“Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus” (Lc 24,8).
Na madrugada do domingo, algumas mulheres vão ao túmulo trazendo no coração o sofrimento após ter presenciado a morte de Jesus na cruz. Elas entraram no túmulo, mas não viram o corpo de Jesus e ficaram sem saber o que lhe acontecera. Certamente suas interrogações foram muitas, pois estavam diante de um fato novo: o sepulcro vazio. O que, de fato, havia acontecido? Como entender e explicar a ausência do corpo do Mestre para o qual levaram perfumes?
É nesse momento que os anjos de Deus anunciam a elas que o corpo de Jesus não estava ali porque ele havia ressuscitado, e lhes pedem para recordar o que Jesus dissera: “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores, será crucificado e no terceiro dia ressuscitará” (Lc 24,7). Esse acontecimento nos revela uma luz importante: era fundamental considerar a Palavra de Jesus para que pudessem acolher o que aconteceu em sua vida e o que ele estava indicando para elas.
A Palavra é luz para nossa vida e faz arder nosso coração. Quando as mulheres se lembram das palavras de Jesus, elas se deixam iluminar por essa luz e não a retêm para si. Saem correndo para anunciar aos apóstolos e a outros o mistério que lhes tocara o coração. Quem configura sua vida à de Jesus, através de sua Palavra, é chamado a partilhar essa experiência de fé com a comunidade. Ainda que o testemunho delas não tenha sido considerado de imediato, elas não deixaram de proclamar e testemunhar a novidade que aquecia seus corações e transformava suas vidas: “Ele ressuscitou”. No fato proclamado – “Ele ressuscitou” – está todo o coração do mistério pascal e do anúncio cristão, cuja certeza é que Cristo está conosco todos os dias até o fim dos tempos. As mulheres são, de fato, as primeiras testemunhas da Ressurreição. E os apóstolos, após acolher o anúncio das mulheres, experimentam a graça do encontro com Jesus, que lhes abre a inteligência e o coração para um modo de vida renovado. E assim a ação de Deus transforma a vida das mulheres discípulas missionárias de Jesus Cristo, dos apóstolos, dos demais discípulos, de toda Igreja nascente.
Acolher a Palavra de Jesus, encontrar-se com ele, escutar testemunhos sobre a presença de Jesus na vida das pessoas são ações fundamentais que devem ser vivenciadas, partilhadas e testemunhadas por nós. É desse modo que nossa vida pessoal, familiar e comunitária se torna iluminada pela presença viva de Jesus Cristo. A Palavra Sagrada escrita e vivenciada, abre-nos horizontes para o caminho de sinodalidade por meio de uma experiência de fé pessoal e comunitária. Enquanto Igreja sinodal, somos chamados a caminhar juntos, desafiando esse modelo de sociedade que, por diversos meios, faz imperar o individualismo.
Sem dúvida, nosso tempo nos coloca interrogações assim como aquelas que as mulheres tiveram junto à sepultura de Jesus. Por exemplo, como superar um modo de vida social polarizado e funcionalista que não oferece às pessoas condições para refletir sobre o sentido da vida, da fé, da felicidade? Como fechar os olhos para o sofrimento dos mais pobres e das várias situações de mortes que assolam nosso país? Essas interrogações resultam de um mundo plural e complexo, cujas relações humanas se tornam cada vez mais “líquidas”, individualistas, não duradouras, o que fortalece, como consequência, o desenvolvimento de uma cultura do subjetivismo.
Diante dessas situações reais de sofrimento, precisamos ser sinais da presença do Salvador que entregou sua vida por todos da seguinte maneira: a) testemunhando nossa fé, nossa adesão a Cristo nos vários ambientes da sociedade; b) descobrindo luzes da presença viva de Jesus Cristo ressuscitado na vida de pessoas, famílias, comunidades e grupos; c) apontando o caminho do cuidado para com a vida das pessoas e com o meio ambiente; d) dedicando-se à construção de uma sociedade humanizada e fraterna, querida por Deus; e) cuidando da vida das pessoas, em especial dos pobres que vivem nas periferias urbanas e existenciais.
Portanto, iluminados pela Páscoa de Cristo e por sua Palavra, somos chamados a cuidar ainda mais da vida das pessoas, em especial dos pobres e de tantos quantos vivem nas periferias. Desse modo, somos chamados ressuscitar com Cristo, percorrendo os passos de sua paixão, morte e ressurreição. Jesus venceu a morte para nos dar a vida em plenitude. Assumiu nossa natureza humana e a condição de servo para nos revelar o Pai e, pelo Espírito Santo, nos fazer mergulhar no mistério de Deus. Como sinal de amor e entrega extrema ao projeto de Deus, ensina-nos o dom do serviço e da disponibilidade às pessoas.
Mesmo que nosso testemunho de fé não seja considerado pela comunidade cristã, precisamos confiar no Espírito Santo que está presente e age na vida das pessoas e nas realidades, indicando as luzes necessárias para caminharmos juntos, em espírito de sinodalidade.
Assim como o Papa Francisco nos pede, sejamos sinais de esperança face a uma humanidade em crise, portadores da palavra de Jesus, suas testemunhas, indo ao encontro das pessoas em suas realidades, tendo como verdade de fé o Cristo ressuscitado que nos acompanha, nos ilumina e nos fortalece!
Uma feliz e santa Páscoa a todos e todas!
Dom Esmeraldo Barreto de Farias
Foi ordenado sacerdote em 9 de janeiro de 1977, na diocese de Amargosa. Em 2000, o papa João Paulo II o nomeou bispo da diocese de Paulo Afonso, na Bahia. Em 28 de fevereiro de 2007, o Papa Bento XVI o nomeou bispo da diocese de Santarém. Em 2011, iniciou sua participação como membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB. Ainda neste ano, foi nomeado arcebispo de Porto Velho. Em 18 de março de 2015 o Papa Francisco o nomeou bispo-titular de Súmula e auxiliar da Arquidiocese de São Luís do Maranhão. Em 18 de novembro de 2020, foi nomeado como bispo diocesano de Araçuaí.
O 4º Capítulo Provincial, no dia 07 de dezembro, iniciou com a celebração das laudes da segunda semana do advento. O dia foi dedicado a leitura do subsídio para a preparação ao 10º Capítulo Geral. Da leitura foram trabalhadas e escolhidas 2 prioridades para serem enviadas para o Instrumentum Laboris para o 10º Capítulo Geral.
A noite tivemos a alegria e o prazer de receber o noviciado Pan Americano, com as noviças Kainã (Brasil), Katerin e Paulina (México), Yina e Ornilse (Colômbia). As noviças preparam esse momento recreativo para o 4º Capítulo Provincial com danças, músicas e poesia. Foi uma noite descontraída e significativa para a assembleia capitular e as jovens.
O dia 08 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, o 4º Capítulo Provincial iniciou com a celebração Eucarística presidida pelo presbítero paulino Valdez Dall’Agnese. Em suas palavras retomou as meditações de Santo Anselmo, bispo: “Ó mulher cheia e mais que cheia de graça, o transbordamento de tua plenitude faz renascer toda criatura! Ó Virgem bendita e mais que bendita, pela tua bênção é abençoada toda a natureza, não só as coisas criadas pelo Criador, mas também o Criador pela criatura!”
O dia foi dedicado para o retiro em preparação a eleição das que serão enviadas ao 10º Capítulo Geral. Nossa gratidão ao Espírito de Deus que conduz suas Discípulas.
O Espírito do Senhor está sobre mim; Ele me enviou para proclamar o ano da graça do Senhor (cfr Is 61; Lc 4,18-19).
Com o passar do tempo, muitas coisas serão realizadas que agora não se pode imaginar, desde que sejais fiel a sua vocação, na docilidade e na fé.
Na Família Paulina nascente, a comunidade das irmãs cresce em espírito de adoração e de serviço (RV 4).
No dia 21 de novembro, segunda-feira, recordamos a abertura do Ano Jubilar em preparação ao Centenário da Congregação. Nós celebramos na Casa Provincial, às 7h, e presidiu a celebração o pe. José Erivaldo Dantas, ssp.
Na sua homilia, Pe. Erivaldo falou da liturgia do dia, sobre a Memória da apresentação de Nossa Senhora. Sobre a alegria de celebrar o Centenário, o presbítero usou uma imagem interessante e bonita. Disse que já teve oportunidade de celebrar 100 anos de um tio. Momento de alegria e festividade para toda família. Mas pediu para ver como aquela pessoa chega aos 100 anos: chega bem, dentro do possível, com saúde e perspectivas ou chega cansada, triste e com dificuldade. Assim ele pediu que fizéssemos também a nossa avaliação desta chegada aos 100 anos.
Participaram presencialmente da celebração algumas Irmãs das Comunidades das Pias Discípulas em São Paulo. Como os ouvintes de Jesus na sinagoga de Nazaré, acolhemos o dom particular de um Ano de graça, revisitando o passado com gratidão, o presente com compromisso e o futuro com esperança.
Estamos concluindo o ano litúrgico na Solenidade de Cristo Rei do Universo e também nós, como toda a Igreja, estamos prestes a abrir um novo ano da graça, olhando para a realização do Reino, inaugurado por Jesus.
Em 21 de novembro de 1923, o pe. Alberione “colocava a parte” as duas primeiras Irmãs: foi um ato de preparação para a obra que há muito tempo ele guardava em seu coração, à luz do Espírito, como ele diria: «Em 1908 comecei a rezar e pedir orações para que nascesse uma Família religiosa de vida retirada, dedicada à Adoração e ao apostolado sacerdotal e litúrgico: toda de Jesus Divino Mestre presente no Mistério Eucarístico».(APD 1946-47, 21. Outras referências no mesmo volume nos números 42. 50. 129. Tradução retirada do livro CESARATO, Regina. A árvore vista a partir das raízes volume 1. Manuscrito de uso interno, 1997, p. 61).
Um pouco da nossa História presente na Regra de Vida PDDM
Padre Tiago Alberione (1884-1971), na memória de santa Escolástica (10 de fevereiro de 1924), inicia em Alba (Itália) a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre. Escolhe Orsola Rivata (1897-1987) para ser sua colaboradora em Cristo. Chama-a com o nome de Escolástica, que significa “discípula”, e lhe confia a primeira comunidade de irmãs.
2. Tiago Alberione nasce em uma família camponesa e pobre, onde foi educado numa sólida vida cristã e ao trabalho. Aos sete anos, sente-se “iluminado” e declara: «quero ser padre». Nesta direção orienta “o estudo, a piedade, os pensamentos, o comportamento e até o lazer”. Ordenado presbítero, torna-se membro da Associação dos Sacerdotes Adoradores. No seminário de Alba empenha-se na formação ao presbiterado, atento aos movimentos de renovação socioeclesial.
3. A experiência eucarística que o seminarista Tiago Alberione vive na noite de passagem entre os dois séculos (1900-1901) é “decisiva para a missão específica e o espírito particular no qual nasceria e viveria a Família Paulina”. Em resposta ao convite evangélico «Vinde a mim todos», sente-se obrigado a preparar-se para fazer algo para o Senhor e a humanidade do seu tempo, unificando tudo em Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida. Quando ressoa a hora de Deus, padre Alberione dedica-se totalmente ao apostolado da Imprensa, confirmando o chamado à evangelização nas fronteiras inexploradas do mundo da comunicação. Aberto aos sinais dos tempos, associa a mulher na diversidade e na complementaridade dos carismas, para a vida e a missão da Igreja. Considerando a situação religiosa do mundo, a partir de 1908 começa “a rezar e a pedir orações” para o nascimento de uma Família religiosa “toda de Jesus Divino Mestre presente no Mistério eucarístico”. A nossa Congregação se torna memorial da experiência carismática do Fundador: reza e trabalha para que a humanidade acolha, escute e ame Jesus Mestre e Salvador.
4. Guiado pelo Espírito e confirmado pelo Cônego Francesco Chiesa (1874-1946), seu diretor espiritual, o Fundador reúne as primeiras jovens na casa Divino Mestre e, em colaboração com Madre Escolástica, forma-as para uma nova missão em vista do advento do Reino de Deus no mundo. Na Família Paulina nascente, a comunidade das irmãs cresce em espírito de adoração e de serviço. Caracteriza-se pela fé heróica, pelo trabalho assíduo e pelo amor mútuo, na alegria, no silêncio e no habitual recolhimento. Encontramos este estilo de vida nas páginas evangélicas que inspiraram a Oração de Betânia.
5. O evento fundacional da nossa Congregação amadureceu na Igreja com alternadas vicissitudes que trazem o selo da Cruz. Padre Tiago Alberione institui inicialmente as Pias Discípulas do Divino Mestre “distintas e separadas” das Filhas de São Paulo, mas, por vicissitudes canônicas, foram a estas associadas em uma única aprovação. A interferência do Fundador, de Madre Escolástica e a oferta de vida do padre Timóteo Giaccardo (1896-1948) contribuem ao reconhecimento eclesial e institucional da nossa Congregação. No dia 3 de abril de 1947, quinta-feira santa, foi promulgado o decreto da aprovação diocesana. O nosso carisma exprime mais nitidamente a sua índole universal e a sua eficácia apostólica na aprovação pontifícia, concedida no dia 12 de janeiro de 1948 e ratificada definitivamente no dia 30 de agosto de 1960. O discernimento eclesial expresso com a beatificação de padre Tiago Alberione nos confirma na vocação recebida.
6. Participamos do projeto unitário da Família Paulina: viver e comunicar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, à humanidade de hoje com os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece. A nossa Congregação, chamada a cultivar a comunhão, “vai à raiz da videira, para obter a linfa que alimentará a planta, e assim dar frutos de santidade e de apostolado”.
7. Conquistadas por Jesus Mestre, contemplamo-lo e seguimo-lo no Mistério Pascal. Ele vive e se forma em nós no dinamismo do ano litúrgico e, com a força do seu Espírito, transforma a nossa vida em culto agradável a Deus. Maria, Rainha dos Apóstolos, nos introduz à escola de Jesus Mestre e nos ensina como amá-lo e anunciá-lo na vida de cada dia. São Paulo, apóstolo e místico, guia-nos no ardor da caridade até ao “não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”.
8. No mistério da Igreja, povo de Deus, formamos comunidades onde se acolhe, se escuta e se serve ao Senhor, na multiplicidade das suas presenças com a nossa específica missão. Como Maria, imagem da Igreja, dóceis ao Espírito, guardamos a Palavra e a colocamos em prática, até sermos um só coração e uma só alma..
9. Pela ação do Espírito Santo, recebemos “a graça do apostolado” em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida. Como Maria, Mãe de Deus, e as mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com o Ressuscitado, Beleza que salva o mundo, somos enviadas, apóstolas com os apóstolos, a anunciálo, a celebrá-lo e a servi-lo. Do amor a Jesus vivente na Eucaristia, no Sacerdócio e na Liturgia nasce o nosso apostolado orientado à glória de Deus e à paz da humanidade. No espírito do apóstolo Paulo, que se fez tudo para todos, acolhemos com discernimento os valores e as tradições dos diversos povos e nos empenhamos no diálogo ecumênico e inter-religioso para o anúncio da novidade evangélica.
11. Continuamente damos graças a Deus que nos chamou a ser discípulas do seu Filho Jesus, nosso Senhor e Mestre. A voz do Espírito Santo, na profundidade do nosso coração, nos coloca em sintonia com o carisma de padre Alberione, vivido pela Família Paulina de geração em geração. “Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat!”.
Percorremos o itinerário de cristificação, vivido pelo Fundador. Em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, ele se deixou gradualmente transformar em verdadeiro homem de Deus e em apóstolo dos novos tempos. Ressoa também em nós a Palavra de Jesus: «Vinde a mim todos vós». Na Eucaristia renovamos o pacto que nos empenha a confiar-nos a Deus e a orientar todas as forças para o advento do seu Reino no mundo. Deixamo-nos conduzir pelo Espírito na procura da face de Deus, a exemplo das irmãs e dos irmãos que nos precederam na vocação. Nas provas do caminho espiritual e do apostolado perseveramos sustentadas pela promessa de Jesus Mestre Eucarístico: “Não temais. Eu estou convosco. Daqui quero iluminar. Arrependei-vos dos pecados”.
13. Atraídas pelo amor de Jesus Cristo, aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria. Caminhamos em novidade de vida, impelidas à plena configuração a Cristo no seu Mistério Pascal: “Fui crucificado com Cristo e não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Esta vida na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim”.
DIAS SIGNIFICATIVOS PARA A MEMÓRIA AGRADECIDA
21 de novembro de 1923: Úrsula Rivata e Metilde Gerlotto são colocadas a parte para iniciar uma nova obra na Família Paulina. 26 de novembro de 1971: morre, em Roma, o Bem-Aventurado Tiago Alberione, nosso Fundador. 29 de novembro de 1936: Madre Escolástica com Ir. M. Elia Ferrero partem do porto de Nápole para a fundação de uma comunidade no Egito e chegam em Alexandria/Egito no dia 2 de dezembro. 9 de dezembro de 2013: a Serva de Deus Madre Escolástica Rivata é reconhecida Venerável pelo Papa Francisco. 12 de janeiro de 1948: recebemos a Aprovação pontifícia. 24 de janeiro de 1948: morre o Bem-Aventurado Timóteo Giaccardo, fidelíssimo entre os fiéis do Fundador. 10 de fevereiro de 1924: em memória de Santa Escolástica, o Pe. Tiago Alberione dá início, em Alba, a Congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre.
ORAÇÃO
Bendito sejais, Senhor nosso Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, fonte de vida e de todo dom.
Nós o louvamos pelas abundantes riquezas de graças dada à Igreja e à Família Paulina através da vida do Bem-Aventurado Pe. Tiago Alberione.
Ó Pai, guiastes com sabedoria estes 100 anos de história das Pias Discípulas do Divino Mestre e, com a efusão do Espírito Santo, as fez testemunhas do teu Filho Jesus.
Suscite hoje outras discípulas e apóstolas, seguindo o exemplo da venerável Madre Escolástica Rivata. Participantes do sacerdócio real do seu povo, converte-nos em uma liturgia viva para que, saciadas da fonte inesgotável de sua Palavra e Eucaristia, sejamos profecia de sua Presença que salva e transforma o mundo.
Glória a Ti, Santa Trindade, que desperta em nós o desejo de contemplar seu Rosto. Leve a pleno cumprimento a obra que iniciou, enquanto caminhamos, peregrinas, nesta história.
Guiados por Maria, Rainha dos Apóstolos, por São Paulo, por todos os santos e santas, chegaremos à sua morada, onde cantaremos para sempre o seu amor.
Por Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, na unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.
Em 21 de novembro de 2022, abre-se o ano jubilar do Centenário de Fundação das Pias Discípulas do Divino Mestre.
O ano jubilar é um tempo de graça no reconhecimento do dom que vem de Deus. É tempo de memória deutoronômica, como reza o Salmista: “Recordo-me dos dias passados, medito todas as tuas ações e fico refletindo sobre as obras de tuas mãos” (cf. Sl. 143). É tempo de reconciliação pelas infidelidades e incorrespondências, pelas divisões e feridas que provocamos ou temos sofrido, por causa do nosso pecado e da fragilidade da natureza humana. É tempo de olhar para frente com confiança, convencidas de que Deus é fiel: os dons e o seu chamado são irrevogáveis (cf. Rm 11,29). É tempo de renovada confiança em Jesus Mestre, que continua chamar novas gerações a serem mulheres do Evangelho, transformadas pelo encontro com Ele e corajosas em fazer ressoar o primeiro anúncio, com gestos e palavras: “Jesus Cristo te ama, deu a sua vida para salvar-te, e agora está vivo a teu lado cada dia, para iluminar-te, para reforçar, para libertar-te” (EG 164).
A presença de Jesus Cristo em nós se reconhece na medida em que um encontro conseguiu fazer com que você permanecesse aqui por toda a vida. Quem entre nós se envolve inteiramente é uma fonte de energia, de atividade, de criatividade inesgotável. Se não fomos alcançadas no profundo de nosso coração, se não vimos o Senhor, talvez demos parte do nosso tempo, vamos aos encontros, vamos à Missa, à adoração… damos algo, mas não fazemos uma experiência tão totalizante de modo a descobrir que o Senhor me chama por inteiro. E desta experiência totalizante nasce a urgência da formação continuada e da missão. Não podemos mais calar aquilo que vimos e ouvimos! (cf. At 4,20)
A beleza do encontro entre Maria e Isabel, através da presença do Espírito que dá vida, se manifesta no louvor do Magnificat e na dança do pequeno João. Nossas comunidades vibram da alegria do Evangelho, da Boa e Bela Notícia de que Deus ama o mundo e cuida de todos os seus filhos? Mesmo nestes tempos difíceis e sombrios, em que fragilidade e vulnerabilidade pedem testemunhas de esperança?
«Como cristãos, não podemos esconder que “se a música do Evangelho parar de vibrar em nossas entranhas, teremos perdido a alegria que flui da compaixão, da ternura que nasce da confiança, da capacidade de reconciliação que encontra sua fonte em saber que somos sempre perdoados-enviados. Se a música do Evangelho parar de tocar em nossas casas, em nossas praças, no local de trabalho, na política e na economia, teremos extinto a melodia que nos provocava a lutar pela dignidade de cada homem e mulher.” (Discurso no Encontro ecumênico, Riga – Lituânia (24 de setembro de 2018): L’Osservatore Romano, 24-25 de setembro 2018, p. 8). Outros bebem de outras fontes. Para nós, essa fonte de dignidade humana e de fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo». (FT 277).
Logomarca do Centenário e do 10° Capítulo Geral
Foi escolhida a logomarca elaborada por Ir. M. Laide Sonda (Província do Brasil). Evidencia a relação entre Jesus, Mestre e Senhor da Vida, e as mulheres que o seguem pelas estradas do mundo. A ficha descritiva, que se encontra anexada, nos ajuda a compreender melhor a proposta que a imagem quer transmitir.
Para o 10° Capítulo geral, foi escolhido adaptar a Logomarca do Centenário conservando sua imagem, mas inserindo o tema específico. De fato, no ano de graça 2022-2024, entrelaçam-se para nós, estes eventos importantes que se remetem reciprocamente: desejamos vive-los em harmonia e continuidade.
Conforme já dito, a Logomarca para a comemoração do Centenário é simples e constituída por quatro elementos principais: Jesus Mestre, Discípulas, Caminho-linhas aos pés, o número 100.
A figura de Jesus Mestre é a figura principal; Ele é o centro e o objetivo de nossa vocação e missão. O discipulado é aprendizado de cada dia. Exige caminhar, seguir o Mestre, pois é na sua Palavra, nos seus ensinamentos que se aprende a ser discípulas. «Atraídas pelo amor de Jesus Cristo aderimos a Ele de modo livre e pessoal. Entramos no Caminho novo e vivo que nos guia ao Pai, na Verdade que nos torna livres e na Vida que nos preenche de alegria» (RV13). Ele fez, faz e continua fazendo história com cada uma das discípulas que o seguiu, segue e seguirá.
Além do caminho há o texto: “Sulle orme di Gesù come donne del Vangelo”, tema proposto para o Centenário. O texto está ao redor da mandala, cujo simbolo indica o mistério de Cristo na sua natureza divina e humana e a contínua renovação da vida em Cristo, o renascer a cada dia, seja de cada cristão como também da vida coletiva, comunitária.
«A graça da conformação à Cristo é realizada pela ação do Espírito Santo, para a glória do Pai que nos conduz rumo a eternidade» (Introdução PGF). Embora não esteja presente um símbolo do Espírito há o dinamismo da roupa, como se houvesse vento, impulso. Esse Espírito conduz cada uma e a congregação, lhe confere ânimo, coragem para prosseguir apesar dos impasses de sua historia.
Com uma das mãos o Cristo Mestre abençoa, podendo ver neste gesto toda benção, todas as graças que nos foram dispensadas no decorrer desses 100 anos. «Tudo é de Deus, tudo nos leva ao Magnificat» (RV11). A mão da frente aponta o caminho, convida a seguir, confiar Nele: “Nolite timere, ego vobiscum sum!” ( RV12).
As imagens femininas são silhuetas que não identificam pessoas específicas, mas toda e qualquer discípula, de todos os continentes e etnias. Estão na cor preta para sobressair, mas também para simbolizar que, realisticamente, somos pálidas sombras daquilo que somos chamadas a ser.
As três linhas que compõem o caminho aludem ao dinamismo de seguir Jesus casto, pobre e obediente, à missão que brota da Páscoa: ao serviço da Eucaristia, do sacerdócio e da liturgia.
São três linhas, uma das quais dá origem a uma quarta linha, para nos lembrar que a fidelidade criativa ao carisma recebido de Pe. Alberione é vivida em seu desenvolvimento constante, em harmonia com o corpo sempre crescente de Cristo (cf MR 11).
Outros projetos para celebração do Ano Jubilar pelo Centenário PDDM
O Governo Geral também colocou em andamento os seguintes projetos:
O site www.pddm.org/100anni: No dia 20 de novembro, se abrirá uma nova página no site internacional: www.pddm.org/100anni, inteiramente dedicada aos eventos do Centenário. Editada pela Comissão para a Comunicação, esta página aguarda as notícias, publicações e outras inciativas da inteira Congregação.
Hino do Centenário
A canção escolhida, das muitas recebidas, intitula-se “Correte, non temete”, composta pela noviça Monica Marzulli. É uma canção simples, cativante e atrativa no ritmo e mensagem, fácil de memorizar e com o refrão também em inglês. Ela comunica a alegria pascal do encontro com o Mestre, o único motivo da escolha vocacional de cada discípula. Nas estrofes, ressoam as palavras “carismáticas” que motivaram e sustentaram as gerações de Irmãs antes de nós e continuam a transmitir luz e força para olhar para o futuro: “Não tenha medo. Eu estou com você. Daqui eu iluminarei” e “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).
Ela foi interpretada por um coro de vozes mistas internacionais: Irmãs, Noviças e Noviços Paulinos na Itália, que cantaram transmitindo a energia multicultural. As traduções serão publicadas nos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol e português.
Agradecemos às Irmãs, os Confrades Paulinos e os aos Amigos do Divino Mestre que responderam em grande número, enviando uma composição, com a intenção de transmitir a alegria e o significado do Jubileu de Fundação. Todos os hinos compostos, aqueles que foram recebidos e aqueles que a criatividade ainda vai suscitar, serão publicados no site: www.pddm.org/100anni.
Participe conosco deste grande louvor a Deus pelos 100 anos de presença PDDM na Igreja.
Neste último domingo de outubro, dia 30, as Irmãs Pias Discípulas junto com a Família Paulina, celebra a Solenidade de Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. Celebrações em todas as regiões do Brasil marcaram este dia.
Com os textos do 31º Domingo do Tempo Comum, o evangelho nos convida a olharmos para Zaqueu, o homem que queria “ver Jesus”. Ver indica o desejo firme de fazer parte do seu Reino e da sua comunidade de salvação. E Jesus colocou em Zaqueu todo seu amor dando a ele a vida eterna.
Em São Paulo, a Família Paulina se reuniu na Casa das Irmãs Pias Discípulas em Cabreúva/SP. Quem presidiu a celebração foi o neo-presbítero, pe. Danilo Alves Lima, ssp. Confira a homilia do Pe. Danilo na íntegra para este dia:
“Dentre as maravilhosas heranças carismáticas que o Bem-aventurado Tiago Alberione nos deixou – e são muitas! – a maior delas é, sem dúvida, ter-nos deixado Jesus Cristo, Divino Mestre, como o centro da nossa espiritualidade. A nossa espiritualidade é cristocêntrica. Jesus é o centro! Jesus é o motivo pelo qual nos consagramos, vivemos em comunidade, fazemos apostolado. Um dia fomos chamados e respondemos ao seu convite. E aqui estamos, buscando a cada dia ser pessoas melhores, no serviço a Deus e à Igreja. Jesus Mestre é o centro da espiritualidade de nossa Família Paulina. Jesus é o centro de toda a nossa vida cristã. É para ele que devemos manter fixos os nossos olhos. É por ele que devemos gastar a nossa vida, servindo aos irmãos e as irmãs, sobretudo os pobres, pois é com ele que viveremos eternamente felizes no Reino dos céus. Essa é a nossa esperança! Jesus, Divino Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida é o centro, o sentido de nossa existência! O Cristo Metre, o Cristo integral, o Cristo total. Jesus Mestre, o único Mestre. Escreve o Padre Alberione: “Jesus Cristo Mestre. Jesus disse: ‘Quanto a vós, não permitais que vos chamem de mestre, pois um só é o vosso Mestre’ (Mt 23,8). E por que entre nós se usa muito, e para tantas pessoas, esse título? Existe “professor” e existe “mestre”. O professor instrui a mente, comunicando aquilo que estudou. E muitos são os professores. Jesus, por sua vez, é o único Mestre, enquanto é Caminho, Verdade e Vida. Ele é a própria Verdade; é o Caminho que nos conduz ao céu, à salvação; é a Vida de graça sobre a terra, e a Vida bem-aventurada no céu. Dar em plenitude Jesus Cristo ao mundo, este é o nosso apostolado” (CISP 571). Dar em plenitude Jesus Cristo ao mundo, como fez Maria – “a editora do Verbo divino” – eis a nossa missão. E nós sabemos como o mundo tem sede de Jesus, da Boa Notícia que ele trouxe. Nós não podemos nos acomodar diante das dificuldades; são muitas as crises que querem a todo custo nos desanimar: crise vocacional, crise financeira, crise até mesmo existencial. Essas crises só terão espaço se perdemos o foco, se desviarmos o nosso olhar de Jesus. Porque as estruturas do nosso apostolado são importantes, e devemos cuidar delas, é verdade; mas as estruturas com pessoas doentes, física e espiritualmente, não tem sentido; a estrutura sem pessoas não tem razão de existir. As estruturas passam e passarão, mas as pessoas não. O dever de dar Jesus em plenitude ao mundo, o Cristo Mestre integral, continuará sendo a razão pela qual a Família Paulina existe. Seja nos grandes centros de apostolado, seja no encontro com uma pessoa, seja simplesmente a nossa presença. Felizes seremos se ouvirmos: “Eis um membro da Família Paulina, eis um anunciador de Jesus Cristo”. Tristeza, ao contrário, se ouvirmos: “Eis um membro da Família Paulina. Eis um comerciante”. Deus nos livre disso, e nos faça verdadeiros anunciadores de Jesus, com a nossa vida e com o nosso apostolado. Mas para que isso aconteça, para que sejamos capazes de anunciar o Cristo em plenitude ao mundo, nós precisamos fazer uma experiência com ele. Uma experiência que transforme a nossa vida. Não é possível anunciar o que não experimentamos. O nosso discurso será vazio, não tocará os corações. O encontro pessoal com Jesus é que dá eficácia ao nosso apostolado, é que dá sentido à nossa vida. Minhas irmãs e meus irmãos, não são necessários grandes eventos, ocasiões extraordinárias para fazermos uma experiência com Jesus. O Evangelho de hoje nos mostra isso. Zaqueu estava levando a sua vida na normalidade de seus dias, “chefe dos cobradores de impostos e muito rico”. Como sabemos, não era visto com bons olhos pelos outros. Tratavam Zaqueu como “pecador”. Quantas vezes nós também não olhamos com bons olhos nossos irmãos e irmãs. Somos incapazes de ver algo bom neles, só defeitos. E, para isso, a vida comunitária pode aguçar essa capacidade em nós. Olhamos para os outros com olhos de julgamento; Jesus olha para nós, como olhou para Zaqueu, com os olhos da compaixão e da misericórdia. Antes desse olhar transformador, Zaqueu procurava ver Jesus, mas não conseguia porque era baixo. Essa informação é no mínimo curiosa. Santo Ambrósio, comentando esse versículo diz: “O que pode significar o fato de os evangelhos não mencionarem a estatura de nenhum outro personagem, e de Zaqueu sim? Talvez Zaqueu seja dito pequeno de estatura porque encolheu-se sob o peso da própria malícia ou pela pequena fé que tinha. Não se curvou diante do Cristo porque na ocasião ainda não o conhecia”. Por isso, sobe na árvore. Para ver Jesus de cima, sem se misturar com a multidão que seguia o Mestre. Jesus passa e percebe a presença de Zaqueu. Ninguém passa despercebido por Jesus. Olhou para cima. Imaginemos a doçura do olhar de Jesus. Os outros olhavam Zaqueu como pecador; Jesus o olha como filho de Abraão. Jesus tem o olhar de compaixão, que é próprio de Deus. É isso que nos lembra a linda oração tirada do livro da Sabedoria, que ouvimos na primeira leitura: “Senhor, de todos tens compaixão, porque tudo podes. Sim, amas tudo o que existe e não desprezas nada do que existe; porque, se odiasse alguma coisa, não a terias criado. A todos, porém, tu tratas com bondade, porque tudo é teu, Senhor, amigo da vida”. É, portanto, esse olhar de compaixão de Jesus, Divino Mestre, esse olhar de misericórdia que transforma a vida, que devemos experimentar e anunciar em plenitude ao mundo. Ao encontrar-se com Jesus, Zaqueu abandonou a vida que levava, para começar outro modo de viver ao lado de Jesus. Lembrou-se dos pobres, inclusive! Que a celebração desta Eucaristia, que a celebração de cada eucaristia, cada encontro com Jesus no Pão, na Palavra e nas pessoas transforme a nossa vida. Que a salvação trazida por Jesus entre na casa do nosso coração. Assim, seremos felizes anunciadores do Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida”.
Veja as fotos das celebrações nas outras regiões do Brasil:
Comunidade Divino Mestre, Olinda/PE:
Comunidade Divino Mestre, Brasília/DF
Comunidade Divino Mestre, Caxias do Sul/RS
“Jesus, o Mestre, Pastor, caminho, Verdade e vida é o coração da nossa espiritualidade apostólica. O nosso Fundador se apressa em esclarecer em Jesus, Mestre, para nós não é um daqueles tantos mestres, mas o único Mestre, Caminho, Verdade e Vida “.
Neste domingo dia 30 de outubro de 2022, a comunidade das Irmãs P. Discípulas do Divino Mestre juntamente como os Amigos e as Amigas do Divino Mestre, Irmãs Pastorinhas, colaboradores e parentes, se reuniram para celebrar a Eucaristia na capela Divino Mestre Caxias do Sul – RS. A celebração foi presidida pelo padre Daniel D’Agnoluzzo Zatti, pároco da Paróquia São Ciro. A celebração foi orante, ministerial e participativa.
Em nossa oração recordamos, a inteira Congregação, das Irmãs Pias Discípulas e todos os membros que constituem a grande Família Paulina que vivem a Espiritualidade de Jesus Mestre Pastor, Caminho, Verdade e Vida. Após a celebração continuamos a partilha e a convivência. Momento de gratidão pela presença de todos.
Nos dias 26 a 30 de setembro último, aconteceu 34ª Semana de Liturgia com o tema: “O rito como fonte do sacerdócio batismal e lugar do seu exercício”, no Mosteiro de Itaici, Indaiatuba-SP, promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com a Rede Celebra e certifica pelo UNISAL.
A 34ª Semana de Liturgia teve início com concentração no adro da igreja Santo Inácio no mosteiro as 16h. Com dinâmica, ciranda e a procissão para iniciar a celebração eucarística. Após a missa seguiu-se para o jantar. As 20h houve apresentação dos/as participantes, no salão de encontro e o Pe. Danilo César expôs a justificativa do tema.
Todos os dias as 7h rezava-se a oração das laudes com Oficio Divino das Comunidades. Logo após seguia-se para o café da manhã. As 8h45 dava-se inicio as atividades, fazendo sempre a memória do dia anterior.
Quanto às exposições, de terça a quinta foram abordados os temas: “O rito como fonte geradora do sacerdócio batismal e lugar do seu exercício: a preparação das oferendas – 1.ª parte: Mistagogia – Descrição ritual (a partir da celebração do dia anterior)”- (Pe. Márcio Pimentel); “A piedade popular: lugar teológico de sobrevivência do exercício do sacerdócio batismal” – (Ir. Penha Carpanedo); “Devocionismo: inconsciência do sacerdócio batismal e conivência com o clericalismo” – (Pe. Danilo Cesar); “A igreja e a casa: o sacerdócio batismal exercido entre espaço e tempo – 1.ª parte” e “O simulacro da igreja e da casa – o ‘espaço’ virtual: lugar para o exercício do sacerdócio? – 2.ª parte” – (D. Jeronimo).
Na sexta-feira na parte da manhã houve uma conversa com cada assessor/a fazendo ressonâncias do que foi vivido durante a semana e como vivenciar isso na prática do dia a dia na comunidade eclesial.
As 14h, todos os dias, acontecia o ensaio dos cantos para as celebrações e às 14h30, de terça a quinta-feira, Fr. Joaquim Fonseca, com muita competência, explicitava os temas: “O rito como fonte geradora do sacerdócio batismal: o canto da assembleia”; “O rito como lugar do exercício do sacerdócio batismal da assembleia: canto”; “O rito como lugar do exercício do sacerdócio batismal: a questão do canto dos ministros da música ritual[cantores, músicos, salmistas, presidente]”.
Após a exposição do assunto, havia uma parada para o intervalo, após o café, seguia-se para as vivências: → “Rito da Assinalação na entrada do catecumenato”; → “Rito da Bênção da mesa doméstica” e → “Rito do Cântico de Maria”, sempre as 16h, cada grupo com dois monitores. Pe. Marlon Ramos Lopes, foi quem preparou as vivências para essa semana de liturgia. Que foi muito bem avaliada pela equipe como também pelos participantes.
Ao longo desta 34ª Semana de Liturgia estiveram presentes os seguintes assessores: Pe. Márcio Pimentel, Ir. Penha Carpanedo, Pe. Danilo César, Dom Jerônimo, Ir. Veronice Fernandes, Elza Helena, Arnaldo Temochko, Fr. Joaquim Fonseca e Pe. Marlon Lopes. A equipe contou com a participação do músico Frei Telles e Ir. Neideane no trabalho da secretaria. Ao todo eram 102 participantes: 91 inscritos de todas as regiões do Brasil e 11 pessoas na equipe de trabalho.
A 34º Semana de Liturgia foi avaliada positivamente por parte dos participantes, como também houveram sugestões para a próxima semana de liturgia, que já tem data para acontecer: 16 a 20 de outubro de 2023.
Logo após para finalizar a 34ª semana de liturgia, fez-se uma roda com todos os participantes para cantar o hino “A ti, Ó Deus (Te Deum)”, no Oficio Divino das Comunidades.
A Semana de Liturgia acontece desde 1987 e é promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com a Rede Celebra tendo apoio da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e certificada pelo UNISAL.
De 20 a 22 de setembro, o curso de Teologia da UNICAP, juntamente com o Instituto Humanitas, o Programa de Pós-graduação de Teologia, o Instituto de Liturgia da UNICAP e a Arquidiocese de Olinda e Recife, com o intuito de contribuir no processo de reflexão e na preparação para o XVIII Congresso Eucarístico Nacional a ser realizado em Recife de 11 a 15 de novembro de 2022, realiza sua XXVI Semana Teológica e o I Colóquio Internacional de Liturgia, com o tema “Eucaristia como sinal de Reconciliação: ética, paz e ecologia”, nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2022.
Nós, Pias Discípulas do Divino Mestre, ficamos felizes com a participação da Ir. Paula Carlos de Souza em uma das oficinas deste importante evento para nossa Igreja. Ir. Paula atualmente é mestranda.
Essa Semana Teológica e esse Colóquio pretendem ser um espaço de debate acadêmico e pastoral, com o objetivo de alargar os horizontes e contribuir no labor teológico, do debate na área dos estudos teológicos. Para alcançar essa meta, serão oferecidas conferências, mesas de debate, oficinas, sessões de comunicações, além de apresentações culturais, que podem ser encontras na programação geral, a seguir:
PROGRAMAÇÃO
20/09 – Terça-feira:
Conferência de abertura: “Existe uma ética eucarística?” Palestrante:
Prof. Dr. Patrick Prétot, OSB (Instituto Católico de Paris)
Horário: 14h
Mesa temática: “Ite missa est!” Pistas de reflexão sobre uma “vida eucarística” fora dos muros da Igreja. Palestrantes:
Prof. Ms. Pedro Igor (UNICAP)
Dom Antônio Limacêdo (Bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife)
Horário: 16h
21/09 – Quarta-feira:
Conferência: “Ressignificar a vida em tempos de pandemia e de guerra, celebrando a Eucaristia” Palestrante:
Prof. Dr. Pedro Rubens Oliveira, SJ (UNICAP)
Horário: 14h
Mesa temática: “Traditionis custodes: a celebração da eucaristia e o desafio da unidade eclesial” Palestrantes:
Prof. Dr. Dom Jerônimo, OSB (UNICAP)
Dom Armando Bucciol (Diocese de Livramento de Nossa Senhora)
Horário: 16h
22/09 – Quinta-feira:
Conferência: “O espaço celebrativo como locus teológico da comunhão eclesial” Palestrante:
Prof. Dr. Gilles Drouin (Instituto Católico de Paris)
Horário: 14h Local:
Mesa temática: A liturgia eucarística como paradigma para reconciliação Palestrantes:
Tema 1: “Eucaristia em tempos de Laudato Si: perspectiva ecológica da celebração eucarística” Prof. Dr. Luiz Vieira da Silva (UNICAP) Local: B302
Tema 2: “Eucaristia à luz de Fratelli Tutti: amizade social e novos horizontes democráticos” Prof. Dr. Sergio Albuquerque Damião (UNICAP) Local: B303
Tema 3: “Eucaristia e Sagrada Escritura: alimento e comunhão em textos selecionados do Antigo e Novo Testamento” Prof. Dr. Cláudio Vianney Malzoni (UNICAP) Local: B304
Tema 4: “O dinamismo eucarístico como fomento do ecumenismo e do diálogo inter-religioso”” Prof. Dr. Christiano de Souza e Silva (UNICAP)
Tema 5: “A Igreja faz a Eucaristia e a Eucaristia faz a Igreja”: A Eucaristia como fomento da vida da Igreja Ir. Paula Souza, PDDM
O Apostolado de Litúrgico de Recife está apoiando um projeto muito importante desenvolvido pela Arquidiocese de Olinda/Recife e o CAP – Serviço de Animação Bíblica: é o “Projeto Palavras que libertam”. Com outros apoiadores, estão animando aos cristãos e cristãs para doar um bíblia para que seja distribuída a outras pessoas que não têm acesso ao livro sagrado.
Pelo projeto, é previsto que no último domingo de setembro, será arrecada uma Bíblia nova que será distribuída aos movimentos e pastorais da Arquidiocese de Olinda e Recife.
O Projeto Palavras que libertam ainda conta com o apoio institucional da Pastoral Carcerária e o CEBI. Além disto, reúne lojas, livrarias e editoras importantes no cenário religioso e católico como apoiadoras neste projeto: Apostolado Litúrgico, Edições CNBB, Paulinas, Paulus, Editora Santuário e Editora Vozes.
A data de lançamento deste projeto está em consonância com o mês da Bíblica, celebrando na Igreja Católica do Brasil todos os anos no mês de setembro. Este ano, por ocasião do Mês da Bíblia, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética propõe um texto de estudo para oportunizar “a mais ampla educação bíblica possível”. Em 2022, o livro escolhido é o de Josué e o lema bíblico inspirador é “O Senhor, teu Deus, estará contigo por onde quer que vás” (Js 1,9). “Também nós somos chamados ao estudo do Livro de Josué, que nos leva a perceber que Deus nunca deixa sem resposta as pessoas e comunidades que a Ele se confiam”, afirma um trecho do texto-base da CNBB.
O Livro de Josué
O esforço empreendido pelas tribos israelitas na conquista e ocupação das terras é tema principal no Livro de Josué. O personagem principal de todo o livro é Josué, termo em hebraico que significa “O Senhor salva”. Os subsídios pretendem indicar roteiros celebrativos que conduzirão pelos passos do povo de Israel, rumo à Terra Prometida.
Como citado, para comemorar o Mês da Bíblia, a AOR – Edição Especial CEN 2020, na Arquidiocese de Olinda/Recife, neste ano do Congresso Eucarístico Nacional e em busca de viver a sinodalidade, a CAP Animação Bíblica, lança a campanha “Doe uma Bíblia”, que tem por objetivo levar a palavra de Deus a todos os povos, incentivando a Leitura Orante da Palavra de Deus. A ideia é que mais e mais pessoas tenham acesso aos livros sagrados, nas diversas pastorais e movimentos da Igreja, especialmente no Projeto Palavras que Libertam, em parceria com a Pastoral Carcerária.
Divulgue, compartilhe em suas redes sociais e participe.
No dia 24 de julho na Capela Divino Mestre, Cabreúva/SP, na alegria do dia em que fazemos memória da páscoa do Senhor, nós, Pias Discípulas, elevamos a Deus a nossa gratidão pelos 66 anos de nossa presença no Brasil. Também, recordamos o dom da vocação, pelo sim generoso, pela vida doada de nossas jubilandas: Ir. M. Elci Zerma, Ir. M. Cáritas Castro, Ir. M. Rosa Marquetti, Ir. M. Zelinda Lázaro,que celebram 60 anos de vida consagrada como Pias Discípulas. Recebemos delas o testemunho de fidelidade e alegria no seguimento do Divino Mestre.
O pe. Claudiano A. dos Santos, ssp, provincial dos padres e Irmãos Paulinos, foi o presidente da celebração eucarística. Devido ao Covid, foram convidadas apenas as comunidades das Pias Discípulas presente em São Paulo e os parentes e amigos das Jubilandas.
Na sua homilia, Pe. Claudiano recordou que toda a assembleia é convidada a renovar os seus votos, sejam eles religiosos ou matrimoniais ou como cristãos e cristãs. O evangelho convida: “ensina-nos a rezar”. Pe. Claudiano incentivava que é preciso entender este pedido no contexto do Pai-Nosso. O verdadeiro modo de seguir Jesus Cristo, pela oração, não nos afasta do quotidiano da vida. Por isso devemos buscar a maneira mais adequada de rezar, a maneira mais adequada de estar no relacionamento com Deus, que se revela no concreto, na relação com os irmãos e irmãs. “E na vida religiosa”, lembrava o pe. Claudiano, “como em todo lugar naturalmente, a presença de Deus nos irmãos e irmãs nem sempre é fácil. Nós temos a nossa natureza: a tendência é sempre querermos ter razão, é sempre querermos estar certos. E se Deus não nos dá o Espírito Santo, como encerra este evangelho, tomamos decisões precipitadas, que causam o mal a nós e aos outros. Por isso, a cada dia, é preciso renovar este pedido: “Senhor, ensina-nos a rezar”. É um pedido feito com confiança. Mas sabemos que Deus não vai fazer nossa vontade, nossos caprichos. O Espírito Santo vem no nosso auxílio e nos ajuda a pedir o necessário para nossa vida. Quando pedimos a Deus, nos comprometemos também. Assim, faz recordar os votos religiosos, no âmbito do comprometimento”.
O pe. Claudiano ainda recordou com carinho da presença da Ir. Rosa Marquete no seminário paulino. Ele agradeceu e também pediu perdão. Como conclusão da sua homilia, ele beijou os pés das Irmãs Jubilandas em forma de agradecimento às Pias Discípulas pelo testemunho de gratuidade e serviço nos seminários paulinos, durante todo o período que, no Brasil, marcamos presença.
Esta manhã foi marcada ainda pela confraternização num delicioso almoço e as manifestações artísticas das Noviças. Gratidão pela vida e testemunho das nossas Jubilandas: 60 anos de vida consagrada.
Irmãs Pias Discípulas celebram 60 anos de Vida Consagrada
CONHEÇA AS NOSSAS JUBILANDAS
Ir. Cáritas Castro
A primeira motivação que tive foi “ouvir” na Rádio Aparecida a novela de São Geraldo Majela. Essa me entusiasmava sempre mais para o seguimento de Jesus.
A Palavra de Deus que me acompanhou foi: “todo aquele que deixar por causa de mim, irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terra ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna” (Mt 19,29). O “por causa de mim”foi o referencial que me acompanhou até hoje. Também quando se fazia a profissão e o Sacerdote dizia: “Se queres dê um passo à frente”. Nunca pensei em dar passos para trás.
Quem me ajudou tanto na parte espiritual e até financeira foi o verbita Pe. Ernesto Zaramella. Também o paulino luminoso Padre João Roatta com suas sábias pregações.
Todas as formadoras com seus eficazes ensinamentos e até com provocações que ajudaram a fortificar o “por causa de mim”.
O Bem-Aventura Pe. Tiago Alberione, que se encontrava no Brasil em visita à comunidade da Raposo Tavares, conversou com cada irmã pessoalmente. Após a conversa perguntou-me quanto tempo de profissão, se eu estava contente. Após minhas respostas, disse: “Então sempre avante!”
Do carisma o que sempre me marcou e o vejo com um programa de vida são as palavras: “Não temais, estou convosco, daqui quero iluminar. Vivam em contínua conversão.”
Por tudo, a Ele toda a glória. Saudações fraternas, Ir. M. Cáritas Castro
Ir. Cáritas e Irmãs na Comunidade do Rio de Janeiro/RJIr. Cáritas junto ao fundador, Pe. Tiago Alberione, na sua visita à Comunidade de Caxias do Sul/RS.
Ir. Elci Zerma – fundadora da BETÂNIA do Rio de Janeiro,
UMA TRAJÉTORIA DE AMOR
Ao celebrar 60 anos de minha Consagração com os votos religiosos, na Congregação das Irmãs Pias Discípulas do Divino Metre, me sinto feliz e motivada a cantar, como Maria, o meu louvor a Deus, que olhou para a minha pequenez, me escolheu, chamou e enviou como Discípula, no seguimento de Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida para ser um instrumento de amor pela minha vida orante e atuante na Igreja. Igualmente é imensa a minha gratidão aos meus pais que me educaram na fé e a quantos me apoiaram na trajetória desses 60 anos de vida e missão! Creio que meu encontro com as Discípulas do Divino Metre foi por inspiração divina, isto pela distância geográfica de São Paulo com a Cidade de Curitibanos/SC. Além do mais, pela ousadia e ardor apostólico da Irmã Modesta Grotto e Irmã Bruna Rizzo, em missão vocacional. Elas viajavam de um Estado para o outro buscando recursos para a Congregação com apenas três anos de fundação no Brasil. Foi assim que encaminhadas pelo Pároco à uma residência, na mesma Praça da Igreja Nossa Senhora da Conceição; elas chegaram perguntando: “É aqui que mora uma jovem que deseja ser Irmã”? Prontamente respondi: “Essa jovem sou eu. Entrem!” – As Irmãs entraram muito felizes.
Foi a primeira vez, dentre tantas outras, que escutei as gargalhadas da nossa querida e inesquecível Irmã Modesta, que tanto nos inspirou com seu ardor apostólico e jovialidade. Após esse encontro inesperado com elas, tive a certeza de que Jesus Mestre me chamava para ser sua Discípula, quando eu já me orientava para ingressar com as Irmãs Escolares de Nossa Senhora. Assim, com a licença de meus pais, segui para São Paulo com a Irmã Bruna.
Ao chegar na Comunidade composta somente de Irmãs estrangeiras e um grupo de jovens, senti algumas dificuldades para me adaptar, como na alimentação e a outras práticas, ainda da cultura italiana; também a saudades da família batia forte, mas logo me integrei ao grupo e percorri as etapas de formação para a Vida Religiosa Consagrada.
O que mais me atraiu e me fortaleceu nos momentos difíceis, foi a Adoração Eucarística Perpétua, como missão de intercessão pela Família Paulina, pela Igreja e pela a Humanidade em necessidade. Era algo mágico ser acordada à noite, na hora da minha escala para a adoração com o convite: “Jesus Mestre está presente e te chama”, então eu descia para a Capela muito feliz para o meu encontro com Jesus Mestre presente na Eucaristia!
É impossível testemunhar o quanto fui motivada, orientada, amada e ajudada por cada uma das Irmãs Pioneiras no Brasil, em especial pelas minhas Mestras na formação, Irmã Venerina Vaccarise, que por opção, permaneceu no Brasil desde a fundação até sua despedida definitiva. Ela foi minha amiga, conselheira e inspiração de bondade, desde 1959 até 2021. Sempre me compreendendo e orientando nos momentos difíceis de discernimento pessoal e apostólico. Meu último encontro com ela foi quando tive o privilégio ficar ao seu lado no Hospital, últimos dias de sua vida e missão no Brasil, desde a fundação (1956). Mulher Consagrada, aberta às realidades humanas com sabedoria, fé e visão apostólica do Carisma da Congregação, me aconselhou, encorajou e impulsionou a continuar firme a serviço dos irmãos excluídos e em vulnerabilidade social.
Guardo como um legado suas últimas palavras, me fitando com uma expressão de paz, firmeza e visão espiritual sobre o Carisma e Missão das Discípulas: “Amoris, você está no caminho certo, continue amando e servindo Jesus nos mais pobres”! Creio que cada Irmã que conviveu com a Irmã Venerina, guarda no coração seu testemunho silencioso, orante e acolhedor.
Concluo, glorificando Jesus Mestre, pela sua pela sua Graça, Amor e misericórdia, que me sustentaram nesses 60 anos de discipulado nas pegadas dos Bem-aventurados Padre Tiago Alberione, Madre Escolástica e Timóteo Giaccardo!
Graças ao Senhor porque Ele é bom; o seu amor é para sempre!
Com imensa gratidão, celebro e partilho o amor e a fidelidade de Deus na minha vida. Nasci e cresci em uma família onde fui iniciada nos valores cristãos e foi ali que Deus me visitou com o seu chamado para a vida religiosa. E hoje sinto que responder a esse chamado é para mim uma graça imensa. Quando cheguei à Congregação, o encontro que logo iluminou o meu ser foi com o próprio Jesus Mestre. Entrei na capela e me deparei diante do Santíssimo exposto. Ali senti: aqui é meu lugar! Era isso que eu estava buscando. Uma Palavra sempre me acompanhou no caminho vocacional e me acompanha até hoje: “Eu sou a Videira e vocês são os ramos.” (Jo 15,5). Sinto que ao longo dos anos cresci na relação com Ele e nesta relação de confiança e intimidade tive a graça de perseverar na fé e na doação. Sobretudo nos momentos mais difíceis, sentia a sua presença e força que me acompanhava e sustentava.
Também me sinto agradecida, porque no dia a dia da caminhada encontrei muitas pessoas que foram mediação de Deus para mim, e dentre estas recordo a Irmã M. Paulina de Lucca. Uma mulher humilde, simples, de grande fé e generosidade. Com as irmãs mais jovens, era uma presença próxima, atenciosa, compreensiva, humana.
Recordando esta História da fidelidade de Deus, agradeço pela vida do nosso querido fundador, padre Tiago Alberione, que dócil ao Espirito Santo, instituiu as Pias Discípulas do Divino Mestre, na Igreja e na Família Paulina. Um dos seus ensinamentos que mais marcou e ocupou a minha vida é o apostolado sacerdotal. Por longos anos, na oração e no serviço, tive a graça de viver com alegria e no espirito de Maria Santíssima.
Hoje celebro e louvo a Deus pelo seu chamado a esta vocação; pela sua fidelidade e pela missão que confiou a mim, sobretudo no Apostolado Sacerdotal. Agradeço a Congregação que me acolheu com amor e me ajuda a fazer da vida uma oferta de louvor e gratidão.
Ir. M. Rosa Marquetti
Ir. Zelinda Lázaro
Acreditei naquele que é fiel e cuida de mim até o fim.
Pertenço a uma família cristã, com três tios padres, uma tia religiosa e uma irmã Pia Discípula. Conheci a irmã Pasquina e ir. Fabiana através do Pároco Padre José Brasil, muito amigo e frequentador de minha família.
As irmãs, estando em minha casa, explicaram a espiritualidade e missão, fiquei feliz quando disseram da Adoração e do silêncio. Eu pensava em ser irmã carmelita e logo me encontrei no caminho e decidi dizer sim.
Então viajamos do estado do Espírito Santo para São Paulo, foi uma longa viagem. Ao chegar na casa das irmãs, tudo era novo até as devoções eram diferentes. Meu pai, ficou preocupado e veio ver se realmente eram casa de religiosas.
Iniciando a formação e meditando a Palavra de Deus, desde o início, o que me chamou a atenção foram as palavras de São Paulo aos Ef. 1,4 “antes do mundo ser criado Deus já tinha me escolhido mesmo antes de eu me consagrar”, também Is. 19,16 “veja eu te gravei na palma de minha mão”, meditando e rezando, percebi que não foi eu que escolhi Deus, mas foi ele que me escolheu desde toda a eternidade.
Durante a formação, o que muito me ajudou foi perceber o amor e a fidelidade das irmãs às palavras do primeiro mestre e da Madre Escolástica. No apostolado nos ensinavam o valor do silêncio e nos entusiasmavam dizendo que todo trabalho era feito para a glória de Deus, pela santificação dos sacerdotes e pela humanidade, assim me entreguei a Jesus Mestre sob a proteção de Maria Rainha dos Apóstolos e de São Paulo apóstolo.
Acreditei naquele que é fiel e cuida de mim até o fim. Eu, com simplicidade continuo grata por todas as bênçãos e graças que me trouxeram até aqui. Gratidão infinita a Deus e a todos os que somam perseverança em meu caminho no discipulado. Tudo está em suas mãos ó Pai da misericórdia. E por tudo dou graças na certeza de um dia estar celebrando a eterna liturgia junto daquele que me chamou ao seu serviço.
A 34ª Semana de Liturgia se aproxima. Já pensou participar? De 26 a 30 de setembro de 2022, teremos este grande evento para nossa Igreja e acontece no Mosteiro de Itaici.
A necessidade da experiência e formação caminharem juntas, acontecem desde 1987 as Semanas de Liturgia. Elas têm a finalidade de reunir participantes de todas as regiões do Brasil para pensar e responder aos desafios da formação litúrgica para os agentes de pastoral em todos os níveis, tanto paroquial como diocesano e regional. As Semanas têm sido preparadas e realizadas pelos membros do Centro de Liturgia. A partir de 2011, por ocasião da 25ª Semana de Liturgia: Liturgia e Juventude, por uma proposta de formação mistagógica, foi reconhecida oficialmente a parceria com a Celebra, Rede de Animação Litúrgica, na preparação e realização das Semanas. E em 2009, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), campus Pio XI passou a emitir os certificados.
A 34ª Semana de Liturgia é destina a todos os agentes da pastoral litúrgica em geral; coordenadores regionais, diocesanos e paroquiais da pastoral litúrgica e da catequese; professores(as) de Liturgia e Sacramentos; bispos, presbíteros, diáconos e seminaristas.
34ª SEMANA DE LITURGIA: O RITO COMO FONTE DO SACERDÓCIO BATISMAL E LUGAR DO SEU EXERCÍCIO
A Constituição Conciliar Sacrossanctum Concilium, sobre a Sagrada Liturgia (1963), inaugurou um novo caminho para a teologia da realidade celebrativa da Igreja. Tal caminho consiste em reconhecer a Liturgia como “lugar teológico” que constitui e educa a fé dos que participam das celebrações (cf. SC 33; 51). Constituída por ritos e preces, a Liturgia se configura como uma modalidade da revelação, pois realiza fielmente o seu dinamismo de associar gestos e palavras, pelos quais Deus se revela e a Igreja alcança uma boa compreensão de seu mistério.
Neste sentido, o rito ganha particular importância para a ciência litúrgica, pois como ato celebrativo, revela o mistério celebrado e associa a ele os que ritualizam. Disso decorre a importância da participação ativa e plena dos fiéis na Liturgia, como condição especial para a sua realização como povo real, sacerdotal e profético (cf. 1Pd 2,9) – a própria natureza da Liturgia o exige (cf. SC 14). Ademais, só a participação na Liturgia qualifica e constitui o sujeito eclesial, o cristão batizado.
Não obstante toda essa compreensão, a teologia dos sacramentos e da Liturgia vive ainda sob o impacto das teologias sistemáticas e dogmáticas. Embora tenham se interessado pelo rito nos últimos tempos, o fazem não a partir do ato celebrativo, não como fonte da teologia que produzem, mas como ilustração, ou justificativa de suas premissas teológicas, ou filosóficas-metafísicas. Também a teologia litúrgica recai nesse lugar comum quando ignora o rito celebrado. Resulta desse esquema racionalista, uma cisão com a celebração, pois perdeu-se a conexão com o rito, elemento fundamental da Liturgia e expressão própria da lex orandi. Essa abordagem, esvazia a ação celebrativa do seu sentido, pois em seu racionalismo reforça a suspeita sobre o que não é racional e discursivo como forma de conhecimento, nega tacitamente o corpo, o lúdico, enfim, o jogo ritual como dinamismo capaz de introduzir no mistério.
Neste ano de 2022, a 34ª Semana de Liturgia promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard e a Rede Celebra se debruçará sobre o tema do Sacerdócio Comum dos Fiéis a partir da Liturgia, como fruto da sua participação ativa e plena nas celebrações. Para tanto, observará com competência a forma própria da Liturgia abordar um tema, outrora tratado apenas do ponto de vista das teologias sistemáticas e dogmáticas. A Liturgia no Brasil tem, para isso, singular e importantes instrumentos de investigação: o laboratório litúrgico e vivências, a observação participante e aguda sensibilidade teológica para o rito.
I – DATA
26 A 30/09/2022 (SEGUNDA A SEXTA-FEIRA)
Início: 12h com o almoço do dia 26/09 Término: 12h com o almoço do dia 30/09 “Tendo em vista a metodologia da Semana de Liturgia, é imprescindível a participação em tempo integral”.
II – LOCAL
Mosteiro de Itaici
Endereço: Rodovia José Boldrini, 170, Bairro Itaici, Indaiatuba/SP. Telefones: (19) 2107-8500 – Secretaria: (19) 2107-8501 – (19) 2107-8502
Quarto individual: R$1.197,00 (50 quartos individuais disponíveis).
Quarto duplo: R$1.075,00 (por pessoa)
Pagamento direto com o Mosteiro de Itaici no período de 25/08 a 05/09/2022. Após esta data pagamento direto com o Centro de Liturgia.
Forma de Pagamento: somente via PIX no valor total. A chave PIX será informada por e-mail apenas no período indicado acima (25/08 – 05/09) porque a casa não receberá pagamentos fora desta data.
Desistências após pagamento serão aceitas até 10/09/22 (após esta data será retido o valor de 20% referente a taxa administrativa).
COMO CHEGAR
Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps, o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc).
Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antônio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75.
Ônibus (VB Transportes) – Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site www.vbtransportes.com.br. VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São Paulo-Indaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa.
Enviar o comprovante de pagamento e comprovante de vacinação contra Covid-19 para o e-mail: semanadeliturgia@institucional
Investimento: R$350 [trezentos e cinquenta reais]
Forma de pagamento: – PIX: Chave (CNPJ): 020.043.273/0001-20 – Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard ou: – Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
Vagas: 230
A Semana de Liturgia é um evento sem fins lucrativos, de modo que a sua realização só será possível com um número mínimo de 150 inscritos até 10/09/2022. Havendo inscrições insuficientes na data estabelecida o evento será adiado. Inscreva-se o quanto antes!
IV – INFORMAÇÕES
Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.
Recomendamos o uso de máscaras.
Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected] ou pelo telefone/whasApp: (11) 9 8297-4268 – Ir. Neideane, pddm