prata/RS, no dia 11 de abril de 1954. Ingressou na Congregação em janeiro de 1966 e fez a primeira profissão em Roma, onde também fez o noviciado, no dia 6 de agosto de 1974. Viveu sua vida de Discípula em São Paulo, nas comunidades da Raposo Tavares e Pacaembu. Atualmente mora na comunidade Nazaré, em Cabreúva/SP.

Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, por meio de Cristo, nos abençoou com todo tipo de bençãos espirituais…  Ef.1,3.

Ir. M. Ozília Ardisson, Nasceu em 3 de dezembro de 1947, em Linhares/ES. Entrou na congregação em novembro de 1969. Fez a Primeira profissão no dia 10 de fevereiro de 1974. nas comunidades de São Paulo; Brasília; Porto Alegre; Caxias do Sul; Taguatinga; Salvador; Olinda; em Buenos Aires, Argentina e Caracas na Venezuela.

•  Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. Lc 1,38

Ir. M. Pierangela [Ilida] Dalla Riva, nasceu no dia 14 de setembro de 1945, em Aratiba/RS. Ingressou na Congregação em março de 1971. Emitiu a sua primeira profissão em 10 de fevereiro de 1974. Viveu nas comunidades em São Paulo na Raposo Tavares e Osasco; Caxias do Sul; Rio de Janeiro, Porto Alegre; Olinda; Taguatinga/DF. Atualmente mora na comunidade Madre Escolástica, Caxingui/SP.

Tudo na alegria do “Faça-se?” de Maria. Seguindo Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida dom total a Deus e às pessoas no Serviço: Eucarístico, Sacerdotal e Litúrgico na Igreja.

Ir. Terezinha Lubiana, nasceu em Governador Lindenberg/ES, no dia 22 de setembro de 1952. Ingressou na Congregação em maio de 1069 e fez a primeira profissão no dia 10 de fevereiro de 1974. Viveu como Discipulas do Divino Mestre nas comunidades: São Paulo na Raposo Tavares, Pacaembu, Liberdade e Cabreúva; Rio de Janeiro; Curitiba; Caxias do Sul. Atualmente está na Comunidade Madre Escolástica, Caxingui/SP.

Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Jo10,11.

Ir. M. Inez Morigi e Ir. Marcela Fabian são brasileiras e fazem parte do grupo das jubilandas de 50 anos de vida religiosa, mas são missionárias na Itália. Nesta celebração, também as recordamos.

Crédito das fotos: PASCOM CAMPO LIMPO

NOMEADA NOVAS CONSELHEIRAS PROVINCIAIS PARA O TRIÊNIO 2023-2026

Após a consultação de todas as Irmãs, a Madre Geral, Ir. M. Bernardita Meraz Sotelo e seu Conselho nomearam as seguintes irmãs para o conselho provincial das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre para o triênio 2023-2026:

Ir. M. Kelly Silva de Oliveira

Ir. M. Letícia Pontini

Ir. M. Ana Patrícia Reinaldo de Oliveira

Ir. Vera Maria Galvan

Abaixo as fotos das irmãs na sequência acima.

Pias Discípulas

Dentre as Irmãs Conselheiras nomeadas, a Provincial, após ouvir o parecer de seu Conselho, escolherá uma delas como Vigária (RV art.112). Isto também se procederá para a escolha dos ofícios de secretária e ecônoma provincial.

Invocamos de Deus a sabedora para este novo Governo Provincial das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Que as Irmãs Conselheiras, sejam iluminadas na missão que o Divino Mestre lhes confia e tenham a certeza da proteção de nosso Fundador e de nossa Madre Escolástica. No dia 17 de novembro de 2023, foi nomeada a Ir. Aparecida Batista como a nova provincial.

NOMEADA NOVA PROVINCIAL DAS PIAS DISCÍPULAS NO BRASIL

Através do prot. n. 468/2023, a Madre Geral, Ir. M. Bernardita Meráz Sotelo e Irmãs do Conselho Geral, comunicaram a todas as Irmãs da Província do Brasil a nomeação de ir. M. Aparecida Batista como provincial, para o triênio 2024-2026.

Ir. Cidinha e outras irmãs pddm
Foto: Irmãs brasileiras presentes no 10º Capítulo Geral.

Ir. Bernardita ainda escreveu:

Agradeço ao Divino Mestre pela fé e disponibilidade de nossa Ir. M. Aparecida Batista, que aceitou com confiança este ministério de acompanhar a vida e a missão de cada Pia Discípula da Província do Brasil.

 Peço a todas vocês, Irmãs, a disponibilidade para uma colaboração responsável e sororal, para que, com a coragem e a audácia de anunciar Jesus Mestre, a estrela que brilha, sejam presença do rosto amoroso e fiel do Pai na Igreja, através da nossa presença no Povo de Deus peregrino no Brasil.

 Desejo que vocês percorram os caminhos do encontro e da comunhão no espírito do 10º Capítulo Geral: na interculturalidade, no discernimento, na formação permanente e na beleza da missão hoje.

 Unidas entre nós e envolvendo os Cooperadores Paulinos, levemos o óleo que cura e perfuma, alivia as feridas, devolve a beleza e a dignidade a cada pessoa.

Confio à Maria, Nossa Senhora Aparecida e Mãe do Advento, o caminho destes três anos que a Ir. M. Aparecida com as próximas Irmãs Conselheiras percorrerão com fé e alegria, cumprindo o serviço que Deus lhes confia.

 Entrego também nossa Irmã Ir. M. Aparecida e as próximas conselheiras provinciais à Sabedoria de Deus, na certeza de que Ele continuará sua obra, e as saúdo com carinho e gratidão.

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Agradecemos a Deus pelo sim generoso da nossa querida ir. Cidinha Batista. Atualmente ela estava, há 12 anos, na missão no Amazonas. Deverá seguir para o seu novo ministério, em janeiro de 2024, para São Paulo, onde é a sede e casa provincial.

A Província segue as consultações para a indicação das conselheiras. São quatro irmãs que irão compor o Governo Provincial e assumirão a organização das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre nos próximos 3 anos.

Ir. Maria Aparecida Batista nasceu em Presidente Bernardes/SP. É a filha mais velha do casal Carlos e Francisca. Ela tem 3 irmãos e 4 irmãs. Ir. Cidinha, como é carinhosamente conhecida, entrou na Congregação em 1980 e fez a sua primeira profissão em outubro de 1985. São 38 anos de vida religiosa.

Ir. Cidinha é formada em Letras e possui especialização em Música e Liturgia. Em 2008, fez o Curso do Carisma da Família Paulina, em Roma/Itália. Neste ano de 2023, participou do 10º Capítulo Geral como Irmã Delegada da Província do Brasil.

Há 12 anos, residia em Manaus/AM e assumia a missão litúrgica no regional Norte, junto com outras Irmãs. Além disto, era referência para os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre e para a Pastoral Vocacional.

Nós estamos contentes com o sim generoso da nossa Irmã Cidinha. Agradecemos à ir. Marilez Furlanetto e Conselheiras pelo trabalho realizado até agora na administração e animação das Pias Discípulas no Brasil.

SOLENIDADE DE JESUS MESTRE E PASTOR, CAMINHO, VERDADE E VIDA 2023

No último Domingo de outubro, como Família Paulina, celebramos Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida, fonte de toda a nossa espiritualidade.

A Solenidade de Jesus Mestre foi marcada pela oração nas comunidades. Fomos convidadas, na Oração de Vésperas, realizar um tríduo em preparação para este grande dia. Na maioria das regiões, a celebração ocorreu no dia 28/10/2023, sábado.

A nossa espiritualidade de Discípulas do Divino Mestre está centrada em Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. Esta mesma devoção foi dada pelo Pe. Tiago Alberione a toda Família Paulina. Jesus é a razão essencial da nossa vida e da nossa missão apostólica a serviço da Eucaristia, do Sacerdócio e da Liturgia.

Seguindo o itinerário do ano litúrgico, alimentamos o nosso ser e a nossa ação na escuta da palavra do Mestre Divino. Ele ensina a verdade que proporciona trilhar o caminho de Deus com fidelidade (Mc 12,14). Portanto, Jesus garante que se permanecemos nele e em suas palavras produziremos muitos frutos (Jo 15,7-8). Assim, colaboramos para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10).

Com a liturgia do 30º Domingo do Tempo Comum, a Família Paulina foi convidada a ouvir a pergunta do fariseu. Segundo Mateus 22,34-40, “os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo. Um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: ‘Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?’ Jesus respondeu: ‘`Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: `Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.

O Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp, provincial dos Padres e Irmãos Paulinos, na sua homilia na Paróquia Santo Inácio e São Paulo Apóstolo, salientou o desejo e carinho do Bem-aventurado Pe. Tiago Alberione pela devoção a Jesus Mestre.

E prosseguiu:

A devoção a Jesus Mestre não coloca em evidência uma parte de Jesus. Não que eu esteja me desfazendo das outra devoções. Pelo contrário, é uma devoção que olha o todo do Senhor Jesus como Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. Assim, quando reconhecemos Jesus como Mestre, nós nos tornamos seus alunos, seus discípulos. E desejamos aprender Dele tudo.

Algumas características deste “magistério” de Jesus: no evangelho de hoje, vemos e ouvimos os fariseus apresentando uma visão dúbia, com intenção maliciosa. A primeira coisa que podemos apontar é que, no tempo de Jesus, Ele apresentava o Evangelho com verdadeira autoridade e poder. Portanto, Jesus não estava preocupado com aparências. Longe disto, Ele criticava esta atitude. Ele deseja que a nossa santidade e justiça venha do fundo do coração e venha do empenho profundo do seguimento.

Tudo que Jesus apresenta é fruto de profunda união com o Pai pela oração. Nós também não devemos dar ênfase às aparências. Devemos aprender de Jesus esta verdadeira autoridade. Jesus era misericordioso e atendo às necessidades das pessoas. Ele olhava para as multidões e sabia a necessidades dela.

A escola de Jesus não é teórica. É a escola onde aprendemos a servir e cuidar uns dos outros. É isto que desejamos uns aos outros: servir e amar sem reservas, tomando a nossa cruz de cada dia”.

A Festa de Jesus Mestre , em São Paulo, foi realizada na Igreja Santo Inácio e São Paulo Apóstolo, Vila Mariana/SP, no dia 28 de outubro, sábado, às 16h. Abaixo disponibilizamos as fotos também das celebrações ocorridas nas comunidades das Pias Discípulas de Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ, Olinda/PE, Caxias do Sul/RS e Manaus/AM.

As celebrações nos diversos estados do Brasil onde a Família Paulina foi marcada pela comunhão e fraternidade. Em São Paulo, a Solenidade de Jesus Mestre foi marcada pelo Encontro Vocacional da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos, que aconteceu de 27 a 29 de outubro. Os vocacionados vieram para a celebração. Participaram os seguintes jovens: Marcos Vinicius (Sergipe); Vinicius Gabriel (Minas Gerais); Luan Antônio (São Paulo); Ronaldo Pereira (Rio Grande do Sul); Diego Almeida (Paraíba); Miguel Prevelato (São Paulo); Ueslei Cruz (São Paulo); Tiago Soares (Manaus); Alecsander Gonçalves (São Paulo).

Também, neste dia, agradecemos a Deus pelo ingresso nos Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre de mais cinco membros que fizeram as promessas: Mirlei Correa de Souza e Ednalva Maria de Melo Silva (Manaus); Jussara Ursulina Vasconcelos de Brito (São Paulo); e Luiz Fernando Domingos de Medeiros e Maria Aparecida Menezes da Costa (Rio de Janeiro).

Ao final da celebração em São Paulo, o pe. Claudiano deu a palavra para Ir. Marilez Furlanetto, provincial das Pias Discípulas no Brasil. Ela iniciou falando da Jussara, cooperadora paulina, que havia feito as promessas, como esta vocação da família que se alimenta da nossa espiritualidade para seguir o discipulado de Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. A Jussara é filha de Ivete e Antônio, que já são Cooperadores Paulinos. É uma família que é próxima da espiritualidade paulina desde a Raposo Tavares, primeira comunidade e casa das Discípulas no Brasil. Por isto, as promessas da Jussara foram ainda mais emocionantes pelo caminho feito em família centrada no espírito de Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida.

Ir. Marilez, pddm, agradeceu ao pe. Claudiano, ssp, que presidiu a celebração, ao Pe. Danilo, ssp, pároco da Paróquia Santo Inácio e São Paulo Apóstolo e a todos os paroquianos que acolheram a Família Paulina.

Recordou também a fala do Bem-Aventurado Tiago Alberione: “configuremo-nos a Cristo, até chegarmos à perfeição a que somos chamados”.

E continuou:

Jesus nos faz sempre mais seus e suas discípulas. E Alberione tinha esta certeza e nos apresentou Jesus, o Divino Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida.

Nesta alegria compartilhamos o itinerário para a celebração do Centenário da Congregação que será no dia 10 de fevereiro de 2024. O que nos impulsiona neste período de preparação ao Jubileu é estarmos como as mulheres do Evangelho, nos passos de Jesus. Como Madalena, com seu testemunho, que nos diz: “Eu vi o Senhor!”.

Se vimos o Senhor, nos colocamos a caminho e testemunhamos com a Igreja, com os Amigos (Amigos do Divino Mestre), com a Família Paulina, com todos os que seguem esta escola do Divino Mestre, que há uma beleza neste encontro com Jesus. Mas também que há um envio. Por isto, afirmamos: “A beleza do encontro e a alegria do mandado deste projeto de Deus”.   

Assim, somos todos convidados a sermos discípulos missionários de Jesus. Parabéns para todos nós, aos jovens (presentes para o encontro vocacional dos paulinos) que temos a coragem de escolhermos o caminho de Jesus.

Que sejamos abençoados e que possamos contar sempre com a bondade e fidelidade de Deus nas nossas vidas, na nossa história, na história da Congregação e da Família Paulina. Obrigada a todos por esta participação nesta bela celebração”.

Na celebração de São Paulo, estavam presentes os Padres e irmãos Paulinos, as Irmãs Filhas de São Paulo, Irmãs Pastorinhas, Irmãs Apostolinas, Cooperadores Paulinos e Institutos Paulinos.

Após a celebração, houve uma pequena confraternização organizada pelas Pias Discípulas para celebrar o encontro entre família e a Solenidade de Jesus Mestre.

COMUNIDADES DE SÃO PAULO COM A FAMÍLIA PAULINA:

Festa de Jesus Mestre e Pastor

COMUNIDADE DIVINO MESTRE, BRASÍLIA/DF:

COMUNIDADE CRISTO REDENTOR, RIO DE JANEIRO/RJ:

COMUNIDADE DIVINO MESTRE, MANAUS/AM:

COMUNIDADE DIVINO MESTRE, OLINDA/PE:

COMUNIDADE DIVINO MESTRE, CAXIAS DO SUL/RS:

ENCONTRO ONLINE

No domingo, dia 29 de outubro, como todos os anos, a Província brasileira das Pias Discípulas do Divino Mestre se reuniu online para partilhar a vida. Neste ano, especialmente fomos motivadas, no espírito de comunhão, memória e gratidão, mergulharmos na preparação para a Celebração do Centenário da nossa fundação.

Por isso, a Equipe de Criação propôs que durante o mês de outubro cada Irmã buscasse, “nos seus tesouros”, fotografias, cartas, vídeos, escritos – ou mesmo alguma memória que queira deixar registrada – da sua caminhada na Congregação. O objetivo é fazer, para a festa do Centenário, uma exposição virtual com o material coletado.

Durante a live online, feita pelo Meet, as Irmãs e Cooperadores foram divididos em grupos para partilhar as belezas do caminho feito até agora e a projeção para os próximos 100 anos. Foi uma tarde leve e descontraída.

Ao final do dia, celebramos, cada uma na sua comunidade, o Ofício de Vésperas, terminando as festividades de Jesus Mestre.

Com o bem-aventurado Tiago Alberione invocamos Jesus Mestre: Ó Jesus, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero. Ó Jesus verdade, que eu seja luz do mundo. Ó Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós. (Livro de orações da Família Paulina, p.186).

Invocações a Jesus Mestre

Jesus Mestre, santificai a minha mente e aumentai a minha fé.

Jesus, Mestre na Igreja, atraí todos à vossa escola.

Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.

Ó Jesus, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.

Ó Jesus, caminho da santidade, fazei que eu seja vosso fiel seguidor.

Ó Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está no céu.

Ó Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.

Ó Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.

Ó Jesus vida, fazei-me viver eternamente na alegria de vosso amor.

Ó Jesus verdade, que eu seja luz do mundo.

Ó Jesus caminho, que eu seja exemplo e modelo para as pessoas.

Ó Jesus vida, que minha presença leve em toda parte graça e consolação.

Acompanhe a Celebração Eucarística do dia da Solenidade de Jesus Mestre:

Outras informações sobre o CENTENÁRIO DA CONGREGAÇÃO DAS PIAS DISCÍPULAS DO DIVINO MESTRE:

PIAS DISCÍPULAS REALIZAM 2ª SESSÃO DO 4º CAPÍTULO PROVINCIAL

De 1 a 4 de agosto de 2023, em Cabreúva/SP, as Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre realizaram a sua 2ª sessão do 4º Capítulo Provincial. O Capítulo provincial é um organismo dotado de autoridade colegial e é convocado pela superiora provincial. Exprime a solicitude de todas as irmãs na busca do bem comum, em sintonia com a nossa identidade carismática e o contexto cultural e eclesial de inserção do Instituto.

Esta 2ª sessão do 4º Capítulo Provincial é uma forma de transmissão às irmãs de tudo que foi vivido no 10º Capítulo Geral. Mediante o Documento Final do Capítulo Geral, as províncias podem traçar pontos de ação para executar aquilo que foi definido, de acordo com a realidade de cada nação.

Para o 10º Capítulo Geral, que aconteceu de 04 a 29 de junho de 2023, em Camaldoli, Itália, participaram Ir. Marilez Furlanetto, atual provincial das Pias Discípulas no Brasil, e duas irmãs delegadas, escolhidas pelas capitares durante a 1º sessão do 4º Capítulo Provincial, Ir. Cidinha Batista e Ir. Julia Almeida.

2ª sessão do 4º Capítulo Provincial

No dia 01 de agosto de 2023, reunidas ao redor das mesas da Palavra e da Eucaristia, às 6h45, a assembleia capitular celebrou o memorial da ceia do Senhor, presidida por Pe. Alberto Simionato.

Na sala capitular, Ir. Marilez Furlanetto fez a abertura oficial da sessão.  Em seguida, Ir. M. Aparecida Batista introduziu as irmãs para um tempo de oração com textos bíblicos que narram experiências de mulheres no Evangelho. Estes textos foram os mesmos propostos pela Ir. Elena Bosetti, pastorinha, no 10º Capítulo Geral. Após um tempo de oração pessoal, as irmãs se encontraram em grupos para partilha. Para iluminar a oração, as irmãs capitulares receberam o ícone das Discípulas de Jesus, uma miniatura do ícone que acompanhou as irmãs reunidas no 10º Capítulo Geral.

Começamos nossa jornada seguindo os passos das mulheres que encontraram e proclamaram o Senhor Jesus. A Ir. Elena Bosetti, sjbp, que apresentou a reflexão do retiro no 10º Capítulo Geral “NOS PASSOS DO MESTRE… ENCONTRARAM, ACOLHERAM E ANUNCIARAM JESUS“, propôs a leitura dos textos: (Lc 1,39-56); Quando as lágrimas falam (Lc 7); Quando o Mestre lhe espera no poço (Jo 4,5-42); Quando se faz caminho com Jesus pelo Evangelho (Lc 8); Quando a casa de abre para acolhida (Lc 10,38-42); Quando estava escuro e tudo parecia morto… (Jo 20,1-18). Às Irmãs capitulares aqui no Brasil, também foram apresentados todos estes textos. Cada Irmã escolheu o texto que iria rezar e meditar em toda a manhã.

À tarde deste primeiro dia, retornaram para a sala capitular para continuação dos trabalhos. As Irmãs transmitiram o Relatório Institucional e Econômico da Congregação. No final do dia, as irmãs assistiram uma apresentação em vídeo de uma parte do Percurso “Madre Escolástica”, instalado junto à Igreja de Jesus Mestre em Roma. Á noite, as Irmãs foram convidadas a assistirem o filme brasileiro “Para’ì” que conta a história de Pará, menina guarani que encontra por acaso um milho guarani tradicional, que nunca havia visto e, encantada com a beleza de suas sementes coloridas, busca cultivá-lo. A partir dessa busca, ela começa a questionar seu lugar no mundo, quem ela é, por que fala português e não guarani, por que é diferente dos colegas da escola, por que seu pai vai à igreja Cristã, por que moram numa aldeia tão perto da cidade, por que seu povo luta por terra.

Na manhã do dia 02 de agosto as 6h45 a assembleia capitular e as irmãs das comunidades do Jardim Divino Mestre se reuniram para celebrar as laudes. Na sala capitular, Ir. Marilez deu início aos trabalhos da manhã com uma retomada do que foi vivido no 10º capitulo geral com parte iluminativa com as colocações de Pe.Mario Oscar Llanos, salesiano, sobre a “Formação Integral como fonte de beleza” e de Don Bogusław Zeman, ssp, sobre “A complementariedade na missão da Família Paulina”. Depois encaminhou os trabalhos de grupos para a leitura do Documento final. A tarde, após a projeção de alguns vídeos sobre a história da congregação nas várias nações, houve a apresentação da síntese dos grupos sobre o documento final e partilha espontânea a partir do que foi trabalhado nos grupos.

No dia 03 de agosto de 2023, iniciamos o dia com o louvor da manhã, às 6h45. Na sala capitular, Ir. Marilez Furlanetto fez a abertura oficial da sessão. Em seguida, Ir. M. Aparecida Batista leu algumas mensagens que chegaram das comunidades. Após isto, continuou a reflexão do dia anterior sobre o documento final. Na sequência a atenção foi para alguns artigos do estatuto que precisavam ser modificados e atualizados de acordo com a vivência e as exigências atuais da missão. À tarde, foi feito um trabalho de grupo afunilando para as linhas de ação que se irá assumir como província para os próximos seis anos. No último momento de trabalho da tarde na sala capitular aconteceu a partilha dos trabalhos de grupo.

Na manhã do dia 04 de agosto as 6h45 a assembleia capitular e as irmãs das comunidades do Jardim Divino Mestre se reuniram para celebrar a celebração eucarística, memória de São João Maria Vianey, presidida pelo padre Joaquim.

As 8h45 na sala capitular Ir. Marilez deu início aos trabalhos da manhã considerando e aprovando a redação das linhas de ação que serão assumidas pela província nos próximo seis anos. O repasse do capítulo será feito para as comunidades da província de forma presencial para São Paulo e online para as demais comunidades.

Após as comunicações da província, conclui-se a sessão capitular com uma oração de gratidão.

ABERTURA DO ANO JUBILAR PDDM

O Espírito do Senhor está sobre mim;
Ele me enviou para proclamar o ano da graça do Senhor
(cfr Is 61; Lc 4,18-19).

Com o passar do tempo, muitas coisas serão realizadas
que agora não se pode imaginar,
desde que sejais fiel a sua vocação,
na docilidade e na fé.

Na Família Paulina nascente, a comunidade
das irmãs cresce em espírito de adoração e de serviço (RV 4).

No dia 21 de novembro, segunda-feira, recordamos a abertura do Ano Jubilar em preparação ao Centenário da Congregação. Nós celebramos na Casa Provincial, às 7h, e presidiu a celebração o pe. José Erivaldo Dantas, ssp.

Na sua homilia, Pe. Erivaldo falou da liturgia do dia, sobre a Memória da apresentação de Nossa Senhora. Sobre a alegria de celebrar o Centenário, o presbítero usou uma imagem interessante e bonita. Disse que já teve oportunidade de celebrar 100 anos de um tio. Momento de alegria e festividade para toda família. Mas pediu para ver como aquela pessoa chega aos 100 anos: chega bem, dentro do possível, com saúde e perspectivas ou chega cansada, triste e com dificuldade. Assim ele pediu que fizéssemos também a nossa avaliação desta chegada aos 100 anos.

Participaram presencialmente da celebração algumas Irmãs das Comunidades das Pias Discípulas em São Paulo. Como os ouvintes de Jesus na sinagoga de Nazaré, acolhemos o dom particular de um Ano de graça, revisitando o passado com gratidão, o presente com compromisso e o futuro com esperança.

Estamos concluindo o ano litúrgico na Solenidade de Cristo Rei do Universo e também nós, como toda a Igreja, estamos prestes a abrir um novo ano da graça, olhando para a realização do Reino, inaugurado por Jesus.

Em 21 de novembro de 1923, o pe. Alberione “colocava a parte” as duas primeiras Irmãs: foi um ato de preparação para a obra que há muito tempo ele guardava em seu coração, à luz do Espírito, como ele diria: «Em 1908 comecei a rezar e pedir orações para que nascesse uma Família religiosa de vida retirada, dedicada à Adoração e ao apostolado sacerdotal e litúrgico: toda de Jesus Divino Mestre presente no Mistério Eucarístico».(APD 1946-47, 21. Outras referências no mesmo volume nos números 42. 50. 129. Tradução retirada do livro CESARATO, Regina. A árvore vista a partir das raízes volume 1. Manuscrito de uso interno, 1997, p. 61).

Um pouco da nossa História presente na Regra de Vida PDDM

  1. Padre Tiago Alberione (1884-1971), na memória de santa Escolástica (10 de fevereiro de 1924), inicia em Alba (Itália) a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre. Escolhe Orsola Rivata (1897-1987) para ser sua colaboradora em Cristo. Chama-a com o nome de Escolástica, que significa “discípula”, e lhe confia a primeira comunidade de irmãs.

2. Tiago Alberione nasce em uma família camponesa e pobre, onde foi educado numa sólida vida cristã e ao trabalho.
Aos sete anos, sente-se “iluminado” e declara: «quero ser padre». Nesta direção orienta “o estudo, a piedade, os pensamentos, o comportamento e até o lazer”.
Ordenado presbítero, torna-se membro da Associação dos Sacerdotes Adoradores. No seminário de Alba empenha-se na formação ao presbiterado, atento aos movimentos de renovação socioeclesial.

3. A experiência eucarística que o seminarista Tiago Alberione vive na noite de passagem entre os dois séculos (1900-1901) é “decisiva para a missão específica e o espírito particular no qual nasceria e viveria a Família Paulina”.
Em resposta ao convite evangélico «Vinde a mim todos», sente-se obrigado a preparar-se para fazer algo para o Senhor e a humanidade do seu tempo, unificando tudo em Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
Quando ressoa a hora de Deus, padre Alberione dedica-se totalmente ao apostolado da Imprensa, confirmando o chamado à evangelização nas fronteiras inexploradas do mundo da comunicação.
Aberto aos sinais dos tempos, associa a mulher na diversidade e na complementaridade dos carismas, para a vida e a missão da Igreja.
Considerando a situação religiosa do mundo, a partir de 1908 começa “a rezar e a pedir orações” para o nascimento de uma Família religiosa “toda de Jesus Divino Mestre presente no Mistério eucarístico”.
A nossa Congregação se torna memorial da experiência carismática do Fundador: reza e trabalha para que a humanidade acolha, escute e ame Jesus Mestre e Salvador.

4. Guiado pelo Espírito e confirmado pelo Cônego Francesco Chiesa (1874-1946), seu diretor espiritual, o Fundador reúne as primeiras jovens na casa Divino Mestre e, em colaboração com Madre Escolástica, forma-as para uma nova missão em vista do advento do Reino de Deus no mundo.
Na Família Paulina nascente, a comunidade das irmãs cresce em espírito de adoração e de serviço.
Caracteriza-se pela fé heróica, pelo trabalho assíduo e pelo amor mútuo, na alegria, no silêncio e no habitual recolhimento.
Encontramos este estilo de vida nas páginas evangélicas que inspiraram a Oração de Betânia.


5. O evento fundacional da nossa Congregação amadureceu na Igreja com alternadas vicissitudes que trazem o selo da Cruz. Padre Tiago Alberione institui inicialmente as Pias Discípulas do Divino Mestre “distintas e separadas” das Filhas de São Paulo, mas, por vicissitudes canônicas, foram a estas associadas em uma única aprovação. A interferência do Fundador, de Madre Escolástica e a oferta de vida do padre Timóteo Giaccardo (1896-1948) contribuem ao reconhecimento eclesial e institucional da nossa Congregação. No dia 3 de abril de 1947, quinta-feira santa, foi promulgado o decreto da aprovação diocesana. O nosso carisma exprime mais nitidamente a sua índole universal e a sua eficácia apostólica na aprovação pontifícia, concedida no dia 12 de janeiro de 1948 e ratificada definitivamente no dia 30 de agosto de 1960. O discernimento eclesial expresso com a beatificação de padre Tiago Alberione nos confirma na vocação recebida.

6. Participamos do projeto unitário da Família Paulina: viver e comunicar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, à humanidade de hoje com os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece.
A nossa Congregação, chamada a cultivar a comunhão, “vai à raiz da videira, para obter a linfa que alimentará a planta, e assim dar frutos de santidade e de apostolado”.

7. Conquistadas por Jesus Mestre, contemplamo-lo e seguimo-lo no Mistério Pascal. Ele vive e se forma em nós no dinamismo do ano litúrgico e, com a força do seu Espírito, transforma a nossa vida em culto agradável a Deus.
Maria, Rainha dos Apóstolos, nos introduz à escola de Jesus Mestre e nos ensina como amá-lo e anunciá-lo na vida de cada dia.
São Paulo, apóstolo e místico, guia-nos no ardor da caridade até ao “não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”.

8. No mistério da Igreja, povo de Deus, formamos comunidades onde se acolhe, se escuta e se serve ao Senhor, na multiplicidade das suas presenças com a nossa específica missão.
Como Maria, imagem da Igreja, dóceis ao Espírito, guardamos a Palavra e a colocamos em prática, até sermos um só coração e uma só alma..

9. Pela ação do Espírito Santo, recebemos “a graça do apostolado” em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
Como Maria, Mãe de Deus, e as mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com o Ressuscitado, Beleza que salva o mundo, somos enviadas, apóstolas com os apóstolos, a anunciálo, a celebrá-lo e a servi-lo.
Do amor a Jesus vivente na Eucaristia, no Sacerdócio e na Liturgia nasce o nosso apostolado orientado à glória de Deus e à paz da humanidade.
No espírito do apóstolo Paulo, que se fez tudo para todos, acolhemos com discernimento os valores e as tradições dos diversos povos e nos empenhamos no diálogo ecumênico e inter-religioso para o anúncio da novidade evangélica.

11. Continuamente damos graças a Deus que nos chamou a ser discípulas do seu Filho Jesus, nosso Senhor e Mestre.
A voz do Espírito Santo, na profundidade do nosso coração, nos coloca em sintonia com o carisma de padre Alberione, vivido pela Família Paulina de geração em geração. “Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat!”.

  1. Percorremos o itinerário de cristificação, vivido pelo Fundador. Em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, ele se deixou gradualmente transformar em verdadeiro homem de Deus e em apóstolo dos novos tempos.
    Ressoa também em nós a Palavra de Jesus: «Vinde a mim todos vós». Na Eucaristia renovamos o pacto que nos empenha a confiar-nos a Deus e a orientar todas as forças para o advento do seu Reino no mundo.
    Deixamo-nos conduzir pelo Espírito na procura da face de Deus, a exemplo das irmãs e dos irmãos que nos precederam na vocação.
    Nas provas do caminho espiritual e do apostolado perseveramos sustentadas pela promessa de Jesus Mestre Eucarístico: “Não temais. Eu estou convosco. Daqui quero iluminar. Arrependei-vos
    dos pecados”.

13. Atraídas pelo amor de Jesus Cristo, aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria.
Caminhamos em novidade de vida, impelidas à plena configuração a Cristo no seu Mistério Pascal: “Fui crucificado com Cristo e não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Esta vida na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim”.

DIAS SIGNIFICATIVOS PARA A MEMÓRIA AGRADECIDA

21 de novembro de 1923: Úrsula Rivata e Metilde Gerlotto são colocadas a parte para iniciar uma nova obra na Família Paulina.
26 de novembro de 1971: morre, em Roma, o Bem-Aventurado Tiago Alberione, nosso Fundador.
29 de novembro de 1936: Madre Escolástica com Ir. M. Elia Ferrero partem do porto de Nápole para a fundação de uma comunidade no Egito e chegam em Alexandria/Egito no dia 2 de dezembro.
9 de dezembro de 2013: a Serva de Deus Madre Escolástica Rivata é reconhecida Venerável pelo Papa Francisco.
12 de janeiro de 1948: recebemos a Aprovação pontifícia.
24 de janeiro de 1948: morre o Bem-Aventurado Timóteo Giaccardo, fidelíssimo entre os fiéis do Fundador.
10 de fevereiro de 1924: em memória de Santa Escolástica, o Pe. Tiago Alberione dá início, em Alba, a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre.

ORAÇÃO

Bendito sejais, Senhor nosso Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, fonte de vida e de todo dom.

Nós o louvamos pelas abundantes riquezas de graças dada à Igreja e à Família Paulina através da vida do Bem-Aventurado Pe. Tiago Alberione.

Ó Pai, guiastes com sabedoria estes 100 anos de história das Pias Discípulas do Divino Mestre e, com a efusão do Espírito Santo, as fez testemunhas do teu Filho Jesus.

Suscite hoje outras discípulas e apóstolas, seguindo o exemplo da venerável Madre Escolástica Rivata.
Participantes do sacerdócio real do seu povo, converte-nos em uma liturgia viva para que, saciadas da fonte inesgotável de sua Palavra e Eucaristia, sejamos profecia de sua Presença que salva e transforma o mundo.

Glória a Ti, Santa Trindade, que desperta em nós o desejo de contemplar seu Rosto. Leve a pleno cumprimento a obra que iniciou, enquanto caminhamos, peregrinas, nesta história.

Guiados por Maria, Rainha dos Apóstolos, por São Paulo, por todos os santos e santas, chegaremos à sua morada, onde cantaremos para sempre o seu amor.

Por Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, na unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

ANO JUBILAR PDDM

Em 21 de novembro de 2022, abre-se o ano jubilar do Centenário de Fundação das Pias Discípulas do Divino Mestre.

O ano jubilar é um tempo de graça no reconhecimento do dom que vem de Deus. É tempo de memória deutoronômica, como reza o Salmista: “Recordo-me dos dias passados, medito todas as tuas ações e fico refletindo sobre as obras de tuas mãos” (cf. Sl. 143). É tempo de reconciliação pelas infidelidades e incorrespondências, pelas divisões e feridas que provocamos ou temos sofrido, por causa do nosso pecado e da fragilidade da natureza humana. É tempo de olhar para frente com confiança, convencidas de que Deus é fiel: os dons e o seu chamado são irrevogáveis (cf. Rm 11,29). É tempo de renovada confiança em Jesus Mestre, que continua chamar novas gerações a serem mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com Ele e corajosas em fazer ressoar o primeiro anúncio, com gestos e palavras: “Jesus Cristo te ama, deu a sua vida para salvar-te, e agora está vivo a teu lado cada dia, para iluminar-te, para reforçar, para libertar-te” (EG 164).

A presença de Jesus Cristo em nós se reconhece na medida em que um encontro conseguiu fazer com que você permanecesse aqui por toda a vida. Quem entre nós se envolve inteiramente é uma fonte de energia, de atividade, de criatividade inesgotável. Se não fomos alcançadas no profundo de nosso coração, se não vimos o Senhor, talvez demos parte do nosso tempo, vamos aos encontros, vamos à Missa, à adoração… damos algo, mas não fazemos uma experiência tão totalizante de modo a descobrir que o Senhor me chama por inteiro. E desta experiência totalizante nasce a urgência da formação continuada e da missão. Não podemos mais calar aquilo que vimos e ouvimos! (cf. At 4,20)

A beleza do encontro entre Maria e Isabel, através da presença do Espírito que dá vida, se manifesta no louvor do Magnificat e na dança do pequeno João. Nossas comunidades vibram da alegria do Evangelho, da Boa e Bela Notícia de que Deus ama o mundo e cuida de todos os seus filhos? Mesmo nestes tempos difíceis e sombrios, em que fragilidade e vulnerabilidade pedem testemunhas de esperança?

«Como cristãos, não podemos esconder que “se a música do Evangelho parar de vibrar em nossas entranhas, teremos perdido a alegria que flui da compaixão, da ternura que nasce da confiança, da capacidade de reconciliação que encontra sua fonte em saber que somos sempre perdoados-enviados. Se a música do Evangelho parar de tocar em nossas casas, em nossas praças, no local de trabalho, na política e na economia, teremos extinto a melodia que nos provocava a lutar pela dignidade de cada homem e mulher.” (Discurso no Encontro ecumênico, Riga – Lituânia (24 de setembro de 2018): L’Osservatore Romano, 24-25 de setembro 2018, p. 8). Outros bebem de outras fontes. Para nós, essa fonte de dignidade humana e de fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo». (FT 277).

Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo Geral

Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo geral


Foi escolhida a logomarca elaborada por Ir. M. Laide Sonda (Província do Brasil). Evidencia a relação entre Jesus, Mestre e Senhor da Vida, e as mulheres que o seguem pelas estradas do mundo. A ficha descritiva, que se encontra anexada, nos ajuda a compreender melhor a proposta que a imagem quer transmitir.


Para o 10° Capítulo geral, foi escolhido adaptar a Logomarca do Centenário conservando sua imagem, mas inserindo o tema específico. De fato, no ano de graça 2022-2024, entrelaçam-se para nós, estes eventos importantes que se remetem reciprocamente: desejamos vive-los em harmonia e continuidade.


Conforme já dito, a Logomarca para a comemoração do Centenário é simples e constituída por quatro elementos principais: Jesus Mestre, Discípulas, Caminho-linhas aos pés, o número 100.


A figura de Jesus Mestre é a figura principal; Ele é o centro e o objetivo de nossa vocação e missão. O discipulado é aprendizado de cada dia. Exige caminhar, seguir o Mestre, pois é na sua Palavra, nos seus ensinamentos que se aprende a ser discípulas. «Atraídas pelo amor de Jesus Cristo aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria» (RV13). Ele fez, faz e continua fazendo história com cada uma das discípulas que o seguiu, segue e seguirá.


Além do caminho há o texto: “Sulle orme di Gesù come donne del Vangelo”, tema proposto para o Centenário. O texto está ao redor da mandala, cujo simbolo indica o mistério de Cristo na sua natureza divina e humana e a contínua renovação da vida em Cristo, o renascer a cada dia, seja de cada cristão como também da vida coletiva, comunitária.


«A graça da conformação à Cristo é realizada pela ação do Espírito Santo, para a glória do Pai que nos conduz rumo a eternidade» (Introdução PGF). Embora não esteja presente um símbolo do Espírito há o dinamismo da roupa, como se houvesse vento, impulso. Esse Espírito conduz cada uma e a congregação, lhe confere ânimo, coragem para prosseguir apesar dos impasses de sua historia.


Com uma das mãos o Cristo Mestre abençoa, podendo ver neste gesto toda benção, todas as graças que nos foram dispensadas no decorrer desses 100 anos. «Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat» (RV11). A mão da frente aponta o caminho, convida a seguir, confiar Nele: “Nolite timere, ego vobiscum sum!” ( RV12).


As imagens femininas são silhuetas que não identificam pessoas específicas, mas toda e qualquer discípula, de todos os continentes e etnias. Estão na cor preta para sobressair, mas também para simbolizar que, realisticamente, somos pálidas sombras daquilo que somos chamadas a ser.


As três linhas que compõem o caminho aludem ao dinamismo de seguir Jesus casto, pobre e obediente, à missão que brota da Páscoa: ao serviço da Eucaristia, do sacerdócio e da liturgia.


São três linhas, uma das quais dá origem a uma quarta linha, para nos lembrar que a fidelidade criativa ao carisma recebido de Pe. Alberione é vivida em seu desenvolvimento constante, em harmonia com o corpo sempre crescente de Cristo (cf MR 11).

Outros projetos para celebração do Ano Jubilar pelo Centenário PDDM

O Governo Geral também colocou em andamento os seguintes projetos:

O site  www.pddm.org/100anni: No dia 20 de novembro, se abrirá uma nova página no site internacional: www.pddm.org/100anni, inteiramente dedicada aos eventos do Centenário. Editada pela Comissão para a Comunicação, esta página aguarda as notícias, publicações e outras inciativas da inteira Congregação.

Hino do Centenário

A canção escolhida, das muitas recebidas, intitula-se “Correte, non temete”, composta pela noviça Monica Marzulli. É uma canção simples, cativante e atrativa no ritmo e mensagem, fácil de memorizar e com o refrão também em inglês. Ela comunica a alegria pascal do encontro com o Mestre, o único motivo da escolha vocacional de cada discípula. Nas estrofes, ressoam as palavras “carismáticas” que motivaram e sustentaram as gerações de Irmãs antes de nós e continuam a transmitir luz e força para olhar para o futuro: “Não tenha medo. Eu estou com você. Daqui eu iluminarei” e “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).

Ela foi interpretada por um coro de vozes mistas internacionais: Irmãs, Noviças e Noviços Paulinos na Itália, que cantaram transmitindo a energia multicultural. As traduções serão publicadas nos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol e português.

Agradecemos às Irmãs, os Confrades Paulinos e os aos Amigos do Divino Mestre que responderam em grande número, enviando uma composição, com a intenção de transmitir a alegria e o significado do Jubileu de Fundação. Todos os hinos compostos, aqueles que foram recebidos e aqueles que a criatividade ainda vai suscitar, serão publicados no site: www.pddm.org/100anni.

Participe conosco deste grande louvor a Deus pelos 100 anos de presença PDDM na Igreja.

SOLENIDADE DE JESUS MESTRE E PASTOR, CAMINHO, VERDADE E VIDA

Neste último domingo de outubro, dia 30, as Irmãs Pias Discípulas junto com a Família Paulina, celebra a Solenidade de Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. Celebrações em todas as regiões do Brasil marcaram este dia.

Com os textos do 31º Domingo do Tempo Comum, o evangelho nos convida a olharmos para Zaqueu, o homem que queria “ver Jesus”. Ver indica o desejo firme de fazer parte do seu Reino e da sua comunidade de salvação. E Jesus colocou em Zaqueu todo seu amor dando a ele a vida eterna.

Em São Paulo, a Família Paulina se reuniu na Casa das Irmãs Pias Discípulas em Cabreúva/SP. Quem presidiu a celebração foi o neo-presbítero, pe. Danilo Alves Lima, ssp. Confira a homilia do Pe. Danilo na íntegra para este dia:

“Dentre as maravilhosas heranças carismáticas que o Bem-aventurado Tiago Alberione nos deixou – e são muitas! – a maior delas é, sem dúvida, ter-nos deixado Jesus Cristo, Divino Mestre, como o centro da nossa espiritualidade. A nossa espiritualidade é cristocêntrica. Jesus é o centro! Jesus é o motivo pelo qual nos consagramos, vivemos em comunidade, fazemos apostolado. Um dia fomos chamados e respondemos ao seu convite. E aqui estamos, buscando a cada dia ser pessoas melhores, no serviço a Deus e à Igreja.
Jesus Mestre é o centro da espiritualidade de nossa Família Paulina. Jesus é o centro de toda a nossa vida cristã. É para ele que devemos manter fixos os nossos olhos. É por ele que devemos gastar a nossa vida, servindo aos irmãos e as irmãs, sobretudo os pobres, pois é com ele que viveremos eternamente felizes no Reino dos céus. Essa é a nossa esperança! Jesus, Divino Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida é o centro, o sentido de nossa existência! O Cristo Metre, o Cristo integral, o Cristo total.
Jesus Mestre, o único Mestre. Escreve o Padre Alberione: “Jesus Cristo Mestre. Jesus disse: ‘Quanto a vós, não permitais que vos chamem de mestre, pois um só é o vosso Mestre’ (Mt 23,8). E por que entre nós se usa muito, e para tantas pessoas, esse título? Existe “professor” e existe “mestre”. O professor instrui a mente, comunicando aquilo que estudou. E muitos são os professores. Jesus, por sua vez, é o único Mestre, enquanto é Caminho, Verdade e Vida. Ele é a própria Verdade; é o Caminho que nos conduz ao céu, à salvação; é a Vida de graça sobre a terra, e a Vida bem-aventurada no céu. Dar em plenitude Jesus Cristo ao mundo, este é o nosso apostolado” (CISP 571).
Dar em plenitude Jesus Cristo ao mundo, como fez Maria – “a editora do Verbo divino” – eis a nossa missão. E nós sabemos como o mundo tem sede de Jesus, da Boa Notícia que ele trouxe. Nós não podemos nos acomodar diante das dificuldades; são muitas as crises que querem a todo custo nos desanimar: crise vocacional, crise financeira, crise até mesmo existencial. Essas crises só terão espaço se perdemos o foco, se desviarmos o nosso olhar de Jesus. Porque as estruturas do nosso apostolado são importantes, e devemos cuidar delas, é verdade; mas as estruturas com pessoas doentes, física e espiritualmente, não tem sentido; a estrutura sem pessoas não tem razão de existir. As estruturas passam e passarão, mas as pessoas não. O dever de dar Jesus em plenitude ao mundo, o Cristo Mestre integral, continuará sendo a razão pela qual a Família Paulina existe. Seja nos grandes centros de apostolado, seja no encontro com uma pessoa, seja simplesmente a nossa presença. Felizes seremos se ouvirmos: “Eis um membro da Família Paulina, eis um anunciador de Jesus Cristo”. Tristeza, ao contrário, se ouvirmos: “Eis um membro da Família Paulina. Eis um comerciante”. Deus nos livre disso, e nos faça verdadeiros anunciadores de Jesus, com a nossa vida e com o nosso apostolado.
Mas para que isso aconteça, para que sejamos capazes de anunciar o Cristo em plenitude ao mundo, nós precisamos fazer uma experiência com ele. Uma experiência que transforme a nossa vida. Não é possível anunciar o que não experimentamos. O nosso discurso será vazio, não tocará os corações. O encontro pessoal com Jesus é que dá eficácia ao nosso apostolado, é que dá sentido à nossa vida.
Minhas irmãs e meus irmãos, não são necessários grandes eventos, ocasiões extraordinárias para fazermos uma experiência com Jesus. O Evangelho de hoje nos mostra isso. Zaqueu estava levando a sua vida na normalidade de seus dias, “chefe dos cobradores de impostos e muito rico”. Como sabemos, não era visto com bons olhos pelos outros. Tratavam Zaqueu como “pecador”. Quantas vezes nós também não olhamos com bons olhos nossos irmãos e irmãs. Somos incapazes de ver algo bom neles, só defeitos. E, para isso, a vida comunitária pode aguçar essa capacidade em nós. Olhamos para os outros com olhos de julgamento; Jesus olha para nós, como olhou para Zaqueu, com os olhos da compaixão e da misericórdia.
Antes desse olhar transformador, Zaqueu procurava ver Jesus, mas não conseguia porque era baixo. Essa informação é no mínimo curiosa. Santo Ambrósio, comentando esse versículo diz: “O que pode significar o fato de os evangelhos não mencionarem a estatura de nenhum outro personagem, e de Zaqueu sim? Talvez Zaqueu seja dito pequeno de estatura porque encolheu-se sob o peso da própria malícia ou pela pequena fé que tinha. Não se curvou diante do Cristo porque na ocasião ainda não o conhecia”.
Por isso, sobe na árvore. Para ver Jesus de cima, sem se misturar com a multidão que seguia o Mestre. Jesus passa e percebe a presença de Zaqueu. Ninguém passa despercebido por Jesus. Olhou para cima. Imaginemos a doçura do olhar de Jesus. Os outros olhavam Zaqueu como pecador; Jesus o olha como filho de Abraão. Jesus tem o olhar de compaixão, que é próprio de Deus. É isso que nos lembra a linda oração tirada do livro da Sabedoria, que ouvimos na primeira leitura: “Senhor, de todos tens compaixão, porque tudo podes. Sim, amas tudo o que existe e não desprezas nada do que existe; porque, se odiasse alguma coisa, não a terias criado. A todos, porém, tu tratas com bondade, porque tudo é teu, Senhor, amigo da vida”.
É, portanto, esse olhar de compaixão de Jesus, Divino Mestre, esse olhar de misericórdia que transforma a vida, que devemos experimentar e anunciar em plenitude ao mundo. Ao encontrar-se com Jesus, Zaqueu abandonou a vida que levava, para começar outro modo de viver ao lado de Jesus. Lembrou-se dos pobres, inclusive!
Que a celebração desta Eucaristia, que a celebração de cada eucaristia, cada encontro com Jesus no Pão, na Palavra e nas pessoas transforme a nossa vida. Que a salvação trazida por Jesus entre na casa do nosso coração. Assim, seremos felizes anunciadores do Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida”.

Veja as fotos das celebrações nas outras regiões do Brasil:

Comunidade Divino Mestre, Olinda/PE:

Comunidade Divino Mestre, Brasília/DF

Comunidade Divino Mestre, Caxias do Sul/RS

“Jesus, o Mestre, Pastor, caminho, Verdade e vida é o coração da nossa espiritualidade apostólica. O nosso Fundador se apressa em esclarecer em Jesus, Mestre, para nós não é um daqueles tantos mestres, mas o único Mestre, Caminho, Verdade e Vida “.

Neste domingo dia 30 de outubro de 2022, a comunidade das Irmãs P. Discípulas do Divino Mestre juntamente como os Amigos e as Amigas do Divino Mestre, Irmãs Pastorinhas, colaboradores e parentes, se reuniram para celebrar a Eucaristia na capela Divino Mestre Caxias do Sul – RS. A celebração foi presidida pelo padre Daniel D’Agnoluzzo Zatti, pároco da Paróquia São Ciro. A celebração foi orante, ministerial e participativa.

 Em nossa oração recordamos, a inteira Congregação, das Irmãs Pias Discípulas e todos os membros que constituem a grande Família Paulina que vivem a Espiritualidade de Jesus Mestre Pastor, Caminho, Verdade e Vida.  Após a celebração continuamos a partilha e a convivência. Momento de gratidão pela presença de todos.

Pelo grupo, Ir. Analice L. Balestrin

Comunidade Divino Mestre, Manaus/AM

Comunidade Irmã Modesta, Codajás/AM

Comunidade Cristo Redentor, Rio de Janeiro/RJ