Para honra e glória da Santíssima Trindade…

Dia 9 de fevereiro, as Irmãs Pias Discípulas estão em festa. Duas jovens professam os votos pela primeira vez de pobreza, castidade e obediência, segundo o carisma das Pias Discípulas: a Bianca e a Samillis. Elas fizeram parte de um postulantado e noviciado internacionais. Com elas, mais 3 outras jovens, de outras nações, emitem os votos religiosos: Marilina (Argentina); Sara (Itália); Jessica (Venezuela).

Este projeto formativo reúne as jovens em formação em uma nação. O Brasil sedia esta experiência há alguns anos, iniciado apenas com a Argentina. Agora outras nações também enviam suas jovens para uma formação conjunta.

As jovens brasileiras professam os votos em Caxias do Sul, RS, na casa do noviciado. Abaixo, um pouco da história vocacional destas duas amazonenses.

Convite das jovens para a Primeira Profissão Religiosa

Me chamo Antônia Bianca Oliveira dos Santos. Nasci em 21 de janeiro de 1998 na Vila de Tamanicuá, Juruá, Amazonas. Tenho 22 anos.Sou a segunda filha do casal Ana Maria Gomes de Oliveira  e Ejânio Lima dos Santos. Tenho cinco irmãos: duas meninas e três meninos.

O despertar da minha vocação foi na catequese quando me preparava para receber o sacramento da Eucaristia. Especificamente em um encontro no qual líamos o texto do Evangelho de Mateus, onde Jesus faz o chamado para os seus primeiros discípulos nas margens do mar da Galileia e os convida a deixarem as redes, segui-lo e se tornarem pescadores de gente. Com essa passagem bíblic, senti que Jesus também me chamava para ser pescadora de gente. Naquele momento não tinha consciência do que Jesus me pedia e se era realmente isso que Ele queria para mim, mas lembro que falei para minha catequista e disse: “quero ser pescadora de gente como os discípulos de Jesus”.

Aos 12 anos, entrei no grupo de corainhas e passei a atuar ativamente na comunidade. Com isso passei também a ter um contato mais próximo com os (as) missionários (as) e irmãs que passavam fazendo missão na minha comunidade. Vendo o testemunho dessas irmãs e a missão que elas realizavam na comunidade, senti o desejo de fazer o bem e ajudar as pessoas como elas. Foi ai que voltou o convite de Jesus feito aos seus discípulos. Lembro-me que um dia disse para minha mãe: “acho que vou ser freira porque quero fazer o bem para pessoas”. Não lembro se ela me disse algo. Falei e depois saí. O tempo foi passando e, entre os meus 14 e 15 anos, fui descobrindo outras coisas e o desejo de ser freira foi ficando adormecido no meu coração. No final de 2013, tive a oportunidade de conversar com uma irmã sobre a vocação religiosa e novamente o convite de Jesus para segui-lo e o desejo de ser freira voltou a aquecer meu coração. 

No inicio de 2014, após ter expressado para o pároco da minha comunidade o desejo de ser religiosa ele me apresentou a Congregação das irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Na ocasião conversei com a Letícia Pontini e comecei o acompanhamento vocacional.

Durante o ano de 2014, respondi as fichas que ela me enviava e, em janeiro de 2015, fui convidada a fazer uma experiência de 15 dias em nossa comunidade de Manaus. No mês de Julho deste mesmo ano, viajei novamente e fiquei mais alguns dias com as irmãs. Essas duas experiências foram muito importantes, pois conheci mais de perto o nosso Carisma e me encantei com a nossa missão. Foi exatamente a missão e a alegria das irmãs que me chamaram a atenção.

Em 2016, entrei no aspirantado, a primeira etapa da formação que se deu na cidade de São Paulo­-SP. Ali foi uma experiência desafiadora, pois tive que deixar minha família, amigos, minha terra, minha cultura e a passar a morar em uma realidade totalmente diferente do Amazonas e a conviver com pessoas tão diferentes! Mas o amor pelo Divino Mestre e sua graça; o apoio da minha família que sempre me ajudou e o carinho e acolhida das irmãs, fiz uma linda experiência de fortalecimento na fé e aprofundamento no seguimento de Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida.

No ano de 2017, fiz o postulantado na cidade de Cabreúva- SP. Nesta etapa de formação tive a graça de fazer parte de um grupo de formandas internacional. Três das quatro jovens que estavam junto comigo na formação eram de outros países. Ao mesmo tempo em que essa realidade era desafiadora, foi também enriquecedora, favorecendo crescer na abertura e acolhida ao diferente.

De 2018 a 2020, fiz o noviciado, em Caxias do Sul-RS. Esta etapa é central na caminhada formativa da vida religiosa consagrada. Um tempo muito bonito que me possibilitou maior encontro comigo mesma, crescimento na intimidade com Jesus Mestre e no conhecimento da Congregação, o que me faz hoje assumir com confiança e alegria a graça da vocação.

Louvo e agradeço a Deus que me ama e chama para seguir o seu Filho Jesus mais de perto como sua discípula. Agradeço a congregação que me acolhe com carinho e a minha família que me acompanhou na caminhada vocacional e em todos os momentos. Jesus Mestre nos abençoe e nos conceda a graça da perseverança na fidelidade ao seu amor a serviço dos irmãos.

Meu nome é Samillis Praia de Castro. Tenho 24 anos. Sou natural de Coari-Amazonas.

Bem, quando eu tinha 15 anos um fato questionou meu coração…
Certo dia, em um retiro, por volta das 5hs da manhã, ouvi sussurros: alguns jovens se levantavam para preparar o café. Eles estavam tão contentes. Decidi em meu coração que também faria isso: qualquer coisa que pudesse ajudar as pessoas a conhecer o Senhor e sentirem-se amadas, porque foi também neles que eu pude sentir que Deus me ama, ama nas entrelinhas da vida, nos gestos concretos, pequenos e grandes.

Logo comecei a participar daquele grupo, mas não me encontrei ali. Sentia que poderia ir além, porém, não sabia para onde e como.
Nos meus 17 anos, aconteceu um encontro da campanha da fraternidade lá em casa. Enquanto as pessoas liam a Palavra e falavam da sua vida a partir da Palavra meu coração palpitava forte, sentia que devia seguir com aquele grupo, mas ali só havia pessoas adultas e idosas, então eu entusiasmada convidei muitos jovens. Depois que terminou a campanha formamos um grupo de jovens, mas sempre sentia que devia ir além, que Deus me pedia algo mais, algo me inquietava.

Durante três anos participei de muitas pastorais, mas ainda não era suficiente, sentia que devia ir além. Fui com o pároco por vários dias visitar e celebrar nas comunidades ribeirinhas. No meio dos belos rios do Amazonas ele me perguntou se já havia pensado na vida religiosa e prontamente respondei: Não! Mas quem sabe! Ele disse: vou entrar em contato com umas irmãs. Eu logo pensei: aquela que responder primeiro, é com essa que eu vou. Dias depois estava lá na cidade Irmã Letícia Pontini da congregação das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre e me procurou. Logo iniciei um processo de discernimento. Ela me enviava cartas e eu respondia por cartas também.

No ano seguinte já com 20 anos ingressei na congregação. Tinha no coração duas coisas: conhecer o Senhor e fazer sua vontade, independente do que tivesse que fazer. Sinto ter encontrado o caminho, o meu caminho. Só Nele me encontro e encontro o sentido para doar a minha vida.

Hoje tenho 24 anos, sou noviça e no próximo dia 09 de fevereiro de 2020, com alegria e liberdade professarei os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Desejo permanecer sempre com o Senhor, fazendo a sua vontade e vivendo como discípula missionária, nesta família religiosa.

CEN 2020: abertas inscrições para Simpósio Teológico, em Olinda (PE)

Na perspectiva para o Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2020), que será realizado no próximo mês de novembro, na arquidiocese de Recife e Olinda (PE), foram abertas as inscrições para o Simpósio Teológico, uma das atividades que faz parte da programação do CEN 2020, entre os dias 12 e 15 de novembro. Os interessados devem acessar o endereço cen2020.com.br/simposio-teologico para adquirir os ingressos.

O investimento é de R$100 mais taxa de R$8 e pode ser pago via boleto bancário ou cartão de crédito. O ingresso dará ao participante o direito de participar das três conferências e escolher três das nove oficinas disponíveis na programação. Tanto as conferências quanto as oficinas do Simpósio Teológico serão ministradas por teólogos de várias regiões do Brasil, com larga experiência teológica e pastoral, entre os dias 13 e 14 de novembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Confira a notícia na íntegra e a programação.

A Ética da Ressurreição

Antes de tudo é preciso recordar a conceituação da ética. A mesma é entendida como a investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. Aqui vamos ater na ética que permeia a Ressurreição de Jesus, como um princípio vital que faz com que o ser humano possa vir também a ressuscitar com Ele.

A Ressurreição de Jesus que estamos celebrando, deve abrir algumas linhas de reflexão para num primeiro momento traçar um olhar de atenção sobre o progresso pessoal de cada um, e depois o progresso comunitário. Quando falamos de ressurreição, estamos partindo de um princípio de movimento, e este por sua vez é caracterizado tanto no aspecto interior e exterior. A ressurreição deve, portanto, causar um movimento dentro de nós, sendo este capaz de nos desinstalar, de realmente nos tocar ao ponto de querermos e buscarmos uma renovação da nossa existência. Existir somente não vale a pena, a grande questão é como estamos existindo? Estamos sendo sinais de quê? Jesus quando obedeceu ao Pai trilhando a história da salvação, Ele foi sinal de vida, e vida em abundância. Essa é a ética encarnada no cerne da Páscoa, precisamos ser sinais de vida nova, de esperança, de fraternidade e de paz. Precisamos anunciar para um mundo cada vez mais sofrido e descrente que vale a pena seguir Jesus Cristo, por mais que este seguimento exige muito ou quase tudo de nós.

Quando nos abrimos à graça de Deus, reconhecemos quem é Jesus e o que Ele fez por cada um de nós. Por este motivo, precisamos permitir mudanças em nós que nos façam sujeitos éticos, permeados pela graça e misericórdia Dele. A cada dia é necessário pensar profundamente e existencialmente: quem sou? Por que estou no mundo? E em uma linha cristã refletir: o que Deus quer ou espera de mim com este chamado que Ele colocou em meu coração?

O ser humano nunca está pronto, ou até mesmo nunca estará, mas o importante é essa abertura fecunda para deixar-se ser lapidado por Deus. Ele é o grande autor da humanidade, e quer essa humanidade junto do coração Dele. Dizer que estamos prontos é um grande absurdo, nunca estamos prontos repito, precisamos estar a caminho, buscando, e esforçando para caminhar segundo a ética da ressurreição.Outro ponto fundamental dentro dessa ética é não ficarmos parados observando o túmulo vazio de Jesus, é preciso caminhar e anunciar que Ele ressuscitou. O primeiro momento de contemplação do túmulo vazio já passou e dá lugar agora ao Kerigma que é o anúncio, a mensagem, a Boa Nova de Jesus. Anunciamos o Kairós, o tempo da graça de Deus que efetiva em nós a capacidade de olharmos a realidade com outros olhos, e com o desejo de mudança.

Neste sentido, quando somos abraçados no nível pessoal pela Ressurreição de Jesus, temos incutido em nós o desejo e a capacidade de servir no nível comunitário. Quando somos de fato renovados por esse Jesus que se doa para nós e em nosso favor, podemos a partir desse progresso pessoal passar então para o nível comunitário. Para refletir melhor sobre isso uso os três pilares da Vida Agostiniana: Oração, vida fraterna e serviço à Igreja.

A realidade é um grande desafio que salta aos nossos olhos, realidade esta que traduz a dureza de corações que não querem perceber a mensagem de Deus, por isso a oração como este contato direto com o Pai permite que nós possamos dar testemunho da verdade. Uma vida profunda e verdadeira de oração é capaz de converter uma comunidade.

A vida comunitária é o cerne do discipulado de Jesus, discipulado esse com suas diferenças, porém alicerçados nos ensinamentos do mestre. O respeito pelo outro, pela sua posição, opinião e gestos marcam uma vida comunitária sadia e é verdadeiramente instrumento de ressurreição.

E por fim o serviço à Igreja é em primeiro modo serviço ao Reino gestado no coração materno de Deus. Ele amou a humanidade com amor maternal, e a nossa resposta a esse amor deve ser um serviço que nos faça pessoas leves, harmoniosas, atentas aossinais Dele ao nosso redor.

Assim, caminhemos guiados pela Luz do Ressuscitado e deixemos que a ética da ressurreição faça morada em nós e em nosso próximo! Shalom!

 

Frei Danilo Gomes de Almeida, OSA. Ordem de Santo Agostinho. Vigário Paroquial. Paróquia Nossa Senhora da Consolação e Correia. Rio de Janeiro, RJ.

 

 

32º Aniversário de morte de Madre Escolástica Rivata

No aniversário 32º aniversário da pascoa da Venerável Escolástica, a Família Paulina esteve reunida na celebração da Eucaristia, neste 3º Domingo da Quaresma.
Na palavra de Jesus o apelo continuo à conversão, concretizada na atitude de serviço e entrega gratuita ao Reino, ecoava no testemunho de Moisés, na experiência do encontro com Deus sendo instrumento de libertação, solidário com os que sofrem injustamente. Madre Escolástica bebeu desta fonte inesgotável do Ano Litúrgico e soube reverter em testemunho de vida seu amor à Eucaristia, às pessoas.

Úrsula nasceu em Guarene Itália, no dia 12 de julho de 1897. É a primeira entre quatro filhos do casal Antonio Rivata e Lúcia Alessandria. Úrsula teve duas irmãs e um irmão, que viveu apenas dez meses após a morte da mãe, a qual faleceu quando Úrsula tinha somente seis anos de idade. O pai casou-se novamente e educou suas filhas em ambiente familiar de valores humanos e cristãos.

A pequena Úrsula se destacava na escola e entre as colegas, por sua sensibilidade, inteligência e capacidade de iniciativa. Aos sete anos foi admitida à primeira comunhão e recebeu o sacramento da confirmação em 1909. Fortalecida no empenho cristão, participa do coral da paróquia e experimenta, na sua adolescência e juventude, vários tipos de trabalho, desde a lavoura à fábrica de seda. Isso a colocou em contato com diversas realidades sociais e contribuiu para o seu crescimento.

O pai, Antonio, se orgulha de suas três belas filhas, e como bom e vigilante patriarca, dirige-se um dia a Úrsula para lhe dizer que um rapaz a pediu em casamento, acrescentando: É um bom jovem e tem também algumas posses; com ele você poderá ter uma vida feliz. Quarenta anos mais tarde, narrando este episódio, Úrsula escreve: …depois da Missa, vindo para casa, diante de uma bela estátua do Sagrado Coração… eu lhe disse: Senhor, só Tu e basta. Desci a escada e fui ter com papai e dizer-lhe: não, não aceito a mão dele.

Com a expressão Senhor, só tu e basta, a jovem Úrsula diz o seu “sim” Àquele que por primeiro a escolheu e que, a partir daquele momento lhe pedirá para ser “o Único” da sua vida, “na alegria e na dor, na saúde e na doença, na pátria e no exílio…” Embora já tenha atingido a maioridade, a sua decisão provoca certo contraste na família, acolhido por ela como uma prova que a reforça ainda mais na decisão.

Úrsula continua a sua formação lendo muito. A paixão pela leitura, na busca de bons livros, leva-a ao encontro de um grande apóstolo dos tempos modernos: padre Tiago Alberione o qual, sem rodeios, enquanto procura o livro pedido por ela, e depois num breve diálogo, lhe diz: Quando você vem para a casa São Paulo? A partir disso tendo já vinte e quatro anos, sente-se impulsionada a romper com as demoras e a oposição da família.

Acompanhada pelo pai, no dia 29 de julho de 1922, Úrsula entrou na aventura que a conduziu nos insondáveis caminhos do Senhor. No vivaz contexto das primeiras fundações paulinas, no dia 21 de novembro de 1923, padre Alberione diz: Separai para mim Úrsula e Matilde, para a obra à qual as destinei. Assim começou a escolha de Úrsula para iniciar a nova fundação juntamente com outras seis jovens que a própria Úrsula ajudará escolher dentre as jovens do grupo feminino já existente.

O dia 10 de fevereiro de 1924, memória de Santa Escolástica, foi escolhido pelo padre Alberione para o início da nova fundação. No dia 25 de março do mesmo ano, festa da Anunciação, este grupo de oito jovens, faz sua manifestação oficial com o hábito religioso e a profissão dos votos. Recebem um nome novo e Úrsula torna-se Irmã Escolástica da Divina Providência.

No mesmo dia inicia aquele que será o seu trabalho principal: a Adoração Eucarística e o viver como irmã e mãe ao lado dos Sacerdotes e Discípulos da Sociedade São Paulo. Desde estes inícios, Madre Escolástica Rivata passa a ser a colaboradora em Cristo com Padre Alberione, para a realização do carisma das Pias Discípulas do Divino Mestre. Com vinte e oito anos é a responsável pela nova família que surge e, a partir deste momento, pode-se ler a história de Escolástica somente seguindo passo a passo o caminho das Pias Discípulas.

Ela foi a primeira sobre a qual o bem-aventurado Tiago Alberione havia posto o olhar para dar vida à nova fundação e é a última do primeiro núcleo das oito a concluir, podemos assim dizer, o arco fundacional. No dia 24 de março de 1987, Madre Escolástica conclui seu peregrinar terreno. Dia 13 de março de 1993, em Alba, inicia-se o processo diocesano para a beatificação e canonização de Madre Escolástica Rivata. Ela foi proclamada Venerável pelo papa Francisco no dia 9 de dezembro de 2013 e agora continua o processo para o próximo passo, a beatificação.

 

Reanima o dom de Deus

As irmãs junioristas da província Brasil das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre se reuniram no Jardim Divino Mestre, neste feriado de Carnaval. Ir. Danielle, Ir. Natali, Ir Romilda e Ir. Neideane, juntamente com sua formadora, Ir. Juceli Mesquita e a provincial, ir. Marilez Furlanetto estiveram juntas para partilhar a vida e animar ainda mais a caminhada através do testemunho de cada uma.

Além da partilha da vida, as jovens irmãs aprofundaram textos sobre discernimento vocacional e a escolha essencial pela missão dentro do carisma da congregação.

Louvamos a Deus pela vida das nossas jovens e pelo seu renovado sim.

Votos perpétuos da irmã Selma Cassimiro

Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele fica só.
Mas se morre, produz muito fruto.
Jo 12,24

A celebração dos votos perpétuos de Ir. M. Selma Cassimiro dos Santos foi realizada na Capela Divino Mestre, no dia 10 de fevereiro, data que a recordamos a festa dos inícios e comemoramos 95 anos do carisma das Discípulas na Igreja. Presidida pelo Pe. Eliomar Ribeiro, SJ, estiveram presentes a Família Paulina: pe. Luiz Miguel Duarte, atual provincial dos Padres e Irmãos Paulinos, padre José Carlos de Freitas Jr, pe. Nilo Luza e outros Padres e Irmãos Paulinos; a ir. Maria Antonieta Bruscato, provincial das Irmãs Paulinas e irmãs; e Ir. Maria de Fátima Piai, provincial das Pastorinhas e algumas outras irmãs Pastorinhas; Amigos do Divino Mestre; o pe. Joaquim, pároco da comunidade local e outros amigos da ir. Selma.

Na celebração do 5º Domingo do Tempo Comum, no chamado dos primeiros discípulos a lançarem as redes, recordamos também o dia natalício de santa escolástica, a discípula em quem Alberione se inspirou para dar início à comunidade das Discipulas do Divino Mestre. Neste belo dia, acolhemos com alegria os votos perpétuos de Irmã Selma Cassimiro dos Santos.

Histórico da Selma Cassimiro dos Santos

A ir. Selma nasceu na cidade de Ipiaú, interior do estado da Bahia, Brasil, no dia 23 de Março de 1982. É a caçula dos três filhos do casal: João Bispo dos Santos e Otenicia Cassimiro dos Santos. Seus irmãos são Alessandra e Alexsandro (in memorian). Aos 10 anos de idade, com toda a família, foi morar em Salvador, Bahia.

No ano 1997 iniciou sua participação na Paróquia Nossa Senhora da Paz, onde se preparou e recebeu os sacramentos da 1º Eucaristia e Crisma. Ali assumiu a missão de catequista e, como tal, envolveu-se no grupo de jovens. Afirma que em um dos retiros que participou sentiu profundamente o apelo de Deus para uma experiência mais forte com Ele.

Foi assim que em meio às inquietações e dúvidas diante da opção de vida, participou de um show católico e recebeu ali um folheto vocacional das Irmãs. Encantou-se com o nome: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. O nome lhe chamou atenção e também os Ícones que ilustravam este folheto vocacioanl: Jesus Mestre (figura central); Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos e de São Paulo. Também havia no tal folheto as figuras de madre Escolástica, primeira irmã Pia Discípula, hoje serva de Deus e do Bem-aventurado padre Alberione, fundador da Família Paulina. Ainda havia uma frase que dizia “com eles no seguimento de Jesus”.

Guardou o folheto e após alguns meses entrou em contato e conheceu a comunidade das Irmãs, em Salvador. Intensificou o processo de discernimento vocacional participando dos encontros promovidos pala comunidade. Depois de algum tempo, sentiu-se chamada a Seguir mais de perto Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida e pediu para fazer a experiência na Congregação.

Ingressou na Comunidade de Olinda, Pernambuco, no dia 12 de fevereiro de 2005. Após esta primeira experiência fez o Postulantado em Cabreúva, São Paulo. No período de 2009 a 2011 fez o noviciado em Caxias do Sul, onde professou os primeiros votos no dia 14 de Agosto de 2011.

Noviciado das Pias Discípulas: um passo em direção ao Mestre

No dia 09 de fevereiro de 2019, na comunidade Divino Mestre, Caxias do Sul, RS, com a presença da Irmã Marilez Furlanetto, superiora provincial do Brasil, durante a celebração de Laudes, ingressaram no noviciado as jovens Indianara Cristina da Silva Pereira e Olga Taiany da Silva Morais.

O noviciado é um momento de intenso e marca o período da iniciação à vida consagrada como Pia Discípula do Divino Mestre. A noviça é acompanhada de forma progressiva para tomar consciência da vocação da Pia Discípula; para experimentar a vida comunitária e a missão específica segundo a Regra de Vida.

A Congregação, na pessoa da mestra, Ir. Luciana Tonon, acompanha as jovens neste processo orientando e ajudando no discernimento da noviça para viver de modo pleno e gratuito a vocação à vida consagrada.

O noviciando dura dois anos. O primeiro é específico e dedicado ao aprofundamento e assimilação do carisma na comunidade formativa. Indianara e Olga iniciam este primeiro ano. Enquanto isto, as jovens Bianca, Samillis (Brasil), Sara (Itália), Jessica (Venezuela) e Marilina (Argentina) preparam-se para serem enviadas para o período apostólico.

Rezemos por todas elas para que se empenhem no cultivo vital e esponsal com Jesus Mestre, nutridas pelas Palavra de Deus e pela Eucaristia, na oração pessoal, comunitária e litúrgica. Que cresçam na liberdade de coração até a plena configuração com Cristo Mestre.

 

ARQUITETURA DO APOSTOLADO LITÚRGICO

Desde 1981, a Arquitetura do Apostolado Litúrgico está a serviço das comunidades eclesiais com o objetivo de tornar os espaços litúrgicos celebrativos revelação do mistério de Cristo e da Igreja, expressando as aspirações e a busca de Deus por parte da comunidade local.

Na elaboração de nossos projetos arquitetônicos de construção, reforma, interiores e vitrais, bem como o desenho e execução de painéis artísticos, procuramos seguir as diretrizes elaboradas pelo Concílio Vaticano II, de acordo com as quais a arte sacra deve “visar à beleza nobre, mais do que à suntuosidade” e que “as novas igrejas devem ser apropriadas às celebrações litúrgicas com a participação dos fiéis” (SC 124).

No meio desta exigência diária de fazer avançar o bem, a evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia. A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia, que é também celebração da atividade evangelizadora e fonte de um renovado impulso para se dar” (EG 24).

Por meio da elaboração de projetos, cursos e palestras sobre o espaço celebrativo e da assessoria litúrgica, desejamos contribuir para que toda obra de arte se destine para a glória de Deus e edificação dos fiéis.

A Arquitetura do Apostolado Litúrgico acredita que a verdadeira beleza, se estiver a serviço da liturgia, pode revelar, com aquilo que é, o mistério de Deus. A liturgia necessita da arte porque necessita do envolvimento do homem todo, o homem que cria, que transfigura, que expressa. Se for colocada em evidência, a necessidade deste mistério de revelação, aí se intui a diferença entre uma obra religiosa não apta para a catequese e a arte que pode ser ministra na liturgia.

Além dos projetos arquitetônicos, o setor de Arquitetura do Apostolado Litúrgico é responsável de elaborar todos os desenhos de novos produtos do Apostolado Litúrgico. É um serviço responsável para garantir que realmente cada objeto, cada veste, seja portador da mensagem de Deus. Nada é feito apenas pelo belo pelo belo. Tudo tem o seu sentido mais profundo e significativo, que realmente evangeliza e transforma.

Conheça os projetos e trabalhos da Arquitetura do Apostolado Litúrgico:

NOSSO SUCESSO VEM DE UM COMPROMISSO

“A liturgia necessita da arte porque necessita do envolvimento do homem todo, o homem que cria, que transfigura, que expressa. Se for colocada em evidência, a necessidade deste ministério de revelação, aí se intui a diferença entre uma obra religiosa, não apta para a catequese e a arte que pode ser ministra na liturgia.”

Enzo Bianchi

REFORMAS CONTEMPLADAS PARA PENETRAR AS REALIDADES ESSENCIAIS

“A Igreja não é um conjunto de coisa e de interesses, mas é o Templo do Espírito Santo, o Templo no qual Deus trabalha, o Templo no qual cada um de nós com o dom do Batismo é pedra viva.”

Papa Francisco

PARA QUE TUDO FALE DE DEUS

Tudo aquilo que está a serviço da comunidade deve ser feito não para glorificar a si mesmo com preciosismos e rebuscamentos. Também não é o caso de transcender a realidade pessoal e o que somos para poder trabalhar com o espaço sagrado. Buscar em tudo o essencial, através das formas puras, que nunca passam com o tempo.”

Ir. Laíde Sonda

DESIGN DE INTERIORES QUE FALE AO CORAÇÃO

“Somente quando Deus falou é que começou a ser transmitida sua Palavra; somente quando Deus se tornou visível é que pôde ser transmitida sua imagem. Assim como a Sagrada Escritura começa com a Revelação de Deus, assim a iconografia se inicia com a encarnação de Deus.”

P. Gabriele Bragantini

QUE AS CORES E LUZES TRANSMITAM O SAGRADO

“Os vitrais são as escrituras divinas, que na igreja manifestam a clareza do verdadeiro sol, isto é, Deus e ao mesmo tempo iluminam o coração dos fieis.”

Durando di Mende

CONDUZIR TUDO E TODOS PARA CRISTO

Tornamos fácil e prático projetar e construir o melhor espaço litúrgico que se adapte ao estilo de vida, propriedade e orçamento da comunidade. A Arquitetura do Apostolado Litúrgico elabora projetos com conhecimento de causa e habilidade técnica. A nossa primeira prioridade é exceder as expectativas dos nossos clientes e proporcionar uma experiência do Sagrado através dos espaços feitos.

Conheça as irmãs e colaboradores desta missão:

IR. LAÍDE SONDA

Campos de especialização: Arquiteta, Iconógrafa
Formação: Mestre em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
Experiência na Área: Mais de 30 anos de experiência

A Irmã Laíde Sonda é religiosa das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.

Ela é arquiteta formada pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Projetou e construiu várias Igrejas e capelas pelo Brasil, participando também do projeto de conclusão da Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

Atuou como Assessora Nacional da CNBB no setor Espaço Litúrgico.

Ir. JEYDJANE GOMES

Campos de especialização: Arquiteta, Iconógrafa
Formação: Bacharel em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
Experiência na Área: 10 anos

Ir. Jeydjane Gomes é religiosa das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.

É formada em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Há 10 anos colabora neste setor do Apostolado Litúrgico.

IR. KELLY DE OLIVEIRA


Campos de especialização: Acompanhamento de construção, desenvolvimento de projetos, Iconógrafa.
Formação: Bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
Experiência na Área: 14 anos

Ir. Kelly de Oliveira é religiosa da congregação Pias Discípulas do Divino Mestre.

Ela é Engenheira Civil. Projeta e estudante de Arte na USP.

Pinta os ícones feitos pelo Setor de Arquitetura.

Está há 14 anos trabalhando neste setor.

ARQUITETURA DO APOSTOLADO LITÚRGICO:

ARTE E BELEZA A SERVIÇO DA LITURGIA

Informações de Endereço/Contato

Arquitetura do Apostolado Litúrgico.

Rua Conselheiro Crispiniano, 109
SOBRELOJA
01037-906   São Paulo – SP
Telefone: (11)3120-3264
Celular/WhatsApp: (11) 98333-6749
E-mail: [email protected]