ANO JUBILAR PDDM

Em 21 de novembro de 2022, abre-se o ano jubilar do Centenário de Fundação das Pias Discípulas do Divino Mestre.

O ano jubilar é um tempo de graça no reconhecimento do dom que vem de Deus. É tempo de memória deutoronômica, como reza o Salmista: “Recordo-me dos dias passados, medito todas as tuas ações e fico refletindo sobre as obras de tuas mãos” (cf. Sl. 143). É tempo de reconciliação pelas infidelidades e incorrespondências, pelas divisões e feridas que provocamos ou temos sofrido, por causa do nosso pecado e da fragilidade da natureza humana. É tempo de olhar para frente com confiança, convencidas de que Deus é fiel: os dons e o seu chamado são irrevogáveis (cf. Rm 11,29). É tempo de renovada confiança em Jesus Mestre, que continua chamar novas gerações a serem mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com Ele e corajosas em fazer ressoar o primeiro anúncio, com gestos e palavras: “Jesus Cristo te ama, deu a sua vida para salvar-te, e agora está vivo a teu lado cada dia, para iluminar-te, para reforçar, para libertar-te” (EG 164).

A presença de Jesus Cristo em nós se reconhece na medida em que um encontro conseguiu fazer com que você permanecesse aqui por toda a vida. Quem entre nós se envolve inteiramente é uma fonte de energia, de atividade, de criatividade inesgotável. Se não fomos alcançadas no profundo de nosso coração, se não vimos o Senhor, talvez demos parte do nosso tempo, vamos aos encontros, vamos à Missa, à adoração… damos algo, mas não fazemos uma experiência tão totalizante de modo a descobrir que o Senhor me chama por inteiro. E desta experiência totalizante nasce a urgência da formação continuada e da missão. Não podemos mais calar aquilo que vimos e ouvimos! (cf. At 4,20)

A beleza do encontro entre Maria e Isabel, através da presença do Espírito que dá vida, se manifesta no louvor do Magnificat e na dança do pequeno João. Nossas comunidades vibram da alegria do Evangelho, da Boa e Bela Notícia de que Deus ama o mundo e cuida de todos os seus filhos? Mesmo nestes tempos difíceis e sombrios, em que fragilidade e vulnerabilidade pedem testemunhas de esperança?

«Como cristãos, não podemos esconder que “se a música do Evangelho parar de vibrar em nossas entranhas, teremos perdido a alegria que flui da compaixão, da ternura que nasce da confiança, da capacidade de reconciliação que encontra sua fonte em saber que somos sempre perdoados-enviados. Se a música do Evangelho parar de tocar em nossas casas, em nossas praças, no local de trabalho, na política e na economia, teremos extinto a melodia que nos provocava a lutar pela dignidade de cada homem e mulher.” (Discurso no Encontro ecumênico, Riga – Lituânia (24 de setembro de 2018): L’Osservatore Romano, 24-25 de setembro 2018, p. 8). Outros bebem de outras fontes. Para nós, essa fonte de dignidade humana e de fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo». (FT 277).

Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo Geral

Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo geral


Foi escolhida a logomarca elaborada por Ir. M. Laide Sonda (Província do Brasil). Evidencia a relação entre Jesus, Mestre e Senhor da Vida, e as mulheres que o seguem pelas estradas do mundo. A ficha descritiva, que se encontra anexada, nos ajuda a compreender melhor a proposta que a imagem quer transmitir.


Para o 10° Capítulo geral, foi escolhido adaptar a Logomarca do Centenário conservando sua imagem, mas inserindo o tema específico. De fato, no ano de graça 2022-2024, entrelaçam-se para nós, estes eventos importantes que se remetem reciprocamente: desejamos vive-los em harmonia e continuidade.


Conforme já dito, a Logomarca para a comemoração do Centenário é simples e constituída por quatro elementos principais: Jesus Mestre, Discípulas, Caminho-linhas aos pés, o número 100.


A figura de Jesus Mestre é a figura principal; Ele é o centro e o objetivo de nossa vocação e missão. O discipulado é aprendizado de cada dia. Exige caminhar, seguir o Mestre, pois é na sua Palavra, nos seus ensinamentos que se aprende a ser discípulas. «Atraídas pelo amor de Jesus Cristo aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria» (RV13). Ele fez, faz e continua fazendo história com cada uma das discípulas que o seguiu, segue e seguirá.


Além do caminho há o texto: “Sulle orme di Gesù come donne del Vangelo”, tema proposto para o Centenário. O texto está ao redor da mandala, cujo simbolo indica o mistério de Cristo na sua natureza divina e humana e a contínua renovação da vida em Cristo, o renascer a cada dia, seja de cada cristão como também da vida coletiva, comunitária.


«A graça da conformação à Cristo é realizada pela ação do Espírito Santo, para a glória do Pai que nos conduz rumo a eternidade» (Introdução PGF). Embora não esteja presente um símbolo do Espírito há o dinamismo da roupa, como se houvesse vento, impulso. Esse Espírito conduz cada uma e a congregação, lhe confere ânimo, coragem para prosseguir apesar dos impasses de sua historia.


Com uma das mãos o Cristo Mestre abençoa, podendo ver neste gesto toda benção, todas as graças que nos foram dispensadas no decorrer desses 100 anos. «Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat» (RV11). A mão da frente aponta o caminho, convida a seguir, confiar Nele: “Nolite timere, ego vobiscum sum!” ( RV12).


As imagens femininas são silhuetas que não identificam pessoas específicas, mas toda e qualquer discípula, de todos os continentes e etnias. Estão na cor preta para sobressair, mas também para simbolizar que, realisticamente, somos pálidas sombras daquilo que somos chamadas a ser.


As três linhas que compõem o caminho aludem ao dinamismo de seguir Jesus casto, pobre e obediente, à missão que brota da Páscoa: ao serviço da Eucaristia, do sacerdócio e da liturgia.


São três linhas, uma das quais dá origem a uma quarta linha, para nos lembrar que a fidelidade criativa ao carisma recebido de Pe. Alberione é vivida em seu desenvolvimento constante, em harmonia com o corpo sempre crescente de Cristo (cf MR 11).

Outros projetos para celebração do Ano Jubilar pelo Centenário PDDM

O Governo Geral também colocou em andamento os seguintes projetos:

O site  www.pddm.org/100anni: No dia 20 de novembro, se abrirá uma nova página no site internacional: www.pddm.org/100anni, inteiramente dedicada aos eventos do Centenário. Editada pela Comissão para a Comunicação, esta página aguarda as notícias, publicações e outras inciativas da inteira Congregação.

Hino do Centenário

A canção escolhida, das muitas recebidas, intitula-se “Correte, non temete”, composta pela noviça Monica Marzulli. É uma canção simples, cativante e atrativa no ritmo e mensagem, fácil de memorizar e com o refrão também em inglês. Ela comunica a alegria pascal do encontro com o Mestre, o único motivo da escolha vocacional de cada discípula. Nas estrofes, ressoam as palavras “carismáticas” que motivaram e sustentaram as gerações de Irmãs antes de nós e continuam a transmitir luz e força para olhar para o futuro: “Não tenha medo. Eu estou com você. Daqui eu iluminarei” e “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).

Ela foi interpretada por um coro de vozes mistas internacionais: Irmãs, Noviças e Noviços Paulinos na Itália, que cantaram transmitindo a energia multicultural. As traduções serão publicadas nos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol e português.

Agradecemos às Irmãs, os Confrades Paulinos e os aos Amigos do Divino Mestre que responderam em grande número, enviando uma composição, com a intenção de transmitir a alegria e o significado do Jubileu de Fundação. Todos os hinos compostos, aqueles que foram recebidos e aqueles que a criatividade ainda vai suscitar, serão publicados no site: www.pddm.org/100anni.

Participe conosco deste grande louvor a Deus pelos 100 anos de presença PDDM na Igreja.

UNISAL ABRE INSCRIÇÕES PARA PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA, MÚSICA LITÚRGICA E ESPAÇO LITÚRGICO-ARQUITETURA E ARTE-SACRA

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) abre as inscrições para os curso em pós-graduação em Liturgia, Música Litúrgica e Espaço Litúrgico-Arquitetura-Arte Sacra.

CONHEÇA CADA UM DOS CURSOS:

LITURGIA

UNISAL ABRE INSCRIÇÕES PARA PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA, MÚSICA LITÚRGICA E ESPAÇO LITÚRGICO-ARQUITETURA E ARTE-SACRA

Duração: 13 meses (360h)

Turno das aulas: 1º módulo: 09-23/01/2023 | 2º módulo: 01-15/07/2023 | 3º módulo:  06-20/01/2024

Horário das aulas: Das 08h às 17h

Investimento: Mensalidade 2023 – 12 X de R$ 412,23

APRESENTAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA

A Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Ecumênico Vaticano II, elevou a Ciência Litúrgica ao nível das disciplinas teológicas principais. A liturgia deve “ser ensinada tanto sob o aspecto teológico e histórico, quanto espiritual, pastoral e jurídico” (Sacrosanctum Concilium, 16). Além da capacitação docente, o curso tem por foco a necessidade de formar pessoas especializadas nesta área e também visa capacitar outros agentes da pastoral litúrgica, aptos para assessorarem equipes regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias, assim como encontros de formação em âmbito nacional, regional e local.
O profissional especializado em Liturgia será capacitado para atuar como liturgista e ao mesmo tempo como formador, na área de pesquisa, do ensino e da pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis individual, de equipe e organizacional, em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e posteriores avanços relativos, como o espírito evangélico e conciliar.

OBJETIVOS

 
– Proporcionar aprofundamento na ciência da liturgia, partindo da realidade cultural, eclesial e litúrgica do Brasil, da América Latina e do Caribe, refletindo sobre esta realidade à luz da Sagrada Escritura e da Tradição, particularmente do Concílio Vaticano II e do Magistério latino-americano e caribenho, para assim ter uma sólida visão teológica e pastoral da liturgia e contribuir para celebrações autênticas e inculturadas, comprometidas com o crescimento do Reino de Deus.
– Capacitar liturgistas que sejam ao mesmo tempo formadores, preparados para o aprofundamento, a prática e a transmissão teológica, mistagógica e pastoral da liturgia na perspectiva do Concílio Vaticano II.

ESTRUTURA CURRICULAR

1º MÓDULO2º MÓDULO
Metodologia da ciência LitúrgicaMistagogia do Espaço Celebrativo
Liturgia e AntropologiaSacramentalidade da Liturgia
Liturgia e CristologiaCelebração da Palavra de Deus
Liturgia e EclesiologiaHomilética e Partilha da Palavra
Bíblia e LiturgiaMúsica Ritual Litúrgica
Introdução à Ciência LitúrgicaSacramentos da Iniciação Cristã I: Batismo e Confirmação
Liturgia na HistóriaCatequese e Liturgia
Ofício DivinoEucologia
Ano LitúrgicoPráticas Celebrativas II
Assembleia LitúrgicaProjeto Integrador II
Prática Celebrativas I 
Projeto Integrador I 
Liturgia e Pedagogia: Laboratório Litúrgico 
3º MÓDULO 
Inculturação da Liturgia 
Espiritualidade Litúrgica 
Sacramentos da Iniciação Cristã II: Eucaristia 
Sacramentos da Cura: Reconciliação e Unção dos Enfermos 
Sacramentos do Serviço I: Ordem e Ministérios 
Sacramentos do Serviço II: Matrimônio 
Sacramentais e Exéquias 
Pastoral Litúrgica 
Direito na Liturgia 
Prática Celebrativas III 
Projeto Integrador III 
 Carga horária total do Curso: 360h

DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA

Os Documentos necessários (ver abaixo) deverão ser anexados na Central do Candidato (área de inscrição do curso, que se encontra no site do UNISAL):

  • RG e CPF (frente e verso) – fotocópia simples
  • certidão de nascimento ou casamento – fotocópia simples
  • reservista (sexo masculino) – fotocópia simples
  • comprovante de residência – fotocópia simples
  • diploma e histórico do curso superior – fotocópia autenticada
  • 1 foto 3×4

Obs.: não será aceita a CNH.

HOSPEDAGEM

Há possibilidades de hospedagem no local do curso.
Valores referente a hospedagem não estão inclusos no valor da inscrição do curso.
A reserva deverá ser solicitada através do email eventos@sdblapa.com.br enviando nome completo do hóspede, data de chegada e data de saída.
Outras informações: (11) 3649-0200, ramal 2003 com Cristina Prado.

INFORMAÇÕES

Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas:
liturgia@centrodeliturgia.com.br
Outras dúvidas e informações sobre o Curso:
antonio.wardison@unisal.br – (11) 3649-0200, ramal 2005

COORDENADORA

Prof. Veronice Fernandes

ESPAÇO LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

UNISAL ABRE INSCRIÇÕES PARA PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA, MÚSICA LITÚRGICA E ESPAÇO LITÚRGICO-ARQUITETURA E ARTE-SACRA

Duração: 13 meses (360h)

Turno das aulas: 1º módulo: 09-23/01/2023 | 2º módulo: 01-15/07/2023 | 3º módulo:  06-20/01/2024

Horário das aulas: Das 08h às 17h

Investimento: Mensalidade 2023 – 12 X de R$ 412,23

APRESENTAÇÃO

Mesmo após 50 anos da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II constatam-se lacunas e problemas relativos à concepção, construção e organização dos lugares sagrados reservados ao culto da Igreja. Liturgistas, artistas plásticos, arquitetos e engenheiros encontram dificuldades para tratar com competência questões do espaço celebrativo, da arquitetura e da arte sacra à luz da evolução da Ciência Litúrgica, em diálogo com outras ciências. Nesse sentido, o Curso de Pós-Graduação lato sensu em Espaço Litúrgico: Arquitetura e Arte Sacra supre a carência de cursos acadêmicos que se proponham a formar especialistas nesta área do saber teórico conjugado com o saber fazer.
O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado. Por isso, com os valores e a prática educativa do UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), as orientações e o firme apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lhe será proporcionado o desenvolvimento integrado de conhecimentos, valores e competências nos níveis: individual, de equipe e organizacional, em coerência com princípios e critérios oriundos do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores documentos da Igreja, e com as legislações eclesiástica e civil vigentes.

OBJETIVOS

– Proporcionar um ambiente de ensino e pesquisa relativo à “Espaço celebrativo, Arquitetura e Arte Sacra” que possibilite formar especialistas capazes de criar, edificar, organizar, adaptar e conservar os lugares da celebração e as obras destinadas ao culto da Igreja, à luz da Ciência Litúrgica hodierna e de estudos interdisciplinares afins, que têm por objeto a celebração ritual do mistério de Cristo, uma celebração comunitária pastoralmente participativa, bela e frutuosa;

– Proporcionar compreensão teológica, mistagógica, espiritual e pastoral da liturgia, fonte e cume da vida cristã, com ênfase nas linguagens representativa, simbólico-sacramental e comunicativa;

– Distinguir e aprofundar os aspectos constitutivos do Espaço Litúrgico, da Arquitetura e da Arte Sacra à luz dos princípios, normas e espírito do Concilio Vaticano II e das Conferências da Igreja na América Latina e da Igreja no Brasil, tendo presente o estudo da “Liturgia e Espaço Sagrado na História”, assim como a história da reforma litúrgica e as consequências nos ritos, nos espaços celebrativos e no patrimônio eclesial;

– Capacitar arquitetos, engenheiros, artistas, padres e agentes de pastoral na elaboração e execução de projetos de construção, reforma, adequação e preservação dos espaços celebrativos em coerência com os princípios e critérios atuais da Igreja, tendo presente que no âmbito eclesial a formação técnica é indissociável da formação litúrgica e da formação artística;

– Suscitar e promover a criação de Comissões de Espaço Litúrgico e Arte Sacra nas Dioceses e Arquidioceses com a contribuição de especialistas na área.

PERFIL DO EGRESSO

Arquitetos, engenheiros, artistas plásticos, teólogos e agentes da pastoral litúrgica, desde que graduados.

ESTRUTURA CURRICULAR

1º MÓDULO2º MÓDULO
Metodologia da Ciência LitúrgicaSacramentalidade da Liturgia
Liturgia e antropologia Práticas Celebrativas II
Liturgia e CristologiaHistória da Arte Sacra
Liturgia e EclesiologiaIconografia e Iconologia Cristãs
Bíblia e LiturgiaO edifício sagrado na história: Técnicas e estilos
Introdução à Ciência LitúrgicaArte Sacra nos Documentos
Liturgia na HistóriaConforto Ambiental
Ofício DivinoSustentabilidade
Práticas Celebrativas IProjeto Integrador II
O Sagrado e suas Linguagens 
Projeto Integrador I 
3º MÓDULO 
Inculturação da Liturgia 
Práticas Celebrativas III  
Estética e Liturgia 
Teologia e Mistagogia do Espaço Litúrgico 
Ritualidade e espaço 
Bens Culturais da Igreja e Preservação 
Projeto Integrador III 
 Carga horária total do Curso: 360h

DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA

Os Documentos necessários (ver abaixo) deverão ser anexados na Central do Candidato (área de inscrição do curso, que se encontra no site do UNISAL):

  • RG e CPF (frente e verso) – fotocópia simples
  • certidão de nascimento ou casamento – fotocópia simples
  • reservista (sexo masculino) – fotocópia simples
  • comprovante de residência – fotocópia simples
  • diploma e histórico do curso superior – fotocópia autenticada
  • 1 foto 3×4

Obs.: não será aceita a CNH.

HOSPEDAGEM

Há possibilidades de hospedagem no local do curso.
Valores referente a hospedagem não estão inclusos no valor da inscrição do curso.
A reserva deverá ser solicitada através do email eventos@sdblapa.com.br enviando nome completo do hóspede, data de chegada e data de saída.
Outras informações: (11) 3649-0200, ramal 2003 com Cristina Prado.

INFORMAÇÕES

Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas:
espacoliturgico@centrodeliturgia.com.br
Outras dúvidas e informações sobre o Curso:
antonio.wardison@unisal.br – (11) 3649-0200, ramal 2005

COORDENADORA

Prof. Laide Inês Sonda

MÚSICA LITÚRGICA

UNISAL ABRE INSCRIÇÕES PARA PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA, MÚSICA LITÚRGICA E ESPAÇO LITÚRGICO-ARQUITETURA E ARTE-SACRA

Duração: 13 meses (360h)

Turno das aulas: 1º módulo: 09-23/01/2023 | 2º módulo: 01-15/07/2023 | 3º módulo:  06-20/01/2024

Horário das aulas: Das 08h às 17h

Investimento: Mensalidade 2023 – 12 X de R$ 412,23

APRESENTAÇÃO

O serviço prestado pela música na ação litúrgica requer uma formação específica. É necessário que os ministérios litúrgico-musicais sejam formados adequadamente para assegurar uma celebração do Mistério Pascal de Cristo que seja, de fato, expresso e vivenciado pelas comunidades de fé, por meio da participação ativa, consciente e frutuosa.

A música litúrgica tem sido a “companheira fiel” da Igreja ao longo de toda a sua história. Sob diferentes aspectos, a música soube moldar-se às vicissitudes do tempo e levar adiante um projeto de Igreja em sua parte mutável e imutável, carreando o dado da fé em linguagem sensível e utilizando-se de variadas formas musicais da história. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, lançou as bases para a renovação litúrgico-musical, associando à música a mesma finalidade da liturgia: a glorificação de Deus e a santificação dos fiéis. Referir-se à música como ação ministerial implicava, nesse contexto, na promoção do status funcional para o qual seria destinada desde a sua concepção. Deste modo, ampliava-se a compreensão de uma música como parte integrante da ação litúrgica com estreita relação à Palavra de Deus

OBJETIVOS

– Apropriar-se dos conhecimentos teóricos e metodológicos da musicologia litúrgica;

– Integrar o conhecimento musical ao litúrgico, com base no Rito (o projeto ritual), na Cultura (as implicações culturais) e na Música (o fazer musical);

– Capacitar profissionais da música para um exercício mais qualificado de seu ministério litúrgico;

– Formar agentes de pastoral para o serviço litúrgico-musical, capazes de aliar conhecimento técnico e vivência litúrgico-espiritual;

– Aprofundar os critérios de análise, criação e escolha do repertório litúrgico.

PERFIL DO EGRESSO

Todos aqueles que se interessam pela música litúrgica, a praticam e desejam conhecê-la profunda e cientificamente, sobretudo agentes de pastoral: padres, religiosos(as), leigos(as) que concluíram a graduação.

DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA

Os Documentos necessários (ver abaixo) deverão ser anexados na Central do Candidato (área de inscrição do curso, que se encontra no site do UNISAL):

  • RG e CPF (frente e verso) – fotocópia simples
  • certidão de nascimento ou casamento – fotocópia simples
  • reservista (sexo masculino) – fotocópia simples
  • comprovante de residência – fotocópia simples
  • diploma e histórico do curso superior – fotocópia autenticada
  • 1 foto 3×4

Obs.: não será aceita a CNH.

HOSPEDAGEM

Há possibilidades de hospedagem no local do curso.
Valores referente a hospedagem não estão inclusos no valor da inscrição do curso.
A reserva deverá ser solicitada através do email eventos@sdblapa.com.br enviando nome completo do hóspede, data de chegada e data de saída.
Outras informações: (11) 3649-0200, ramal 2003 com Cristina Prado.

INFORMAÇÕES

Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas:
musicaliturgica@centrodeliturgia.com.br
Outras dúvidas e informações sobre o Curso:
antonio.wardison@unisal.br – (11) 3649-0200, ramal 2005

COORDENADOR

Prof. Márcio Antônio de Almeida

34ª SEMANA DE LITURGIA: O RITO COMO FONTE DO SACERDÓCIO BATISMAL E LUGAR DO SEU EXERCICIO

Nos dias 26 a 30 de setembro último, aconteceu 34ª Semana de Liturgia com o tema: “O rito como fonte do sacerdócio batismal e lugar do seu exercício”, no Mosteiro de Itaici, Indaiatuba-SP, promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com a Rede Celebra e certifica pelo UNISAL.

A 34ª Semana de Liturgia teve início com concentração no adro da igreja Santo Inácio no mosteiro as 16h. Com dinâmica, ciranda e a procissão para iniciar a celebração eucarística. Após a missa seguiu-se para o jantar. As 20h houve apresentação dos/as participantes, no salão de encontro e o Pe. Danilo César expôs a justificativa do tema.

Todos os dias as 7h rezava-se a oração das laudes com Oficio Divino das Comunidades. Logo após seguia-se para o café da manhã. As 8h45 dava-se inicio as atividades, fazendo sempre a memória do dia anterior.

Quanto às exposições, de terça a quinta foram abordados os temas:  “O rito como fonte geradora do sacerdócio batismal e lugar do seu exercício: a preparação das oferendas – 1.ª parte: Mistagogia – Descrição ritual (a partir da celebração do dia anterior)”- (Pe. Márcio Pimentel); “A piedade popular: lugar teológico de sobrevivência do exercício do sacerdócio batismal” – (Ir. Penha Carpanedo); “Devocionismo: inconsciência do sacerdócio batismal e conivência com o clericalismo” – (Pe. Danilo Cesar); “A igreja e a casa: o sacerdócio batismal exercido entre espaço e tempo – 1.ª parte” e “O simulacro da igreja e da casa – o ‘espaço’ virtual: lugar para o exercício do sacerdócio? – 2.ª parte” – (D. Jeronimo).

Na sexta-feira na parte da manhã houve uma conversa com cada assessor/a fazendo ressonâncias do que foi vivido durante a semana e como vivenciar isso na prática do dia a dia na comunidade eclesial.

As 14h, todos os dias, acontecia o ensaio dos cantos para as celebrações e às 14h30, de terça a quinta-feira, Fr. Joaquim Fonseca, com muita competência, explicitava os temas: “O rito como fonte geradora do sacerdócio batismal: o canto da assembleia”; “O rito como lugar do exercício do sacerdócio batismal da assembleia: canto”; “O rito como lugar do exercício do sacerdócio batismal: a questão do canto dos ministros da música ritual [cantores, músicos, salmistas, presidente]”.

Após a exposição do assunto, havia uma parada para o intervalo, após o café, seguia-se para as vivências: → “Rito da Assinalação na entrada do catecumenato”; → “Rito da Bênção da mesa doméstica” e → “Rito do Cântico de Maria”, sempre as 16h, cada grupo com dois monitores. Pe. Marlon Ramos Lopes, foi quem preparou as vivências para essa semana de liturgia. Que foi muito bem avaliada pela equipe como também pelos participantes.  

Ao longo desta 34ª Semana de Liturgia estiveram presentes os seguintes assessores: Pe. Márcio Pimentel, Ir. Penha Carpanedo, Pe. Danilo César, Dom Jerônimo, Ir. Veronice Fernandes, Elza Helena, Arnaldo Temochko, Fr. Joaquim Fonseca e Pe. Marlon Lopes. A equipe contou com a participação do músico Frei Telles e Ir. Neideane no trabalho da secretaria. Ao todo eram 102 participantes: 91 inscritos de todas as regiões do Brasil e 11 pessoas na equipe de trabalho.

A 34º Semana de Liturgia foi avaliada positivamente por parte dos participantes, como também houveram sugestões para a próxima semana de liturgia, que já tem data para acontecer: 16 a 20 de outubro de 2023.

Logo após para finalizar a 34ª semana de liturgia, fez-se uma roda com todos os participantes para cantar o hino “A ti, Ó Deus (Te Deum)”, no Oficio Divino das Comunidades.

A Semana de Liturgia acontece desde 1987 e é promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com a Rede Celebra tendo apoio da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e certificada pelo UNISAL.

UNICAP REALIZA A XXVI SEMANA TEOLÓGICA E I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE LITURGIA

De 20 a 22 de setembro, o curso de Teologia da UNICAP, juntamente com o Instituto Humanitas, o Programa de Pós-graduação de Teologia, o Instituto de Liturgia da UNICAP e a Arquidiocese de Olinda e Recife, com o intuito de contribuir no processo de reflexão e na preparação para o XVIII Congresso Eucarístico Nacional a ser realizado em Recife de 11 a 15 de novembro de 2022, realiza sua XXVI Semana Teológica e o I Colóquio Internacional de Liturgia, com o tema “Eucaristia como sinal de Reconciliação: ética, paz e ecologia”, nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2022.

Nós, Pias Discípulas do Divino Mestre, ficamos felizes com a participação da Ir. Paula Carlos de Souza em uma das oficinas deste importante evento para nossa Igreja. Ir. Paula atualmente é mestranda.

Essa Semana Teológica e esse Colóquio pretendem ser um espaço de debate acadêmico e pastoral, com o objetivo de alargar os horizontes e contribuir no labor teológico, do debate na área dos estudos teológicos. Para alcançar essa meta, serão oferecidas conferências, mesas de debate, oficinas, sessões de comunicações, além de apresentações culturais, que podem ser encontras na programação geral, a seguir:

PROGRAMAÇÃO  

20/09 – Terça-feira:

Conferência de abertura: “Existe uma ética eucarística?”
Palestrante:

  • Prof. Dr. Patrick Prétot, OSB (Instituto Católico de Paris) 

Horário: 14h

Mesa temática: “Ite missa est!” Pistas de reflexão sobre uma “vida eucarística” fora dos muros da Igreja.
Palestrantes:

  • Prof. Ms. Pedro Igor (UNICAP)
  • Dom Antônio Limacêdo (Bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife)

Horário: 16h


21/09 – Quarta-feira:

Conferência: “Ressignificar a vida em tempos de pandemia e de guerra, celebrando a Eucaristia”
Palestrante:

  • Prof. Dr. Pedro Rubens Oliveira, SJ (UNICAP)

Horário: 14h

Mesa temática: “Traditionis custodes: a celebração da eucaristia e o desafio da unidade eclesial”
Palestrantes:

  • Prof. Dr. Dom Jerônimo, OSB (UNICAP)
  • Dom Armando Bucciol (Diocese de Livramento de Nossa Senhora)

Horário: 16h


22/09 – Quinta-feira:

Conferência: “O espaço celebrativo como locus teológico da comunhão eclesial”
Palestrante:

  • Prof. Dr. Gilles Drouin (Instituto Católico de Paris) 

Horário: 14h
Local: 

Mesa temática: A liturgia eucarística como paradigma para reconciliação
Palestrantes:

  • Prof. Dr. Washington Paranhos, SJ (FAJE) 
  • Prof. Dr. Marco Antônio Lima, SJ (UNICAP)

Horário: 16h



MINICURSOS:

Data: 20 e 21/09 
Horário: 9h às 12h

Tema 1: “Eucaristia em tempos de Laudato Si: perspectiva ecológica da celebração eucarística”
Prof. Dr. Luiz Vieira da Silva (UNICAP)
Local: B302

Tema 2: “Eucaristia à luz de Fratelli Tutti: amizade social e novos horizontes democráticos” 
Prof. Dr. Sergio Albuquerque Damião (UNICAP)
Local: B303

Tema 3: “Eucaristia e Sagrada Escritura: alimento e comunhão em textos selecionados do Antigo e Novo Testamento”
Prof. Dr.  Cláudio Vianney Malzoni (UNICAP)
Local: B304

Tema 4: “O dinamismo eucarístico como fomento do ecumenismo e do diálogo inter-religioso”” 
Prof. Dr. Christiano de Souza e Silva (UNICAP)

Tema 5: “A Igreja faz a Eucaristia e a Eucaristia faz a Igreja”: A Eucaristia como fomento da vida da Igreja 
Ir. Paula Souza, PDDM


COMUNICAÇÕES:

Data: 22/09
Horário: 9h às 12h
Sessões Temáticas:

  • ST1 – Sagrada Escritura – Coord. Profa. Rita Maria Gomes (UNICAP)
  • ST2 – Estudos de Religião – Coord. Prof. Drance Elias da Silva (UNICAP)
  • ST3- Teologia Sistemática – Coord. Prof. Pedro Igor Leite da Silva (UNICAP)
  • ST4 – Estudos Litúrgicos – Coord. Prof. Creômenes Tenório Maciel (UNICAP)

As pessoas interessadas em participar das Sessões de Comunicações, por gentileza, verifiquem as normas na página de submissão:  

XXVI Semana Teológica e o I Colóquio Internacional de Liturgia, com o tema “Eucaristia como sinal de Reconciliação: ética, paz e ecologia”, nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2022.
XXVI Semana Teológica e o I Colóquio Internacional de Liturgia, com o tema “Eucaristia como sinal de Reconciliação: ética, paz e ecologia”, nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2022.
XXVI Semana Teológica e o I Colóquio Internacional de Liturgia, com o tema “Eucaristia como sinal de Reconciliação: ética, paz e ecologia”, nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2022.

Fonte da notícia: Site UNICAP

PROJETO PALAVRAS QUE LIBERTAM

O Apostolado de Litúrgico de Recife está apoiando um projeto muito importante desenvolvido pela Arquidiocese de Olinda/Recife e o CAP – Serviço de Animação Bíblica: é o “Projeto Palavras que libertam”. Com outros apoiadores, estão animando aos cristãos e cristãs para doar um bíblia para que seja distribuída a outras pessoas que não têm acesso ao livro sagrado.

Pelo projeto, é previsto que no último domingo de setembro, será arrecada uma Bíblia nova que será distribuída aos movimentos e pastorais da Arquidiocese de Olinda e Recife.

O Projeto Palavras que libertam ainda conta com o apoio institucional da Pastoral Carcerária e o CEBI. Além disto, reúne lojas, livrarias e editoras importantes no cenário religioso e católico como apoiadoras neste projeto: Apostolado Litúrgico, Edições CNBB, Paulinas, Paulus, Editora Santuário e Editora Vozes.

A data de lançamento deste projeto está em consonância com o mês da Bíblica, celebrando na Igreja Católica do Brasil todos os anos no mês de setembro. Este ano, por ocasião do Mês da Bíblia, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética propõe um texto de estudo para oportunizar “a mais ampla educação bíblica possível”. Em 2022, o livro escolhido é o de Josué e o lema bíblico inspirador é “O Senhor, teu Deus, estará contigo por onde quer que vás” (Js 1,9). “Também nós somos chamados ao estudo do Livro de Josué, que nos leva a perceber que Deus nunca deixa sem resposta as pessoas e comunidades que a Ele se confiam”, afirma um trecho do texto-base da CNBB.

O Livro de Josué

O esforço empreendido pelas tribos israelitas na conquista e ocupação das terras é tema principal no Livro de Josué.   O personagem principal de todo o livro é Josué, termo em hebraico que significa “O Senhor salva”. Os subsídios pretendem indicar roteiros celebrativos que conduzirão pelos passos do povo de Israel, rumo à Terra Prometida.

Como citado, para comemorar o Mês da Bíblia, a AOR – Edição Especial CEN 2020, na Arquidiocese de Olinda/Recife, neste ano do Congresso Eucarístico Nacional e em busca de viver a sinodalidade, a CAP Animação Bíblica, lança a campanha “Doe uma Bíblia”, que tem por objetivo levar a palavra de Deus a todos os povos, incentivando a Leitura Orante da Palavra de Deus.   A ideia é que mais e mais pessoas tenham acesso aos livros sagrados, nas diversas pastorais e movimentos da Igreja, especialmente no Projeto Palavras que Libertam, em parceria com a Pastoral Carcerária.

Divulgue, compartilhe em suas redes sociais e participe.

34.ª SEMANA DE LITURGIA

A 34ª Semana de Liturgia se aproxima. Já pensou participar? De 26 a 30 de setembro de 2022, teremos este grande evento para nossa Igreja e acontece no Mosteiro de Itaici.

A necessidade da experiência e formação caminharem juntas, acontecem desde 1987 as Semanas de Liturgia. Elas têm a finalidade de reunir participantes de todas as regiões do Brasil para pensar e responder aos desafios da formação litúrgica para os agentes de pastoral em todos os níveis, tanto paroquial como diocesano e regional. As Semanas têm sido preparadas e realizadas pelos membros do Centro de Liturgia. A partir de 2011, por ocasião da 25ª Semana de Liturgia:  Liturgia e Juventude, por uma proposta de formação mistagógica, foi reconhecida oficialmente a parceria com a Celebra, Rede de Animação Litúrgica, na preparação e realização das Semanas. E em 2009, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), campus Pio XI passou a emitir os certificados.

A 34ª Semana de Liturgia é destina a todos os agentes da pastoral litúrgica em geral; coordenadores regionais, diocesanos e paroquiais da pastoral litúrgica e da catequese; professores(as) de Liturgia e Sacramentos; bispos, presbíteros, diáconos e seminaristas.

34ª SEMANA DE LITURGIA: O RITO COMO FONTE DO SACERDÓCIO BATISMAL E LUGAR DO SEU EXERCÍCIO

A Constituição Conciliar Sacrossanctum Concilium, sobre a Sagrada Liturgia (1963), inaugurou um novo caminho para a teologia da realidade celebrativa da Igreja. Tal caminho consiste em reconhecer a Liturgia como “lugar teológico” que constitui e educa a fé dos que participam das celebrações (cf. SC 33; 51). Constituída por ritos e preces, a Liturgia se configura como uma modalidade da revelação, pois realiza fielmente o seu dinamismo de associar gestos e palavras, pelos quais Deus se revela e a Igreja alcança uma boa compreensão de seu mistério.

Neste sentido, o rito ganha particular importância para a ciência litúrgica, pois como ato celebrativo, revela o mistério celebrado e associa a ele os que ritualizam. Disso decorre a importância da participação ativa e plena dos fiéis na Liturgia, como condição especial para a sua realização como povo real, sacerdotal e profético (cf. 1Pd 2,9) – a própria natureza da Liturgia o exige (cf. SC 14). Ademais, só a participação na Liturgia qualifica e constitui o sujeito eclesial, o cristão batizado.

Não obstante toda essa compreensão, a teologia dos sacramentos e da Liturgia vive ainda sob o impacto das teologias sistemáticas e dogmáticas. Embora tenham se interessado pelo rito nos últimos tempos, o fazem não a partir do ato celebrativo, não como fonte da teologia que produzem, mas como ilustração, ou justificativa de suas premissas teológicas, ou filosóficas-metafísicas. Também a teologia litúrgica recai nesse lugar comum quando ignora o rito celebrado. Resulta desse esquema racionalista, uma cisão com a celebração, pois perdeu-se a conexão com o rito, elemento fundamental da Liturgia e expressão própria da lex orandi. Essa abordagem, esvazia a ação celebrativa do seu sentido, pois em seu racionalismo reforça a suspeita sobre o que não é racional e discursivo como forma de conhecimento, nega tacitamente o corpo, o lúdico, enfim, o jogo ritual como dinamismo capaz de introduzir no mistério.

Neste ano de 2022, a 34ª Semana de Liturgia promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard e a Rede Celebra se debruçará sobre o tema do Sacerdócio Comum dos Fiéis a partir da Liturgia, como fruto da sua participação ativa e plena nas celebrações. Para tanto, observará com competência a forma própria da Liturgia abordar um tema, outrora tratado apenas do ponto de vista das teologias sistemáticas e dogmáticas. A Liturgia no Brasil tem, para isso, singular e importantes instrumentos de investigação: o laboratório litúrgico e vivências, a observação participante e aguda sensibilidade teológica para o rito.

I – DATA

26 A 30/09/2022 (SEGUNDA A SEXTA-FEIRA)

Início: 12h com o almoço do dia 26/09
Término: 12h com o almoço do dia 30/09
“Tendo em vista a metodologia da Semana de Liturgia, é imprescindível a participação em tempo integral”.

II – LOCAL

Mosteiro de Itaici

Endereço:
Rodovia José Boldrini, 170, Bairro Itaici, Indaiatuba/SP.
Telefones: (19) 2107-8500 – Secretaria: (19) 2107-8501 – (19) 2107-8502

Site do local: www.itaici.org.br

Hospedagem:

  • Quarto individual: R$1.197,00 (50 quartos individuais disponíveis).
  • Quarto duplo: R$1.075,00 (por pessoa)
  • Pagamento direto com o Mosteiro de Itaici no período de 25/08 a 05/09/2022. Após esta
    data pagamento direto com o Centro de Liturgia.
  • Forma de Pagamento: somente via PIX no valor total. A chave PIX será informada por e-mail apenas no período indicado acima (25/08 – 05/09) porque a casa não receberá pagamentos fora desta data.
  • Desistências após pagamento serão aceitas até 10/09/22 (após esta data será retido o
    valor de 20% referente a taxa administrativa).

COMO CHEGAR

  • Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps, o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc).
  • Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
  • São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
  • Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antônio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
  • Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75.
  • Ônibus (VB Transportes) – Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site www.vbtransportes.com.br. VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São Paulo-Indaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa.

III – INSCRIÇÃO NA 34ª SEMANA DE LITURGIA

  • Preencher o formulário disponível no link: https://forms.gle/nS4Su3huQFLtg1sy8
  • Enviar o comprovante de pagamento e comprovante de vacinação contra Covid-19 para o e-mail: semanadeliturgia@institucional
  • Investimento: R$350 [trezentos e cinquenta reais]
  • Forma de pagamento:
    PIX: Chave (CNPJ): 020.043.273/0001-20 – Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard
    ou:
    Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
  • Vagas: 230

A Semana de Liturgia é um evento sem fins lucrativos, de modo que a sua realização só será possível com um número mínimo de 150 inscritos até 10/09/2022. Havendo inscrições insuficientes na data estabelecida o evento será adiado. Inscreva-se o quanto antes!

IV – INFORMAÇÕES

  • Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
  • Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.
  • Recomendamos o uso de máscaras.
  • Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: semanadeliturgia@gmail.com ou pelo telefone/whasApp: (11) 9 8297-4268 – Ir. Neideane, pddm

V – REALIZAÇÃO


Parcerias-Semanas-de-liturgia

Para baixar o material em PDF com todas as informações da 34ª Semana de Liturgia CLIQUE AQUI

Faça a sua para a 34ª Semana de Liturgia INSCRIÇÃO AQUI

DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS

Segundo a nossa tradição, celebra-se o DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS no 2º Domingo da Páscoa, anteriormente chamado domingo “in Albis” (= branco).

Os catecúmenos, isto é, os que iriam receber os sacramentos de iniciação, eram acolhidos pela comunidade no Primeiro Domingo da Quaresma. Começava então a catequese para o Batismo, durante a qual eram apresentados os principais pontos da fé cristã e celebrada a inserção do catecúmeno na comunidade, culminando com a celebração dos sacramentos da iniciação na Vigília Pascal.

Recebiam a veste branca na celebração e permaneciam com ela durante a semana após a Páscoa, tempo da chamada catequese mistagógica, quando os neófitos – como eram chamados os que tinham recebido o Batismo – aprofundavam o sentido dos sacramentos pascais e entravam em relação fraterna com a Igreja.

No Domingo “in Albis” deixavam a veste branca recebida na vigília pascal, sinal de que a celebração terminava e entravam na vida do Mistério celebrado (Cf. Dia do Senhor – Ciclo Pascal ABC, 2002).

A antífona de entrada da celebração deste domingo diz: “Como recém-nascidos, desejem o puro leite espiritual para crescerem na Salvação, Aleluia!” (1ºPd 2,2). Assim, traçamos este paralelo com a caminhada das noviças. Como os neóficos, renascidos em Cristo, devem desejar o alimento da vida nova recebida e assumida, assim também deve ser com as noviças que estão no início do caminho de seguimento a Jesus, no estilo de vida das Discípulas do Divino Mestre.

ORIGEM DO DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS

Quem iniciou esta tradição da celebração do dia das Noviças Pias Discípulas nesta data foi o Beato Pe. Timóteo Giaccardo, ssp, quando se ocupava da formação das noviças Pias Discípulas do Divino Mestre.

Nesta celebração do Dia das Noviças Pias Discípulas 2022, damos continuidade, no Brasil, a experiência do Noviciado Pan-americano. São duas noviças mexicanas, duas colombianas e uma brasileira. Rezamos com elas, pelo caminho vocacional de cada uma: “até que Cristo se forme em nós” (Gl 4,19)!

O noviciado é o período da iniciação à vida consagrada como Pia Discípula do Divino Mestre (CDC 646). A noviça é acompanhada de forma gradual para tomar consciência da vocação da Pia Discípula; para experimentar a vida comunitária e a missão específica segundo a Regra de Vida.

A Congregação, na pessoa da mestra, verifica as intenções e a idoneidade da noviça para viver a vida consagrada. A caminhada formativa do noviciado segue a dinâmica do itinerário traçado por Padre Alberione no Donec formetur Christus in vobis (Até que Cristo se forme em nós).

É um itinerário pascal que conduz até a configuração com Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida, segundo o dinamismo do ano litúrgico.

O itinerário de desenvolve em três fases sucessivas:

  1. caminho de conversão ao projeto do Pai;
  2. seguir Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida para configurar-se a Ele;
  3. permanecer n”Ele para produzir o fruto do Espírito.

O noviciado dura dois anos.

O noviciado dura dois anos. O primeiro, por seu caráter específico, é dedicado principalmente ao aprofundamento e à assimilação do carisma na comunidade formativa. O segundo possui conotação apostólica peculiar.
A noviça é ajudada a realizar essa caminhada formativa de modo integral, segundo o seu ritmo de crescimento.

COMPROMISSO FORMATIVO DA NOVIÇA PIA DISCÍPULA


A noviça se empenha em:
— Cultivar uma relação vital e esponsal com Jesus Mestre, nutrida pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, na oração pessoal, comunitária e litúrgica.
— Crescer na liberdade do coração e estar disponível ao diálogo regular com a mestra, na confiança e sinceridade, para focalizar um projeto de vida pessoal de configuração a Cristo Mestre como sua discípula.

— Estudar e aprofundar a Regra de Vida. Integrar esse conhecimento na vida espiritual, comunitária e apostólica a fim de assimilar o carisma.
— Começar a viver os conselhos evangélicos como dom e testemunho para o mundo contemporâneo.
— Viver a vida fraterna em comunidade. Formar-se para o diálogo, para o perdão e para a corresponsabilidade, compartilhando as alegrias e as fadigas da vida cotidiana.
— Adquirir progressivamente o sentido de pertença ao Instituto. Educar-se para a comunhão dos bens, para a generosidade e liberdade, e cultivar o sentido paulino do trabalho.
— Demonstrar ter condições de exercer, com responsabilidade e criatividade a missão eucarística, sacerdotal e litúrgica nos encargos apostólicos que lhe são confiados. Desenvolver na comunhão a atitude de trabalhar em equipe.

A noviça, neste tempo de iniciação à vida no nosso Instituto, na oração e no zelo apostólico, intensifica a sua relação pessoal com Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, presente na Palavra, no Mistério eucarístico e na comunidade.

Ao término do noviciado, a noviça exprime livremente a sua vontade de consagrar-se na vida religiosa entre as Pias Discípulas do Divino Mestre. Acolhemos, como dom de Deus, a noviça que, com a profissão, se torna membro da nossa Família religiosa.
Partilhamos, na alegria e na fadiga, a vida de cada dia e nos sustentamos na perseverança vocacional.

JÁ PENSOU EM SER UMA IRMÃ PIA DISCÍPULA?

Mais informações: vocacional@piasdiscipulas.org.br / Whats: (11) 95913-8467

Dias das Noviças Pias Discípulas: conheça as nossas jovens

Dia das Noviças Pias Discípulas 2022

CELEBRANDO O DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS NO MUNDO

Delegação do Congo e Delegação Burkina Faso

1° ano

Édith Sawadogo (Burkinabé)

Rachel Ngawa Kimvula (Congolese)

Província do Brasil

ano

Kainã Barbosa da Silva (Brasil)

Katerìn Yuleth Nulutahua Toledo (México)

Doriana Paulina León Lepe (México)

Yina Marcela Motta García (Colômbia)

Ornilse Domico Domico (Colômbia)

Província Filipinas/Tw/HK

1° ano

Joyce Celiz (Filipinas)

Alaine Jamorol (Filipinas)

Provincia India

1° anno

Rosita Kinguilung Gangmei (Índia)

Sushita Kispotta (Índia)

Delegação Irlanda/Stati Uniti

2° ano

Rio Bella Justiniani Cruz (Filipinas)

Neste segundo domingo da Páscoa, dito “in albis”, invocamos para as noviças as graças necessárias para viver quanto o fundador Pe. Tiago Alberione indica como o fim do noviciado: “O noviciado é uma preparação a uma união transformadora em Jesus(APD, 1962,117).

Cursos de Pós-graduação na UNISAL

A UNISAL está com três cursos de pós-graduação muito interessantes para a formação:

Pós-graduação em ESPAÇO-LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

Pós-graduação em LITURGIA

Pós-graduação em MÚSICA LITÚRGICA


PÓS-GRADUAÇÃO EM ESPAÇO-LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

Mesmo após 50 anos da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II constatam-se lacunas e problemas relativos à concepção, construção e organização dos lugares sagrados reservados ao culto da Igreja. Liturgistas, artistas plásticos, arquitetos e engenheiros encontram dificuldades para tratar com competência questões do espaço celebrativo, da arquitetura e da arte sacra à luz da evolução da Ciência Litúrgica, em diálogo com outras ciências. Nesse sentido, o Curso de Pós-Graduação lato sensu em Espaço Litúrgico: Arquitetura e Arte Sacra supre a carência de cursos acadêmicos que se proponham a formar especialistas nesta área do saber teórico conjugado com o saber fazer.
O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado. Por isso, com os valores e a prática educativa do UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), as orientações e o firme apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lhe será proporcionado o desenvolvimento integrado de conhecimentos, valores e competências nos níveis: individual, de equipe e organizacional, em coerência com princípios e critérios oriundos do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores documentos da Igreja, e com as legislações eclesiástica e civil vigentes.

Os objetivos do Curso de Pós-graduação em Espaço Litúrgico são:

– Proporcionar um ambiente de ensino e pesquisa relativo à “Espaço celebrativo, Arquitetura e Arte Sacra” que possibilite formar especialistas capazes de criar, edificar, organizar, adaptar e conservar os lugares da celebração e as obras destinadas ao culto da Igreja, à luz da Ciência Litúrgica hodierna e de estudos interdisciplinares afins, que têm por objeto a celebração ritual do mistério de Cristo, uma celebração comunitária pastoralmente participativa, bela e frutuosa;

– Proporcionar compreensão teológica, mistagógica, espiritual e pastoral da liturgia, fonte e cume da vida cristã, com ênfase nas linguagens representativa, simbólico-sacramental e comunicativa;

– Distinguir e aprofundar os aspectos constitutivos do Espaço Litúrgico, da Arquitetura e da Arte Sacra à luz dos princípios, normas e espírito do Concilio Vaticano II e das Conferências da Igreja na América Latina e da Igreja no Brasil, tendo presente o estudo da “Liturgia e Espaço Sagrado na História”, assim como a história da reforma litúrgica e as consequências nos ritos, nos espaços celebrativos e no patrimônio eclesial;

– Capacitar arquitetos, engenheiros, artistas, padres e agentes de pastoral na elaboração e execução de projetos de construção, reforma, adequação e preservação dos espaços celebrativos em coerência com os princípios e critérios atuais da Igreja, tendo presente que no âmbito eclesial a formação técnica é indissociável da formação litúrgica e da formação artística;

– Suscitar e promover a criação de Comissões de Espaço Litúrgico e Arte Sacra nas Dioceses e Arquidioceses com a contribuição de especialistas na área.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA LITÚRGICA

O serviço prestado pela música na ação litúrgica requer uma formação específica e especializada para além do mero virtuosismo. É necessário que os ministérios litúrgico-musicais, isto é, o dos presbíteros, diáconos, salmistas, cantores, animadores, regentes, corais, instrumentistas e compositores, sejam formados adequadamente para que, na atuação e formação conjuntas – liturgia, espaço litúrgico/arte sacra e música – possam garantir uma celebração do Mistério Pascal de Cristo que seja, de fato, expresso e vivenciado pelas comunidades de fé, por meio da participação ativa, consciente e frutuosa.

O profissional especializado em Música Litúrgica será capacitado para atuar na pesquisa, no ensino e na pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis: individual (conhecimentos, habilidades, atitudes), de equipe (colegialidade, diálogo, liderança, poder-serviço) e organizacional (processos, estruturas e tecnologia), em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores avanços consonantes como o espírito evangélico e conciliar.

A música litúrgica tem sido a “companheira fiel” da Igreja ao longo de toda a sua história. Sob diferentes aspectos, a música soube moldar-se às vicissitudes do tempo para levar adiante um projeto de Igreja quer em sua parte mutável quer na imutável, carreando o dado da fé em linguagem sensível e utilizando-se de variadas formas musicais da história. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, lançou as bases para a renovação litúrgico-musical, associando à música a mesma finalidade da liturgia: a glorificação de Deus e a santificação dos fiéis. Referir-se à música como ação ministerial implicava, nesse contexto, na promoção do status funcional para o qual seria destinada desde a sua concepção. Deste modo, ampliava-se a compreensão de uma música como parte integrante da ação litúrgica com estreita relação à Palavra de Deus. A CNBB, ao longo do processo de renovação conciliar, proveu documentos, estudos, publicações com especial interesse na música litúrgica.

OBJETIVOS

– Apropriar-se dos conhecimentos teóricos e metodológicos da musicologia litúrgica com aplicação e implicações na realidade brasileira, latino-americana e caribenha e integrar o conhecimento musical ao litúrgico, com base no Rito (o projeto ritual), na Cultura (as implicações culturais) e na Música (o fazer musical);

– Capacitar profissionais da música para um exercício mais qualificado de seu ministério litúrgico, tornando-os participantes ativos no processo de pesquisa, e de ensino e aprendizagem no campo da musicologia litúrgica e, em especial, na formação litúrgica;

– Formar agentes de pastoral para o serviço litúrgico-musical, capazes de aliar conhecimento técnico e vivência litúrgico-espiritual;

– Aprofundar os critérios de análise, criação e escolha do repertório litúrgico, em diálogo com a cultura e a música contemporâneas.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA

A Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Ecumênico Vaticano II, elevou a Ciência Litúrgica ao nível das disciplinas teológicas principais. A liturgia deve “ser ensinada tanto sob o aspecto teológico e histórico, quanto espiritual, pastoral e jurídico” (Sacrosanctum Concilium, 16). Além da capacitação docente, o curso tem por foco a necessidade de formar pessoas especializadas nesta área e também visa capacitar outros agentes da pastoral litúrgica, aptos para assessorarem equipes regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias, assim como encontros de formação em âmbito nacional, regional e local.
O profissional especializado em Liturgia será capacitado para atuar como liturgista e ao mesmo tempo como formador, na área de pesquisa, do ensino e da pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis individual, de equipe e organizacional, em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e posteriores avanços relativos, como o espírito evangélico e conciliar.

OBJETIVOS

 
– Proporcionar aprofundamento na ciência da liturgia, partindo da realidade cultural, eclesial e litúrgica do Brasil, da América Latina e do Caribe, refletindo sobre esta realidade à luz da Sagrada Escritura e da Tradição, particularmente do Concílio Vaticano II e do Magistério latino-americano e caribenho, para assim ter uma sólida visão teológica e pastoral da liturgia e contribuir para celebrações autênticas e inculturadas, comprometidas com o crescimento do Reino de Deus.
– Capacitar liturgistas que sejam ao mesmo tempo formadores, preparados para o aprofundamento, a prática e a transmissão teológica, mistagógica e pastoral da liturgia na perspectiva do Concílio Vaticano II.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


Cursos de pós-graduação UNISAL/Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard

Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas:
liturgia@centrodeliturgia.com.br
Outras dúvidas e informações sobre o Curso:
antonio.wardison@unisal.br – (11) 3649-0200, ramal 2005

ITINERÁRIO QUARESMAL 

Desde o início do Tempo Quaresmal, a Pastoral Vocacional e os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre estão produzindo o Itinerário Quaresmal. Este Itinerário Quaresmal são programas veiculados no Youtube e são compostos da proclamação o Evangelho do Domingo; um texto da Patrística com link para a “temática” abordada pelo Evangelho; e a equipe sempre conclui com perguntas e atitudes importantes a se despertar em cada pessoa para melhor viver a Palavra de Deus.

São propostas do Itinerário Quaresmal para o internauta:

– No decorrer da semana tire um tempo para rezar e meditar.
– Se possível reserve um lugar na sua casa. Prepare o ambiente colocando um pano roxo, uma cruz, uma vela.
– Invoque o Espírito Santo.
– Retome o texto do Evangelho e da patrística ou um dos dois, de acordo com sua disponibilidade de tempo.
– Preste atenção nas palavras, nas imagens…Se recordar de outra Palavra dê atenção.
– Qual a Boa Notícia?
Medite… O que este texto diz para você.
– Conclua com uma oração espontânea.

Obs: Caso você tenha tempo de anotar… anote o que você considera importante para o seu caminho espiritual-mistagógico.

São todas propostas que remetem a Leitura Orante da Palavra de Deus que, mais que um método, é um modelo de espiritualidade.

O Itinerário Quaresmal pode ser acompanhado pelo Youtube das @piasdiscipulasdodivinomestre. Todos os textos estão sendo disponibilizados no site www.espacoorante.piasdiscipulas.org.br

ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 1

ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 2

ITINERÁRIO QUARESMAL – 1º DOMINGO DA QUARESMA

ITINERÁRIO QUARESMAL – 2º DOMINGO DA QUARESMA

Textos do Itinerário Quaresmal do 2º Domingo da Quaresma:

Evangelho – Lucas 9,28b-36

Naquele tempo: Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória
e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: ‘Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.’ Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra.
Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!’ Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém
nada do que tinham visto.

ITINERÁRIO QUARESMAL - Ícone da Transfiguração
Ícone da Transfiguração

Texto da Patrística

Dos Sermões de São Leão Magno, papa[1]

(Sermo 51, 3-4.8: PL 54, 310-311.313) – (Séc. V)

Por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo

O Senhor manifesta a sua glória na presença de testemunhas escolhidas, e de tal modo fez resplandecer o seu corpo, semelhante ao de todos os homens, que seu rosto se tornou brilhante como o sol e suas vestes brancas como a neve.

A principal finalidade dessa transfiguração era afastar dos discípulos o escândalo da cruz, para que a humilhação da paixão, voluntariamente suportada, não abalasse a fé daqueles a quem tinha sido revelada a excelência da dignidade oculta de Cristo.

Mas, segundo um desígnio não menos previdente, dava-se um fundamento sólido à esperança da santa Igreja, de modo que todo o Corpo de Cristo pudesse conhecer a transfiguração com que ele também seria enriquecido, e os seus membros pudessem contar com a promessa da participação daquela glória que primeiro resplandecera na Cabeça.

A esse respeito, o próprio Senhor dissera, referindo-se à majestade de sua vinda: “Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai” (Mt 13,43). E o apóstolo Paulo declara o mesmo, dizendo: “Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18). E ainda: “Vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória” (Cl 3,3-4).

Entretanto, aos apóstolos que deviam ser confirmados na fé e introduzidos no conhecimento de todos os mistérios do Reino, esse prodígio ofereceu ainda outro ensinamento.

Moisés e Elias, isto é, a Lei e os Profetas, apareceram conversando com o Senhor, a fim de cumprir-se plenamente, na presença daqueles cinco homens, o que fora dito: “Será digna de fé toda palavra proferida na presença de duas ou três testemunhas” (cf. Mt 18,16).

Que pode haver de mais estável e mais firme que esta palavra? Para proclamá-la, ressoa em uníssono a dupla trombeta do Antigo e do Novo Testamento, e os testemunhos dos tempos passados concordam com o ensinamento do Evangelho.

Na verdade, as páginas de ambas as alianças confirmam-se mutuamente; e o esplendor da glória presente mostra, com total evidência, Aquele que as antigas figuras tinham prometido sob o véu dos mistérios. Porque, como diz João, “por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo” (Jo 1,17). Nele cumpriram-se integralmente não só a promessa das figuras proféticas, mas também o sentido dos preceitos da lei; pois pela sua presença mostra a verdade das profecias e, pela sua graça, torna possível cumprir os mandamentos.

Sirva, portanto, a proclamação do santo Evangelho para confirmar a fé de todos, e ninguém se envergonhe da cruz de Cristo, pela qual o mundo foi redimido.

Ninguém tenha medo de sofrer por causa da justiça ou duvide da recompensa prometida, porque é pelo trabalho que se chega ao repouso, e pela morte, à vida. O Senhor assumiu toda a fraqueza de nossa pobre condição e, se permanecermos no seu amor e na proclamação do seu nome, venceremos o que ele venceu e receberemos o que prometeu.

Assim, quer cumprindo os mandamentos ou suportando a adversidade, deve sempre ressoar aos nossos ouvidos a voz do Pai, que se fez ouvir, dizendo: “Este é o meu filho amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17,5).


[1] OFÍCIO DIVINO – Liturgia das Horas, volume II, São Paulo: Vozes/Paulinas/Paulus/Ave Maria, p. 130-132.

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2022

MENSAGEM DO SANTO PADRE
para a Quaresma de 2022


«Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos»

(Gal 6, 9-10a).


Queridos irmãos e irmãs!
A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).

1- SEMENTEIRA E COLHEITA


Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente é a Quaresma, mas é-o também a nossa inteira existência terrena, de que a Quaresma constitui de certa forma uma imagem.1 Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir, como se vê no homem insensato da parábola evangélica, que considerava assegurada e feliz a sua vida pela grande colheita acumulada nos seus celeiros (cf. Lc 12, 16-21). A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo.
O primeiro agricultor é o próprio Deus, que generosamente «continua a espalhar sementes de bem na humanidade» (Enc. Fratelli tutti, 54). Durante a Quaresma, somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra «viva e eficaz» (Heb 4, 12). A escuta assídua da Palavra de Deus faz maturar uma pronta docilidade à sua ação (cf. Tg 1, 19.21), que torna fecunda a nossa vida. E se isto já é motivo para nos alegrarmos, maior motivo ainda nos vem da chamada para sermos «cooperadores de Deus» (1 Cor 3, 9), aproveitando o tempo presente (cf. Ef 5, 16) para semearmos, também nós, praticando o bem. Esta chamada para semear o bem deve ser vista, não como um peso, mas como uma graça pela qual o Criador nos quer ativamente unidos à sua fecunda magnanimidade.
E a colheita? Porventura não se faz toda a sementeira a pensar na colheita? Certamente; o laço estreito entre a sementeira e a colheita é reafirmado pelo próprio São Paulo, quando escreve: «Quem pouco semeia, também pouco há de colher; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá» (2 Cor 9, 6). Mas de que colheita se trata? Um primeiro fruto do bem semeado, temo-lo em nós mesmos e nas nossas relações diárias, incluindo os gestos mais insignificantes de bondade. Em Deus, nenhum ato de amor, por mais pequeno que seja, e nenhuma das nossas «generosas fadigas» se perde (cf. Exort. Evangelii gaudium, 279). Tal como a árvore se reconhece pelos frutos (cf. Mt 7, 16.20), assim também a vida repleta de obras boas é luminosa (cf. Mt 5, 14-16) e difunde pelo mundo o perfume de Cristo (cf. 2 Cor 2, 15). Servir a Deus, livres do pecado, faz maturar frutos de santificação para a salvação de todos (cf. Rm 6, 22).
Na realidade, só nos é concedido ver uma pequena parte do fruto daquilo que semeamos, pois, segundo o dito evangélico, «um é o que semeia e outro o que ceifa» (Jo 4, 37). É precisamente semeando para o bem do próximo que participamos na magnanimidade de Deus: constitui «grande nobreza ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros, com a esperança colocada na força secreta do bem que se semeia» (Enc. Fratelli tutti, 196). Semear o bem para os outros liberta-nos das lógicas mesquinhas do lucro pessoal e confere à nossa atividade a respiração ampla da gratuidade, inserindo-nos no horizonte maravilhoso dos desígnios benfazejos de Deus.


A Palavra de Deus alarga e eleva ainda mais a nossa perspectiva, anunciando-nos que a colheita mais autêntica é a escatológica, a do último dia, do dia sem ocaso. O fruto perfeito da nossa vida e das nossas ações é o «fruto em ordem à vida eterna» (Jo 4, 36), que será o nosso «tesouro no céu» (Lc 18, 22; cf. 12, 33). O próprio Jesus, para exprimir o mistério da sua morte e ressurreição, usa a imagem da semente que morre na terra e frutifica (cf. Jo 12, 24); e São Paulo retoma-a para falar da ressurreição do nosso corpo: «semeado corrutível, o corpo é ressuscitado incorrutível; semeado na desonra, é ressuscitado na glória; semeado na fraqueza, é ressuscitado cheio de força; semeado corpo terreno, é ressuscitado corpo espiritual» (1 Cor 15, 42-44). Esta esperança é a grande luz que Cristo ressuscitado traz ao mundo: «Se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram» (1 Cor 15, 19-20), para que quantos estiverem intimamente unidos a Ele no amor, «por uma morte idêntica à Sua» (Rm 6, 5), também estejam unidos à sua ressurreição para a vida eterna (cf. Jo 5, 29): «então os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai» (Mt 13, 43).

Mensagem do Papa Francisco para  Quaresma de 2022

2- «NÃO NOS CANSEMOS DE FAZER O BEM»


A ressurreição de Cristo anima as esperanças terrenas com a «grande esperança» da vida eterna e introduz, já no tempo presente, o germe da salvação (cf. BENTO XVI, Spe salvi, 3; 7). Perante a amarga desilusão por tantos sonhos desfeitos, a inquietação com os desafios a enfrentar, o desconsolo pela pobreza de meios à disposição, a tentação é fechar-se num egoísmo individualista e, à vista dos sofrimentos alheios, refugiar-se na indiferença. Com efeito, mesmo os recursos melhores conhecem limitações: «Até os adolescentes se cansam, se fatigam, e os jovens tropeçam e vacilam» (Is 40, 30). Deus, porém, «dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. (…) Aqueles que confiam no Senhor, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 29.31). A Quaresma chama-nos a repor a nossa fé e esperança no Senhor (cf. 1 Ped 1, 21), pois só com o olhar fixo em Jesus Cristo ressuscitado (cf. Heb 12, 2) é que podemos acolher a exortação do Apóstolo: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9).
Não nos cansemos de rezar. Jesus ensinou que é necessário «orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1). Precisamos de rezar, porque necessitamos de Deus. A ilusão de nos bastar a nós mesmos é perigosa. Se a pandemia nos fez sentir de perto a nossa fragilidade pessoal e social, permita-nos esta Quaresma experimentar o conforto da fé em Deus, sem a qual não poderemos subsistir (cf. Is 7, 9). No meio das tempestades da história, encontramo-nos todos no mesmo barco, pelo que ninguém se salva sozinho; 2 mas sobretudo ninguém se salva sem Deus, porque só o mistério pascal de Jesus Cristo nos dá a vitória sobre as vagas tenebrosas da morte. A fé não nos preserva das tribulações da vida, mas permite atravessá-las unidos a Deus em Cristo, com a grande esperança que não desilude e cujo penhor é o amor que Deus derramou nos nossos corações por meio do Espírito Santo (cf. Rm 5, 1-5).
Não nos cansemos de extirpar o mal da nossa vida. Possa o jejum corporal, a que nos chama a Quaresma, fortalecer o nosso espírito para o combate contra o pecado. Não nos cansemos de pedir perdão no sacramento da Penitência e Reconciliação, sabendo que Deus nunca Se cansa de perdoar.3 Não nos cansemos de combater a concupiscência, fragilidade esta que inclina para o egoísmo e todo o mal, encontrando no decurso dos séculos vias diferentes para fazer precipitar o homem no pecado (cf. Enc. Fratelli tutti, 166). Uma destas vias é a dependência dos meios de comunicação digitais, que empobrece as relações humanas. A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando ao contrário uma comunicação humana mais integral (cf. ibid., 43), feita de «encontros reais» (ibid., 50), face a face.
Não nos cansemos de fazer o bem, através duma operosa caridade para com o próximo. Durante esta Quaresma, exercitemo-nos na prática da esmola, dando com alegria (cf. 2 Cor 9, 7). Deus, «que dá a semente ao semeador e o pão em alimento» (2 Cor 9, 10), provê a cada um de nós os recursos necessários para nos nutrirmos e ainda para sermos generosos na prática do bem para com os outros. Se é verdade que toda a nossa vida é tempo para semear o bem, aproveitemos de modo particular esta Quaresma para cuidar de quem está próximo de nós, para nos aproximarmos dos irmãos e irmãs que se encontram feridos na margem da estrada da vida (cf. Lc 10, 25-37). A Quaresma é tempo propício para procurar, e não evitar, quem passa necessidade; para chamar, e não ignorar, quem deseja atenção e uma boa palavra; para visitar, e não abandonar, quem sofre a solidão. Acolhamos o apelo a praticar o bem para com todos, reservando tempo para amar os mais pequenos e indefesos, os abandonados e desprezados, os discriminados e marginalizados (cf. Enc. Fratelli tutti, 193).

3 – «A SEU TEMPO COLHEREMOS, SE NÃO TIVERMOS ESMORECIDO»

Cada ano, a Quaresma vem recordar-nos que «o bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam duma vez para sempre; hão de ser conquistados cada dia» (ibid., 11). Por conseguinte peçamos a Deus a constância paciente do agricultor (cf. Tg 5, 7), para não desistir na prática do bem, um passo de cada vez. Quem cai, estenda a mão ao Pai que nos levanta sempre. Quem se extraviou, enganado pelas seduções do maligno, não demore a voltar para Deus, que «é generoso em perdoar» (Is 55, 7). Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o. Na fé, temos a certeza de que «a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido», e obteremos, com o dom da perseverança, os bens prometidos (cf. Heb 10, 36) para salvação nossa e do próximo (cf. 1 Tm 4, 16). Praticando o amor fraterno para com todos, estamos unidos a Cristo, que deu a sua vida por nós (cf. 2 Cor 5, 14-15), e saboreamos desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus for «tudo em todos» (1 Cor 15, 28).
A Virgem Maria, em cujo ventre germinou o Salvador e que guardava todas as coisas «ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19), obtenha-nos o dom da paciência e acompanhe-nos com a sua presença materna, para que este tempo de conversão dê frutos de salvação eterna.


Roma, em São João de Latrão, na Memória litúrgica do bispo São Martinho, 11 de novembro de 2021.


[Papa Francisco]


1 Cf. SANTO AGOSTINHO, Sermones 243, 9,8; 270, 3; Enarratio in Psalmis 110, 1.

2 Cf. FRANCISCO, Momento extraordinário de oração em tempo de pandemia (27 de março de 2020).
3 Cf. IDEM, Angelus de 17 de março de 2013.