Os novos membros da Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foram eleitos nesta quarta-feira, 21 de junho, pelo Conselho Permanente. Estarão no colegiado conduzido por dom Hernaldo Pinto Farias o bispo auxiliar de São Paulo (SP), dom José Benedito Cardoso, e o bispo auxiliar de Salvador (BA), dom Dorival Barreto Souza Júnior.
COMISSÃO EPISCOPAL PARA A LITURGIA
Pe. Jair Oliveira Costa Diocese de Guarulhos (SP). Possui curso de violão popular pela Escola Livre de Música e é cantor no Coral Municipal de Guarulhos. Cuidará do Setor Música Litúrgica.
Frei Luis Felipe Marques Frade franciscano conventual. Mestre e Doutor em Teologia Sacramental. Cuidará do Setor Pastoral Litúrgica.
Raquel Tonini Rosenberg Schneider Graduada em Arquitetura e Urbanismo, mestre em Teologia e especialista em Espaço Celebrativo-Litúrgico e Arte Sacra. Estará a serviço do Setor Espaço Litúrgico.
Sobre a Comissão para a Liturgia
A Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem por atribuição promover, fortalecer e acompanhar a vida litúrgica da Igreja no Brasil e o seu processo de renovação e inculturação, à luz do Concílio Vaticano II. É ela a responsável por incentivar a formação e a organização da pastoral litúrgica nas dioceses através dos regionais da entidade, bem como a elaborar subsídios para a animação da vida litúrgica, referentes à pastoral, à música e ao espaço litúrgico.
No dia 19 de abril, iniciou a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Quase totalidade dos 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos brasileiros, se reuniram para refletir, rezar e definir questões importantes da Igreja no Brasil, inclusive escolher a nova presidência da conferência para o próximo quadriênio.
O Apostolado Litúrgico tem a alegria de estar presente com os nossos bispos. Desde 1956, data da chegada das Irmãs Pias Discípulas no Brasil, temos a satisfação de acompanhar estas assembleias seja com o material litúrgico, seja com o apoio fraterno aos nossos bispos, seja na participação, em alguns anos, das nossas Irmãs, das equipes de reflexão da CNBB.
Este ano, em especial, acompanhamos três lançamentos importantes para a caminhada litúrgica da nossa Igreja: o lançamento da nova tradução do Missal Romano, da nova edição da “Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário” e o do livro sobre as Vestes litúrgicas.
Na noite da quarta-feira, 19 de abril, foi celebrada a primeira Celebração Eucarística do encontro. A Eucaristia, com Vésperas, foi marcada pelo início do uso de textos da nova tradução brasileira do Missal Romano, aprovada pela Santa Sé. No início da celebração, bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, dom Edmar Peron, recordou o processo de tradução, que levou 19 anos, e destacou que “o Missal traz uma tradução fidedigna à língua latina e à Língua Portuguesa”.
Segundo o site da CNBB, a tradução brasileira dessa terceira edição do Missal Romano começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo do Missal, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).
A Terceira Edição Típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.
“Toda a Igreja no Brasil terá o prazo até o primeiro domingo do Advento para que todos os sacerdotes, todas as paróquias e dioceses, possam adquirir o novo Missal, para usá-lo obrigatoriamente a partir do Advento deste ano”, informou o bispo da Diocese de Caruaru (PE), Dom José Rui Gonçalves.
O Missal está em pré-venda pela CNBB, editora responsável pela impressão e comercialização do mesmo. A previsão de distribuição é a partir de agosto de 2023.
Nossa gratidão ao Dom Edmar Peron e toda equipe da Liturgia Nacional da CNBB pelo trabalho primoroso da nova tradução brasileira do Missal Romano. Aproveitamos para acolher com carinho a Dom Hernaldo Pinto Farias, novo bispo referencial da Comissão Episcopal para a Liturgia.
Ligado a este lançamento, as edições CNBB lançou a “Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário”. Na publicação, são expostas as normas para a celebração do Sacrifício Eucarístico, tanto em relação aos ritos e às funções de cada participante como aos objetos e aos lugares sagrados.
Esta edição já está de acordo com a tradução da 3ª edição típica do Missal Romano para o Brasil, aprovada pela Santa Sé. De acordo com dom Edmar Peron, bispo de Paranaguá – PR e Presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, esta edição da Instrução Geral do Missal Romano é o primeiro contato com a nova tradução do Missal Romano. “Ela pode preceder a chegada do Missal nas comunidades”, afirma.
De acordo com as promulgações do Concílio Vaticano II e para que a Liturgia seja vivida e celebrada como inspira o Santo Espírito, foram introduzidas algumas variações no texto, em conformidade com os dizeres e com as determinações dos outros livros litúrgicos, como também recomendadas pela experiência pastoral.
Outra publicação é o Estudo da CNBB nº 115, “As Vestes Litúrgicas”. O texto apresenta a história das vestes litúrgicas desde seus primórdios e, principalmente, os detalhes das vestimentas que o sacerdote tem de portar em cada Celebração específica da Igreja. O livreto é dividido em três partes: “Aspectos Bíblico-teológicos”, “Aspectos Históricos” e as “Orientações e Observações Práticas”. O estudo pode ser já comprado no site da CNBB.
Por fim, queremos saudar a nova mesa diretora da CNBB que estará à frente da Presidência da entidade de 2023 a 2027. Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e atual primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será o 14º presidente da Conferência. Junto a ele, o arcebispo de Goiânia (GO), dom João Justino de Medeiros Silva, como vice-presidente; o bispo de Garanhuns (PE) e atual presidente do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, eleito como segundo vice-presidente da CNBB; e o secretário geral, o bispo de Rio Grande (RS) e atual presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers.
No último dia 14 de março, Dom Geraldo Lyrio Rocha completou 80 anos de vida. Com grande alegria, a Arquidiocese de Vitória celebrou essa data com a missa na Catedral e fez o lançamento do livro “Dom Geraldo, presente de Deus”. A publicação foi organizada por sua irmã Rosa Maria Bonicenha e conta com o depoimento de mais de 80 pessoas sobre a vida e atuação pastoral de Dom Geraldo.
O próprio Dom Geraldo explica o conteúdo do livro: “Conta toda a minha trajetória: da infância até o tempo de formação, passando pelo tempo do Ministério Sacerdotal, as paróquias por onde eu trabalhei e depois minha missão como bispo nas Dioceses onde estive e outros serviços da Igreja que procurei realizar até me tornar Arcebispo Emérito de Mariana. Hoje me encontro aqui em Vitória, porque retornei para minha terra, para junto dos meus familiares e para minha Diocese de origem que é a Arquidiocese de Vitória.” (https://www.aves.org.br/)
Para compor a série de depoimentos, Ir. Penha Carpanedo e Ir. Laíde Sonda, ambas Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, foram convidadas a participar contando suas experiências com Dom Geraldo ao longo de sua atuação pastoral, dedicada de forma especial à animação Litúrgica como presidente, dedicado e entusiasta, da comissão episcopal de pastoral para a liturgia, na época linha 4, e como Presidente da CNBB.
Alegramo-nos com a celebração da vida desse homem de fé, pastor dedicado. Com todas as pessoas que o conhecem e podem desfrutar de sua sabedoria e entusiasmo, agradecemos a Deus pelos seus 80 anos de vida. Parabéns, Dom Geraldo, vida em abundância!
Por se tratar de uma obra comemorativa, os exemplares foram distribuídos entre as dioceses que marcaram a vida de dom Geraldo. Na Diocese de Colatina, o livro pode ser adquirido junto às Irmãs Clarissas, no Mosteiro Santíssima Trindade, em Colatina. O valor integral arrecadado será revertido para manter o próprio mosteiro. Segundo o site da Diocese de Colatina, os interessados em adquirir um exemplar devem entrar em contato pelo telefone (27) 3721-0864.
A Assembleia dos Bispos, no ano passado, foi cancelada devido a Pandemia. Neste ano, pela primeira vez, a Assembleia Geral dos Bispos será em formato online. Ela inicia hoje, segunda-feira, 12/04, e vai até sexta-feira (16/04).
Segundo Dom Mário Antônio ao blog da CNBB Norte 1, “a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil está se preparando para realizar a sua 58ª Assembleia Geral ordinária. A Conferência Episcopal achou por bem não adiar por mais um ano a realização da assembleia, mas que ela seja feita de maneira virtual, pois é impossível realizar a assembleia da Conferência Episcopal neste ano de 2021 de maneira presencial, tendo em vista a questão da pandemia. De março do ano passado até este mês de abril, ainda não superamos a pandemia no Brasil. A situação ainda está muito crítica, com vários dias com mais de 4.000 falecidos em 24 horas.”, afirma o segundo vice-presidente da entidade.
Dom Mário Antônio da Silva destaca que “irão discutir assuntos muito importantes e necessários, inclusive sobre as Diretrizes Gerais sobre a Ação Evangelizadora na Igreja do Brasil, o aprofundamento sobre as indicações do objetivo geral, que terá como tema central a Palavra de Deus”. Junto com isso, o bispo diz que “outras discussões muito importantes surgirão no decorrer da semana e que vão ajudar no processo de evangelização, que traz com esse tempo da pandemia novos desafios, sejam eles pastorais e até mesmo econômicos para que a evangelização continue acontecendo”.
Diante da realidade do episcopado brasileiro, formado por mais de 470 bispos, 309 titulares e 160 eméritos, tendo em conta a situação da pandemia no Brasil, “reunir mais de 400 pessoas, bispos e assessores, somando mais de 500 pessoas, num único lugar neste tempo de pandemia, não é sensato, não é atitude responsável”, insiste o segundo vice-presidente da CNBB. Esse é o motivo para realizar a 58ª Assembleia Geral da CNBB de modo virtual, insiste Dom Mário Antônio, que ainda ressalta o fato de que “são pessoas que vem de muitos lugares do Brasil, ou seja, de todas as dioceses, de todos os nossos estados, e depois retornando para os seus lugares”. Por isso, “assembleia virtual é a melhor atitude de responsabilidade”.
O Bispo de Roraima acrescenta que “desejam, assim, ser um exemplo para as comunidades de que é possível levar adiante o processo de evangelização, de discussões de temas e de coisas que são necessárias hoje através da tecnologia, via internet”. Ele pede o acompanhamento de todos “com as suas orações para que a assembleia, nesta nova modalidade, seja exitosa e que consigam como episcopado enviar para o povo brasileiro mensagens de esperança, de confiança, fortalecendo mutuamente na oração e na solidariedade para superar a pandemia e atender os mais pobres”.
Uma decisão colegiada, pensada em conjunto após deliberação entre os 21 bispos da CNBB Regional Nordeste 2 teve o apoio da Presidência da CNBB nesta segunda-feira, 30/03/2020. Trata-se do pedido de adiamento da realização do XVIII Congresso Eucarístico Nacional (CEN), que seria sediado no Recife e aconteceria no segundo semestre, no período de 12 a 15 de novembro deste ano.
Diante do quadro imprevisível causado pela pandemia do novo coronavírus, tanto em relação à duração do surto epidêmico como em relação às possíveis sequelas econômicas, a medida mais sensata no momento foi optar pelo adiamento do XVIII CEN. A resposta da CNBB chegou endereçada ao Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido e foi assinada pelo Secretário geral da CNBB, Dom Joel Portela Amado.
Segue abaixo a Nota Oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o adiamento do XVIII Congresso Eucarístico Nacional, a ser realizado na Arquidiocese de Olinda e Recife, com nova previsão, entre os dias 12 e 15 de novembro de 2021:
A Campanha da Fraternidade é o modo com o qual a Igreja no Brasil vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não se separar conversão e serviço à sociedade e ao planeta. A cada ano, um tema é destacado, assim, a Campanha da Fraternidade já refletiu sobre realidades muito próximas dos brasileiros: família, políticas públicas, saúde, trabalho, educação, moradia e violência, entre outros enfoques.
Em 2020, a CF convida, por meio de seu texto-base, a olhar de modo mais atento e detalhado para a vida. Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.
Sobre a CF 2020
Lançado pela editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, o texto-base convida a um olhar que se eleva para Deus, no mais profundo espírito quaresmal, e volta-se também para os irmãos e irmãs, identificando a criação como presente amoroso do Pai. No texto, a presidência da CNBB afirma que a Campanha será uma motivação para olhar transversalmente as diversas realidades, interpelando a todos ao respeito do sentido que, na prática, se atribui à vida, nas suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica.
“Não se pode viver a vida passando ao largo das dores dos irmãos e irmãs”, diz um trecho do texto base. Ver, sentir,compaixão e cuidar são os verbos de ação que irão conduzir este tempo quaresmal. Para isso, o texto-base que é dividido em três partes, convida que cada pessoa, cada grupo pastoral, movimento, associação, Igreja Particular e o Brasil inteiro, motivados pela Campanha da Fraternidade, possam ver fortalecida a revolução do cuidado, do zelo, da preocupação mútua e, portanto, da fraternidade.
HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
O autor da letra é o padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). Segundo ele, o hino tem o poder de levar a mensagem central da campanha da fraternidade para todo o Brasil. “É uma semente que será semeada por aí. Não deixa de ser uma alegria muito grande evangelizar por meio da música”, disse.
O religioso já teve outras letras de música escolhidas para concursos da CNBB, entre elas o canto de comunhão: “Vamos Juntos para a Mesa”, da CF 2002, musicada por Lucas de Paula Almeida.
Processo de escolha – 31 propostas de letra para o hino da CF 2020 chegaram à CNBB após a prorrogação do edital de concurso nacional até 22 de julho de 2019. A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB fez uma triagem entre todas as propostas e pré-selecionou 5 letras que foram apresentadas em reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da entidade. Entre as cinco finalistas, os bispos, membros do Consep, escolheram o hino.
A próximo passo segundo o irmão Fernando Benedito Vieira, assessor do Setor de Música Litúrgica da CNBB, será colocar a música na letra, o que será feito com o apoio de uma equipe composta de cinco peritos em música litúrgica. A proposta é que em um mês a versão final de letra com a música seja apresentada para a Comissão para a Liturgia da CNBB para a aprovação final.
Conheça a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2020:
Tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34) Autor: Pe. José Antonio de Oliveira
1) Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-15; 2,1-25) Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10) Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. (Cf. Gn 2,15)
Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)
2) Toda vida é um presente e é sagrada, seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV) É pra sempre ser cuidada e respeitada, desde o início até seu termo natural.
3) Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu) ver felizes os teus filhos, tuas filhas; é a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24) É formarmos, no amor, bela Família.
4) Mata a vida o vírus torpe da ganância, da violência, da mentira e da ambição. Mas também o preconceito, a intolerância. O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)