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MÊS VOCACIONAL 2025: CHAMADOS À ESPERANÇA, PEREGRINOS EM MISSÃO

Em comunhão com toda a Igreja no Brasil, as Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre acolhem com alegria e renovado ardor o Mês Vocacional 2025, que chega à sua 44ª edição como verdadeiro mutirão de oração, escuta e acompanhamento nas comunidades espalhadas por todo o país. Este ano, o Mês Vocacional está ainda mais impregnado de significado por acontecer dentro do Jubileu Ordinário, proclamado pelo Papa Francisco como Ano Santo da Esperança.

É a esperança, justamente, o tema que ilumina este tempo e nos inspira a colocar a vocação no coração da vida da Igreja. Cada vocação nasce do olhar de Deus que nos chama e nos envia. Ser sinal de esperança no mundo é assumir a missão de tornar o Evangelho visível com a própria vida — em qualquer estado de vida, em qualquer lugar, com os dons que nos foram confiados.

Peregrinos porque chamados

O tema deste ano — “Peregrinos porque chamados” — nos convida a contemplar dois aspectos essenciais da existência cristã: somos todos chamados por Deus e, por isso, caminhamos como peregrinos neste mundo. O itinerário vocacional é, assim, uma peregrinação feita de escuta, discernimento, entrega e perseverança. Caminhamos juntos, acompanhados por Cristo e sustentados por sua Palavra e Eucaristia, até que o sentido de nossa vida vá se revelando como resposta amorosa ao chamado divino.

A imagem do “peregrino” remete àquele que anda, que busca, que não se instala, mas se deixa conduzir. A vocação também é assim: dinâmica, progressiva, cheia de perguntas e descobertas. O Serviço de Animação Vocacional (SAV), com seu compromisso de despertar e acompanhar as vocações, é chamado a renovar o método e a sensibilidade pastoral, especialmente na etapa do discernimento, que requer escuta profunda e espaços de liberdade interior.

Um Jubileu que fala aos jovens

Neste contexto jubilar, os jovens têm sido protagonistas de gestos de fé e esperança. No último mês de julho, milhares de jovens de diversos países participaram do Jubileu dos Jovens em Roma, que teve início com a Celebração Eucarística presidida por dom Rino Fisichella na Praça São Pedro. Ao final da missa, o Papa Leão XIV fez questão de comparecer à Praça São Pedro para saudar a juventude. A bordo do papamóvel, o Santo Padre percorreu os corredores da praça vaticana e toda a Via da Conciliação, acenando e recebendo o afeto dos presentes, que acolheram com grande alegria a surpresa do Pontífice. Ele dirigiu aos fiéis palavras de acolhimento e fez um convite à oração pela paz no mundo em inglês, italiano e espanhol:

“Esperamos que todos vocês sejam sempre sinais de esperança! Hoje estamos começando. Nos próximos dias, vocês terão a oportunidade de ser uma força que pode levar a graça de Deus, uma mensagem de esperança, uma luz para a cidade de Roma, para a Itália e para todo o mundo. Caminhemos juntos com a nossa fé em Jesus Cristo. E o nosso grito deve ser também pela paz no mundo”, e fez um pedido aos jovens:

“Digamos todos: Queremos a paz no mundo!”

“Rezemos pela paz e sejamos testemunhas da paz de Jesus Cristo, da reconciliação, essa luz do mundo que todos estamos buscando. Nos vemos. Nos encontraremos em Tor Vergata. Boa semana!”, concluiu o Papa. 

Chamados para peregrinar

O verbo “chamar” aponta para a origem da vocação: é Deus quem chama. E Ele continua a chamar hoje, no meio das realidades do cotidiano, em meio aos ruídos e silêncios da vida. Responder ao chamado é um ato de fé e de confiança. É por isso que se diz que somos peregrinos porque chamados — nossa caminhada tem uma origem divina e uma meta que transcende este mundo.

Toda vocação é um dom para a Igreja e para o mundo. É expressão concreta do amor de Deus que se comunica. Por isso, este mês é também um tempo forte de gratidão e de testemunho. Agradecer pelas vocações já existentes e testemunhar a beleza da vida consagrada, sacerdotal e laical é parte fundamental do compromisso com a cultura vocacional.

Mês vocacional 2025: identidade visual, uma imagem que fala

A identidade visual do Mês Vocacional 2025, lançada oficialmente pela Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, também traduz essa espiritualidade do caminho e da esperança. Uma estrada sinuosa atravessa a imagem, simbolizando a jornada vocacional. Cores quentes e terrosas representam a vida que pulsa nas estradas do mundo e a presença fiel de Deus que nos acompanha.

O céu, a terra e os cenários cotidianos retratados na imagem nos lembram que é no hoje da vida — e não em ideias idealizadas — que somos chamados a responder com generosidade.

Peregrinas da Esperança

Vivendo este mês vocacional como um tempo de graça, nós, Pias Discípulas, queremos também renovar nosso sim. Em cada Eucaristia celebrada, em cada jovem que acompanha nosso caminhar, em cada doação silenciosa do cotidiano, reafirmamos nossa vocação de ser presença orante, acolhedora, formadora e missionária no coração da Igreja.

Convidamos você, que nos lê, a rezar conosco pelas vocações. Reze para que mais jovens descubram a beleza de seguir Jesus de perto. Reze para que nossas comunidades sejam espaços vocacionais por excelência. Reze para que a esperança nunca se apague no coração dos que são chamados.

Unidas a toda a Igreja, caminhamos como mulheres consagradas, discípulas do Mestre, confiantes de que “aquele que nos chama é fiel e cumprirá a sua promessa” (cf. 1Ts 5,24).

Programação temática do Mês Vocacional

– 1ª semana: vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos.

– 2ª semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais)

– 3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos (as) e consagrados (as) seculares

– 4ª semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade

– Último domingo: Dia Nacional do Catequista

Cartaz do mês vocacional 2025

Acesse o site da CNBB e baixe cifra do refrão meditativo, identidade visual do mês vocacional e conteúdo formativo: https://cmovic.cnbb.org.br/mes-vocacional/

69 ANOS DE PRESENÇA DAS PIAS DISCÍPULAS NO BRASIL

Memória agradecida e fidelidade criativa à missão

No dia 26 de julho de 2025, celebramos com profunda gratidão os 69 anos da chegada das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre ao Brasil. Foi em 1956 que as primeiras irmãs pisaram em terras brasileiras, vindas da Itália, acolhendo com generosidade o chamado da missão confiada pelo Bem-aventurado Tiago Alberione: ser presença orante, litúrgica e formativa no coração da Igreja e da Família Paulina.

Esses quase sete decênios de história são marcados por uma entrega silenciosa e fiel, construída dia a dia nas comunidades, nos bastidores da liturgia, na atenção aos ministros ordenados, na acolhida aos que buscam um espaço de silêncio e oração, na evangelização através da arte e da beleza.

Ao longo deste caminho, foram muitos os rostos, nomes e histórias que deram corpo à missão das Pias Discípulas no Brasil. Mulheres consagradas, discípulas e apóstolas do Divino Mestre, que, com simplicidade e ousadia, lançaram as sementes do carisma e cuidaram para que crescessem em solo brasileiro, sempre em sintonia com os tempos, as culturas e os desafios de cada época.

Hoje, a presença das Pias Discípulas se estende por diferentes regiões do país, com comunidades e centros de missão que continuam a proclamar, com a vida e o serviço, a centralidade da Eucaristia, da Palavra e da Liturgia na vida da Igreja.

Celebrar este aniversário é mais do que recordar o passado. É renovar o compromisso de ser hoje “memória viva de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida”, como nos lembra a espiritualidade que herdamos. É continuar, com fidelidade criativa, a missão iniciada por Ir. M. Escolástica Rivata e tantas irmãs que nos precederam, tendo os olhos fixos no Mestre que caminha conosco.

Nesta linda festa, recordamos com gratidão a vida e a fidelidade de nossas Irmãs jubilandas:
Ir. Neusa, Ir. Auxiliadora, Ir. Clarinda, Ir. Rosângela e Ir. Vera,
que celebram 60 anos de consagração religiosa. Suas vidas testemunham o “sim” perseverante, a comunhão fraterna e o amor apaixonado por Jesus Mestre, vivido no cotidiano da missão. Com elas, louvamos ao Senhor por tantas graças derramadas!

A Ele, a glória!
A Maria, Rainha dos Apóstolos, nossa confiança!
Aos irmãos e irmãs que caminham conosco, a nossa gratidão!

“NAS PEGADAS DO MESTRE”: IRMÃS PIAS DISCÍPULAS VIVEM EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS COMO PEREGRINAS DE ESPERANÇA

Taboão da Serra, SP — De 29 de junho a 6 de julho de 2025, trinta Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, provenientes de diversas comunidades do Brasil, reuniram-se na Casa de Retiros Cenáculo, em Taboão da Serra (SP), para viverem um intenso tempo de Exercícios Espirituais. Acompanhadas pela Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, SJBP, as irmãs foram conduzidas a um caminho de interiorização e renovação à luz do tema: “Nas pegadas do Mestre – Peregrinas de Esperança: um caminho de renovação espiritual”, inspirado no itinerário do Ano Jubilar da Esperança convocado pelo Papa Francisco para 2025.

O retiro, vivido em clima de profundo silêncio, oração e escuta da Palavra, foi uma oportunidade privilegiada para reavivar o chamado pessoal à vida consagrada e renovar o ardor missionário. O tema, em sintonia com a preparação espiritual para o Jubileu, levou as irmãs a reconhecerem-se como peregrinas em busca de esperança, seguindo os passos do Divino Mestre com fé e coragem, mesmo entre os desafios do tempo presente.

A Casa das Irmãs do Cenáculo de Taboão da Serra, envolta por paisagens silenciosas e acolhedoras, tornou-se espaço fecundo de encontro com Deus e de revisão de vida. O ritmo dos Exercícios contemplou meditações diárias conduzidas pela Ir. Suzimara, acompanhamento espiritual individual, celebrações comunitárias e momentos de oração pessoal.

A assessora, com sabedoria e sensibilidade espiritual, ofereceu pistas de meditação enraizadas na Palavra de Deus e nos apelos da Igreja para o tempo jubilar. As irmãs foram convidadas a colocar-se a caminho com simplicidade, permitindo que o Espírito Santo renovasse em cada uma a alegria do primeiro chamado e a esperança que não decepciona.

As trinta participantes representavam comunidades de norte a sul do Brasil: Manaus, Codajás, Brasília, Olinda, Belo Horizonte, Cabreúva, Caxias do Sul, São Paulo, entre outras localidades. Essa diversidade regional refletiu a universalidade da missão das Pias Discípulas e a comunhão que une todas no seguimento do mesmo Mestre e na vivência do mesmo carisma.

Mesmo no silêncio proposto pelo retiro, a presença de cada irmã tornava-se elo de comunhão: um silêncio habitado pela oração, pela escuta e pela fraternidade discreta, mas profunda. Como peregrinas, cada uma reconheceu-se parte de um povo em marcha, sustentado pela fé e pelo testemunho recíproco.

Os Exercícios Espirituais foram estruturados em torno da metáfora do caminho: caminhar com o Mestre, aprender d’Ele, deixar-se transformar e ser enviada novamente com esperança renovada. As reflexões tocaram temas sensíveis e concretos do caminho da vida consagrada, como o chamado, a fidelidade nas provações, o dom da fraternidade, a configuração a Cristo Mestre, o serviço generoso dentro da Família Paulina e a esperança como virtude ativa.

O tempo de oração pessoal ajudou cada irmã a reler a própria história à luz da Palavra e do olhar misericordioso de Deus. Houve também espaço para confrontar os desafios da vida consagrada hoje (como o cansaço espiritual, o ativismo e a dispersão interior) e para renovar o desejo de seguir Jesus com inteireza de coração.

Em contraste com o ritmo acelerado do cotidiano, o silêncio vivido nos Exercícios revelou-se não como ausência, mas como presença viva do Senhor. “Foi um silêncio que falava ao coração, que curava, que fazia ouvir com mais nitidez a voz do Mestre”, relatou uma das participantes.

Esse ambiente favoreceu a escuta interior e a abertura à ação do Espírito Santo. O silêncio tornou-se espaço de fecundidade espiritual, onde cada irmã pôde redescobrir a beleza da própria vocação e reavivar o sentido da consagração como dom e missão.

Gratidão e missão

A Província do Brasil manifesta sua gratidão à Ir. Suzimara Barbosa de Almeida pelo serviço prestado com sabedoria, escuta e fidelidade ao carisma. Agradece também à Casa de Retiros das Irmãs do Cenáculo, em Taboão da Serra/SP, que proporcionou um ambiente acolhedor e propício à oração, e a cada irmã que, com generosidade, entrou na dinâmica dos Exercícios como verdadeira peregrina do Espírito.

Que este primeiro grupo de Exercícios Espirituais de 2025 inspire muitas outras irmãs a buscarem, “nas pegadas do Mestre”, a força e a esperança necessárias para a missão que continua. O Ano Jubilar é convite à renovação da fé, à vivência alegre da esperança e ao testemunho de caridade. Que, como Pias Discípulas, possamos seguir firmes e disponíveis, anunciando com a vida: Cristo vive! Ele é nossa esperança!

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI: O PÃO QUE DÁ VIDA AO MUNDO

Quinta-feira, 19 de junho de 2025
“Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Lc 9,13)

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi) é uma das mais belas expressões da fé católica na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Neste dia, a Igreja celebra com solenidade, louvor e gratidão o mistério do pão consagrado, que é o próprio Cristo, oferecido por amor ao Pai e por nós.

A festa teve início no século XIII e foi instituída oficialmente pelo Papa Urbano IV, diante do desejo de reafirmar a fé na Eucaristia em tempos de incerteza. Desde então, ela se tornou uma celebração que une liturgia, piedade e missão, levando o Corpo de Cristo a percorrer nossas ruas em procissão, como sinal de bênção e esperança.

As leituras proclamadas neste ano (Ano C) nos conduzem a uma profunda compreensão teológica da Eucaristia como presença viva, sacrificial e salvífica de Cristo.

Na primeira leitura (Gn 14,18-20), encontramos Melquisedec, figura enigmática e ao mesmo tempo profética, que oferece pão e vinho em ação de graças e bênção. Este gesto antigo, realizado por um sacerdote-rei, já prefigura a oferta eucarística de Cristo, Sumo e eterno Sacerdote, que nos alimenta com o pão da vida e o cálice da salvação. Não por acaso, o Salmo responsorial recorda: “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!” (Sl 109/110,4).

A segunda leitura (1Cor 11,23-26) nos leva ao coração da ceia de Jesus. São Paulo transmite à comunidade aquilo que ele mesmo recebeu: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória.”

Celebrar a Eucaristia é tornar presente a entrega de Cristo, sua morte e ressurreição, até que ele venha. Trata-se de uma memória viva e transformadora: ao partilhar do mesmo pão e do mesmo cálice, a comunidade é chamada a se tornar o que recebe, Corpo de Cristo no mundo, unido, reconciliado e comprometido.

No Evangelho de Lucas (9,11b-17), Jesus multiplica os pães e peixes diante de uma multidão faminta. O cenário é revelador: Jesus acolhe, ensina, cura e alimenta. Diante da escassez, Ele não manda o povo embora, mas confia aos discípulos uma missão ousada: “Dai-lhes vós mesmos de comer.”

A multiplicação é mais do que um milagre físico: é sinal e antecipação da Eucaristia, onde Jesus toma o pão, ergue os olhos ao céu, pronuncia a bênção, parte e o entrega. É o mesmo gesto da Última Ceia, é o mesmo gesto da Missa.

Na Eucaristia, não apenas comungamos um alimento espiritual, mas aprendemos o gesto do dom: abençoar, partir e repartir. A lógica do Evangelho não é a do acúmulo, mas a da entrega. Por isso, “todos comeram e ficaram satisfeitos” e ainda sobrou.

A sequência litúrgica tradicional de Corpus Christi, atribuída a São Tomás de Aquino, é uma verdadeira catequese em forma de poesia. Em versos belíssimos, proclamamos o mistério de fé: “Faz-se carne o pão de trigo, faz-se sangue o vinho amigo: deve-o crer todo cristão.”

A sequência nos convida a olhar com fé para o altar: vemos pão e vinho, mas cremos no Cristo inteiro, que se dá em cada partícula da Hóstia e em cada gota do Cálice. Alimentar-se da Eucaristia é entrar em comunhão com o próprio Deus, é ser nutrido para a vida eterna.

A Eucaristia é presença. Não é apenas símbolo ou lembrança, mas o Senhor Ressuscitado realmente presente, que permanece conosco até o fim dos tempos. Adorá-Lo no Sacramento é reconhecer que Ele está vivo entre nós e que o altar é o centro e o coração da Igreja.

A Eucaristia também é missão. Como afirmou o Papa Francisco: “A Missa é o céu na terra, mas também é um apelo à caridade no mundo.” Quem comunga o Corpo do Senhor é chamado a ser corpo doado, pão repartido, vida entregue. Não há verdadeira adoração sem compromisso com a justiça, a fraternidade e a dignidade humana. A procissão de Corpus Christi, ao sair do templo, nos lembra disso: Cristo quer caminhar pelas ruas, encontrar as feridas do povo, alimentar os famintos do corpo e da alma.

Celebrar Corpus Christi é renovar a fé no mistério da Eucaristia, que nos forma, transforma e envia. É deixar que Jesus nos nutra com o Pão da vida e nos ensine a repartir com generosidade. “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente.” (Jo 6,51)

Que nesta festa, cada comunidade cristã se reúna com alegria, fé e reverência ao redor da mesa da Palavra e da Eucaristia, reconhecendo no pão consagrado o Cristo vivo que caminha conosco. E que, ao final da celebração, ao sair em procissão pelas ruas, cada fiel seja sinal de esperança, de comunhão e de solidariedade, levando a presença de Jesus aos cantos do mundo que mais precisam Dele.

FESTA DE PENTECOSTES: VEM ESPÍRITO SANTO DE AMOR!

“Recebei o Espírito Santo!” (Jo 20,22)

A Festa de Pentecostes é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão. Marca o encerramento do Tempo Pascal e comemora a efusão do Espírito Santo sobre os discípulos, cinquenta dias após a Ressurreição do Senhor. Essa solenidade nos convida a mergulhar no mistério da presença viva e operante do Espírito de Deus na Igreja e no mundo.

OS TEXTOS BÍBLICOS DESTA SOLENE CELEBRAÇÃO

O texto dos Atos dos Apóstolos (2,1-11) descreve o momento em que os discípulos, reunidos no Cenáculo com Maria, são surpreendidos por um vento impetuoso e por línguas de fogo. É o cumprimento da promessa de Jesus: “Recebereis o Espírito Santo” (cf. At 1,8). O Espírito Santo transforma aquele grupo de homens temerosos em testemunhas corajosas e anunciadores do Evangelho a todas as nações. A diversidade de línguas compreendidas simboliza a universalidade da salvação e o nascimento da Igreja missionária.

O Salmo 103(104), com sua beleza poética, proclama: “Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!” O Espírito é aquele que dá vida, renova, transforma o caos em ordem, a aridez em fecundidade. A criação e a missão da Igreja se entrelaçam pela ação constante do Espírito vivificador.

Na Primeira Carta aos Coríntios (12,3b-7.12-13), São Paulo nos recorda que é o Espírito quem faz da Igreja um só corpo, distribuindo diferentes dons para o bem comum. A pluralidade de carismas não divide, mas edifica. Todos são batizados em um mesmo Espírito e formam um só corpo: Cristo. Pentecostes, portanto, é também a festa da unidade na diversidade, da comunhão e da partilha de dons para o serviço do Reino.

A belíssima Sequência de Pentecostes expressa em forma de oração poética o desejo da Igreja: “Vinde, Espírito Divino!” É um clamor por luz, consolo, força e santidade. O Espírito é invocado como hóspede da alma, descanso no labor, cura para os corações feridos. Cada verso revela a confiança na ação discreta, porém poderosa, do Espírito que age no mais íntimo da vida humana.

No Evangelho de João (20,19-23), Jesus ressuscitado aparece aos discípulos e sopra sobre eles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo.” Como o Pai enviou Jesus, Ele agora envia os discípulos. O dom do Espírito está diretamente ligado à missão: anunciar, reconciliar, perdoar. É o início de uma nova criação, da humanidade renovada em Cristo.

PENTECOSTES: ABRIR-SE AO SOPRO DO ESPÍRITO SANTO

Celebrar Pentecostes é abrir-se ao sopro do Espírito Santo que renova todas as coisas. É reconhecer que a Igreja vive e cresce não por sua força, mas pela presença do Espírito. É tempo de renovar os dons recebidos no Batismo e na Crisma, de reacender a chama do amor de Deus e de assumir, com coragem, a missão de anunciar a Boa Nova.

Que esta solenidade reavive em nós a alegria do Evangelho, fortaleça nossa unidade na diversidade e nos envie como discípulos missionários, cheios do fogo do Espírito.

“Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons.”
(Sequência de Pentecostes)

59ª JORNADA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS: “PARTILHAI COM MANSIDÃO A ESPERANÇA QUE ESTÁ NOS VOSSOS CORAÇÕES”

Papa Francisco convida a uma comunicação que gere esperança, construa pontes e cure feridas

No próximo domingo, dia 01 de junho de 2025, celebraremos o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Em memória saudosa, o Papa Francisco escreveu, ainda no dia 24 de janeiro de 2025, a sua mensagem para este dia. Ele dirige ao mundo da comunicação uma mensagem de profundo apelo à esperança e à responsabilidade. Inspirado nas palavras da Primeira Carta de São Pedro — “Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações” (1Pd 3,15-16) —, o Santo Padre convoca comunicadores, jornalistas, profissionais da mídia e todos os fiéis a serem protagonistas de uma comunicação que humaniza, promove o diálogo e semeia esperança.

Desarmar a comunicação

Num cenário marcado por desinformação, polarização e discursos de ódio, Francisco alerta para os riscos de uma comunicação agressiva, que distorce a realidade, gera medo e fomenta divisões. O Papa chama a atenção para a “dispersão programada da atenção” nas plataformas digitais, que, ao manipular percepções, comprometem o senso de comunidade e o bem comum.

“Não podemos render-nos à lógica de identificar o outro como inimigo”, afirma o Pontífice, sublinhando que a esperança se enfraquece quando o rosto e a dignidade do outro são obscurecidos.

Uma esperança que transforma

Para Francisco, a esperança não é mero otimismo ou ilusão, mas uma virtude ativa e transformadora. Citando Bento XVI, ele recorda que “quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova”. Por isso, o comunicador cristão é chamado a testemunhar, antes de tudo, a beleza da vida iluminada pela fé, sendo presença que inspira perguntas e oferece respostas permeadas de mansidão, respeito e amor.

Comunicar como Jesus: com mansidão e proximidade

A mensagem do Papa propõe um modelo de comunicação inspirado em Jesus, o maior Comunicador de todos os tempos, que soube escutar, caminhar com os outros e acender a esperança nos corações, como fez com os discípulos de Emaús.

“Sonho com uma comunicação que fale ao coração, que gere empatia, que aposte na beleza e na esperança, mesmo nas situações mais difíceis”, escreve Francisco.

Esperança que se faz juntos

O Papa lembra ainda que a esperança não é um ato isolado, mas comunitário. Em sintonia com o Jubileu de 2025, ele convoca todos a serem “peregrinos de esperança”, protagonistas de uma comunicação capaz de tecer comunhão, construir pontes, escutar os últimos e valorizar as sementes de bem presentes no mundo.

Cuidar do coração para comunicar com verdade

Por fim, Francisco deixa um apelo incisivo: “Sede testemunhas e promotores de uma comunicação não hostil, que difunda uma cultura do cuidado, construa pontes e atravesse os muros visíveis e invisíveis do nosso tempo”. E conclui, encorajando os comunicadores a cuidarem do próprio coração, para que sua palavra seja sempre fonte de vida, de esperança e de fraternidade.

O 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais será celebrado em maio de 2025, solenidade da Ascensão do Senhor, como é tradição na Igreja.

A íntegra da mensagem pode ser lida no site do Vaticano:
Mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Abaixo, uma proposta de oração para este dia:

1 A 8 DE JUNHO: SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS 2025

Entre os dias 1º e 8 de junho de 2025, comunidades cristãs de todo o Brasil se reunirão para celebrar a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC), sob o tema “Crês nisso?” (João 11,26). Promovida pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), a SOUC é um convite à oração e ao diálogo entre diferentes tradições cristãs, buscando fortalecer os laços de fraternidade e unidade.

O tema deste ano remete ao diálogo entre Jesus e Marta, após a morte de Lázaro. Ao questionar Marta sobre sua fé na ressurreição, Jesus nos convida a refletir sobre o conteúdo e a profundidade de nossa própria fé. Essa interrogação serve como ponto de partida para a reflexão ecumênica proposta pela SOUC 2025, desafiando os cristãos a examinarem o que significa crer em Jesus Cristo e como essa fé se traduz em ações concretas de amor e unidade.

Desde 2021, os materiais da SOUC são disponibilizados exclusivamente em formato digital. O Caderno de Celebrações da SOUC 2025 oferece subsídios litúrgicos e formativos para auxiliar as comunidades na organização de celebrações e momentos de oração durante a semana. O material pode ser acessado gratuitamente no site oficial do CONIC.

A identidade visual da SOUC 2025 foi criada por Gabriel Zinani, vencedor do concurso nacional promovido pelo CONIC. Sua arte destaca símbolos de unidade, como o caminho e a luz, e elementos representativos da fé cristã, como a pomba, evocando a presença do Espírito Santo. A proposta artística visa inspirar as comunidades a caminharem juntas na busca pela unidade.

A Semana de Oração pela Unidade Cristã é celebrada mundialmente, com datas que variam conforme o hemisfério. No hemisfério Sul, as igrejas geralmente celebram a SOUC no período de Pentecostes, simbolizando a unidade da Igreja. No Brasil, o CONIC coordena as iniciativas da SOUC em diversos estados, promovendo a vivência ecumênica e o fortalecimento dos laços entre as diferentes tradições cristãs.

Para mais informações e acesso aos materiais da SOUC 2025, visite o site oficial do CONIC: www.conic.org.br.

O Cartaz da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2025

O cartaz oficial da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) 2025 foi criado pelo jovem designer gráfico Gabriel Zinani, vencedor do concurso nacional promovido este ano.

Gabriel, de 18 anos, é estudante de Design Gráfico na FSG e desde cedo cultiva paixão pelas artes, seja através da música, teatro, cinema ou literatura. Sua trajetória é marcada pela busca constante de crescimento espiritual e humano, acreditando na força transformadora do amor e do bem. Foi por meio do incentivo de seu professor, Manoel Zampieri, que conheceu o CONIC e decidiu participar do concurso, motivado pela vontade de expressar, por meio da arte, uma visão da fé que une e ilumina.

A inspiração por trás da arte do Cartaz da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

O cartaz da SOUC 2025 é carregado de símbolos que dialogam profundamente com o tema da unidade e da comunhão entre os cristãos, oferecendo múltiplas leituras teológicas, culturais e espirituais. Gabriel explica que sua proposta busca respeitar a diversidade de pensamentos e realidades, sem perder de vista a centralidade do amor e da presença de Cristo.

Posicionamento de Jesus: No centro da cena, Jesus não se coloca acima ou à frente dos outros, mas ao lado das pessoas, refletindo sua humildade, proximidade e amor. Seu manto lembra os lençóis palestinos, tradicionalmente usados por homens no Oriente Médio, sugerindo uma conexão cultural com suas origens.

Símbolos de unidade: À frente, vemos duas pessoas de mãos dadas: uma mulher com véu floral, representando o Oriente, e um homem com vestes ocidentais, simbolizando o Ocidente. Seus dedos entrelaçados formam um coração de luz, imagem que traduz o amor e a fraternidade que unem os cristãos de diferentes culturas.

O caminho e a luz: O caminho percorrido pelo casal transmite a ideia de direção e esperança. Jesus segura um lampião aceso, iluminando o trajeto e recordando que Ele é a Luz do mundo, aquele que guia os passos de seus seguidores.

A pomba da paz: No alto do cartaz, uma pomba branca carrega uma cruz bizantina, símbolo da paz e da união entre Oriente e Ocidente, reforçando o chamado à reconciliação e à construção de pontes entre as igrejas e os povos.

Paleta de cores: A escolha das cores foi inspirada na obra “A Noite Estrelada” de Vincent Van Gogh, evocando sensações de acolhimento, serenidade e esperança. Nos trajes, o Oriente aparece representado por tons claros e florais, enquanto o Ocidente se expressa em cores neutras e sóbrias, criando um equilíbrio visual que reforça a mensagem de harmonia e unidade.

O cartaz da SOUC 2025 é mais do que uma peça visual. Ele é um convite à reflexão, ao diálogo e à vivência do amor que ultrapassa fronteiras, culturas e tradições, nos aproximando do desejo de Jesus: “Que todos sejam um” (Jo 17,21).

👉 Confira o cartaz completo e acesse os materiais da SOUC 2025 no site do CONIC: www.conic.org.br

Fonte desta notícia: https://www.conic.org.br/portal/vivencia-ecumenica/semana-de-oracao-pela-unidade-crista-souc

Novena de Pentecostes

A prática popular da novena de Pentecostes na última semana do tempo pascal é memória da oração perseverante dos apóstolos com Maria, mãe de Jesus, com outras mulheres discípulas e com os irmãos dele, à espera do Espírito Santo que Jesus havia prometido. A novena começa na sexta feira antes do domingo da ascensão, este ano nos dias 30 de maio a 07 de junho.
Além disso, aqui no Brasil, a novena de Pentecostes coincide com a semana de oração pela unidade dos cristãos, que começa no domingo da ascensão. 

Esta semana de invocação do Espírito e de oração pela unidade, é uma espécie de sacramento final da páscoa que nos impulsiona, na busca da unidade e da reconciliação entre nós, membros de uma mesma comunidade, mas também entre as Igrejas e as diversas religiões. Esta semana é constituída de oração em comum e também de exercício de conversão: gestos de comunhão, de tolerância e de perdão com os irmãos e irmãs que praticam a fé de maneira diferente da nossa.

Oferecemos nove roteiros, com hino, leituras e preces.

37ª SEMANA DE LITURGIA

A 37ª Semana de Liturgia, promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, escolheu como tema central “Ritos e preces para iniciar à vida cristã”, reconhecendo que a iniciação à vida cristã é um processo profundamente litúrgico, catequético e comunitário. Mais do que uma transmissão de conteúdos doutrinários, trata-se de uma experiência progressiva de imersão no Mistério Pascal de Cristo, vivida de forma simbólica, orante e celebrativa, conforme propõe o Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), n. 8.

Inspirada na Constituição Sacrosanctum Concilium, que afirma que o Povo de Deus deve participar da ação sagrada “por meio dos ritos e das orações” (SC 48), a Semana propõe um aprofundamento na compreensão da liturgia como lugar teológico e caminho de transmissão da fé. A experiência ritual não é apenas expressão do mistério, masfonte de sua compreensão, apontando o rito como linguagem constitutiva da fé cristã.   

Assim, a Liturgia, encharcada da Palavra de Deus, é uma das fontes centrais da Catequese. A Liturgia na Catequese é expressão máxima da inspiração catecumenal, fruto da recepção do Concílio Vaticano II, o qual solicitava “restaurar o catecumenato” (SC 64). Os Bispos no Brasil em seus documentos valorizam a relação fecunda entre Liturgia e Catequese, e convidam a reatar a parceria e a união entre elas que, ao longo dos séculos, ficaram comprometidas (cf. Doc. 107, n. 74); reafirmando a centralidade da celebração no itinerário formativo dos discípulos missionários. 

A programação da Semana de Liturgia foi cuidadosamente desenhada para contemplar, em cada dia, os diversos tempos e graus do processo de iniciação à vida cristã à luz do RICA, articulando os quatro tempos (pré-catecumenato, catecumenato, purificação e iluminação, e mistagogia) e as três etapas que vão configurando os sujeitos a Cristo, promovendo tanto a fundamentação teológico-litúrgica como as vivências e as práticas celebrativas, que envolvem a ação ritual, o canto e o espaço sagrado. Assim, a formação proposta vai além da teoria, privilegiando a experiência mistagógica que une corpo, tempo, espaço, afetos, emoção e razão na apreensão do mistério pascal.

Por fim, refletir e qualificar os ritos e preces que iniciam à vida cristã é mais do que um exercício acadêmico: é um compromisso com a renovação pastoral da Igreja, em chave de inspiração catecumenal e missionária, em sintonia com as orientações do Concílio Vaticano II e da Igreja no Brasil. 

  A Semana de Liturgia deseja, portanto, com a presença de membros das equipes de liturgia e catequistas, recolocar a Liturgia no centro do processo evangelizador, favorecendo uma iniciação que seja, de fato, mistagógica e querigmática. 

I. DATA:

  • 27 a 30 de outubro de 2025 (de segunda a quinta-feira).
  • Check-In: 27/10/2025 (a partir das 09h) – com almoço. Check-Out: 30/10/2025 (16h) – com cafezinho.
  • Início da programação da 37ª Semana de Liturgia: as 10h45 do dia 27/10.
  • Término: 16h do dia 30/10.

* Tendo em vista a metodologia da Semana de Liturgia compreende-se que a participação em tempo integral é indispensável.

**esse ano, devido à disponibilidade da casa de encontros, a Semana será de segunda de manhã até quinta à tarde.

II. INSCRIÇÃO 

(PAGAR PARA O CENTRO DE LITURGIA DOM CLEMENTE ISNARD)

  • Investimento: 420,00 (quatrocentos e vinte reais).
  • Forma de pagamento:
    • PIX: Chave 20.043.273/0001-20 (CNPJ): Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard.

     Ou: 

  • Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
  • Enviar o comprovante de pagamento com os devidos nomes do/a inscrito/a ou dos/as inscritos/as, com CPF, para o e-mail e com o nome da Instituição (Razão Social), com o devido CNPJ para a emissão da nota fiscal: semanadeliturgia@gmail.com 

OBS: A inscrição só será confirmada totalmente com os pagamentos das taxas da Inscrição e da Hospedagem. Pagamentos não realizados até o dia 20/10/2025, as inscrições serão canceladas.

  1. VAGAS: 200 pessoas
  1. LOCAL: 

MOSTEIRO DE ITAICI 

ENDEREÇO: Rodovia José Boldrini, 170 | Bairro Itaici | Indaiatuba – SP Telefones: Geral: (19) 2107-8500 | Secretaria: (19) 2107-8501 | (19) 2107-8502.

www.itaici.org.br

HOSPEDAGEM 

(PAGAR PARA O MOSTEIRO DE ITAICI – LOCAL ONDE ACONTECERÁ A 37ª SEMANA DE LITURGIA)

VALORES:

  • Diária Pensão Completa e Pernoite: com roupa de cama e banho.
  •        ESGOTADO!  Diária (Quarto Individual – somente 30 unidades): R$350,00 (R$350,00 x 4 dias) = R$1.400,00 / por pessoa. (Após preenchimento das 30 vagas somente quartos duplos ou triplos).
  •             Diária (Quarto Duplo): R$315,00 (R$315,00 x 4 dias) = R$1.260,00 / por pessoa.
  •             Diária (Quarto Triplo): R$284,00 (R$284,00 x 4 dias) = R$1.136,00 / por pessoa.

❖ * Check-In: 27/10/2025 (a partir das 09h) – com almoço (não será permitido chegar antes). ❖ Check-Out: 30/10/2025 (16h) – com cafezinho.

* Para a emissão das Notas fiscais é necessário preencher todos os dados no Formulário da Inscrição:  (Razão Social, CNPJ, endereço completo / Nome Completo, CPF e endereço completo); Tipo de acomodação (individual, duplo ou triplo) … sendo quarto partilhado (nome das pessoas que irão no mesmo quarto).

  • A Nota Fiscal será emitida em nome do pagador; pagamento de mais de um inscrito, deve ser informado a quem se refere o pagamento;
  • O Mosteiro de Itaici não recebe o pagamento da hospedagem antes e após as datas estipuladas abaixo;
  • A confirmação da hospedagem será realizada mediante o envio do comprovante de pagamento, por e-mail (financeiro@itaici.org.br).

ATENÇAO PARA AS DATAS DE PAGAMENTOS DA HOSPEDAGEM:

O Mosteiro de Itaici só receberá o pagamento da hospedagem no período de 27/09 a 20/10/2025.

FORMA DE PAGAMENTO:

  • Via PIX: 33544370003598

   Ou:

  • Transferência Bancária: Banco Itaú, Agência 6260, Conta Corrente 01573-7 (Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social) – CNPJ 33.544.370/0035-98    Ou:
  • Depósito Bancário: Banco Itaú, Agência 6260, Conta Corrente 01573-7 (Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social) – CNPJ 33.544.370/0035-98

DESISTÊNCIA APÓS PAGAMENTO:

Desistência / Cancelamentos: serão aceitos até o dia 20/10/2025, após essa data será cobrado o percentual de 30% do valor total já pago referente a taxa de Inscrição e da Hospedagem.

ESTRUTURA DA CASA: 

Recepção (das 07h às 23h); Wi-fi; Estacionamento Privativo.

ACOMODAÇÕES:  

  • Quarto duplo com duas camas de solteiro. 
  • Quarto triplo com três camas de solteiro 
  • 1 quarto quádruplo
  • Estão dispostos dentro do quarto: Por cama 02 lençóis, 01 travesseiro, 01 cobertor, 01 toalha de banho e 01 toalha de rosto

* Restrição Alimentar: os pedidos de restrição alimentar serão analisados e, se possível, atendidos.

COMO CHEGAR AO LOCAL DA 37ª SEMANA DE LITURGIA:

  • Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc). 
  • Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
  • São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga. 
  • Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga. 
  • Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75. 
  • Ônibus (VB Transportes) – Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site www.vbtransportes.com.br. VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São PauloIndaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa. 

OUTRAS INFORMAÇÕES 

TRAZER O RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS (será usado por cada participante durante a semana).

  • Trazer  Bíblia.
  • Trazer o Ofício Divino das Comunidades. 
  • Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização. 
  • Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: semanadeliturgia@gmail.com  ou pelo (WhatsApp): semana de liturgia (11) 95206-3482 (Ir. Veronice Fernandes).

REALIZAÇÃO 

               CENTRO DE LITURGIA DOM CLEMENTE ISNARD     

6º DOMINGO DA PÁSCOA – ANO C: O ESPÍRITO VOS RECORDARÁ TUDO O QUE EU VOS DISSE.

📖 Leituras:

  • 1ª Leitura: Atos dos Apóstolos 15,1-2.22-29
  • Salmo: 66(67),2-3.5.6 e 8 (R. 4)
  • 2ª Leitura: Apocalipse 21,10-14.22-23
  • Evangelho: João 14,23-29

Neste 6º Domingo da Páscoa, a liturgia nos convida a contemplar a presença viva do Senhor ressuscitado que prepara a sua comunidade para a missão no mundo, guiada pela força do Espírito Santo.

1ª Leitura: Atos dos Apóstolos 15,1-2.22-29

O relato do Concílio de Jerusalém nos mostra uma Igreja nascente, confrontada com desafios de unidade diante da diversidade. A questão era: os cristãos vindos do paganismo deveriam seguir as práticas da Lei judaica? A resposta, fruto do discernimento comunitário, é clara: “Decidimos, o Espírito Santo e nós” (v.28). Este é um marco eclesial que revela que a verdadeira comunhão se constrói na escuta do Espírito e no respeito às diferenças, sem impor fardos desnecessários.

A comunidade pascal é chamada a ser espaço de acolhida, unidade e liberdade no seguimento de Jesus.

Salmo 66(67)

O salmista eleva um cântico de louvor, pedindo que a bênção de Deus se estenda a todos os povos: “Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!”. Este salmo ecoa o desejo missionário da Igreja, que, iluminada pelo Ressuscitado, deseja que todos conheçam a sua salvação e experimentem sua misericórdia.

2ª Leitura: Apocalipse 21,10-14.22-23

A visão da Jerusalém Celeste, descendo do céu, é um sinal de esperança escatológica. Ela representa a plenitude da comunhão entre Deus e a humanidade. Essa cidade não necessita de templo, pois “o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro são seu templo” (v.22). A luz de Cristo ilumina a vida, e suas portas estão sempre abertas, acolhendo todos os povos.

A comunidade pascal, hoje, é chamada a ser sinal desta cidade santa, testemunhando a luz de Cristo que dissipa toda treva.

Evangelho: João 14,23-29

Neste trecho do discurso de despedida, Jesus oferece palavras de consolo e promessa. O amor a Ele se manifesta na escuta e na prática de sua palavra: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada” (v.23).

Ele promete o Paráclito, o Espírito Santo, que ensinará e recordará tudo o que Ele revelou. O dom da paz que Jesus oferece não é uma paz passageira, mas a certeza da presença de Deus no coração dos discípulos, sustentando-os na missão e nos desafios da vida.

Este domingo insere-se na preparação imediata para a Ascensão e Pentecostes. A Igreja, nascida da Páscoa, é formada na escuta da Palavra, fortalecida pela presença do Espírito e enviada para testemunhar o amor de Deus no mundo.

A liturgia destaca:

  • A comunhão que vence as divisões (Atos).
  • A missão universal, que brota da Páscoa (Salmo).
  • A esperança escatológica na plena comunhão com Deus (Apocalipse).
  • A presença amorosa de Deus, que habita nos corações dos que guardam sua Palavra (Evangelho).

Oração Final

Senhor Jesus, que prometestes o Espírito da Verdade para consolar e conduzir a vossa Igreja, fortalecei-nos no amor e na escuta da vossa Palavra. Que sejamos sinal de unidade, paz e esperança no mundo, testemunhando a luz da vossa ressurreição. Amém.