Entrevista com a Ir. Paula sobre o projeto Construindo Pontes Norte/Sul: um Encontro Sinodal entre o Papa Francisco e Estudantes Universitários

No dia 24 de fevereiro de 2022, em uma live transmitida pelo Youtube no Canal da Loyola University Chicago, o Papa Francisco reuniu vários universitários da América do Norte, Central e Sul. O projeto é o Construindo Pontes Norte-sul um Encontro Sinodal entre o Papa Francisco e Estudantes Universitários. Este encontro histórico entre o Papa e estudantes universitários abordou alguns principais desafios de nosso tempo. Neste diálogo, os estudantes compartilharam os projetos educativos concretos que buscam transformar com justiça as realidades ambientais e econômicas.

A Ir. Paula Carlos de Souza, pddm, é mestranda em Ciência da Religião, na Universidade de Pernambuco. Ela foi uma das alunas escolhida para integrar esta equipe e o assunto abordo pelos universitários brasileiros foi o tema da migração.

Ir. Paula Carlos de Souza, pddm
Ir. Paula, pddm

A Ir. Paula, pddm, concedeu uma entrevista à Ir. Julia, pddm, e conta como foi o processo para participar deste evento desde a escolha até o trabalho em conjunto na busca de soluções concretas para o tema da migração.

Ir. Paula é arquiteta e, morando no Glicério em São Paulo, desenvolveu seu projeto com a proposta de qualificação daquele bairro para se adequar ao novo contingente de pessoas, com as migrações no Brasil. Desde ai na graduação, o seu projeto tinha um olhar para a migração. No mestrado em Ciência da Religião, pode aprofundar a dimensão do sentido para a migração, na percepção da pessoa humana neste processo de mudança radical em assumir uma nova cultura, espaço e, consequentemente, a busca de sua identidade numa terra estrangeira.

Neste projeto do Papa Francisco, a Ir. Paula e os outros estudantes foram desafiados a propor soluções para que não precise acontecer a migração, sem a necessidade de uma saída de uma pessoa da sua realidade.

Assista a entrevista com a Ir. Paula, pddm:

Veja também o encontro com o Papa Francisco na íntegra:

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 59º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 59º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

[8 de maio de 2022 – IV Domingo de Páscoa]

«Chamados para construir a família humana»

Queridos irmãos e irmãs!

Nos dias que correm, enquanto continuam a soprar os ventos gélidos da guerra e da opressão e frequentemente testemunhamos fenómenos de polarização, prosseguimos como Igreja o processo sinodal iniciado: sentimos urgente necessidade de caminhar juntos cultivando as dimensões da escuta, participação e partilha. Juntamente com todos os homens e mulheres de boa vontade, queremos contribuir para construir a família humana, curar as suas feridas e projetá-la para um futuro melhor. Nesta perspetiva, para o LIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, desejo refletir convosco sobre o amplo significado da «vocação», no contexto duma Igreja sinodal que se coloca à escuta de Deus e do mundo.

Todos chamados a ser protagonistas da missão

A sinodalidade, o caminhar juntos é uma vocação fundamental para a Igreja e, só neste horizonte, é possível descobrir e valorizar as diversas vocações, carismas e ministérios. Ao mesmo tempo, sabemos que a Igreja existe para evangelizar, saindo de si mesma e espalhando a semente do Evangelho na história. Ora esta missão é possível precisamente colocando em sinergia todas as áreas pastorais e, antes ainda, envolvendo todos os discípulos do Senhor. Com efeito, «em virtude do Batismo recebido, cada membro do Povo de Deus tornou-se discípulo missionário (cf. Mt 28, 19). Cada um dos batizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de evangelização» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 120). É preciso acautelar-se da mentalidade que separa sacerdotes e leigos, considerando protagonistas os primeiros e executores os segundos, e levar por diante a missão cristã, conjuntamente, leigos e pastores como único Povo de Deus. Toda a Igreja é comunidade evangelizadora.

Chamados a ser guardiões uns dos outros e da criação

A palavra «vocação» não deve ser entendida em sentido restrito, referindo-a apenas àqueles que seguem o Senhor pelo caminho duma consagração específica. Todos somos chamados a participar na missão de Cristo de reunir a humanidade dispersa e reconciliá-la com Deus. De modo mais geral, cada pessoa humana, antes ainda de viver o encontro com Cristo e abraçar a fé cristã, recebe com o dom da vida um chamamento fundamental: cada um de nós é uma criatura querida e amada por Deus, objeto dum pensamento único e especial d’Ele e somos chamados a desenvolver, ao longo da nossa vida, esta centelha divina que mora no coração de cada homem e mulher, contribuindo para fazer crescer uma humanidade animada pelo amor e mútuo acolhimento. Somos chamados a ser guardiões uns dos outros, a construir laços de concórdia e partilha, a curar as feridas da criação para que não seja destruída a sua beleza. Em suma, tornamo-nos uma família na maravilhosa casa comum da criação, na variedade harmoniosa dos seus elementos. Neste sentido amplo, não só os indivíduos mas também os povos, as comunidades e as agregações dos mais variados géneros têm uma «vocação».

Chamados a acolher o olhar de Deus

Nesta grande vocação comum, insere-se a chamada mais particular que Deus nos dirige, alcançando a nossa existência com o seu Amor e orientando-a para a sua meta definitiva, para uma plenitude que ultrapassa até mesmo o limiar da morte. Assim quis Deus olhar, e olha, para a nossa vida.

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 59º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

As seguintes palavras são atribuídas a Miguel Ângelo Buonarroti: «No interior de cada bloco de pedra, há uma estátua, cabendo ao escultor a tarefa de a descobrir». Se tal pode ser o olhar do artista, com muito mais razão assim nos vê Deus: naquela jovem de Nazaré, viu a Mãe de Deus; no pescador Simão, filho de Jonas, viu Pedro, a rocha sobre a qual podia construir a sua Igreja; no publicano Levi, entreviu o apóstolo e o evangelista Mateus; em Saulo, cruel perseguidor dos cristãos, viu Paulo, o apóstolo dos gentios. O seu olhar de amor sempre nos alcança, toca, liberta e transforma, fazendo com que nos tornemos pessoas novas.

Esta é a dinâmica de cada vocação: somos alcançados pelo olhar de Deus, que nos chama. A vocação – como aliás a santidade – não é uma experiência extraordinária reservada a poucos. Tal como existem «os santos ao pé da porta» (Francisco, Exort. ap. Gaudete et exsultate, 6-9), assim também a vocação é para todos, porque todos são olhados com amor e chamados por Deus.

Diz um provérbio do Extremo Oriente: «Um sábio, ao olhar o ovo, sabe ver a águia; ao olhar a semente, vislumbra uma grande árvore; ao olhar um pecador, sabe entrever um santo». É assim que Deus nos olha: em cada um de nós, vê potencialidades, às vezes ignoradas por nós mesmos, e atua incansavelmente, ao longo da nossa vida, a fim de as podermos colocar ao serviço do bem comum.

Assim a vocação nasce, graças à arte do Escultor divino que, com as suas «mãos», nos faz sair de nós mesmos, para que se delineie em nós a obra-prima que somos chamados a ser. Particularmente capaz de nos purificar, iluminar e recriar é a Palavra de Deus, que nos liberta do egocentrismo. Coloquemo-nos, pois, à escuta da Palavra, para nos abrirmos à vocação que Deus nos confia! E aprendamos a escutar também os irmãos e irmãs na fé, porque nos seus conselhos e exemplo pode esconder-se a iniciativa de Deus, que nos indica estradas sempre novas a percorrer.

Chamados a responder ao olhar de Deus

O olhar amoroso e criador de Deus alcançou-nos de forma singular em Jesus. Ao falar do jovem rico, o evangelista Marcos observa: «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (10, 21). O mesmo olhar de Jesus, cheio de amor, pousa sobre cada um de nós. Irmãos e irmãs, deixemo-nos tocar por este olhar e ser levados por Ele para além de nós mesmos! E aprendamos também a olhar de tal modo um para o outro que as pessoas com quem vivemos e as que encontramos – sejam elas quem forem – possam sentir-se acolhidas e descobrir que há Alguém que as olha com amor, convidando-as a desenvolverem todas as suas potencialidades.

A nossa vida muda quando acolhemos este olhar. Tudo se torna um diálogo vocacional entre nós e o Senhor, mas também entre nós e os outros. Um diálogo que, vivido em profundidade, nos faz tornar cada vez mais aquilo que somos: na vocação ao sacerdócio ordenado, ser instrumento da graça e da misericórdia de Cristo; na vocação à vida consagrada, ser louvor de Deus e profecia de nova humanidade; na vocação ao matrimónio, ser dom mútuo e geradores e educadores da vida; em cada vocação e ministério na Igreja, em geral, que nos chama a olhar os outros e o mundo com os olhos de Deus, servir o bem e difundir o amor com as obras e as palavras.

A propósito, desejo mencionar aqui a experiência do Dr. José Gregório Hernández Cisneros. Quando trabalhava como médico em Caracas, na Venezuela, quis tornar-se irmão terceiro franciscano. Mais tarde, pensou em tornar-se monge e sacerdote, mas a saúde não lho permitiu. Compreendeu então que a sua vocação era precisamente a profissão médica, na qual se prodigalizou especialmente a favor dos pobres. E, sem reservas, dedicou-se aos doentes atingidos pela epidemia de gripe chamada «espanhola», que então alastrava pelo mundo. Morreu atropelado por um carro, ao sair duma farmácia aonde fora buscar remédios para uma idosa, sua paciente. Testemunha exemplar do que significa acolher a vocação do Senhor aderindo plenamente à mesma, foi beatificado há um ano.

Convocados para construir um mundo fraterno

Como cristãos, não só somos chamados, isto é, interpelados cada qual pessoalmente por uma vocação, mas também con-vocados. Somos como os ladrilhos dum mosaico, belos já quando vistos um a um, mas só juntos é que formam uma imagem. Brilhamos, cada um e cada uma de nós, como uma estrela no coração de Deus e no firmamento do universo, mas somos chamados a compor constelações que orientem e iluminem o caminho da humanidade, a partir do ambiente onde vivemos. Tal é o mistério da Igreja: na convivência das diferenças, ela é sinal e instrumento daquilo a que toda a humanidade é chamada. Para isso, a Igreja deve tornar-se cada vez mais sinodal: capaz de caminhar unida na harmonia das diversidades, onde todos têm a sua própria contribuição para dar e podem participar ativamente.

Portanto, quando falamos de «vocação», não se trata apenas de escolher esta ou aquela forma de vida, votar a própria existência a um determinado ministério ou seguir o encanto do carisma duma família religiosa, dum movimento ou duma comunidade eclesial; mas trata-se sobretudo de realizar o sonho de Deus, o grande desígnio da fraternidade que Jesus tinha no coração quando pediu ao Pai «que todos sejam um só» (Jo 17, 21). Cada vocação na Igreja e, em sentido largo, também na sociedade, concorre para um objetivo comum: fazer ressoar entre os homens e as mulheres aquela harmonia dos múltiplos e variados dons que só o Espírito Santo sabe realizar. Sacerdotes, consagradas e consagrados, fiéis leigos, caminhemos e trabalhemos juntos, para testemunhar que uma grande família humana unida no amor não é uma utopia, mas o projeto para o qual Deus nos criou!

Rezemos, irmãos e irmãs, para que o Povo de Deus, no meio das dramáticas vicissitudes da história, corresponda cada vez mais a esta vocação. Invoquemos a luz do Espírito Santo, para que cada um e cada uma de nós possa encontrar o respetivo lugar e dar o melhor de si neste grande desígnio!

Roma, São João de Latrão, no IV Domingo de Páscoa, 8 de maio de 2022.

Francisco

Fonte: Vatican News

DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS

Segundo a nossa tradição, celebra-se o DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS no 2º Domingo da Páscoa, anteriormente chamado domingo “in Albis” (= branco).

Os catecúmenos, isto é, os que iriam receber os sacramentos de iniciação, eram acolhidos pela comunidade no Primeiro Domingo da Quaresma. Começava então a catequese para o Batismo, durante a qual eram apresentados os principais pontos da fé cristã e celebrada a inserção do catecúmeno na comunidade, culminando com a celebração dos sacramentos da iniciação na Vigília Pascal.

Recebiam a veste branca na celebração e permaneciam com ela durante a semana após a Páscoa, tempo da chamada catequese mistagógica, quando os neófitos – como eram chamados os que tinham recebido o Batismo – aprofundavam o sentido dos sacramentos pascais e entravam em relação fraterna com a Igreja.

No Domingo “in Albis” deixavam a veste branca recebida na vigília pascal, sinal de que a celebração terminava e entravam na vida do Mistério celebrado (Cf. Dia do Senhor – Ciclo Pascal ABC, 2002).

A antífona de entrada da celebração deste domingo diz: “Como recém-nascidos, desejem o puro leite espiritual para crescerem na Salvação, Aleluia!” (1ºPd 2,2). Assim, traçamos este paralelo com a caminhada das noviças. Como os neóficos, renascidos em Cristo, devem desejar o alimento da vida nova recebida e assumida, assim também deve ser com as noviças que estão no início do caminho de seguimento a Jesus, no estilo de vida das Discípulas do Divino Mestre.

ORIGEM DO DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS

Quem iniciou esta tradição da celebração do dia das Noviças Pias Discípulas nesta data foi o Beato Pe. Timóteo Giaccardo, ssp, quando se ocupava da formação das noviças Pias Discípulas do Divino Mestre.

Nesta celebração do Dia das Noviças Pias Discípulas 2022, damos continuidade, no Brasil, a experiência do Noviciado Pan-americano. São duas noviças mexicanas, duas colombianas e uma brasileira. Rezamos com elas, pelo caminho vocacional de cada uma: “até que Cristo se forme em nós” (Gl 4,19)!

O noviciado é o período da iniciação à vida consagrada como Pia Discípula do Divino Mestre (CDC 646). A noviça é acompanhada de forma gradual para tomar consciência da vocação da Pia Discípula; para experimentar a vida comunitária e a missão específica segundo a Regra de Vida.

A Congregação, na pessoa da mestra, verifica as intenções e a idoneidade da noviça para viver a vida consagrada. A caminhada formativa do noviciado segue a dinâmica do itinerário traçado por Padre Alberione no Donec formetur Christus in vobis (Até que Cristo se forme em nós).

É um itinerário pascal que conduz até a configuração com Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida, segundo o dinamismo do ano litúrgico.

O itinerário de desenvolve em três fases sucessivas:

  1. caminho de conversão ao projeto do Pai;
  2. seguir Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida para configurar-se a Ele;
  3. permanecer n”Ele para produzir o fruto do Espírito.

O noviciado dura dois anos.

O noviciado dura dois anos. O primeiro, por seu caráter específico, é dedicado principalmente ao aprofundamento e à assimilação do carisma na comunidade formativa. O segundo possui conotação apostólica peculiar.
A noviça é ajudada a realizar essa caminhada formativa de modo integral, segundo o seu ritmo de crescimento.

COMPROMISSO FORMATIVO DA NOVIÇA PIA DISCÍPULA


A noviça se empenha em:
— Cultivar uma relação vital e esponsal com Jesus Mestre, nutrida pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, na oração pessoal, comunitária e litúrgica.
— Crescer na liberdade do coração e estar disponível ao diálogo regular com a mestra, na confiança e sinceridade, para focalizar um projeto de vida pessoal de configuração a Cristo Mestre como sua discípula.

— Estudar e aprofundar a Regra de Vida. Integrar esse conhecimento na vida espiritual, comunitária e apostólica a fim de assimilar o carisma.
— Começar a viver os conselhos evangélicos como dom e testemunho para o mundo contemporâneo.
— Viver a vida fraterna em comunidade. Formar-se para o diálogo, para o perdão e para a corresponsabilidade, compartilhando as alegrias e as fadigas da vida cotidiana.
— Adquirir progressivamente o sentido de pertença ao Instituto. Educar-se para a comunhão dos bens, para a generosidade e liberdade, e cultivar o sentido paulino do trabalho.
— Demonstrar ter condições de exercer, com responsabilidade e criatividade a missão eucarística, sacerdotal e litúrgica nos encargos apostólicos que lhe são confiados. Desenvolver na comunhão a atitude de trabalhar em equipe.

A noviça, neste tempo de iniciação à vida no nosso Instituto, na oração e no zelo apostólico, intensifica a sua relação pessoal com Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, presente na Palavra, no Mistério eucarístico e na comunidade.

Ao término do noviciado, a noviça exprime livremente a sua vontade de consagrar-se na vida religiosa entre as Pias Discípulas do Divino Mestre. Acolhemos, como dom de Deus, a noviça que, com a profissão, se torna membro da nossa Família religiosa.
Partilhamos, na alegria e na fadiga, a vida de cada dia e nos sustentamos na perseverança vocacional.

JÁ PENSOU EM SER UMA IRMÃ PIA DISCÍPULA?

Mais informações: vocacional@piasdiscipulas.org.br / Whats: (11) 95913-8467

Dias das Noviças Pias Discípulas: conheça as nossas jovens

Dia das Noviças Pias Discípulas 2022

CELEBRANDO O DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS NO MUNDO

Delegação do Congo e Delegação Burkina Faso

1° ano

Édith Sawadogo (Burkinabé)

Rachel Ngawa Kimvula (Congolese)

Província do Brasil

ano

Kainã Barbosa da Silva (Brasil)

Katerìn Yuleth Nulutahua Toledo (México)

Doriana Paulina León Lepe (México)

Yina Marcela Motta García (Colômbia)

Ornilse Domico Domico (Colômbia)

Província Filipinas/Tw/HK

1° ano

Joyce Celiz (Filipinas)

Alaine Jamorol (Filipinas)

Provincia India

1° anno

Rosita Kinguilung Gangmei (Índia)

Sushita Kispotta (Índia)

Delegação Irlanda/Stati Uniti

2° ano

Rio Bella Justiniani Cruz (Filipinas)

Neste segundo domingo da Páscoa, dito “in albis”, invocamos para as noviças as graças necessárias para viver quanto o fundador Pe. Tiago Alberione indica como o fim do noviciado: “O noviciado é uma preparação a uma união transformadora em Jesus(APD, 1962,117).

PIAS DISCÍPULAS EM BELO HORIZONTE/MG

De forma bem significativa, no dia 04 de abril, nascimento do Bem-Aventurado Tiago Alberione, as Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre deram início a uma nova fundação em Belo Horizonte/MG.

A comunidade é composta por três Irmãs, que viajaram para BH ainda no início de março para arrumar a casa e ajeitar tudo para a nova fundação. A Ir. Penha Carpanedo, uma das Irmãs que está por lá, conta: “Chegamos em Belo Horizonte no início de março deste ano de 2022: Ir. Luzia, Ir. Antônia e eu, para organizarmos a casa Divino Mestre, que foi oficialmente aberta, no dia 4 de abril, com a presença da irmã Marilez Furlaneto e uma pequena assembleia de amigos e irmãos que já fazem parte da nossa fraternidade, aqui nesta cidade mineira. É certamente uma dádiva, poder dar vida a um sonho antigo da nossa provincia. Uma responsabilidade também. Uma nova casa, significa um recomeço para toda a congregação. Invocamos a força do Espírito para que nos dê o fervor do Fundador e das Irmãs da primeira hora. Nosso desejo e nosso empenho é de ser presença atenta aos apelos da missão, neste lugar e nesta Igreja, a serviço do Reino. Confiamo-nos à oração de todas vocês”.

 A nova comunidade tem o nome de Divino Mestre. Na comunidade se encontram alguns produtos do Apostolado Litúrgico para atender ao público que se interessar.

Nossa comunhão com nossas Irmãs e invocamos do Senhor a bênção de uma fecunda missão junto ao querido povo mineiro.

Cursos de Pós-graduação na UNISAL

A UNISAL está com três cursos de pós-graduação muito interessantes para a formação:

Pós-graduação em ESPAÇO-LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

Pós-graduação em LITURGIA

Pós-graduação em MÚSICA LITÚRGICA


PÓS-GRADUAÇÃO EM ESPAÇO-LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

Mesmo após 50 anos da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II constatam-se lacunas e problemas relativos à concepção, construção e organização dos lugares sagrados reservados ao culto da Igreja. Liturgistas, artistas plásticos, arquitetos e engenheiros encontram dificuldades para tratar com competência questões do espaço celebrativo, da arquitetura e da arte sacra à luz da evolução da Ciência Litúrgica, em diálogo com outras ciências. Nesse sentido, o Curso de Pós-Graduação lato sensu em Espaço Litúrgico: Arquitetura e Arte Sacra supre a carência de cursos acadêmicos que se proponham a formar especialistas nesta área do saber teórico conjugado com o saber fazer.
O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado. Por isso, com os valores e a prática educativa do UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), as orientações e o firme apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lhe será proporcionado o desenvolvimento integrado de conhecimentos, valores e competências nos níveis: individual, de equipe e organizacional, em coerência com princípios e critérios oriundos do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores documentos da Igreja, e com as legislações eclesiástica e civil vigentes.

Os objetivos do Curso de Pós-graduação em Espaço Litúrgico são:

– Proporcionar um ambiente de ensino e pesquisa relativo à “Espaço celebrativo, Arquitetura e Arte Sacra” que possibilite formar especialistas capazes de criar, edificar, organizar, adaptar e conservar os lugares da celebração e as obras destinadas ao culto da Igreja, à luz da Ciência Litúrgica hodierna e de estudos interdisciplinares afins, que têm por objeto a celebração ritual do mistério de Cristo, uma celebração comunitária pastoralmente participativa, bela e frutuosa;

– Proporcionar compreensão teológica, mistagógica, espiritual e pastoral da liturgia, fonte e cume da vida cristã, com ênfase nas linguagens representativa, simbólico-sacramental e comunicativa;

– Distinguir e aprofundar os aspectos constitutivos do Espaço Litúrgico, da Arquitetura e da Arte Sacra à luz dos princípios, normas e espírito do Concilio Vaticano II e das Conferências da Igreja na América Latina e da Igreja no Brasil, tendo presente o estudo da “Liturgia e Espaço Sagrado na História”, assim como a história da reforma litúrgica e as consequências nos ritos, nos espaços celebrativos e no patrimônio eclesial;

– Capacitar arquitetos, engenheiros, artistas, padres e agentes de pastoral na elaboração e execução de projetos de construção, reforma, adequação e preservação dos espaços celebrativos em coerência com os princípios e critérios atuais da Igreja, tendo presente que no âmbito eclesial a formação técnica é indissociável da formação litúrgica e da formação artística;

– Suscitar e promover a criação de Comissões de Espaço Litúrgico e Arte Sacra nas Dioceses e Arquidioceses com a contribuição de especialistas na área.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA LITÚRGICA

O serviço prestado pela música na ação litúrgica requer uma formação específica e especializada para além do mero virtuosismo. É necessário que os ministérios litúrgico-musicais, isto é, o dos presbíteros, diáconos, salmistas, cantores, animadores, regentes, corais, instrumentistas e compositores, sejam formados adequadamente para que, na atuação e formação conjuntas – liturgia, espaço litúrgico/arte sacra e música – possam garantir uma celebração do Mistério Pascal de Cristo que seja, de fato, expresso e vivenciado pelas comunidades de fé, por meio da participação ativa, consciente e frutuosa.

O profissional especializado em Música Litúrgica será capacitado para atuar na pesquisa, no ensino e na pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis: individual (conhecimentos, habilidades, atitudes), de equipe (colegialidade, diálogo, liderança, poder-serviço) e organizacional (processos, estruturas e tecnologia), em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores avanços consonantes como o espírito evangélico e conciliar.

A música litúrgica tem sido a “companheira fiel” da Igreja ao longo de toda a sua história. Sob diferentes aspectos, a música soube moldar-se às vicissitudes do tempo para levar adiante um projeto de Igreja quer em sua parte mutável quer na imutável, carreando o dado da fé em linguagem sensível e utilizando-se de variadas formas musicais da história. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, lançou as bases para a renovação litúrgico-musical, associando à música a mesma finalidade da liturgia: a glorificação de Deus e a santificação dos fiéis. Referir-se à música como ação ministerial implicava, nesse contexto, na promoção do status funcional para o qual seria destinada desde a sua concepção. Deste modo, ampliava-se a compreensão de uma música como parte integrante da ação litúrgica com estreita relação à Palavra de Deus. A CNBB, ao longo do processo de renovação conciliar, proveu documentos, estudos, publicações com especial interesse na música litúrgica.

OBJETIVOS

– Apropriar-se dos conhecimentos teóricos e metodológicos da musicologia litúrgica com aplicação e implicações na realidade brasileira, latino-americana e caribenha e integrar o conhecimento musical ao litúrgico, com base no Rito (o projeto ritual), na Cultura (as implicações culturais) e na Música (o fazer musical);

– Capacitar profissionais da música para um exercício mais qualificado de seu ministério litúrgico, tornando-os participantes ativos no processo de pesquisa, e de ensino e aprendizagem no campo da musicologia litúrgica e, em especial, na formação litúrgica;

– Formar agentes de pastoral para o serviço litúrgico-musical, capazes de aliar conhecimento técnico e vivência litúrgico-espiritual;

– Aprofundar os critérios de análise, criação e escolha do repertório litúrgico, em diálogo com a cultura e a música contemporâneas.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA

A Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Ecumênico Vaticano II, elevou a Ciência Litúrgica ao nível das disciplinas teológicas principais. A liturgia deve “ser ensinada tanto sob o aspecto teológico e histórico, quanto espiritual, pastoral e jurídico” (Sacrosanctum Concilium, 16). Além da capacitação docente, o curso tem por foco a necessidade de formar pessoas especializadas nesta área e também visa capacitar outros agentes da pastoral litúrgica, aptos para assessorarem equipes regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias, assim como encontros de formação em âmbito nacional, regional e local.
O profissional especializado em Liturgia será capacitado para atuar como liturgista e ao mesmo tempo como formador, na área de pesquisa, do ensino e da pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis individual, de equipe e organizacional, em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e posteriores avanços relativos, como o espírito evangélico e conciliar.

OBJETIVOS

 
– Proporcionar aprofundamento na ciência da liturgia, partindo da realidade cultural, eclesial e litúrgica do Brasil, da América Latina e do Caribe, refletindo sobre esta realidade à luz da Sagrada Escritura e da Tradição, particularmente do Concílio Vaticano II e do Magistério latino-americano e caribenho, para assim ter uma sólida visão teológica e pastoral da liturgia e contribuir para celebrações autênticas e inculturadas, comprometidas com o crescimento do Reino de Deus.
– Capacitar liturgistas que sejam ao mesmo tempo formadores, preparados para o aprofundamento, a prática e a transmissão teológica, mistagógica e pastoral da liturgia na perspectiva do Concílio Vaticano II.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


Cursos de pós-graduação UNISAL/Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard

Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas:
liturgia@centrodeliturgia.com.br
Outras dúvidas e informações sobre o Curso:
antonio.wardison@unisal.br – (11) 3649-0200, ramal 2005

ENTRADA NO PERÍODO FORMATIVO DO NOVICIADO

Na Solenidade da Anunciação do Senhor, 25/03/2022, o noviciado Pan-Americano, com sede no Brasil, celebrou a entrada no período formativo do Noviciado. Assim, nossa Congregação acolheu hoje da Delegação Colômbia Equador: as noviças Ornilse Domico Domico e Yina Marcela Motta Garcia; da Província Brasil, a noviça Kaina Barbosa da Silva; e da Província do México, as noviças Doriapaulina Leon Lepe e Katerin Yuleth Nulutahua Toledo.

Estavam presentes à entrada do Noviciado a provincial do México, Ir. M. Sara Beatriz Serrano Garcia; a provincial do Brasil, Ir. Marilez Furlanetto; a Mestra do Noviciado, Ir. M. Luciana Tonon; as Irmãs que compõem a Comunidade do Noviciado; e outras Irmãs convidadas.

A entrada do Noviciado se deu durante a celebração da Manhã, com o Ofício da Solenidade da Anunciação de Maria. Após a celebração, a festa continuou com o café da manhã e a entrega de alguns presentes das comunidades e mensagens. Como o noviciado é Pan-Americano, as mensagens e presentes vieram também da Colômbia/Equador e do México. Foi um momento descontraído, de alegria.

Durante este segundo momento da festa, foi lido para as noviças a primeira meditação do Pe. Timóteo Giaccardo, que acompanha todo o período canônico do Noviciado.

As noviças ficaram animadas e muito contentes nesta primeira celebração que marca o período do Noviciado. Rezamos com as nossas queridas jovens que se propõe ao seguimento de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, conhecendo mais de perto o carisma específico das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.

Meditação – 25 de abril de 1943

Bem-Aventurado Pe. Timóteo Giaccardo, ssp

Nossa Senhora nos faz viver na fé, como anjos na visão de Deus, isto é, porque nos nutrimos do mesmo pão: Deus.

Maria é como a nascente de um rio, como uma fonte de água viva. Ela é chamada de bom conselho porque forma o intelecto, ou seja, a maturidade do discernimento. Ela nos fala por meio de quem nos acolheu na Congregação. De fato, a Sagrada Escritura diz: “Vinde a mim e escutai-me, vos ensinarei o temor do Senhor”.

Precisa abrir bem os ouvidos do coração para escutar sua voz. Uma pergunta: todas cumpriram realmente este mês de noviciado? Ou seja, todas estão abertas ao Senhor? Vocês estão confirmadas ao vosso “sim”?

O noviciado precisa ser começado logo; deveis dar a primeira prova de verdadeiras noviças e de ter consciência de serem tais… Isto significa: ser pequenas, especialmente de uma pequenez espiritual. São características: a humildade, a docilidade, isto é, aquela abertura de mente, vontade e coração; a confiança em Deus e nos superiores; a alegria: ver uma noviça de cara feia é como ver uma rosa preta.

Todas essas virtudes não são, senão, uma análise da pequenez. Não que dizer que temos de possuir logo essas virtudes, mas convém dar logo provas de boa vontade. Por isso, comecemos a tirar os defeitos que impedem essas virtudes.

Os defeitos das noviças são: certas suspeitas e mau-humor, e precisa tirar logo, sem falta, porque a vida comum é comunhão de alegria e ainda porque no noviciado deveis dar prova.

Não julgai mal, nunca, mas acreditais sempre como fazem as crianças. Tornai-vos logo dóceis e nunca indiferentes. Dai, enfim, todo o vosso coração a Jesus; desapegai-vos de todas as coisas, de todas as criaturas. Sejais fiéis e dóceis neste ponto. Tornai-vos cada dia mais de Jesus, para merecerdes a coroa da virgindade.

Dom Geraldo, presente de Deus

Capa do Livro: Dom Geraldo, presente de Deus
Capa do Livro

No último dia 14 de março, Dom Geraldo Lyrio Rocha completou 80 anos de vida. Com grande alegria, a Arquidiocese de Vitória celebrou essa data com a missa na Catedral e fez o lançamento do livro “Dom Geraldo, presente de Deus”. A publicação foi organizada por sua irmã Rosa Maria Bonicenha e conta com o depoimento de mais de 80 pessoas sobre a vida e atuação pastoral de Dom Geraldo.

O próprio Dom Geraldo explica o conteúdo do livro: “Conta toda a minha trajetória: da infância até o tempo de formação, passando pelo tempo do Ministério Sacerdotal, as paróquias por onde eu trabalhei e depois minha missão como bispo nas Dioceses onde estive e outros serviços da Igreja que procurei realizar até me tornar Arcebispo Emérito de Mariana. Hoje me encontro aqui em Vitória, porque retornei para minha terra, para junto dos meus familiares e para minha Diocese de origem que é a Arquidiocese de Vitória.” (https://www.aves.org.br/)

Para compor a série de depoimentos, Ir. Penha Carpanedo e Ir. Laíde Sonda, ambas Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, foram convidadas a participar contando suas experiências com Dom Geraldo ao longo de sua atuação pastoral, dedicada de forma especial à animação Litúrgica como presidente, dedicado e entusiasta, da  comissão episcopal de pastoral para a liturgia, na época linha 4, e como Presidente da CNBB.

Alegramo-nos com a celebração da vida desse homem de fé, pastor dedicado. Com todas as pessoas que o conhecem e podem desfrutar de sua sabedoria e entusiasmo, agradecemos a Deus pelos seus 80 anos de vida. Parabéns, Dom Geraldo, vida em abundância!

Por se tratar de uma obra comemorativa, os exemplares foram distribuídos entre as dioceses que marcaram a vida de dom Geraldo. Na Diocese de Colatina, o livro pode ser adquirido junto às Irmãs Clarissas, no Mosteiro Santíssima Trindade, em Colatina. O valor integral arrecadado será revertido para manter o próprio mosteiro. Segundo o site da Diocese de Colatina, os interessados em adquirir um exemplar devem entrar em contato pelo telefone (27) 3721-0864.

Ir. Jeyd Gomes

ITINERÁRIO QUARESMAL 

Desde o início do Tempo Quaresmal, a Pastoral Vocacional e os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre estão produzindo o Itinerário Quaresmal. Este Itinerário Quaresmal são programas veiculados no Youtube e são compostos da proclamação o Evangelho do Domingo; um texto da Patrística com link para a “temática” abordada pelo Evangelho; e a equipe sempre conclui com perguntas e atitudes importantes a se despertar em cada pessoa para melhor viver a Palavra de Deus.

São propostas do Itinerário Quaresmal para o internauta:

– No decorrer da semana tire um tempo para rezar e meditar.
– Se possível reserve um lugar na sua casa. Prepare o ambiente colocando um pano roxo, uma cruz, uma vela.
– Invoque o Espírito Santo.
– Retome o texto do Evangelho e da patrística ou um dos dois, de acordo com sua disponibilidade de tempo.
– Preste atenção nas palavras, nas imagens…Se recordar de outra Palavra dê atenção.
– Qual a Boa Notícia?
Medite… O que este texto diz para você.
– Conclua com uma oração espontânea.

Obs: Caso você tenha tempo de anotar… anote o que você considera importante para o seu caminho espiritual-mistagógico.

São todas propostas que remetem a Leitura Orante da Palavra de Deus que, mais que um método, é um modelo de espiritualidade.

O Itinerário Quaresmal pode ser acompanhado pelo Youtube das @piasdiscipulasdodivinomestre. Todos os textos estão sendo disponibilizados no site www.espacoorante.piasdiscipulas.org.br

ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 1

ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 2

ITINERÁRIO QUARESMAL – 1º DOMINGO DA QUARESMA

ITINERÁRIO QUARESMAL – 2º DOMINGO DA QUARESMA

Textos do Itinerário Quaresmal do 2º Domingo da Quaresma:

Evangelho – Lucas 9,28b-36

Naquele tempo: Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória
e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: ‘Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.’ Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra.
Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!’ Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém
nada do que tinham visto.

ITINERÁRIO QUARESMAL - Ícone da Transfiguração
Ícone da Transfiguração

Texto da Patrística

Dos Sermões de São Leão Magno, papa[1]

(Sermo 51, 3-4.8: PL 54, 310-311.313) – (Séc. V)

Por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo

O Senhor manifesta a sua glória na presença de testemunhas escolhidas, e de tal modo fez resplandecer o seu corpo, semelhante ao de todos os homens, que seu rosto se tornou brilhante como o sol e suas vestes brancas como a neve.

A principal finalidade dessa transfiguração era afastar dos discípulos o escândalo da cruz, para que a humilhação da paixão, voluntariamente suportada, não abalasse a fé daqueles a quem tinha sido revelada a excelência da dignidade oculta de Cristo.

Mas, segundo um desígnio não menos previdente, dava-se um fundamento sólido à esperança da santa Igreja, de modo que todo o Corpo de Cristo pudesse conhecer a transfiguração com que ele também seria enriquecido, e os seus membros pudessem contar com a promessa da participação daquela glória que primeiro resplandecera na Cabeça.

A esse respeito, o próprio Senhor dissera, referindo-se à majestade de sua vinda: “Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai” (Mt 13,43). E o apóstolo Paulo declara o mesmo, dizendo: “Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18). E ainda: “Vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória” (Cl 3,3-4).

Entretanto, aos apóstolos que deviam ser confirmados na fé e introduzidos no conhecimento de todos os mistérios do Reino, esse prodígio ofereceu ainda outro ensinamento.

Moisés e Elias, isto é, a Lei e os Profetas, apareceram conversando com o Senhor, a fim de cumprir-se plenamente, na presença daqueles cinco homens, o que fora dito: “Será digna de fé toda palavra proferida na presença de duas ou três testemunhas” (cf. Mt 18,16).

Que pode haver de mais estável e mais firme que esta palavra? Para proclamá-la, ressoa em uníssono a dupla trombeta do Antigo e do Novo Testamento, e os testemunhos dos tempos passados concordam com o ensinamento do Evangelho.

Na verdade, as páginas de ambas as alianças confirmam-se mutuamente; e o esplendor da glória presente mostra, com total evidência, Aquele que as antigas figuras tinham prometido sob o véu dos mistérios. Porque, como diz João, “por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo” (Jo 1,17). Nele cumpriram-se integralmente não só a promessa das figuras proféticas, mas também o sentido dos preceitos da lei; pois pela sua presença mostra a verdade das profecias e, pela sua graça, torna possível cumprir os mandamentos.

Sirva, portanto, a proclamação do santo Evangelho para confirmar a fé de todos, e ninguém se envergonhe da cruz de Cristo, pela qual o mundo foi redimido.

Ninguém tenha medo de sofrer por causa da justiça ou duvide da recompensa prometida, porque é pelo trabalho que se chega ao repouso, e pela morte, à vida. O Senhor assumiu toda a fraqueza de nossa pobre condição e, se permanecermos no seu amor e na proclamação do seu nome, venceremos o que ele venceu e receberemos o que prometeu.

Assim, quer cumprindo os mandamentos ou suportando a adversidade, deve sempre ressoar aos nossos ouvidos a voz do Pai, que se fez ouvir, dizendo: “Este é o meu filho amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17,5).


[1] OFÍCIO DIVINO – Liturgia das Horas, volume II, São Paulo: Vozes/Paulinas/Paulus/Ave Maria, p. 130-132.

MEMÓRIAS SOBRE A VENERÁVEL MADRE ESCOLÁSTICA

No dia 24 de março deste ano de 2022, celebramos o 35º aniversário da passagem de Madre Escolástica para a eternidade. Senti-me motivada a revisitar a história da primeira Madre das Pias Discípulas, a partir do manuscrito La prima Madre delle Pie Discepole[1], escrito por Madre Maria Lucia Ricci, pddm (2ª Madre Geral). Na apresentação[2], ela diz: “às Irmãs Pias Discípulas, para que, recordando com gratidão e afeto, aquela que por primeira foi escolhida pelo Divino Mestre, sejam animadas a seguir seus exemplos”. Nessa apresentação, escrita, no primeiro ano da Páscoa da Madre Escolástica, encontrou o testemunho de vida que segue.

Transcorreram-se doze meses, da serena véspera do dia 24, de março 1987. Naquele anoitecer repleto de mistério, rico de oração, acompanhado de humilde sofrimento e de grande esperança, Madre Maria Escolástica Rivata, a primeira das Pias Discípulas do Divino Mestre, se encontrava com Deus, para entrar na morada da luz.

Ela nos deixou depois de ter consumido em plenitude a oferta de sua longa existência, tornando perene na eternidade a sua missão. Ela continua viver, está ainda em nosso meio, invisível, mas presente. A sua humildade agora é transformada em grandeza luminosa, o ocultamento, o sofrimento, tornaram-se sinais radiantes, a sua oração é agora mais poderosa no Cristo glorioso.

É afetuoso pensar nela, queremos segui-la com amor de filhas e com a fidelidade de discípulas. Invocamos sua intercessão sobre todas as Pias Discípulas espalhadas pelo mundo. Que Jesus Mestre se agrade com todas e com cada uma e que, por meio de cada uma, Ele seja conhecido, seguido, amado ”.

Primeira Madre das Pias Discípulas

Naquele primeiro aniversário, Madre Lucia quer recordar Madre Escolástica, oferecendo às Irmãs esse livro de memórias, como sinal de estima e de afetuosa e sincera gratidão. Ela diz ser um início de uma narrativa simples, para tornar conhecida Úrsula Maria Rivata, desde sua infância e juventude, com recordações e testemunhos relativos ao período 1897-1922.

Além das “memórias” pessoais, escritas pela própria Madre Lucia, há testemunhos de Clotilde, irmã de Úrsula, de parentes e de outros moradores de Guarene; há ainda outros detalhes que criam o clima em que a vida de Úrsula desabrochou e floresceu até os 25 anos.

Os dados cronológicos oferecem uma visão global de como se desenvolveu o itinerário de Madre Maria Escolástica. Um caminho iniciado em Guarene, numa manhã de verão, quarta-feira 12 de julho de 1897 e que continuou, sob vários céus e diferentes estações. Seu percurso se concluiu serenamente em Sanfré em 1987, numa terça-feira primaveril, 24 de março às 19h15.

Madre Lucia conclui assim sua apresentação: “Já surge à imagem de uma mulher humilde e grande”, que, vivendo em sábia fidelidade o momento presente, era sempre inclinada ao futuro para responder a uma vocação e cumprir uma missão que, embora ignorada, ia aos poucos tomando forma.

Dinâmica por sua própria natureza tornou-se ainda mais dinâmica com a força apostólica transmitida pelo Espírito, sustentada sempre por profunda vida interior, nutrida pela oração e pela correspondência fiel.

O Fundador Pe. Tiago Alberione, no alvorecer da Família Paulina, encontrou na jovem Úrsula Rivata o elemento certo para iniciar e dar vida à Congregação das Pias Discípulas.

Hoje, ao celebrarmos 35 anos de vida em Deus de nossa querida Mãe no carisma, podemos confirmar que a imagem dessa mulher humilde e grande que já se delineava quando nos deixou fisicamente, vive entre nós como exemplo, modelo de sábia e amorosa fidelidade ao Divino Mestre e sua intercessão já percorre o mundo.

A ela, sempre “inclinada ao futuro” pedimos nesse seu dia, que nos acompanhe em nosso caminho de fidelidade à vocação e à missão e interceda ao Divino Mestre por novas e fiéis Discípulas, neste tempo tão complexo.      

                                                                            Ir. Analice Lúcia Balestrin   


[1] Ricci, Maria Lucia, La prima madre Delle Pie Discepole Madre Maria  Scolastica Rivata – La ragazza “tutto pepe” scelta dal Divin Maestro, nel primo anniversario della morte 24 marzo 1988. Suore Pie Discepole del Divin Maestro, Casa Generalizia, Via Rossetti,17- Roma.

[2] Presentazione p.  7-9. Texto escrito na língua italiana, tradução livre para o português.

Despedida e Acolhida

Na vigília do 2º domingo da quaresma, 12/03/2022, as Irmãs Junioristas fizeram um momento celebrativo para acolher a nova formadora, Ir. M. Veronice Fernandes e também a despedida de Ir. M. Juceli Aparecida Mesquita, que ficou 4 anos no acompanhamento do Juniorato.

Após a proclamação do Evangelho, Ir. Marilez Furlanetto saudou a Ir. M. Veronice, ungindo-a com óleo e enviando-a para a nova missão como formadora do juniorato. Ungiu também Ir. M. Juceli, agradecendo-a pelo tempo que esteve com as jovens. Depois Ir. M. Veronice ungiu as junioristas: Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos, Ir. M. Jessica Carolina Vallenilla Pérez e Ir. M. Neideane Alves Monteiro. Elas prosseguiram a oração do Ofício, cantando o Magnificat.

Terminada a oração, a celebração foi continuada na partilha de um delicioso jantar. As homenagens continuaram. Durante o jantar, as Irmãs Junioristas cantaram, como forma de agradecimento e ação de graças, para Ir. M. Veronice e Ir. M. Juceli, bendizendo pelo sim de cada uma.

Ouça a música que as Junioristas cantaram em homenagem às Irmãs.

O período dos votos temporários, segundo o Plano Geral de Formação das Pias Discípulas do Divino Mestre, é o tempo favorável para assimilar a própria identidade eclesial como Pia Discípula. A professa de votos temporários continua o processo pessoal de apropriação dos valores evangélicos e carismáticos, e a integração da experiência de Deus, com a vida em comunidade e a missão a serviço do Reino. Aprofunda e vive a Regra de Vida como caminho de santificação e apostolado.

Sendo assim, a professa de votos temporários é inserida numa comunidade e é acompanhada pela formadora na sua caminhada de crescimento. O papel da formadora nesta etapa objetiva ao acompanhamento da Juniorista na sua descoberta da beleza do seguimento de Jesus Mestre e o valor do nosso carisma na Igreja.

Agradecemos pelo caminho feito por cada Professa de Votos Temporários e continuamos nossa oração e comunhão pelo caminho formativo de cada uma. Rezamos também pelas Irmã que assumem o ministério de acompanhá-las no seu discernimento constante da vontade de Deus sobre suas vidas.