35ª SEMANA DE LITURGIA | SACROSANCTUM CONCILIUM 60 ANOS: SENTIDO TEOLÓGICO ESPIRITUAL NA PERSPECTIVA DA DESIDERIO DESIDERAVI

16 a 20 de outubro de 2023

O Papa Francisco, há quase um ano, brindou a Igreja com a Carta Apostólica Desiderio Desideravi sobre a formação litúrgica do Povo de Deus. Com ela, o pontífice concedeu-nos uma leitura teológico-espiritual da Constituição litúrgica Sacrosanctum Concilium, cujo aniversário de 60 anos estamos prestes a celebrar no próximo 04 de dezembro. Compreendendo Desiderio Desideravi como uma retomada do caminho conciliar, os benefícios para a pastoral litúrgica são certamente inúmeros.

A Constituição sobre a sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium relança a celebração do Mistério de Cristo como fonte da genuína espiritualidade cristã. Ao reconhecer a Liturgia como forma ritual da Revelação, situa-a como constitutiva do evento pascal, inerente ao Mistério de Cristo e da Igreja. Sacrosanctum Concilium nos faz perceber que os ritos e preces não são mero adorno ou acréscimo ao Mistério Pascal com finalidade pedagógica, mas mostra-a como a atividade mais excelente, embora não única, dentre as ações pastorais da Igreja.

Em Desiderio Desideravi o Papa Francisco medita sobre os grandes temas da Constituição litúrgica à luz da reforma litúrgica nela instituída. Mais de meio século após sua promulgação, propõe-nos redescobrir a beleza da verdade da Liturgia que, precisamente, reside em ser a mediação para o encontro com o Senhor. O faz ressaltando a linguagem simbólica e a ação ritual interpretadas teologicamente na perspectiva da encarnação do Verbo, “método que a Trindade escolheu para abrir o caminho de comunhão até nós” (DD 10).

No ano em que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil disponibiliza para todos os fiéis a tradução da terceira edição típica do Missal Romano, após aproximadamente duas décadas de muito trabalho, a Semana de Liturgia quer ser ocasião de festa. Animados na recepção do grande monumento da oração cristã e uma das obras mais emblemáticas da reforma litúrgica que em breve estará nas mãos das comunidades de nosso país, o Centro de Liturgia e a Rede Celebra prepararam juntos um percurso formativo que buscará evidenciar como a Liturgia renovada pelo Concílio Vaticano II fez-se de fato fonte de vida para a Igreja.

I. DATA:

16 a 20 de outubro de 2023 (segunda a sexta-feira).

Início: 12h com o almoço do dia 16/10.

Término: 12h com o almoço do dia 20/10.

* Tendo em vista a metodologia da Semana de Liturgia compreende-se que a participação em tempo integral é indispensável.

II. INSCRIÇÃO:

· Preencher o formulário disponível no link: https://forms.gle/q4jnYHKEwYq861WW6

· Enviar o comprovante de pagamento para o e-mail: [email protected]

· Investimento: R$355,00 [trezentos e cinquenta e cinco reais]

· Forma de pagamento:

     PIX: Chave PIX 020.043.273/0001-20 (CNPJ): Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard

     ou: Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente      0235-6.

· Vagas: 220

III. LOCAL:

A. MOSTEIRO DE ITAICI

ENDEREÇO: Rodovia José Boldrini, 170 | Bairro Itaici | Indaiatuba – SP Telefones: Geral: (19) 2107-8500 | Secretaria: (19) 2107-8501 | (19) 2107-8502

www.itaici.org.br

B – HOSPEDAGEM:

Valores:

· Diária do quarto individual R$312,00 x 4 diárias e ½: 1.404,00 (Um mil, quatrocentos e quatro reais).

• Diária do quarto duplo R$280,00 por pessoa x 4 diárias e ½: 1.260,00 (Um mil, duzentos e sessenta reais).

• Diária do quarto triplo R$248,00 por pessoa x 4 diárias e ½: 1.116,00 (Um mil, cento e dezesseis reais).

  • Para esse período será cobrado 4 diárias e ½

Pagamentos:

· Pagamento da Hospedagem direto com o Mosteiro de Itaici no período de 20/09 a 07/10/2023. (Não receberão pagamentos antes e nem posterior a data estipulada).

  • Forma de pagamento da hospedagem:

     Via PIX, transferência bancária ou depósito.

           – Dados para Transferência Bancária:

Razão Social: Associação Nobrega de Educação e Assistência Social (CNPJ 33.544.370/0035-98).

Banco Itaú – Agência 6260 – Conta Corrente 01573-7

– Chave PIX: 33.544.370/0035-98 (CNPJ)

* (Inscrições sem pagamento até o dia 07/10 serão canceladas).

* A nota será emitida em nome do pagador.

* Pagamento de mais de um inscrito, deve ser informado a quem se refere o pagamento.

* A confirmação da hospedagem será realizada mediante o envio do comprovante de pagamento para o e-mail: [email protected]

· Desistência/cancelamento serão aceitas até o dia 10/10/2023, após essa data será cobrado o percentual de 30% do valor total pago referente a taxa administrativa.

  • Participantes com restrições alimentares devem informar no momento da inscrição.

Estrutura da Casa:

• Recepção/ Portaria 24 horas; • Wi-fi; • Estacionamento Privativo.

Acomodações:

• Quarto individual com uma cama de solteiro.

• Quarto duplo com duas camas de solteiro.

• Quarto triplo com três camas de solteiro

• Estão dispostos dentro do quarto: Por cama 02 lençóis, 01 travesseiro, 01 cobertor, 01 toalha de banho e 01 toalha de rosto

C – COMO CHEGAR:

· Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc).

· Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.

· São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba[1]Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.

· Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.

· Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75.

· Ônibus (VB Transportes) – Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site www.vbtransportes.com.br. VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São Paulo-Indaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa.

IV. INFORMAÇÕES

· Trazer o Ofício Divino das Comunidades.

· Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.

· Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected]

ou pelo telefone (WhatsApp): semana de liturgia (11) 95206-3482 (Ir. Veronice Fernandes).

V. REALIZAÇÃO

CENTRO DE LITURGIA DOM CLEMENTE ISNARD

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MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 60º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

(30 de abril de 2023 – IV Domingo de Páscoa)

Vocação: graça e missão

Amados irmãos e irmãs, queridos jovens!

É a sexagésima vez que se celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, instituído por São Paulo VI em 1964, durante o Concílio Ecuménico Vaticano II. Esta providencial iniciativa visa ajudar os membros do Povo de Deus a responder, pessoalmente e em comunidade, à chamada e à missão que o Senhor confia a cada um no mundo de hoje, com as suas feridas e as suas esperanças, os seus desafios e as suas conquistas.

Escolhidos antes da criação do mundo

Neste ano, proponho-vos refletir e rezar guiados pelo tema «Vocação: graça e missão». É uma preciosa ocasião para redescobrir, maravilhados, que a chamada do Senhor é graça, dom gratuito e, ao mesmo tempo, é empenho de partir, sair para levar o Evangelho. Somos chamados a uma fé testemunhada, que estreita fortemente o vínculo entre a vida da graça, através dos Sacramentos e da comunhão eclesial, e o apostolado no mundo. Animado pelo Espírito, o cristão deixa-se interpelar pelas periferias existenciais e é sensível aos dramas humanos, tendo sempre bem presente que a missão é obra de Deus e não a realizamos sozinhos, mas em comunhão eclesial, juntamente com os irmãos e irmãs, guiados pelos Pastores. Pois este sempre foi o sonho de Deus: vivermos com Ele em comunhão de amor.

O apóstolo Paulo abre-nos de par em par um horizonte maravilhoso: Deus Pai «escolheu-nos em

Cristo antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor. Predestinou-nos para sermos adotados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade» (Ef 1, 4-5). São palavras que nos permitem ver a vida no seu sentido pleno: Deus «concebe-nos» à sua imagem e semelhança e quer-nos seus filhos: fomos criados pelo Amor, por amor e com amor, e somos feitos para amar.

No decurso da nossa vida, esta chamada, inscrita nas fibras do nosso ser e portadora do segredo da felicidade, alcança-nos, pela ação do Espírito Santo, de maneira sempre nova, ilumina a nossa inteligência, infunde vigor na vontade, enche-nos de admiração e faz arder o nosso coração. Às vezes irrompe até de forma inesperada. Assim aconteceu comigo em 21 de setembro de 1953, quando, a caminho da festa anual do estudante, senti o impulso de entrar na igreja e me confessar. Aquele dia mudou a minha vida, dando-lhe uma fisionomia que dura até hoje. Mas a chamada divina ao dom de nós mesmos abre estrada gradualmente, através dum caminho: em contato com uma situação de pobreza, num momento de oração, graças a um claro testemunho do Evangelho, a uma leitura que nos abre a mente, quando ouvimos uma Palavra de Deus e a sentimos dirigida precisamente a nós, no conselho dum irmão ou uma irmã que nos acompanha, num período de doença ou de luto… A fantasia de Deus que nos chama é infinita.

E a sua iniciativa e dom gratuito esperam a nossa resposta. A vocação é uma «combinação entre a escolha divina e a liberdade humana», [1] uma relação dinâmica e estimulante que tem como interlocutores Deus e o coração humano. Assim, o dom da vocação é como uma semente divina que germina no terreno da nossa vida, abre-nos a Deus e abre-nos aos outros para partilhar com eles o tesouro encontrado. Esta é a estrutura fundamental daquilo que entendemos por vocação: Deus chama amando, e nós, agradecidos, respondemos amando. Descobrimo-nos como filhos e filhas amados pelo mesmo Pai, e reconhecemo-nos como irmãos e irmãs entre nós. Santa Teresa do Menino Jesus, quando «viu» com clareza esta realidade, exclamou: «Encontrei finalmente a minha vocação! A minha vocação é o amor! Sim, encontrei o meu lugar na Igreja (…): no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor». [2]

Eu sou uma missão nesta terra

Como dissemos, a chamada de Deus inclui o envio. Não há vocação sem missão. E não há felicidade e plena autorrealização sem oferecer aos outros a vida nova que encontramos. A chamada divina ao amor é uma experiência que não se pode calar. «Ai de mim, se eu não evangelizar!»: exclamava São Paulo (1 Cor 9, 16). E a I Carta de João começa assim: «O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida [feito carne] (…), isso vos anunciamos (…) para que a nossa alegria seja completa» (1, 1.3.4).

Há cinco anos, na exortação apostólica Gaudete et exsultate, dizia eu a cada batizado e batizada:

«Também tu precisas de conceber a totalidade da tua vida como uma missão» (n. 23). Sim,

porque cada um de nós, sem exceção, pode dizer: «Eu sou uma missão nesta terra e para isso estou neste mundo» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 273).

A missão comum a todos nós, cristãos, é testemunhar com alegria, em cada situação, por atitudes e palavras, aquilo que experimentamos estando com Jesus e na sua comunidade, que é a Igreja. E traduz-se em obras de misericórdia materiais e espirituais, num estilo de vida acolhedor e sereno, capaz de proximidade, compaixão e ternura, em contracorrente à cultura do descarte e da indiferença. Fazer-nos próximo como o bom samaritano (cf. Lc 10, 25-37) permite- nos compreender o «núcleo» da vocação cristã: imitar Jesus Cristo que veio para servir e não para ser servido (cf. Mc 10, 45).

Esta ação missionária não nasce simplesmente das nossas capacidades, intenções ou projetos, nem da nossa vontade nem mesmo do nosso esforço de praticar as virtudes, mas duma profunda experiência com Jesus. Só assim podemos tornar-nos testemunhas de Alguém, duma Vida; e é isso que nos torna «apóstolos». Reconhecemo-nos então «como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 273).

Temos um ícone evangélico desta experiência nos dois discípulos de Emaús. Estes, depois do encontro com Jesus ressuscitado, confidenciavam um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» ( Lc 24, 32). Podemos ver neles o que significa ter «corações ardentes e pés ao caminho». [3] É o que desejo também para a próxima Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, que aguardo com alegria e que tem como lema: «Maria levantou-se e partiu apressadamente» ( Lc 1, 39). Que cada um e cada uma se sinta chamado a levantar-se e partir apressadamente, com coração ardente!

Chamados juntos: convocados

O evangelista Marcos narra o momento em que Jesus chamou para junto d’Ele doze discípulos, cada um pelo próprio nome. Estabeleceu-os para estarem com Ele e os enviar a pregar, curar as doenças e expulsar os demónios (cf. Mc 3, 13-15). Assim o Senhor lança as bases da sua nova Comunidade. Os Doze eram pessoas de ambientes sociais e profissões diferentes, não pertencentes às categorias mais importantes. Os Evangelhos referem ainda outras chamadas, como a dos setenta e dois discípulos que Jesus envia dois a dois (cf. Lc 10, 1).

O termo Igreja deriva precisamente de Ekklesía, palavra grega que significa assembleia de pessoas chamadas, convocadas, para formar a comunidade dos discípulos e discípulas missionários de Jesus Cristo, comprometendo-se a viver entre si o seu amor (cf. Jo 13, 34; 15, 12) e a espalhá-lo no meio de todos, para que venha o Reino de Deus.

Na Igreja, somos todos servos e servas, segundo diversas vocações, carismas e ministérios. A

vocação ao dom de si próprio no amor, comum a todos, desenvolve-se e concretiza-se na vida dos cristãos leigos e leigas, empenhados a construir a família como uma pequena igreja doméstica e a renovar os diversos ambientes da sociedade com o fermento do Evangelho; no testemunho das consagradas e consagrados, entregues totalmente a Deus pelos irmãos e irmãs como profecia do Reino de Deus; nos ministros ordenados (diáconos, presbíteros, bispos) colocados ao serviço da Palavra, da oração e da comunhão do Povo santo de Deus. Só na relação com todas as outras é que cada vocação específica na Igreja se revela plenamente com a sua própria verdade e riqueza. Neste sentido, a Igreja é uma sinfonia vocacional, com todas as vocações unidas e distintas em harmonia e juntas «em saída» para irradiar no mundo a vida nova do Reino de Deus.

Graça e missão: dom e tarefa

Amados irmãos e irmãs, a vocação é dom e tarefa, fonte de vida nova e de verdadeira alegria. Que as iniciativas de oração e animação pastoral ligadas a este Dia reforcem a sensibilidade vocacional nas nossas famílias, nas paróquias, nas comunidades de vida consagrada, nas associações e nos movimentos eclesiais. Que o Espírito do Ressuscitado nos faça sair da apatia e nos dê simpatia e empatia, para vivermos cada dia regenerados como filhos de Deus-Amor (cf. 1 Jo 4, 16) e sermos, por nossa vez, geradores no amor: capazes de levar a vida a todos os lugares, especialmente onde há exclusão e exploração, indigência e morte. Que deste modo se alarguem os espaços de amor [4] e Deus reine cada vez mais neste mundo.

Acompanhe-nos neste caminho a oração composta por São Paulo VI para o 1º Dia Mundial das Vocações (11 de abril de 1964):

«Ó Jesus, divino Pastor das almas, que chamastes os Apóstolos para fazer deles pescadores de homens, continuai a atrair para Vós almas ardentes e generosas de jovens, a fim de fazer deles vossos seguidores e vossos ministros; tornai-os participantes da vossa sede de redenção universal, (…) abri-lhes os horizontes do mundo inteiro, (…) para que, respondendo à vossa chamada, prolonguem aqui na terra a vossa missão, edifiquem o vosso Corpo místico, que é a Igreja, e sejam “sal da terra”, “luz do mundo” (Mt 5, 13)».

Que a Virgem Maria vos acompanhe e proteja. Com a minha bênção.

Roma, São João de Latrão, no IV Domingo de Páscoa, 30 de abril de 2023.

Francisco

Sínodo dos Bispos – XV Assembleia Geral Ordinária (2018), Documento final Os jovens, a fé e o discernimento vocacional, n. 78.

  • Manuscrito B, redigido durante o seu último Retiro (setembro de 1896): Opere complete

(Roma 1997), 223.

  • « Dilatentur spatia caritatis»: Santo Agostinho, Sermão 69: PL 5, 440.441.

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DOM VALDIR JOSÉ DE CASTRO, BISPO DE CAMPO LIMPO, É ELEITO PRESIDENTE DA COMISSÃO PARA A COMUNICAÇÃO DA CNBB

 

Com alegria, a Família Paulina acompanhou a notícia da eleição de Dom Valdir José de Castro, Bispo de Campo Limpo (SP), como Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, na 60ª Assembleia Geral da CNBB.  

Dom Valdir foi perguntando se aceita a incumbência confiada pela Assembleia Geral. E respondeu: “Agradeço a confiança dos votantes e aceito como serviço à Conferência e também por amor ao carisma da Comunicação”, disse.

Biografia

Dom Valdir José de Castro nasceu em 14 de fevereiro de 1961 em Santa Bárbara D’Oeste, Diocese de Piracicaba (SP). Estudou Filosofia na Universidade de Caxias do Sul (RS), de 1981 a 1983, e Teologia no Instituto Teológico de São Paulo, de 1984 a 1987. 

Obteve a Licenciatura em Espiritualidade na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma (1992-1994) e frequentou o Curso de Jornalismo na Universidade de Caxias do Sul (RS), de 1996 a 2000. Em seguida, especializou-se em Comunicação na Faculdade Cásper Líbero em São Paulo (2001-2004) e fez Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012-2016). 

Emitiu a Primeira Profissão Religiosa em 11 de fevereiro de 1981 na Sociedade de São Paulo e foi ordenado Sacerdote em 12 de dezembro de 1987. 

Na Congregação foi Mestre de Noviços (1997-2001); Diretor Geral de Apostolado (2001-2006); Provincial da Província da Argentina, Chile e Peru (2007-2011); Provincial da Província Paulina do Brasil (2012-2015). 

De 2015 a 2022, Dom Valdir foi Superior Geral da Sociedade de São Paulo em Roma, tornando-se o Sétimo Sucessor do Fundador, Beato Tiago Alberione, e o Primeiro não italiano a assumir o cargo. 

Em setembro de 2022, Dom Valdir foi nomeado pelo Papa Francisco como Bispo de Campo Limpo (SP). Em 29 de setembro do mesmo, o Papa Francisco o nomeou também como novo membro do Dicastério para a Comunicação. 

A Comissão para a Comunicação da CNBB 

A Comissão tem como atribuição animar e articular os regionais da CNBB, com os meios e processos de comunicação, levando em consideração a cultura gerada pela revolução das novas tecnologias. A atribuição se concretiza em projetos que visam a formação, espiritualidade, articulação e produção dos agentes da Pastoral da Comunicação, e em encaminhamentos específicos. 

Fonte da notícia: site CNBB

Lançamentos importantes para a vida litúrgica no Brasil na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

No dia 19 de abril, iniciou a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Quase totalidade dos 326 bispos ativos e parte dos 157 bispos eméritos brasileiros, se reuniram para refletir, rezar e definir questões importantes da Igreja no Brasil, inclusive escolher a nova presidência da conferência para o próximo quadriênio.

O Apostolado Litúrgico tem a alegria de estar presente com os nossos bispos. Desde 1956, data da chegada das Irmãs Pias Discípulas no Brasil, temos a satisfação de acompanhar estas assembleias seja com o material litúrgico, seja com o apoio fraterno aos nossos bispos, seja na participação, em alguns anos, das nossas Irmãs, das equipes de reflexão da CNBB.

Este ano, em especial, acompanhamos três lançamentos importantes para a caminhada litúrgica da nossa Igreja: o lançamento da nova tradução do Missal Romano, da nova edição da “Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário” e o do livro sobre as Vestes litúrgicas.

Na noite da quarta-feira, 19 de abril, foi celebrada a primeira Celebração Eucarística do encontro. A Eucaristia, com Vésperas, foi marcada pelo início do uso de textos da nova tradução brasileira do Missal Romano, aprovada pela Santa Sé. No início da celebração, bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, dom Edmar Peron, recordou o processo de tradução, que levou 19 anos, e destacou que “o Missal traz uma tradução fidedigna à língua latina e à Língua Portuguesa”.

Segundo o site da CNBB, a tradução brasileira dessa terceira edição do Missal Romano começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo do Missal, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).

A Terceira Edição Típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.

“Toda a Igreja no Brasil terá o prazo até o primeiro domingo do Advento para que todos os sacerdotes, todas as paróquias e dioceses, possam adquirir o novo Missal, para usá-lo obrigatoriamente a partir do Advento deste ano”, informou o bispo da Diocese de Caruaru (PE), Dom José Rui Gonçalves.

O Missal está em pré-venda pela CNBB, editora responsável pela impressão e comercialização do mesmo. A previsão de distribuição é a partir de agosto de 2023.

Nossa gratidão ao Dom Edmar Peron e toda equipe da Liturgia Nacional da CNBB pelo trabalho primoroso da nova tradução brasileira do Missal Romano. Aproveitamos para acolher com carinho a Dom Hernaldo Pinto Farias, novo bispo referencial da Comissão Episcopal para a Liturgia.

Ligado a este lançamento, as edições CNBB lançou a “Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário”. Na publicação, são expostas as normas para a celebração do Sacrifício Eucarístico, tanto em relação aos ritos e às funções de cada participante como aos objetos e aos lugares sagrados.

Esta edição já está de acordo com a tradução da 3ª edição típica do Missal Romano para o Brasil, aprovada pela Santa Sé. De acordo com dom Edmar Peron, bispo de Paranaguá – PR e Presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, esta edição da Instrução Geral do Missal Romano é o primeiro contato com a nova tradução do Missal Romano. “Ela pode preceder a chegada do Missal nas comunidades”, afirma.

De acordo com as promulgações do Concílio Vaticano II e para que a Liturgia seja vivida e celebrada como inspira o Santo Espírito, foram introduzidas algumas variações no texto, em conformidade com os dizeres e com as determinações dos outros livros litúrgicos, como também recomendadas pela experiência pastoral.

Outra publicação é o Estudo da CNBB nº 115, “As Vestes Litúrgicas”. O texto apresenta a história das vestes litúrgicas desde seus primórdios e, principalmente, os detalhes das vestimentas que o sacerdote tem de portar em cada Celebração específica da Igreja. O livreto é dividido em três partes: “Aspectos Bíblico-teológicos”, “Aspectos Históricos” e as “Orientações e Observações Práticas”. O estudo pode ser já comprado no site da CNBB.

Por fim, queremos saudar a nova mesa diretora da CNBB que estará à frente da Presidência da entidade de 2023 a 2027. Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e atual primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será o 14º presidente da Conferência. Junto a ele, o arcebispo de Goiânia (GO), dom João Justino de Medeiros Silva, como vice-presidente; o bispo de Garanhuns (PE) e atual presidente do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, eleito como segundo vice-presidente da CNBB; e o secretário geral, o bispo de Rio Grande (RS) e atual presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers.

No caminho da sinodalidade missionária: A Páscoa de Jesus Cristo nos ilumina

“Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus” (Lc 24,8).

Na madrugada do domingo, algumas mulheres vão ao túmulo trazendo no coração o sofrimento após ter presenciado a morte de Jesus na cruz. Elas entraram no túmulo, mas não viram o corpo de Jesus e ficaram sem saber o que lhe acontecera. Certamente suas interrogações foram muitas, pois estavam diante de um fato novo: o sepulcro vazio.  O que, de fato, havia acontecido? Como entender e explicar a ausência do corpo do Mestre para o qual levaram perfumes?

É nesse momento que os anjos de Deus anunciam a elas que o corpo de Jesus não estava ali porque ele havia ressuscitado, e lhes pedem para recordar o que Jesus dissera: “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores, será crucificado e no terceiro dia ressuscitará” (Lc 24,7). Esse acontecimento nos revela uma luz importante: era fundamental considerar a Palavra de Jesus para que pudessem acolher o que aconteceu em sua vida e o que ele estava indicando para elas.

Mináforas - mulheres no tumulo de Jesus - Imagem de Ir. Laíde Sonda, pddm
Mináforas – Imagem de Ir. Laíde Sonda – Arquitetura do Apostolado Litúrgico

A Palavra é luz para nossa vida e faz arder nosso coração. Quando as mulheres se lembram das palavras de Jesus, elas se deixam iluminar por essa luz e não a retêm para si. Saem correndo para anunciar aos apóstolos e a outros o mistério que lhes tocara o coração. Quem configura sua vida à de Jesus, através de sua Palavra, é chamado a partilhar essa experiência de fé com a comunidade. Ainda que o testemunho delas não tenha sido considerado de imediato, elas não deixaram de proclamar e testemunhar a novidade que aquecia seus corações e transformava suas vidas: “Ele ressuscitou”. No fato proclamado – “Ele ressuscitou” – está todo o coração do mistério pascal e do anúncio cristão, cuja certeza é que Cristo está conosco todos os dias até o fim dos tempos. As mulheres são, de fato, as primeiras testemunhas da Ressurreição. E os apóstolos, após acolher o anúncio das mulheres, experimentam a graça do encontro com Jesus, que lhes abre a inteligência e o coração para um modo de vida renovado. E assim a ação de Deus transforma a vida das mulheres discípulas missionárias de Jesus Cristo, dos apóstolos, dos demais discípulos, de toda Igreja nascente.

Acolher a Palavra de Jesus, encontrar-se com ele, escutar testemunhos sobre a presença de Jesus na vida das pessoas são ações fundamentais que devem ser vivenciadas, partilhadas e testemunhadas por nós. É desse modo que nossa vida pessoal, familiar e comunitária se torna iluminada pela presença viva de Jesus Cristo. A Palavra Sagrada escrita e vivenciada, abre-nos horizontes para o caminho de sinodalidade por meio de uma experiência de fé pessoal e comunitária. Enquanto Igreja sinodal, somos chamados a caminhar juntos, desafiando esse modelo de sociedade que, por diversos meios, faz imperar o individualismo.

Sem dúvida, nosso tempo nos coloca interrogações assim como aquelas que as mulheres tiveram junto à sepultura de Jesus. Por exemplo, como superar um modo de vida social polarizado e funcionalista que não oferece às pessoas condições para refletir sobre o sentido da vida, da fé, da felicidade? Como fechar os olhos para o sofrimento dos mais pobres e das várias situações de mortes que assolam nosso país? Essas interrogações resultam de um mundo plural e complexo, cujas relações humanas se tornam cada vez mais “líquidas”, individualistas, não duradouras, o que fortalece, como consequência, o desenvolvimento de uma cultura do subjetivismo.

Diante dessas situações reais de sofrimento, precisamos ser sinais da presença do Salvador que entregou sua vida por todos da seguinte maneira: a) testemunhando nossa fé, nossa adesão a Cristo nos vários ambientes da sociedade; b) descobrindo luzes da presença viva de Jesus Cristo ressuscitado na vida de pessoas, famílias, comunidades e grupos; c) apontando o caminho do cuidado para com a vida das pessoas e com o meio ambiente; d) dedicando-se à construção de uma sociedade humanizada e fraterna, querida por Deus; e) cuidando da vida das pessoas, em especial dos pobres que vivem nas periferias urbanas e existenciais.

Portanto, iluminados pela Páscoa de Cristo e por sua Palavra,  somos chamados a cuidar ainda mais da vida das pessoas, em especial dos pobres e de tantos quantos vivem nas periferias. Desse modo, somos chamados ressuscitar com Cristo, percorrendo os passos de sua paixão, morte e ressurreição. Jesus venceu a morte para nos dar a vida em plenitude. Assumiu nossa natureza humana e a condição de servo para nos revelar o Pai e, pelo Espírito Santo, nos fazer mergulhar no mistério de Deus. Como sinal de amor e entrega extrema ao projeto de Deus, ensina-nos o dom do serviço e da disponibilidade às pessoas.

Mesmo que nosso testemunho de fé não seja considerado pela comunidade cristã, precisamos confiar no Espírito Santo que está presente e age na vida das pessoas e nas realidades, indicando as luzes necessárias para caminharmos juntos, em espírito de sinodalidade.

Assim como o Papa Francisco nos pede, sejamos sinais de esperança face a uma humanidade em crise, portadores da palavra de Jesus, suas testemunhas, indo ao encontro das pessoas em suas realidades, tendo como verdade de fé o Cristo ressuscitado que nos acompanha, nos ilumina e nos fortalece!

Uma feliz e santa Páscoa a todos e todas!

Dom Esmeraldo Barreto de Farias

Dom Esmeraldo Barreto de Farias

Foi ordenado sacerdote em 9 de janeiro de 1977, na diocese de Amargosa. Em 2000, o papa João Paulo II o nomeou bispo da diocese de Paulo Afonso, na Bahia. Em 28 de fevereiro de 2007, o Papa Bento XVI o nomeou bispo da diocese de Santarém. Em 2011, iniciou sua participação como membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB. Ainda neste ano, foi nomeado arcebispo de Porto Velho. Em 18 de março de 2015 o Papa Francisco o nomeou bispo-titular de Súmula e auxiliar da Arquidiocese de São Luís do Maranhão. Em 18 de novembro de 2020, foi nomeado como bispo diocesano de Araçuaí.

3º COMUNICADO: 4º CAPÍTULO PROVINCIAL

O 4º Capítulo Provincial, no dia 07 de dezembro, iniciou com a celebração das laudes da segunda semana do advento.  O dia foi dedicado a leitura do subsídio para a preparação ao 10º Capítulo Geral. Da leitura foram trabalhadas e escolhidas 2 prioridades para serem enviadas para o Instrumentum Laboris para o 10º Capítulo Geral.

A noite tivemos a alegria e o prazer de receber o noviciado Pan Americano, com as noviças Kainã (Brasil), Katerin e Paulina (México), Yina e Ornilse (Colômbia). As noviças preparam esse momento recreativo para o 4º Capítulo Provincial com danças, músicas e poesia. Foi uma noite descontraída e significativa para a assembleia capitular e as jovens.

O dia 08 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, o 4º Capítulo Provincial iniciou com a celebração Eucarística presidida pelo presbítero paulino Valdez Dall’Agnese. Em suas palavras retomou as meditações de Santo Anselmo, bispo: “Ó mulher cheia e mais que cheia de graça, o transbordamento de tua plenitude faz renascer toda criatura! Ó Virgem bendita e mais que bendita, pela tua bênção é abençoada toda a natureza, não só as coisas criadas pelo Criador, mas também o Criador pela criatura!”

O dia foi dedicado para o retiro em preparação a eleição das que serão enviadas ao 10º Capítulo Geral. Nossa gratidão ao Espírito de Deus que conduz suas Discípulas.

Contamos com as vossas orações!

São Paulo, 08 de dezembro de 2022

Ir. Soenia Alves Brito

Ir. Vera Maria Galvan

4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial

CELEBRAÇÃO DO 4º CAPÍTULO PROVINCIAL

2º Comunicado

Com a Celebração Eucarística presidida pelo Bispo Dom Valdir José de Castro, iniciamos o segundo dia do Capítulo, 05 de dezembro de 2022. Este dia foi dedicado à leitura e adequações do relatório institucional e econômico da província.

O dia 06 de dezembro iniciamos com a oração das laudes na certeza de que o Bom Pastor sempre busca, acolhe, conduz e guia suas ovelhas. Após o café, houve um tempo de oração pessoal e a seguir uma explanação sobre a conjuntura sociopolítica, eclesial e religiosa em caminho sinodal, com Pe. Antônio Manzatto (PUC/SP). Foi uma explanação muito esclarecedora e objetiva da realidade na qual estamos inseridas. Após algumas intervenções feitas pela assembleia capitular, o assessor, nas considerações finais fez os seguintes apelos:

1. Não se escondam.

2. Recuperem a importância do Carisma que a congregação tem na Igreja e ajudem o povo a celebrar a atualidade e a concretude da vida.

Contamos com as vossas orações!

São Paulo, 06 de dezembro de 2022

Ir. Soenia Alves Brito Ir. Vera Maria Galvan

4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial

INICIA O 4º CAPÍTULO PROVINCIAL DAS PIAS DÍSCIPULAS NO BRASIL

Com a Celebração Eucarística presidida pelo padre Paulo Bazaglia, presbítero paulino, na manhã do dia 04 de dezembro de 2022, 2º domingo do advento, às 10h30, na Cidade Regina, Km 19 da Rodovia Raposo Tavares, SP, teve início a primeira sessão do 4º Capítulo Provincial das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, em vista do 10º Capítulo Geral.

Na parte da tarde, as atividades foram intensas: às 13h45, num momento celebrativo, a assembleia capitular se reuniu e foi convidada a expressar as motivações, luzes e expectativas trazidas a partir da sua realidade; ás 14h30, a provincial, irmã Marilez Furlanetto, chamou cada capitular pelo nome e declarou aberto o Capítulo Provincial. A tarde seguiu com a escolha e votação dos serviços e a leitura do regulamento. Às 18h, houve a oração das vésperas. O dia se concluiu às 19h30, com uma animada dinâmica de integração.

Bendizemos a Deus pelo primeiro dia vivido na alegria do tempo do advento e iluminadas pela Palavra do profeta Isaias: “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; no temor do Senhor encontra ele seu prazer.” (Is 11, 1-2).

Contamos com as vossas orações!

São Paulo, 04 de dezembro de 2022

Ir. Soenia Alves Brito

Ir. Vera Maria Galvan

4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial
4º Capítulo Provincial

ABERTURA DO ANO JUBILAR PDDM

O Espírito do Senhor está sobre mim;
Ele me enviou para proclamar o ano da graça do Senhor
(cfr Is 61; Lc 4,18-19).

Com o passar do tempo, muitas coisas serão realizadas
que agora não se pode imaginar,
desde que sejais fiel a sua vocação,
na docilidade e na fé.

Na Família Paulina nascente, a comunidade
das irmãs cresce em espírito de adoração e de serviço (RV 4).

No dia 21 de novembro, segunda-feira, recordamos a abertura do Ano Jubilar em preparação ao Centenário da Congregação. Nós celebramos na Casa Provincial, às 7h, e presidiu a celebração o pe. José Erivaldo Dantas, ssp.

Na sua homilia, Pe. Erivaldo falou da liturgia do dia, sobre a Memória da apresentação de Nossa Senhora. Sobre a alegria de celebrar o Centenário, o presbítero usou uma imagem interessante e bonita. Disse que já teve oportunidade de celebrar 100 anos de um tio. Momento de alegria e festividade para toda família. Mas pediu para ver como aquela pessoa chega aos 100 anos: chega bem, dentro do possível, com saúde e perspectivas ou chega cansada, triste e com dificuldade. Assim ele pediu que fizéssemos também a nossa avaliação desta chegada aos 100 anos.

Participaram presencialmente da celebração algumas Irmãs das Comunidades das Pias Discípulas em São Paulo. Como os ouvintes de Jesus na sinagoga de Nazaré, acolhemos o dom particular de um Ano de graça, revisitando o passado com gratidão, o presente com compromisso e o futuro com esperança.

Estamos concluindo o ano litúrgico na Solenidade de Cristo Rei do Universo e também nós, como toda a Igreja, estamos prestes a abrir um novo ano da graça, olhando para a realização do Reino, inaugurado por Jesus.

Em 21 de novembro de 1923, o pe. Alberione “colocava a parte” as duas primeiras Irmãs: foi um ato de preparação para a obra que há muito tempo ele guardava em seu coração, à luz do Espírito, como ele diria: «Em 1908 comecei a rezar e pedir orações para que nascesse uma Família religiosa de vida retirada, dedicada à Adoração e ao apostolado sacerdotal e litúrgico: toda de Jesus Divino Mestre presente no Mistério Eucarístico».(APD 1946-47, 21. Outras referências no mesmo volume nos números 42. 50. 129. Tradução retirada do livro CESARATO, Regina. A árvore vista a partir das raízes volume 1. Manuscrito de uso interno, 1997, p. 61).

Um pouco da nossa História presente na Regra de Vida PDDM

  1. Padre Tiago Alberione (1884-1971), na memória de santa Escolástica (10 de fevereiro de 1924), inicia em Alba (Itália) a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre. Escolhe Orsola Rivata (1897-1987) para ser sua colaboradora em Cristo. Chama-a com o nome de Escolástica, que significa “discípula”, e lhe confia a primeira comunidade de irmãs.

2. Tiago Alberione nasce em uma família camponesa e pobre, onde foi educado numa sólida vida cristã e ao trabalho.
Aos sete anos, sente-se “iluminado” e declara: «quero ser padre». Nesta direção orienta “o estudo, a piedade, os pensamentos, o comportamento e até o lazer”.
Ordenado presbítero, torna-se membro da Associação dos Sacerdotes Adoradores. No seminário de Alba empenha-se na formação ao presbiterado, atento aos movimentos de renovação socioeclesial.

3. A experiência eucarística que o seminarista Tiago Alberione vive na noite de passagem entre os dois séculos (1900-1901) é “decisiva para a missão específica e o espírito particular no qual nasceria e viveria a Família Paulina”.
Em resposta ao convite evangélico «Vinde a mim todos», sente-se obrigado a preparar-se para fazer algo para o Senhor e a humanidade do seu tempo, unificando tudo em Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
Quando ressoa a hora de Deus, padre Alberione dedica-se totalmente ao apostolado da Imprensa, confirmando o chamado à evangelização nas fronteiras inexploradas do mundo da comunicação.
Aberto aos sinais dos tempos, associa a mulher na diversidade e na complementaridade dos carismas, para a vida e a missão da Igreja.
Considerando a situação religiosa do mundo, a partir de 1908 começa “a rezar e a pedir orações” para o nascimento de uma Família religiosa “toda de Jesus Divino Mestre presente no Mistério eucarístico”.
A nossa Congregação se torna memorial da experiência carismática do Fundador: reza e trabalha para que a humanidade acolha, escute e ame Jesus Mestre e Salvador.

4. Guiado pelo Espírito e confirmado pelo Cônego Francesco Chiesa (1874-1946), seu diretor espiritual, o Fundador reúne as primeiras jovens na casa Divino Mestre e, em colaboração com Madre Escolástica, forma-as para uma nova missão em vista do advento do Reino de Deus no mundo.
Na Família Paulina nascente, a comunidade das irmãs cresce em espírito de adoração e de serviço.
Caracteriza-se pela fé heróica, pelo trabalho assíduo e pelo amor mútuo, na alegria, no silêncio e no habitual recolhimento.
Encontramos este estilo de vida nas páginas evangélicas que inspiraram a Oração de Betânia.


5. O evento fundacional da nossa Congregação amadureceu na Igreja com alternadas vicissitudes que trazem o selo da Cruz. Padre Tiago Alberione institui inicialmente as Pias Discípulas do Divino Mestre “distintas e separadas” das Filhas de São Paulo, mas, por vicissitudes canônicas, foram a estas associadas em uma única aprovação. A interferência do Fundador, de Madre Escolástica e a oferta de vida do padre Timóteo Giaccardo (1896-1948) contribuem ao reconhecimento eclesial e institucional da nossa Congregação. No dia 3 de abril de 1947, quinta-feira santa, foi promulgado o decreto da aprovação diocesana. O nosso carisma exprime mais nitidamente a sua índole universal e a sua eficácia apostólica na aprovação pontifícia, concedida no dia 12 de janeiro de 1948 e ratificada definitivamente no dia 30 de agosto de 1960. O discernimento eclesial expresso com a beatificação de padre Tiago Alberione nos confirma na vocação recebida.

6. Participamos do projeto unitário da Família Paulina: viver e comunicar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, à humanidade de hoje com os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece.
A nossa Congregação, chamada a cultivar a comunhão, “vai à raiz da videira, para obter a linfa que alimentará a planta, e assim dar frutos de santidade e de apostolado”.

7. Conquistadas por Jesus Mestre, contemplamo-lo e seguimo-lo no Mistério Pascal. Ele vive e se forma em nós no dinamismo do ano litúrgico e, com a força do seu Espírito, transforma a nossa vida em culto agradável a Deus.
Maria, Rainha dos Apóstolos, nos introduz à escola de Jesus Mestre e nos ensina como amá-lo e anunciá-lo na vida de cada dia.
São Paulo, apóstolo e místico, guia-nos no ardor da caridade até ao “não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”.

8. No mistério da Igreja, povo de Deus, formamos comunidades onde se acolhe, se escuta e se serve ao Senhor, na multiplicidade das suas presenças com a nossa específica missão.
Como Maria, imagem da Igreja, dóceis ao Espírito, guardamos a Palavra e a colocamos em prática, até sermos um só coração e uma só alma..

9. Pela ação do Espírito Santo, recebemos “a graça do apostolado” em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
Como Maria, Mãe de Deus, e as mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com o Ressuscitado, Beleza que salva o mundo, somos enviadas, apóstolas com os apóstolos, a anunciálo, a celebrá-lo e a servi-lo.
Do amor a Jesus vivente na Eucaristia, no Sacerdócio e na Liturgia nasce o nosso apostolado orientado à glória de Deus e à paz da humanidade.
No espírito do apóstolo Paulo, que se fez tudo para todos, acolhemos com discernimento os valores e as tradições dos diversos povos e nos empenhamos no diálogo ecumênico e inter-religioso para o anúncio da novidade evangélica.

11. Continuamente damos graças a Deus que nos chamou a ser discípulas do seu Filho Jesus, nosso Senhor e Mestre.
A voz do Espírito Santo, na profundidade do nosso coração, nos coloca em sintonia com o carisma de padre Alberione, vivido pela Família Paulina de geração em geração. “Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat!”.

  1. Percorremos o itinerário de cristificação, vivido pelo Fundador. Em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, ele se deixou gradualmente transformar em verdadeiro homem de Deus e em apóstolo dos novos tempos.
    Ressoa também em nós a Palavra de Jesus: «Vinde a mim todos vós». Na Eucaristia renovamos o pacto que nos empenha a confiar-nos a Deus e a orientar todas as forças para o advento do seu Reino no mundo.
    Deixamo-nos conduzir pelo Espírito na procura da face de Deus, a exemplo das irmãs e dos irmãos que nos precederam na vocação.
    Nas provas do caminho espiritual e do apostolado perseveramos sustentadas pela promessa de Jesus Mestre Eucarístico: “Não temais. Eu estou convosco. Daqui quero iluminar. Arrependei-vos
    dos pecados”.

13. Atraídas pelo amor de Jesus Cristo, aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria.
Caminhamos em novidade de vida, impelidas à plena configuração a Cristo no seu Mistério Pascal: “Fui crucificado com Cristo e não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Esta vida na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim”.

DIAS SIGNIFICATIVOS PARA A MEMÓRIA AGRADECIDA

21 de novembro de 1923: Úrsula Rivata e Metilde Gerlotto são colocadas a parte para iniciar uma nova obra na Família Paulina.
26 de novembro de 1971: morre, em Roma, o Bem-Aventurado Tiago Alberione, nosso Fundador.
29 de novembro de 1936: Madre Escolástica com Ir. M. Elia Ferrero partem do porto de Nápole para a fundação de uma comunidade no Egito e chegam em Alexandria/Egito no dia 2 de dezembro.
9 de dezembro de 2013: a Serva de Deus Madre Escolástica Rivata é reconhecida Venerável pelo Papa Francisco.
12 de janeiro de 1948: recebemos a Aprovação pontifícia.
24 de janeiro de 1948: morre o Bem-Aventurado Timóteo Giaccardo, fidelíssimo entre os fiéis do Fundador.
10 de fevereiro de 1924: em memória de Santa Escolástica, o Pe. Tiago Alberione dá início, em Alba, a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre.

ORAÇÃO

Bendito sejais, Senhor nosso Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, fonte de vida e de todo dom.

Nós o louvamos pelas abundantes riquezas de graças dada à Igreja e à Família Paulina através da vida do Bem-Aventurado Pe. Tiago Alberione.

Ó Pai, guiastes com sabedoria estes 100 anos de história das Pias Discípulas do Divino Mestre e, com a efusão do Espírito Santo, as fez testemunhas do teu Filho Jesus.

Suscite hoje outras discípulas e apóstolas, seguindo o exemplo da venerável Madre Escolástica Rivata.
Participantes do sacerdócio real do seu povo, converte-nos em uma liturgia viva para que, saciadas da fonte inesgotável de sua Palavra e Eucaristia, sejamos profecia de sua Presença que salva e transforma o mundo.

Glória a Ti, Santa Trindade, que desperta em nós o desejo de contemplar seu Rosto. Leve a pleno cumprimento a obra que iniciou, enquanto caminhamos, peregrinas, nesta história.

Guiados por Maria, Rainha dos Apóstolos, por São Paulo, por todos os santos e santas, chegaremos à sua morada, onde cantaremos para sempre o seu amor.

Por Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, na unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

ANO JUBILAR PDDM

Em 21 de novembro de 2022, abre-se o ano jubilar do Centenário de Fundação das Pias Discípulas do Divino Mestre.

O ano jubilar é um tempo de graça no reconhecimento do dom que vem de Deus. É tempo de memória deutoronômica, como reza o Salmista: “Recordo-me dos dias passados, medito todas as tuas ações e fico refletindo sobre as obras de tuas mãos” (cf. Sl. 143). É tempo de reconciliação pelas infidelidades e incorrespondências, pelas divisões e feridas que provocamos ou temos sofrido, por causa do nosso pecado e da fragilidade da natureza humana. É tempo de olhar para frente com confiança, convencidas de que Deus é fiel: os dons e o seu chamado são irrevogáveis (cf. Rm 11,29). É tempo de renovada confiança em Jesus Mestre, que continua chamar novas gerações a serem mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com Ele e corajosas em fazer ressoar o primeiro anúncio, com gestos e palavras: “Jesus Cristo te ama, deu a sua vida para salvar-te, e agora está vivo a teu lado cada dia, para iluminar-te, para reforçar, para libertar-te” (EG 164).

A presença de Jesus Cristo em nós se reconhece na medida em que um encontro conseguiu fazer com que você permanecesse aqui por toda a vida. Quem entre nós se envolve inteiramente é uma fonte de energia, de atividade, de criatividade inesgotável. Se não fomos alcançadas no profundo de nosso coração, se não vimos o Senhor, talvez demos parte do nosso tempo, vamos aos encontros, vamos à Missa, à adoração… damos algo, mas não fazemos uma experiência tão totalizante de modo a descobrir que o Senhor me chama por inteiro. E desta experiência totalizante nasce a urgência da formação continuada e da missão. Não podemos mais calar aquilo que vimos e ouvimos! (cf. At 4,20)

A beleza do encontro entre Maria e Isabel, através da presença do Espírito que dá vida, se manifesta no louvor do Magnificat e na dança do pequeno João. Nossas comunidades vibram da alegria do Evangelho, da Boa e Bela Notícia de que Deus ama o mundo e cuida de todos os seus filhos? Mesmo nestes tempos difíceis e sombrios, em que fragilidade e vulnerabilidade pedem testemunhas de esperança?

«Como cristãos, não podemos esconder que “se a música do Evangelho parar de vibrar em nossas entranhas, teremos perdido a alegria que flui da compaixão, da ternura que nasce da confiança, da capacidade de reconciliação que encontra sua fonte em saber que somos sempre perdoados-enviados. Se a música do Evangelho parar de tocar em nossas casas, em nossas praças, no local de trabalho, na política e na economia, teremos extinto a melodia que nos provocava a lutar pela dignidade de cada homem e mulher.” (Discurso no Encontro ecumênico, Riga – Lituânia (24 de setembro de 2018): L’Osservatore Romano, 24-25 de setembro 2018, p. 8). Outros bebem de outras fontes. Para nós, essa fonte de dignidade humana e de fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo». (FT 277).

Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo Geral

Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo geral


Foi escolhida a logomarca elaborada por Ir. M. Laide Sonda (Província do Brasil). Evidencia a relação entre Jesus, Mestre e Senhor da Vida, e as mulheres que o seguem pelas estradas do mundo. A ficha descritiva, que se encontra anexada, nos ajuda a compreender melhor a proposta que a imagem quer transmitir.


Para o 10° Capítulo geral, foi escolhido adaptar a Logomarca do Centenário conservando sua imagem, mas inserindo o tema específico. De fato, no ano de graça 2022-2024, entrelaçam-se para nós, estes eventos importantes que se remetem reciprocamente: desejamos vive-los em harmonia e continuidade.


Conforme já dito, a Logomarca para a comemoração do Centenário é simples e constituída por quatro elementos principais: Jesus Mestre, Discípulas, Caminho-linhas aos pés, o número 100.


A figura de Jesus Mestre é a figura principal; Ele é o centro e o objetivo de nossa vocação e missão. O discipulado é aprendizado de cada dia. Exige caminhar, seguir o Mestre, pois é na sua Palavra, nos seus ensinamentos que se aprende a ser discípulas. «Atraídas pelo amor de Jesus Cristo aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria» (RV13). Ele fez, faz e continua fazendo história com cada uma das discípulas que o seguiu, segue e seguirá.


Além do caminho há o texto: “Sulle orme di Gesù come donne del Vangelo”, tema proposto para o Centenário. O texto está ao redor da mandala, cujo simbolo indica o mistério de Cristo na sua natureza divina e humana e a contínua renovação da vida em Cristo, o renascer a cada dia, seja de cada cristão como também da vida coletiva, comunitária.


«A graça da conformação à Cristo é realizada pela ação do Espírito Santo, para a glória do Pai que nos conduz rumo a eternidade» (Introdução PGF). Embora não esteja presente um símbolo do Espírito há o dinamismo da roupa, como se houvesse vento, impulso. Esse Espírito conduz cada uma e a congregação, lhe confere ânimo, coragem para prosseguir apesar dos impasses de sua historia.


Com uma das mãos o Cristo Mestre abençoa, podendo ver neste gesto toda benção, todas as graças que nos foram dispensadas no decorrer desses 100 anos. «Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat» (RV11). A mão da frente aponta o caminho, convida a seguir, confiar Nele: “Nolite timere, ego vobiscum sum!” ( RV12).


As imagens femininas são silhuetas que não identificam pessoas específicas, mas toda e qualquer discípula, de todos os continentes e etnias. Estão na cor preta para sobressair, mas também para simbolizar que, realisticamente, somos pálidas sombras daquilo que somos chamadas a ser.


As três linhas que compõem o caminho aludem ao dinamismo de seguir Jesus casto, pobre e obediente, à missão que brota da Páscoa: ao serviço da Eucaristia, do sacerdócio e da liturgia.


São três linhas, uma das quais dá origem a uma quarta linha, para nos lembrar que a fidelidade criativa ao carisma recebido de Pe. Alberione é vivida em seu desenvolvimento constante, em harmonia com o corpo sempre crescente de Cristo (cf MR 11).

Outros projetos para celebração do Ano Jubilar pelo Centenário PDDM

O Governo Geral também colocou em andamento os seguintes projetos:

O site  www.pddm.org/100anni: No dia 20 de novembro, se abrirá uma nova página no site internacional: www.pddm.org/100anni, inteiramente dedicada aos eventos do Centenário. Editada pela Comissão para a Comunicação, esta página aguarda as notícias, publicações e outras inciativas da inteira Congregação.

Hino do Centenário

A canção escolhida, das muitas recebidas, intitula-se “Correte, non temete”, composta pela noviça Monica Marzulli. É uma canção simples, cativante e atrativa no ritmo e mensagem, fácil de memorizar e com o refrão também em inglês. Ela comunica a alegria pascal do encontro com o Mestre, o único motivo da escolha vocacional de cada discípula. Nas estrofes, ressoam as palavras “carismáticas” que motivaram e sustentaram as gerações de Irmãs antes de nós e continuam a transmitir luz e força para olhar para o futuro: “Não tenha medo. Eu estou com você. Daqui eu iluminarei” e “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).

Ela foi interpretada por um coro de vozes mistas internacionais: Irmãs, Noviças e Noviços Paulinos na Itália, que cantaram transmitindo a energia multicultural. As traduções serão publicadas nos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol e português.

Agradecemos às Irmãs, os Confrades Paulinos e os aos Amigos do Divino Mestre que responderam em grande número, enviando uma composição, com a intenção de transmitir a alegria e o significado do Jubileu de Fundação. Todos os hinos compostos, aqueles que foram recebidos e aqueles que a criatividade ainda vai suscitar, serão publicados no site: www.pddm.org/100anni.

Participe conosco deste grande louvor a Deus pelos 100 anos de presença PDDM na Igreja.