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Irmã Dulce: uma samaritana comprometida com a vida

A Campanha da Fraternida deste ano de 2020, no seu cartaz, traz a imagem de Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia, canonizada 13 de outubro de 2019 pelo Papa Francisco.

Diante do convite à conversão, na luz do evangelho do Bom Samaritano (Lc 10, 33 ss.), a imagem desta mulher traduz numa prática extrema de amor com os mais pobres. Caminhando com os excluídos de Salvador e outras cidades, atraídos pela sua bondade, ir. Dulce (Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes – 1914 a 1992), transformou a realidade que via pela compaixão. Acollhia a todos os que eram abandonados e necessitavam da sua ajuda para minimizar o seu sofrimento.

A Verbo Filmes registrou um pouco deste trabalho desta maravilhosa mulher. No filme, ela mesma conta sua vida doada e santificada pelos irmãos e irmãs com quem conviveu. Um dos vídeos mais importantes e que registram em primeira pessoa a visão deste mulher, exemplo de fé, amor, cuidado com a vida e compromisso cristão com aqueles mais necessitados.

Assista ao vídeo abaixo:

O Bom Samaritano: Anúncio da compaixão e do cuidado com a vida

Fonte: Texto Base da CF 2020, Nº 1-14.

Em meio aos inúmeros e ricos textos bíblicos que podem iluminar a nossa Quaresma, um deles é destacado pela Campanha da Fraternidade deste ano, tornando-se referência para tudo o que viermos a rezar, refletir e agir: “Um doutor da Lei se levantou e, para experimentar Jesus, perguntou: “Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus retomou: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, espancaram-no e foram embora, deixando-o meio morto. Por acaso descia por aquele caminho um sacerdote, mas ao ver o homem, passou longe. Assim também um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante pelo outro lado. Um samaritano, porém, que estava viajando, chegou perto dele e, ao vê-lo, moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e deu-os ao dono da hospedaria, recomendando: ‘Cuida dele, e o que gastares a mais, eu o pagarei quando eu voltar’. No teu parecer, qual dos três fez-se próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze o mesmo” (Lc 10,25-37).

Essa parábola, proposta por Jesus em seu caminho de subida a Jerusalém (Lc 9, 51 -19,27), é parte da explicação do que seria necessário fazer para entrar na vida eterna. Esse tipo de questionamento era muito comum naquele tempo já que existiam mais de 613 leis e outras prescrições pontuais a serem cumpridas para se chegar a esse fim. Por essa razão, vendo a impossibilidade de cumprir fielmente todos os mandamentos, o doutor da lei questiona Jesus sobre o que realmente não poderia deixar de ser feito para herdar a vida eterna.

“Que devo fazer?”. A busca pelo cumprimento exato das prescrições da lei deveria ser seguida do esforço pessoal para coloca-las em prática. Diante da questão, Jesus responde com uma nova pergunta com a qual indaga sobre o conteúdo das Escrituras. O que elas dizem sobre o que fazer para herdar a vida eterna? A resposta oferecida pelo doutor da lei a Jesus conecta Dt 6,5 a Lv 19,18 criando um mandamento único composto de duas partes: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10,27).

A Jesus não interessa inserir um novo ensino teórico sobre os deveres em relação ao mandamento do amor a Deus e ao próximo. Diante da segunda pergunta do doutor da lei, “Quem é meu próximo?”, Jesus propõe uma nova perspectiva e uma nova possibilidade de realizar tal mandamento, divergindo do que havia sido proposto. Os mestres fariseus já haviam ensaiado muitas vezes respostas sobre quem seria o próximo citado em Lv 19,18. No entanto, suas respostas oscilavam sempre entre as ligações nacionais, étnicas, afetivas, sociais e religiosas. No texto do Antigo Testamento, o próximo era o compatriota, membro do povo de Deus e também aquele que tinha sido inserido no povo na medida em que assumia sua religião e seus costumes (Lv 19,33-34).

A parábola é composta por cinco personagens anônimos, indicados apenas por suas etnias ou funções, e ocorre em um local de fácil compreensão para alguém daquele tempo. Por isso, embora seja uma parábola, a história narrada possui grande possibilidade de ter sido, ao menos em parte, um fato que realmente aconteceu na estrada que ligava Jericó a Jerusalém. Um homem, vítima de salteadores, é deixado quase morto, à beira da estrada. O fato de ter sido agredido leva a pensar na possibilidade de ter resistido ao assalto, o que lhe teria ocasionado a agressão quase fatal e o abandono à beira da estrada, não sendo capaz de fazer algo por si mesmo.

Dois transeuntes oriundos do templo, o sacerdote, responsável pelos sacrifícios, e o levita, responsável pela animação da liturgia, retornaram de Jerusalém após concluírem seus turnos de trabalho e agem com indiferença diante daquele que jaz sofrendo à beira da estrada. Não se descreve o motivo da indiferença. Poderia ser por motivos culturais, religiosos [se fossem contaminados com o sangue ou o homem viesse a morrer, ficariam impuros (Lv 15; 21,11)], ou simplesmente por não desejarem interromper a viagem, não mudarem seus planos, não terem seu trajeto e horário prejudicados por esse acontecimento. De qualquer forma, é dito que viram o homem e se distanciaram dele, seguindo o trajeto anteriormente proposto.

Um samaritano que passava, ao ver o homem, sentiu compaixão. Essa compaixão nasceu do seu modo diferente de olhar, do seu modo diferente de perceber aquela realidade. Essa compaixão o levou a se aproximar do homem, gastar tempo, modificar parcialmente sua viagem, tudo para não ser indiferente com aquele que sofria diante dele. Os cuidados práticos descritos na parábola são emergenciais: desinfeta as feridas com vinho e alivia a dor com o óleo, costumes daquele tempo; transporta o homem até a hospedaria e paga as despesas de sua estrada.

A postura inesperada do samaritano contém o centro do ensinamento de Jesus: o próximo não é apenas alguém com quem possuímos vínculos, mas todo aquele de quem nos aproximamos. É todo aquele que sofre diante de nós. Não é a lei que estabelece prioridades, mas a compaixão que impulsiona a fazer pelo outro aquilo que é possível, rompendo, dessa forma, com a indiferença. A fé leva necessariamente à ação, à fraternidade e à caridade.

A vida nos traz oportunidades de concretizar a fé em atitudes bem específicas. Para perceber os outros, principalmente em suas necessidades, não bastam os conceitos, mas, sim, a compaixão e a proximidade. Não se deve questionar quem é o destinatário do amor. Importa identificar quem deve amar e não tanto quem deve ser amado, pois todos devem ser amados, sem distinção. Não importa quem é o próximo. Importa quem, por compaixão, se torma próximo do outro (Lc 10,36). A medida do amor para como próximo não é estabelecida com base em pertença religiosa, grupo social ou visão de mundo. Ela é estabelecida pela necessidade do outro, acolhendo como próximo qualquer pessoa de quem possa acercar com amor generoso e operativo. Isso abre uma nova perspectiva nos relacionamentos, excluindo a indiferença diante da dor alheia.

O Bom Samaritano nos inspira e ensina como vencer a globalização da indiferença.

Junioristas: gratidão e alegria no seguimento mais de perto de Jesus Mestre

Dos dias 22 a 23 de fevereiro de 2020, foi realizado o encontro anual das Junioristas em Cabreúva, interior de São Paulo. Estiveram presentes Ir. Antônia Bianca Oliveira dos Santos, Ir. Jessica Carolina Vallenilla Perez, Ir. Neideane Alves Monteiro, Ir. Natali Santos Bertoso, Ir. Romilda Cordeiro Sarmento e Ir. Samillis Praia de Castro.

Acompanhando o grupo estavam a formadora Ir. Juceli Aparecida Mesquita e Ir. Penha Carpanedo a qual assessorou o encontro e trabalhou o tema: A Liturgia como lugar Teológico. Partindo de uma roda de conversa sobre a música ‘’Eu e a Vida’’, do cantor Jorge Vercillo, foi feita uma analogia entre a música do artista que fala diretamente a vida das pessoas e grupos, que em muitos momentos precisam passar por desafios para se desprenderem, desapegar, esvaziar para crescer e aprender; com a história do povo da Bíblia conduzido por Deus em toda sua história.

Após este momento riquíssimo de partilhas, focou-se na reflexão do Rito como Linguagem presente na liturgia. A assessora lembrou que o rito está presente desde sempre na vida do homem, sendo, assim, ‘’um dado antropológico fundamental, que permeia a vida pessoal, comunitária e social o tempo todo, visto que se encontra nas religiões e culturas e renasce nas culturas modernas’’, mantendo sempre a ligação entre as pessoas, a sociedade e Deus.

Além disso, o rito é ‘’guardião da memória’’, porque ao repetir, o rito faz ‘’lembrar, recordar, ressignificar a vida com esta recordação’’ e é exatamente na raiz dessa lembrança, da memória, que se revela a aliança de Deus e seu povo até chegar em Jesus e nele se cumprir fazendo a vontade do Pai.

Assim, seguiram-se as ponderações e partilhas tornando o encontro dinâmico, descontraído e participativo. Foram dois dias de muito aprendizado para as Junioristas em seu primeiro encontro do ano.

 Houve ainda a acolhida das neo-professas, Irmãs Antônia, Jessica e Samillis, e a despedida das Irmãs Natali e Romilda, que estão no processo de preparação para a profissão perpétua. A preparação será feita em Roma, Itália. Elas farão parte do grupo internacional de Junioristas das Pias Discípulas do Divino Mestre.

O encontro finalizou com a oração, gratidão das junioristas e avaliação dos momentos vividos. As junioristas se posicionaram positivamente quanto a toda a dinâmica do evento e ressaltaram a importância das partilhas, do bem querer, do texto, da convivência e da alegria entre elas.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020: "Viu, sentiu compaixão e cuidou dele", Lc 10,33-34

A Campanha da Fraternidade é o modo com o qual a Igreja no Brasil vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não se separar conversão e serviço à sociedade e ao planeta. A cada ano, um tema é destacado, assim, a Campanha da Fraternidade já refletiu sobre realidades muito próximas dos brasileiros: família, políticas públicas, saúde, trabalho, educação, moradia e violência, entre outros enfoques.

Em 2020, a CF convida, por meio de seu texto-base, a olhar de modo mais atento e detalhado para a vida. Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum. 

Sobre a CF 2020

Lançado pela editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, o texto-base convida a um olhar que se eleva para Deus, no mais profundo espírito quaresmal, e volta-se também para os irmãos e irmãs, identificando a criação como presente amoroso do Pai. No texto, a presidência da CNBB afirma que a Campanha será uma motivação para olhar transversalmente as diversas realidades, interpelando a todos ao respeito do sentido que, na prática, se atribui à vida, nas suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica.

“Não se pode viver a vida passando ao largo das dores dos irmãos e irmãs”, diz um trecho do texto base. Versentir, compaixão cuidar são os verbos de ação que irão conduzir este tempo quaresmal. Para isso, o texto-base que é dividido em três partes, convida que cada pessoa, cada grupo pastoral, movimento, associação, Igreja Particular e o Brasil inteiro, motivados pela Campanha da Fraternidade, possam ver fortalecida a revolução do cuidado, do zelo, da preocupação mútua e, portanto, da fraternidade.

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020

O autor da letra é o padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). Segundo ele, o hino tem o poder de levar a mensagem central da campanha da fraternidade para todo o Brasil. “É uma semente que será semeada por aí. Não deixa de ser uma alegria muito grande evangelizar por meio da música”, disse.

O religioso já teve outras letras de música escolhidas para concursos da CNBB, entre elas o canto de comunhão: “Vamos Juntos para a Mesa”, da CF 2002, musicada por Lucas de Paula Almeida.

Processo de escolha –  31 propostas de letra para o hino da CF 2020 chegaram à CNBB após a prorrogação do edital de concurso nacional até 22 de julho de 2019. A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB fez uma triagem entre todas as propostas e pré-selecionou 5 letras que foram apresentadas em reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da entidade. Entre as cinco finalistas, os bispos, membros do Consep, escolheram o hino.

A próximo passo segundo o irmão Fernando Benedito Vieira, assessor do Setor de Música Litúrgica da CNBB, será colocar a música na letra, o que será feito com o apoio de uma equipe composta de cinco peritos em música litúrgica. A proposta é que em um mês a versão final de letra com a música seja apresentada para a Comissão para a Liturgia da CNBB para a aprovação final.

Conheça a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2020:

Tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34)
Autor: Pe. José Antonio de Oliveira

1) Deus de amor e de ternura, contemplamos
este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-15; 2,1-25)
Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10)
Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. (Cf. Gn 2,15)

Peregrinos, aprendemos nesta estrada
o que o “bom samaritano” ensinou:
Ao passar por uma vida ameaçada,
Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)

2) Toda vida é um presente e é sagrada,
seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV)
É pra sempre ser cuidada e respeitada,
desde o início até seu termo natural.

3) Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu)
ver felizes os teus filhos, tuas filhas;
é a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24)
É formarmos, no amor, bela Família.

4) Mata a vida o vírus torpe da ganância,
da violência, da mentira e da ambição.
Mas também o preconceito, a intolerância.
O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020

Eu vim para servir…

O encontro das irmãs que exercem o ministério das Coordenadoras das diversas comunidades do Brasil das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre aconteceu em Cabreuva, SP, na casa da senhora Antonieta, uma amiga da comunidade Jardim Divino Mestre, de 14 a 16 de fevereiro.

Participou do evento as 12 irmãs coordenadoras, a ir. Marilez Furlanetto, como provincial e assessora, e a ir. Ana Patrícia Reinaldo, ecônoma provincial.

As irmãs trabalharam a 4ª prioridade da CRB, com a motivação de tecer relações interpessoais. Como plano de Ação da Conferência dos Religiosos do Brasil – Nacional, proposto para o triênio 2019 a 2022, se propõe promover relações humanizadoras e atenção diferenciada à cada geração na Vida Religiosa Consagrada. Segundo a carta motivadora salienta, existe a necessidade de tecer relações de ternura, de fraternidade e de sinodalidade como expressão de uma nova forma de convivência capaz de superar o individualismo e a dominação.

De fato, em todas as fases da Vida Religiosa Consagrada deve resplandecer o vigor e a alegria de quem optou pelo discipulado de Jesus, promovendo relações mais humanizadoras com as características próprias de cada pessoa, suas belezas e limites. Promover uma cultura de encontro nos desafia a incrementar os consensos comunitários, a partilha de sentimentos, as relações humanizadoras, o perdão e a festa. Fomentar relações fraternas que, no serviço a Deus e ao povo, encontre a fonte da sua vitalidade.

A Vida Religiosa Consagrada Jovem aparece como um dom a ser acolhido, escutado, acompanhado e levado em conta o seu protagonismo. Redesenhar os processos de acompanhamento à terceira idade e aos religiosos enfermos emerge como uma urgência para muitas congregações.

É preciso reconhecer o valor de cada pessoa, na sua faixa etária, as que acabaram de chegar, as que estão à frente da missão, as de meia-idade, e as que se consagraram há mais tempo, de modo que todas deem testemunho do Deus vivo e atuante no meio do seu povo.

O desafio de novos modos de relação nos interpela a refletir e oferecer orientação sobre comportamentos padronizados, autoridades inquestionáveis e a realidade do abuso de poder, de consciência e sexual, sendo sensíveis e profetas perante as questões de gênero.

A ir. Juceli Mesquita, coordenadora e mestra da Casa Nazaré, de acolhida a etapa formativa do Postulado, fez uma dinâmica que salientou as características de cada pessoa na composição deste rosto comunitário.

Também foi fomentado a compreensão do que se entende hoje com o ministério de coordenação. O enfoque foi na forma de liderança assertiva nas nossas comunidades. Também se falou da importância do projeto comunitário levando em conta o rosto de cada comunidade.

O encontro foi motivador. Todas as irmãs saíram incentivadas e animadas para a missão.

Renovo por um ano…

Depois da formação inicial que perpassa pelo aspirantado, postulantado e noviciado, a jovem faz a opção de professar os votos de pobreza, castidade e obediência, como fizeram as jovens Samillis e Bianca, neste último dia 09/02/2020.

A jovem o faz por 6 anos consecutivos. A profissão pública dos votos é feita a cada ano, com a celebração das jovens em suas comunidades. Este período é chamado de juniorato.

A professa de votos temporários, como é chamada a juniorista pelas constituições das Pias Discípulas, é inserida em uma comunidade apostólica e empenha-se a percorrer o caminho de santificação e de apostolado num projeto comum, no exercício da corresponsabilidade. A jovem pode colocar-se nesta abertura à evangelização, abrindo-se a novos horizontes e respondendo ativamente aos desafios da igreja particular com a sua vida colocada a serviço (cf. RV 59).

À professa de votos temporários deve crescer na identidade carismática e no sentido de pertença ao Instituto (cf. RV 60), colaborando para o sim definitivo ao final deste período formativo, para os votos perpétuos.

Neste último dia 09/02, em uma celebração Eucarística presidida pelo pelo Pe. Silvio de Oliveira Ribas, paulino, na Comunidade Timóteo Giaccardo em São Paulo, renovaram os votos as junioristas Pias Discípulas do Divino Mestre: Ir. Maria Natali Santos Bertoso, Ir. Maria Neideane Alves Monteiro e Ir. Maria Romilda Cordeiro Sarmento.

Ir. Maria Kelly Silva de Oliveira, coordenadora da comunidade, foi a delegada da superiora geral para receber os votos. É um momento forte da caminhada destas irmãs e de toda Igreja que acolhe o sim generoso de cada uma. As irmãs agradecem a todas às pessoas, que estiveram unidas a elas neste dia especial. 

As irmãs Natali e Romilda já se colocam no processo de preparação para a profissão perpétua. Elas farão parte de um grupo internacional que reúne todas as jovens de todos os países onde as Pias Discípulas estão e há junioristas. Esta preparação será feita em Roma, Itália.

Nossa comunhão com todas as jovens que se colocam no seguimento mais de perto de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, invocando sobre elas a graça da fidelidade.

Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre: 96 anos de fundação

Este vídeo foi trabalho de conclusão dos encontros sobre o Carisma da Família Paulina dado para o Postulantado das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, no ano de 2019.

As jovens Amira e Belimar prepararam este vídeo para apresentar nossa Madre Escolástica e as outras duas postulantes, Odete e Virgínia, fizeram um folder muito bonito sobre a vida desta grande mulher. Partilhamos com todos esta riqueza espiritual, neste dia tão especial que a congregação das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre celebram seus 96 anos de fundação (10/02/2020). Nossa gratidão profunda ao Pe. Tiago Alberione, que inspirado pelo Espírito Santo, deu-nos este carisma tão belo.

Esta gratidão também à docilidade de Madre Escolástica que acolhe este chamado de iniciar esta nova família religiosa, no dia 10 de fevereiro de 1924. Tudo é dom, é graça do Senhor e revela o seu amor por nós.

Quem é Madre Escolástica Rivata?

Úrsula (Madre Escolástica Rivata) nasceu em Guarene Itália, no dia 12 de julho de 1897. É a primeira entre quatro filhos do casal Antonio Rivata e Lúcia Alessandria. Úrsula teve duas irmãs e um irmão, que viveu apenas dez meses após a morte da mãe, a qual faleceu quando Úrsula tinha somente seis anos de idade.

O pai casou-se novamente e educou suas filhas em ambiente familiar de valores humanos e cristãos. A pequena Úrsula se destacava na escola e entre as colegas, por sua sensibilidade, inteligência e capacidade de iniciativa. Aos sete anos foi admitida à primeira comunhão e recebeu o sacramento da confirmação em 1909.

Fortalecida no empenho cristão, participa do coral da paróquia e experimenta, na sua adolescência e juventude, vários tipos de trabalho, desde a lavoura à fábrica de seda. Isso a colocou em contato com diversas realidades sociais e contribuiu para o seu crescimento. O pai, Antonio, se orgulha de suas três belas filhas, e como bom e vigilante patriarca, dirige-se um dia a Úrsula para lhe dizer que um rapaz a pediu em casamento, acrescentando: É um bom jovem e tem também algumas posses; com ele você poderá ter uma vida feliz. Quarenta anos mais tarde, narrando este episódio, Úrsula escreve: “…depois da Missa, vindo para casa, diante de uma bela estátua do Sagrado Coração… eu lhe disse: Senhor, só Tu e basta. Desci a escada e fui ter com papai e dizer-lhe: não, não aceito a mão dele. Com a expressão Senhor, só tu e basta, a jovem Úrsula diz o seu “sim” Àquele que por primeiro a escolheu e que, a partir daquele momento lhe pedirá para ser “o Único” da sua vida, “na alegria e na dor, na saúde e na doença, na pátria e no exílio…”

Embora seja de maior, a sua decisão provoca certo contraste na família, acolhido por ela como uma prova que a reforça ainda mais na decisão. Úrsula continua a sua formação lendo muito. A paixão pela leitura, na busca de bons livros, leva-a ao encontro de um grande apóstolo dos tempos modernos: padre Tiago Alberione o qual, sem rodeios, enquanto procura o livro pedido por ela, e depois num breve diálogo, lhe diz: “Quando você vem para a casa São Paulo?”

A partir disso tendo já vinte e quatro anos, sente-se impulsionada a romper com as demoras e a oposição da família. Acompanhada pelo pai, no dia 29 de julho de 1922, Úrsula entrou na aventura que a conduziu nos insondáveis caminhos do Senhor.

No vivaz contexto das primeiras fundações paulinas, no dia 21 de novembro de 1923, padre Alberione diz: “Separai para mim Úrsula e Matilde, para a obra à qual as destinei”.

Assim começou a escolha de Úrsula para iniciar a nova fundação juntamente com outras seis jovens que a própria Úrsula ajudará escolher dentre as jovens do grupo feminino já existente.

O dia 10 de fevereiro de 1924, memória de Santa Escolástica, foi escolhido pelo padre Alberione para o início da nova fundação. No dia 25 de março do mesmo ano, festa da Anunciação, este grupo de oito jovens, faz sua manifestação oficial com o hábito religioso e a profissão dos votos. Recebem um nome novo e Úrsula torna-se Irmã Escolástica da Divina Providência.

No mesmo dia inicia aquele que será o seu trabalho principal: a Adoração Eucarística e o viver como irmã e mãe ao lado dos Sacerdotes e Discípulos da Sociedade São Paulo. Desde estes inícios, Madre Escolástica Rivata passa a ser a colaboradora em Cristo com Padre Alberione, para a realização do carisma das Pias Discípulas do Divino Mestre.

Com vinte e oito anos é a responsável pela nova família que surge e, a partir deste momento, pode-se ler a história de Escolástica somente seguindo passo a passo o caminho das Pias Discípulas. Ela foi a primeira sobre a qual o bem-aventurado Tiago Alberione havia posto o olhar para dar vida à nova fundação e é a última do primeiro núcleo das oito a concluir, podemos assim dizer, o arco fundacional.

No dia 24 de março de 1987, Madre Escolástica conclui seu peregrinar terreno. Dia 13 de março de 1993, em Alba, inicia-se o processo diocesano para a beatificação e canonização de Madre Escolástica Rivata.

Ela foi proclamada Venerável pelo papa Francisco no dia 9 de dezembro de 2013 e agora continua o processo para o próximo passo, a beatificação.

Mais informações e contato, acesse nosso site: https://piasdiscipulas.org.br/quem-somos/veneravel-me-escolastica/

Primeira Profissão das noviças Bianca e Samillis

Na celebração deste 5º Domingo do Tempo Comum, 09/02/2020, durante a Celebração Eucarística presidida pelo padre Lucas Antônio Mazzoquini (presbítero diocesano), na capela das irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, em Caxias do Sul – Brasil, fizeram a Profissão Religiosa as noviças Antônia Bianca Oliveira dos Santos e Samillis Praia de Castro.

Recebeu os votos a Irmã Marilez Furlanetto, superiora provincial com a presença da comunidade, membros da Familia Paulina, Cooperadores Amigos do Divino Mestre, Familiares, Amigos e Presbíteros Diocesanos e Religiosos. Bendizemos a Deus que no seu infinito amor continua chamando e formando novas Discipulas para o Reino do seu Filho.

Neste grande celebração da congreção nos seus 96 anos, a alegria de acolher os votos das irmãs Bianca e Samillis renova o dom acolhido pelo fundador Bem-aventurado Tiago Alberione e por Madre Escolástica, primeira Pia Discípula do Divino Mestre. De fato, como se expressa a madre provincial, ir. Marilez no seu comunicado após esta celebração , “tudo é dom, é graça do Senhor, tudo revela seu amor por nós”.

Nossa comunidade religiosa cresce, como continua a provincial se expressando no seu comunicado, nesta acolhida amorosa de Jesus que passa convocando jovens generosas, atentas ao seu convite e respondendo com amor a este apelo do Mestre. Nossa comunidades formativas acolhem, portanto, esta riqueza da interculturalidade e crescem no testemunho do seguimento e no profetismo da Vida Religiosa Consagrada. Isto sem deixar de assumir com responsabilidade os desafios das fragilidades humanas e contraditórias emanadas do sócio-político-econômico do nosso país.

As jovens foram enviadas para dois apostolados específicos. Ir. Bianca ficará na comunidade Timóteo Giaccardo, São Paulo, SP, para colaborar no atendimento ao cliente da Revista de Liturgia e também atuará na Pastoral Vocacional. Já a ir. Samillis colaborará no setor de confecção e Pastoral Vocacional, na comunidade de Cabreúva, SP.

Bendizemos a Deus que nos acompanha com Sua graça e bondade. Nossa gratidão a todas as pessoas, que de diferentes formas, colaboram para a nossa vida e missão.

Ingresso no Noviciado Internacional

No dia 9 de fevereiro de2020, a comunidade da Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre de Caxias do Sul, Brasil, reuniu-se para a celebração de Laudes, durante a qual ingressaram no noviciado as jovens, Amira Gisele Isleño (Delegação Argentina), Belimar Victoria Hernandez Escobar (Delegação Venezuela), Maria Odette Jagou Hultsche (Delegação dos Estados Unidos) Virginia Landin Rodriguez (Província doMéxico).

A celebração aconteceu com a presença da Irmã Marilez Furlanetto, superiora da província do Brasil; Irmã Maria Beatriz Serrano, superiora da província do México; as irmãs e noviças da comunidade do Noviciado Internacional.

Documentário registra todo o processo do Sínodo para a Amazônia

Fonte: Notícias da CNBB

A Verbo Filmes divulgou em setembro de 2019 o documentário “Sínodo para a Amazônia – convocação, processos e expectativas”, sobre a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos convocada pelo Papa Francisco para o período de 6 a 27 de outubro próximo. Em entrevista ao Portal da CNBB, o padre Cireneu Kuhn, missionário da Congregação do Verbo Divino que dirigiu a produção audiovisual, falou sobre o sentimento de “obrigação de fazer este material informativo”. Também partilhou um pouco da realidade que pôde conferir de perto por ocasião das gravações.

“O que vimos e documentamos foi a Igreja – Povo de Deus – se reunindo, celebrando a Eucaristia, escutando a Palavra, refletindo sobre os desafios na região pan-amazônica e expressando suas angústias diante das incertezas que recaem sobre nossos tempos”, afirma padre Cireneu.

O vídeo tem 14 minutos, apresenta entrevistas com agentes de pastoral, representantes dos povos amazônicos, especialistas e bispos. Boa parte do documentário é marcada por uma versão dinamizada da música “Tudo está interligado”, de autoria de padre Cireneu e inspirada na encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum. A música perpassou todas as escutas na preparação para o Sínodo.

Confira a entrevista:

Padre Cireneu Kuhn | Foto: reprodução

Qual a proposta e a ideia que motivaram a realização deste documentário?

Ninguém nos encomendou este vídeo; nem a CNBB, nem a REPAM, muito menos o Papa! Fazer este tipo de material faz parte da vocação da Verbo Filmes. Pertencemos a uma Congregação Missionária – do Verbo Divino – que, entre outras dimensões, tem como missão a evangelização através dos meios de comunicação social. Sentimos a obrigação de fazer este material informativo, pois tivemos uma significativa participação no processo sinodal até agora.

Documentamos dezenas de eventos que aconteceram no percurso destes dois anos, desde a convocatória do Papa Francisco.

Penso assim: uma coisa é fazer um documentário “a partir de dentro”, sentindo de perto o que realmente está acontecendo, como é o nosso caso; outra coisa é, a partir de suposições e de preconceitos, produzir-se “informações” recheadas de ódio e de interpretações difamatórias, com a intenção muito distante da de alguém realmente preocupado em somar e “caminhar junto”, como é o significado literal da palavra “sínodo”. Infelizmente, há pessoas que preferem caminhar por esta via.

Como verbitas, procuramos estar em comunhão com a Igreja local e com a Igreja Universal, representada pelo Papa.

A Verbo Filmes já tem uma experiência histórica de proximidade e visitas às comunidades amazônicas. Como foi a experiência de fazer as gravações dentro do processo do Sínodo? Foi possível à equipe perceber nas comunidades a expectativa por este evento?

O que vimos e documentamos foi a Igreja – Povo de Deus – se reunindo, celebrando a Eucaristia, escutando a Palavra, refletindo sobre os desafios na região pan-amazônica e expressando suas angústias diante das incertezas que recaem sobre nossos tempos. Experts em Teologia, Eclesiologia, Doutrina da Igreja e experts nas disciplinas que envolvem o bioma amazônico sempre estiveram presentes para assessorar os encontros. É muito bonito ver pessoas simples, pobres, participando em rodas de conversa, com a presença de religiosas, padres e até de bispos. Essa é a Igreja do Vaticano II. Algumas pessoas ainda conservam uma mentalidade pré-vaticano! É preciso um olhar de compaixão para com estas pessoas…

A expectativa do povo amazônida em relação ao sínodo é grande. Só pelo fato das pessoas se sentirem “incluídas” no processo, dizem que “já valeu a pena”! Temos vários depoimentos neste sentido. Como sabemos, o “Instrumento de Trabalho” não é o documento final. Este documento é uma expressão de milhares de vozes sinodais. O Papa e o colégio sinodal, em Roma – agora em outubro – saberão o que fazer com este material. O Papa é um iluminado, é referência mundial e não somente para os católicos. Se existem pessoas que preferem atirar pedras em Sua Santidade, isso não poderá ser motivo de tanta preocupação. Jesus também não conseguiu unanimidade. 

As pessoas que chamam o Papa Francisco de herético, se lerem os Evangelhos certamente terão dificuldade para entender certas atitudes de Jesus: em relação aos poderosos, aos doutores da lei, às prostitutas e pessoas excluídas de seu tempo. Jesus não morreu de câncer nem num acidente de camelo numa curva de Jerusalém. Foi assassinado! Crucificaram Jesus naquele tempo e querem crucificar o Papa Francisco, hoje, por motivos muito parecidos…

Este vídeo pode ser instrumento de melhor conhecimento e menos preconceito em relação à Assembleia Sinodal?

Quem tem preconceito em relação à CNBB, ao Papa e à Igreja vai olhar também este vídeo com preconceito.  

Não é este vídeo que vai “converter” as pessoas. Mas, sem dúvida, aqui, de maneira muito sucinta, apresenta-se o propósito deste sínodo que não é o primeiro e nem será o último. Lembremos que recentemente houve o sínodo para as famílias e para a juventude. Lá também houve reações adversas e contrárias… e assim sempre será.  

Rezemos, sim, para que a assembleia que acontecerá agora no Vaticano continue com o mesmo clima dialogal e de escuta do Espírito, para que, de fato, a Exortação Apostólica (o documento final) nos ilumine a enveredarmos por novos caminhos na Igreja,com maior profecia e maior fidelidade ao Reino, na busca de uma Ecologia Integral.

Gostaria de destacar mais alguma coisa?

Para finalizar: estive recentemente em Humaitá, documentando o trabalho missionário de um confrade meu, com as comunidades ribeirinhas. São centenas de comunidades, distantes umas das outras. O povo se reúne com alegria e expressa uma fé profunda; só lamenta não poder celebrar a Eucaristia a cada semana. As visitas do padre acontecem duas ou três vezes ao ano. Como responder a desafios como este? É pra isso e outras questões que este sínodo foi convocado e, certamente, será um grande Pentecostes para toda Igreja.

Para ver mais sobre o Sínodo da Amazônia, consulte o site: http://www.sinodoamazonico.va/content/sinodoamazonico/pt.html

Neste site, você pode baixar o documento final e a carta exortação intitulada “Querida Amazônia”.

http://www.sinodoamazonico.va/content/sinodoamazonico/pt/documentos/documento-final-do-sinodo-para-a-amazonia.html

http://www.sinodoamazonico.va/content/sinodoamazonico/pt/documentos/exortacao-apostolica-pos-sinodal–querida-amazonia-.html

Quaresma 2020 Apostolado Litúrgico

Ingresso no Postulado das Pias Discípulas

Neste ofício de vigília da Festa da Apresentação do Senhor, 01/01, as pré-postulantes Katerin Yuleth Nulutahua Toledo, Karine Gabrielle da Silva Pinto e Kaina Barbosa da Silva celebraram ritualmente o ingresso ao postulado das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.

Com já vem acontecendo há alguns anos, o Brasil acolhe jovens vindas de outras nações para formação aqui. Este ano, a jovem Karerin, mexicana, junto com as jovens Karine e Kaina (brasileiras) iniciam este caminho formativo orientadas pela Ir. Juceli de Mesquita.

Na celebração, as provinciais: Ir. Marilez Furlanetto (Brasil) e Ir. Sara Beatriz Serrano (México) acompanharam as jovens neste pedido manifestado comunitariamente de seguir o caminho de discipulado à Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, segundo o modo de vida das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, abertas à escuta da Palavra de Deus e à graça que as acompanha neste processo formativo.

As jovens receberam da Ir. Marilez e Ir. Beatriz a bíblia e medalha com a a imagem de Maria, Rainha dos Apóstolos.

Além das irmãs citadas, estiveram prestentes irmãs de todas as comunidades de São Paulo e também os Amigos e Amigas do Divino Mestre.

A celebração foi encerrada com a oração a Maria, Rainha dos Apóstolos:

Acolhei-me, ó Maria, Mãe, Mestre e Rainha,
entre os que amais, nutris, santificais e guiais,
na escola de Jesus Cristo, Divino Mestre.
Vós reconheceis nos planos de Deus os filhos que Ele chama,
e por eles intercedeis, obtendo-lhes graça, luz e conforto.
Desde a Encarnação até a Ascenção, o meu Mestre Jesus Cristo
se entregou completamente a vós.
Isto é para mim ensinamento, exemplo e dom inefável.
Também eu me coloco inteiramente em vossas mãos.
Alcançai-me a graça de conhecer, imitar e amar
sempre mais o Divino Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
Apresentai-me a Jesus:
sou pecador, não tenho outro documento
para ser acolhido na sua escola senão a vossa recomendação.
Iluminai a minha mente, fortificai a minha vontade, santificai o meu coração nesta etapa de meu trabalho espiritual, para que eu possa corresponder plenamente à vossa bondade e possa um dia dizer:
“Já não sou eu que vivo, mas Jesus Cristo é que vive em mim”.
São Paulo Apóstolo, meu pai e fidelíssimo discípulo de Jesus,
fortalecei-me; desejo empenhar-me e super empenhar-me,
até que em mim se forme Jesus Cristo.

Acompanhemos estas jovens com a nossa oração e desejo de bem.