De forma bem significativa, no dia 04 de abril, nascimento do Bem-Aventurado Tiago Alberione, as Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre deram início a uma nova fundação em Belo Horizonte/MG.
A comunidade é composta por três Irmãs, que viajaram para BH ainda no início de março para arrumar a casa e ajeitar tudo para a nova fundação. A Ir. Penha Carpanedo, uma das Irmãs que está por lá, conta: “Chegamos em Belo Horizonte no início de março deste ano de 2022: Ir. Luzia, Ir. Antônia e eu, para organizarmos a casa Divino Mestre, que foi oficialmente aberta, no dia 4 de abril, com a presença da irmã Marilez Furlaneto e uma pequena assembleia de amigos e irmãos que já fazem parte da nossa fraternidade, aqui nesta cidade mineira. É certamente uma dádiva, poder dar vida a um sonho antigo da nossa provincia. Uma responsabilidade também. Uma nova casa, significa um recomeço para toda a congregação. Invocamos a força do Espírito para que nos dê o fervor do Fundador e das Irmãs da primeira hora. Nosso desejo e nosso empenho é de ser presença atenta aos apelos da missão, neste lugar e nesta Igreja, a serviço do Reino. Confiamo-nos à oração de todas vocês”.
A nova comunidade tem o nome de Divino Mestre. Na comunidade se encontram alguns produtos do Apostolado Litúrgico para atender ao público que se interessar.
Nossa comunhão com nossas Irmãs e invocamos do Senhor a bênção de uma fecunda missão junto ao querido povo mineiro.
No último dia 14 de março, Dom Geraldo Lyrio Rocha completou 80 anos de vida. Com grande alegria, a Arquidiocese de Vitória celebrou essa data com a missa na Catedral e fez o lançamento do livro “Dom Geraldo, presente de Deus”. A publicação foi organizada por sua irmã Rosa Maria Bonicenha e conta com o depoimento de mais de 80 pessoas sobre a vida e atuação pastoral de Dom Geraldo.
O próprio Dom Geraldo explica o conteúdo do livro: “Conta toda a minha trajetória: da infância até o tempo de formação, passando pelo tempo do Ministério Sacerdotal, as paróquias por onde eu trabalhei e depois minha missão como bispo nas Dioceses onde estive e outros serviços da Igreja que procurei realizar até me tornar Arcebispo Emérito de Mariana. Hoje me encontro aqui em Vitória, porque retornei para minha terra, para junto dos meus familiares e para minha Diocese de origem que é a Arquidiocese de Vitória.” (https://www.aves.org.br/)
Para compor a série de depoimentos, Ir. Penha Carpanedo e Ir. Laíde Sonda, ambas Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, foram convidadas a participar contando suas experiências com Dom Geraldo ao longo de sua atuação pastoral, dedicada de forma especial à animação Litúrgica como presidente, dedicado e entusiasta, da comissão episcopal de pastoral para a liturgia, na época linha 4, e como Presidente da CNBB.
Alegramo-nos com a celebração da vida desse homem de fé, pastor dedicado. Com todas as pessoas que o conhecem e podem desfrutar de sua sabedoria e entusiasmo, agradecemos a Deus pelos seus 80 anos de vida. Parabéns, Dom Geraldo, vida em abundância!
Por se tratar de uma obra comemorativa, os exemplares foram distribuídos entre as dioceses que marcaram a vida de dom Geraldo. Na Diocese de Colatina, o livro pode ser adquirido junto às Irmãs Clarissas, no Mosteiro Santíssima Trindade, em Colatina. O valor integral arrecadado será revertido para manter o próprio mosteiro. Segundo o site da Diocese de Colatina, os interessados em adquirir um exemplar devem entrar em contato pelo telefone (27) 3721-0864.
Desde o início do Tempo Quaresmal, a Pastoral Vocacional e os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre estão produzindo o Itinerário Quaresmal. Este Itinerário Quaresmal são programas veiculados no Youtube e são compostos da proclamação o Evangelho do Domingo; um texto da Patrística com link para a “temática” abordada pelo Evangelho; e a equipe sempre conclui com perguntas e atitudes importantes a se despertar em cada pessoa para melhor viver a Palavra de Deus.
São propostas do Itinerário Quaresmal para o internauta:
– No decorrer da semana tire um tempo para rezar e meditar. – Se possível reserve um lugar na sua casa. Prepare o ambiente colocando um pano roxo, uma cruz, uma vela. – Invoque o Espírito Santo. – Retome o texto do Evangelho e da patrística ou um dos dois, de acordo com sua disponibilidade de tempo. – Preste atenção nas palavras, nas imagens…Se recordar de outra Palavra dê atenção. – Qual a Boa Notícia? – Medite… O que este texto diz para você. – Conclua com uma oração espontânea. Obs: Caso você tenha tempo de anotar… anote o que você considera importante para o seu caminho espiritual-mistagógico.
São todas propostas que remetem a Leitura Orante da Palavra de Deus que, mais que um método, é um modelo de espiritualidade.
ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 1
ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 2
ITINERÁRIO QUARESMAL – 1º DOMINGO DA QUARESMA
ITINERÁRIO QUARESMAL – 2º DOMINGO DA QUARESMA
Textos do Itinerário Quaresmal do 2º Domingo da Quaresma:
Evangelho – Lucas 9,28b-36
Naquele tempo: Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: ‘Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.’ Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!’ Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
Por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo
O Senhor manifesta a sua glória na presença de testemunhas escolhidas, e de tal modo fez resplandecer o seu corpo, semelhante ao de todos os homens, que seu rosto se tornou brilhante como o sol e suas vestes brancas como a neve.
A principal finalidade dessa transfiguração era afastar dos discípulos o escândalo da cruz, para que a humilhação da paixão, voluntariamente suportada, não abalasse a fé daqueles a quem tinha sido revelada a excelência da dignidade oculta de Cristo.
Mas, segundo um desígnio não menos previdente, dava-se um fundamento sólido à esperança da santa Igreja, de modo que todo o Corpo de Cristo pudesse conhecer a transfiguração com que ele também seria enriquecido, e os seus membros pudessem contar com a promessa da participação daquela glória que primeiro resplandecera na Cabeça.
A esse respeito, o próprio Senhor dissera, referindo-se à majestade de sua vinda: “Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai” (Mt 13,43). E o apóstolo Paulo declara o mesmo, dizendo: “Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18). E ainda: “Vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória” (Cl 3,3-4).
Entretanto, aos apóstolos que deviam ser confirmados na fé e introduzidos no conhecimento de todos os mistérios do Reino, esse prodígio ofereceu ainda outro ensinamento.
Moisés e Elias, isto é, a Lei e os Profetas, apareceram conversando com o Senhor, a fim de cumprir-se plenamente, na presença daqueles cinco homens, o que fora dito: “Será digna de fé toda palavra proferida na presença de duas ou três testemunhas” (cf. Mt 18,16).
Que pode haver de mais estável e mais firme que esta palavra? Para proclamá-la, ressoa em uníssono a dupla trombeta do Antigo e do Novo Testamento, e os testemunhos dos tempos passados concordam com o ensinamento do Evangelho.
Na verdade, as páginas de ambas as alianças confirmam-se mutuamente; e o esplendor da glória presente mostra, com total evidência, Aquele que as antigas figuras tinham prometido sob o véu dos mistérios. Porque, como diz João, “por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo” (Jo 1,17). Nele cumpriram-se integralmente não só a promessa das figuras proféticas, mas também o sentido dos preceitos da lei; pois pela sua presença mostra a verdade das profecias e, pela sua graça, torna possível cumprir os mandamentos.
Sirva, portanto, a proclamação do santo Evangelho para confirmar a fé de todos, e ninguém se envergonhe da cruz de Cristo, pela qual o mundo foi redimido.
Ninguém tenha medo de sofrer por causa da justiça ou duvide da recompensa prometida, porque é pelo trabalho que se chega ao repouso, e pela morte, à vida. O Senhor assumiu toda a fraqueza de nossa pobre condição e, se permanecermos no seu amor e na proclamação do seu nome, venceremos o que ele venceu e receberemos o que prometeu.
Assim, quer cumprindo os mandamentos ou suportando a adversidade, deve sempre ressoar aos nossos ouvidos a voz do Pai, que se fez ouvir, dizendo: “Este é o meu filho amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17,5).
[1] OFÍCIO DIVINO – Liturgia das Horas, volume II, São Paulo: Vozes/Paulinas/Paulus/Ave Maria, p. 130-132.
No dia 24 de março deste ano de 2022, celebramos o 35º aniversário da passagem de Madre Escolástica para a eternidade. Senti-me motivada a revisitar a história da primeira Madre das Pias Discípulas, a partir do manuscrito La prima Madre delle Pie Discepole[1], escrito por Madre Maria Lucia Ricci, pddm (2ª Madre Geral). Na apresentação[2], ela diz: “às Irmãs Pias Discípulas, para que, recordando com gratidão e afeto, aquela que por primeira foi escolhida pelo Divino Mestre, sejam animadas a seguir seus exemplos”. Nessa apresentação, escrita, no primeiro ano da Páscoa da Madre Escolástica, encontrou o testemunho de vida que segue.
“Transcorreram-se doze meses, da serena véspera do dia 24, de março 1987. Naquele anoitecer repleto de mistério, rico de oração, acompanhado de humilde sofrimento e de grande esperança, Madre Maria Escolástica Rivata, a primeira das Pias Discípulas do Divino Mestre, se encontrava com Deus, para entrar na morada da luz.
Ela nos deixou depois de ter consumido em plenitude a oferta de sua longa existência, tornando perene na eternidade a sua missão. Ela continua viver, está ainda em nosso meio, invisível, mas presente. A sua humildade agora é transformada em grandeza luminosa, o ocultamento, o sofrimento, tornaram-se sinais radiantes, a sua oração é agora mais poderosa no Cristo glorioso.
É afetuoso pensar nela, queremos segui-la com amor de filhas e com a fidelidade de discípulas. Invocamos sua intercessão sobre todas as Pias Discípulas espalhadas pelo mundo. Que Jesus Mestre se agrade com todas e com cada uma e que, por meio de cada uma, Ele seja conhecido, seguido, amado ”.
Naquele primeiro aniversário, Madre Lucia quer recordar Madre Escolástica, oferecendo às Irmãs esse livro de memórias, como sinal de estima e de afetuosa e sincera gratidão. Ela diz ser um início de uma narrativa simples, para tornar conhecida Úrsula Maria Rivata, desde sua infância e juventude, com recordações e testemunhos relativos ao período 1897-1922.
Além das “memórias” pessoais, escritas pela própria Madre Lucia, há testemunhos de Clotilde, irmã de Úrsula, de parentes e de outros moradores de Guarene; há ainda outros detalhes que criam o clima em que a vida de Úrsula desabrochou e floresceu até os 25 anos.
Os dados cronológicos oferecem uma visão global de como se desenvolveu o itinerário de Madre Maria Escolástica. Um caminho iniciado em Guarene, numa manhã de verão, quarta-feira 12 de julho de 1897 e que continuou, sob vários céus e diferentes estações. Seu percurso se concluiu serenamente em Sanfré em 1987, numa terça-feira primaveril, 24 de março às 19h15.
Madre Lucia conclui assim sua apresentação: “Já surge à imagem de uma mulher humilde e grande”, que, vivendo em sábia fidelidade o momento presente, era sempre inclinada ao futuro para responder a uma vocação e cumprir uma missão que, embora ignorada, ia aos poucos tomando forma.
Dinâmica por sua própria natureza tornou-se ainda mais dinâmica com a força apostólica transmitida pelo Espírito, sustentada sempre por profunda vida interior, nutrida pela oração e pela correspondência fiel.
O Fundador Pe. Tiago Alberione, no alvorecer da Família Paulina, encontrou na jovem Úrsula Rivata o elemento certo para iniciar e dar vida à Congregação das Pias Discípulas.
Hoje, ao celebrarmos 35 anos de vida em Deus de nossa querida Mãe no carisma, podemos confirmar que a imagem dessa mulher humilde e grande que já se delineava quando nos deixou fisicamente, vive entre nós como exemplo, modelo de sábia e amorosa fidelidade ao Divino Mestre e sua intercessão já percorre o mundo.
[1] Ricci, Maria Lucia, La prima madre Delle Pie Discepole Madre Maria Scolastica Rivata – La ragazza “tutto pepe” scelta dal Divin Maestro, nel primo anniversario della morte 24 marzo 1988. Suore Pie Discepole del Divin Maestro, Casa Generalizia, Via Rossetti,17- Roma.
[2] Presentazione p. 7-9. Texto escrito na língua italiana, tradução livre para o português.
Na vigília do 2º domingo da quaresma, 12/03/2022, as Irmãs Junioristas fizeram um momento celebrativo para acolher a nova formadora, Ir. M. Veronice Fernandes e também a despedida de Ir. M. Juceli Aparecida Mesquita, que ficou 4 anos no acompanhamento do Juniorato.
Após a proclamação do Evangelho, Ir. Marilez Furlanetto saudou a Ir. M. Veronice, ungindo-a com óleo e enviando-a para a nova missão como formadora do juniorato. Ungiu também Ir. M. Juceli, agradecendo-a pelo tempo que esteve com as jovens. Depois Ir. M. Veronice ungiu as junioristas: Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos, Ir. M. Jessica Carolina Vallenilla Pérez e Ir. M. Neideane Alves Monteiro. Elas prosseguiram a oração do Ofício, cantando o Magnificat.
Terminada a oração, a celebração foi continuada na partilha de um delicioso jantar. As homenagens continuaram. Durante o jantar, as Irmãs Junioristas cantaram, como forma de agradecimento e ação de graças, para Ir. M. Veronice e Ir. M. Juceli, bendizendo pelo sim de cada uma.
Ouça a música que as Junioristas cantaram em homenagem às Irmãs.
O período dos votos temporários, segundo o Plano Geral de Formação das Pias Discípulas do Divino Mestre, é o tempo favorável para assimilar a própria identidade eclesial como Pia Discípula. A professa de votos temporários continua o processo pessoal de apropriação dos valores evangélicos e carismáticos, e a integração da experiência de Deus, com a vida em comunidade e a missão a serviço do Reino. Aprofunda e vive a Regra de Vida como caminho de santificação e apostolado.
Sendo assim, a professa de votos temporários é inserida numa comunidade e é acompanhada pela formadora na sua caminhada de crescimento. O papel da formadora nesta etapa objetiva ao acompanhamento da Juniorista na sua descoberta da beleza do seguimento de Jesus Mestre e o valor do nosso carisma na Igreja.
Agradecemos pelo caminho feito por cada Professa de Votos Temporários e continuamos nossa oração e comunhão pelo caminho formativo de cada uma. Rezamos também pelas Irmã que assumem o ministério de acompanhá-las no seu discernimento constante da vontade de Deus sobre suas vidas.
Com uma carta interna para toda a Congregação, a Ir. Micaela Monetti, superiora geral das Pias Discípulas do Divino Mestre, relata como está a Família Paulina presente naquele país e como estão sendo testemunho profético neste momento de dor para aquela nação. Ela motiva a nos unir em oração pela paz.
Leia a carta na íntegra:
Roma, 26 de fevereiro de 2022
Queridas Irmãs, Jovens em formação e Amigos/Amigas do Divino Mestre,
quinta-feira passada 24 de fevereiro, assistimos impotentes à invasão militar da Rússia na Ucrânia, república europeia na qual estão presentes duas pequenas comunidades Paulinas: as Pias Discípulas do Divino Mestre, missionárias polonesas que vivem em Chmel’nyc’kyj, cidade situada na região da Podólia na Ucrânia ocidental, e a Sociedade São Paulo com uma bela missão evangelizadora em L’viv, ou seja, Leópolis, uma cidade da Ucrânia ocidental distante cerca de 70 km da fronteira com a Polônia.
As Irmãs da nossa comunidade estão bem conscientes da gravidade da situação e da imprevisibilidade da evolução do conflito armado. Porém, estão determinadas a permanecer na Ucrânia para continuar a ser uma presença de esperança, oração e solidariedade com a população ucraniana: as famílias, a vida religiosa e as comunidades católicas.
Em resposta aos apelos do Episcopado Ucraniano e das organizações humanitárias internacionais, abriram a casa para acolher fugitivos que precisam de hospitalidade em zonas mais seguras.
Estamos constantemente em contato com elas. No momento estão bem e esperam, como todos nós, que retorne logo a paz e a tranquilidade. Agradecemos a oração e a comunhão que infunde coragem e esperança
Estamos certas de que cada comunidade já se programou para a participação do dia de oração e jejum promovido pelo Papa Francisco, para o próximo 2 de março, com a intenção especifica de implorar paz para a Ucrânia e para a Rússia: infelizmente, as vítimas destas terríveis decisões políticas são na maioria os jovens, de ambas as Nações em conflito.
Pela solidariedade, aprendida na frequentação amorosa e quotidiana da Eucaristia, Pão de Vida para o mundo, fazemo-nos espiritualmente responsáveis pelas famílias, pelos idosos e as crianças e por todos aqueles que pagam o mais alto preço desta tragédia imensa e invocamos paz.
«Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos»
(Gal 6, 9-10a).
Queridos irmãos e irmãs! A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).
1- SEMENTEIRA E COLHEITA
Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente é a Quaresma, mas é-o também a nossa inteira existência terrena, de que a Quaresma constitui de certa forma uma imagem.1 Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir, como se vê no homem insensato da parábola evangélica, que considerava assegurada e feliz a sua vida pela grande colheita acumulada nos seus celeiros (cf. Lc 12, 16-21). A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo. O primeiro agricultor é o próprio Deus, que generosamente «continua a espalhar sementes de bem na humanidade» (Enc. Fratelli tutti, 54). Durante a Quaresma, somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra «viva e eficaz» (Heb 4, 12). A escuta assídua da Palavra de Deus faz maturar uma pronta docilidade à sua ação (cf. Tg 1, 19.21), que torna fecunda a nossa vida. E se isto já é motivo para nos alegrarmos, maior motivo ainda nos vem da chamada para sermos «cooperadores de Deus» (1 Cor 3, 9), aproveitando o tempo presente (cf. Ef 5, 16) para semearmos, também nós, praticando o bem. Esta chamada para semear o bem deve ser vista, não como um peso, mas como uma graça pela qual o Criador nos quer ativamente unidos à sua fecunda magnanimidade. E a colheita? Porventura não se faz toda a sementeira a pensar na colheita? Certamente; o laço estreito entre a sementeira e a colheita é reafirmado pelo próprio São Paulo, quando escreve: «Quem pouco semeia, também pouco há de colher; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá» (2 Cor 9, 6). Mas de que colheita se trata? Um primeiro fruto do bem semeado, temo-lo em nós mesmos e nas nossas relações diárias, incluindo os gestos mais insignificantes de bondade. Em Deus, nenhum ato de amor, por mais pequeno que seja, e nenhuma das nossas «generosas fadigas» se perde (cf. Exort. Evangelii gaudium, 279). Tal como a árvore se reconhece pelos frutos (cf. Mt 7, 16.20), assim também a vida repleta de obras boas é luminosa (cf. Mt 5, 14-16) e difunde pelo mundo o perfume de Cristo (cf. 2 Cor 2, 15). Servir a Deus, livres do pecado, faz maturar frutos de santificação para a salvação de todos (cf. Rm 6, 22). Na realidade, só nos é concedido ver uma pequena parte do fruto daquilo que semeamos, pois, segundo o dito evangélico, «um é o que semeia e outro o que ceifa» (Jo 4, 37). É precisamente semeando para o bem do próximo que participamos na magnanimidade de Deus: constitui «grande nobreza ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros, com a esperança colocada na força secreta do bem que se semeia» (Enc. Fratelli tutti, 196). Semear o bem para os outros liberta-nos das lógicas mesquinhas do lucro pessoal e confere à nossa atividade a respiração ampla da gratuidade, inserindo-nos no horizonte maravilhoso dos desígnios benfazejos de Deus.
A Palavra de Deus alarga e eleva ainda mais a nossa perspectiva, anunciando-nos que a colheita mais autêntica é a escatológica, a do último dia, do dia sem ocaso. O fruto perfeito da nossa vida e das nossas ações é o «fruto em ordem à vida eterna» (Jo 4, 36), que será o nosso «tesouro no céu» (Lc 18, 22; cf. 12, 33). O próprio Jesus, para exprimir o mistério da sua morte e ressurreição, usa a imagem da semente que morre na terra e frutifica (cf. Jo 12, 24); e São Paulo retoma-a para falar da ressurreição do nosso corpo: «semeado corrutível, o corpo é ressuscitado incorrutível; semeado na desonra, é ressuscitado na glória; semeado na fraqueza, é ressuscitado cheio de força; semeado corpo terreno, é ressuscitado corpo espiritual» (1 Cor 15, 42-44). Esta esperança é a grande luz que Cristo ressuscitado traz ao mundo: «Se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram» (1 Cor 15, 19-20), para que quantos estiverem intimamente unidos a Ele no amor, «por uma morte idêntica à Sua» (Rm 6, 5), também estejam unidos à sua ressurreição para a vida eterna (cf. Jo 5, 29): «então os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai» (Mt 13, 43).
2- «NÃO NOS CANSEMOS DE FAZER O BEM»
A ressurreição de Cristo anima as esperanças terrenas com a «grande esperança» da vida eterna e introduz, já no tempo presente, o germe da salvação (cf. BENTO XVI, Spe salvi, 3; 7). Perante a amarga desilusão por tantos sonhos desfeitos, a inquietação com os desafios a enfrentar, o desconsolo pela pobreza de meios à disposição, a tentação é fechar-se num egoísmo individualista e, à vista dos sofrimentos alheios, refugiar-se na indiferença. Com efeito, mesmo os recursos melhores conhecem limitações: «Até os adolescentes se cansam, se fatigam, e os jovens tropeçam e vacilam» (Is 40, 30). Deus, porém, «dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. (…) Aqueles que confiam no Senhor, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 29.31). A Quaresma chama-nos a repor a nossa fé e esperança no Senhor (cf. 1 Ped 1, 21), pois só com o olhar fixo em Jesus Cristo ressuscitado (cf. Heb 12, 2) é que podemos acolher a exortação do Apóstolo: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Não nos cansemos de rezar. Jesus ensinou que é necessário «orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1). Precisamos de rezar, porque necessitamos de Deus. A ilusão de nos bastar a nós mesmos é perigosa. Se a pandemia nos fez sentir de perto a nossa fragilidade pessoal e social, permita-nos esta Quaresma experimentar o conforto da fé em Deus, sem a qual não poderemos subsistir (cf. Is 7, 9). No meio das tempestades da história, encontramo-nos todos no mesmo barco, pelo que ninguém se salva sozinho; 2 mas sobretudo ninguém se salva sem Deus, porque só o mistério pascal de Jesus Cristo nos dá a vitória sobre as vagas tenebrosas da morte. A fé não nos preserva das tribulações da vida, mas permite atravessá-las unidos a Deus em Cristo, com a grande esperança que não desilude e cujo penhor é o amor que Deus derramou nos nossos corações por meio do Espírito Santo (cf. Rm 5, 1-5). Não nos cansemos de extirpar o mal da nossa vida. Possa o jejum corporal, a que nos chama a Quaresma, fortalecer o nosso espírito para o combate contra o pecado. Não nos cansemos de pedir perdão no sacramento da Penitência e Reconciliação, sabendo que Deus nunca Se cansa de perdoar.3 Não nos cansemos de combater a concupiscência, fragilidade esta que inclina para o egoísmo e todo o mal, encontrando no decurso dos séculos vias diferentes para fazer precipitar o homem no pecado (cf. Enc. Fratelli tutti, 166). Uma destas vias é a dependência dos meios de comunicação digitais, que empobrece as relações humanas. A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando ao contrário uma comunicação humana mais integral (cf. ibid., 43), feita de «encontros reais» (ibid., 50), face a face. Não nos cansemos de fazer o bem, através duma operosa caridade para com o próximo. Durante esta Quaresma, exercitemo-nos na prática da esmola, dando com alegria (cf. 2 Cor 9, 7). Deus, «que dá a semente ao semeador e o pão em alimento» (2 Cor 9, 10), provê a cada um de nós os recursos necessários para nos nutrirmos e ainda para sermos generosos na prática do bem para com os outros. Se é verdade que toda a nossa vida é tempo para semear o bem, aproveitemos de modo particular esta Quaresma para cuidar de quem está próximo de nós, para nos aproximarmos dos irmãos e irmãs que se encontram feridos na margem da estrada da vida (cf. Lc 10, 25-37). A Quaresma é tempo propício para procurar, e não evitar, quem passa necessidade; para chamar, e não ignorar, quem deseja atenção e uma boa palavra; para visitar, e não abandonar, quem sofre a solidão. Acolhamos o apelo a praticar o bem para com todos, reservando tempo para amar os mais pequenos e indefesos, os abandonados e desprezados, os discriminados e marginalizados (cf. Enc. Fratelli tutti, 193).
3 – «A SEU TEMPO COLHEREMOS, SE NÃO TIVERMOS ESMORECIDO»
Cada ano, a Quaresma vem recordar-nos que «o bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam duma vez para sempre; hão de ser conquistados cada dia» (ibid., 11). Por conseguinte peçamos a Deus a constância paciente do agricultor (cf. Tg 5, 7), para não desistir na prática do bem, um passo de cada vez. Quem cai, estenda a mão ao Pai que nos levanta sempre. Quem se extraviou, enganado pelas seduções do maligno, não demore a voltar para Deus, que «é generoso em perdoar» (Is 55, 7). Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o. Na fé, temos a certeza de que «a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido», e obteremos, com o dom da perseverança, os bens prometidos (cf. Heb 10, 36) para salvação nossa e do próximo (cf. 1 Tm 4, 16). Praticando o amor fraterno para com todos, estamos unidos a Cristo, que deu a sua vida por nós (cf. 2 Cor 5, 14-15), e saboreamos desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus for «tudo em todos» (1 Cor 15, 28). A Virgem Maria, em cujo ventre germinou o Salvador e que guardava todas as coisas «ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19), obtenha-nos o dom da paciência e acompanhe-nos com a sua presença materna, para que este tempo de conversão dê frutos de salvação eterna.
Roma, em São João de Latrão, na Memória litúrgica do bispo São Martinho, 11 de novembro de 2021.
No dia 9 de fevereiro do 2022, aconteceu a renovação dos votos religiosos das junioristas Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos, Ir. M. Neideane Alves Monteiro e Ir. M. Jessica Carolina Vallenilla Pérez, na Capela da Comunidade Madre Escolástica – Casa Provincial, em São Paulo. A celebração Eucarística foi presidida pelo Pe. Sílvio Ribas, ssp, e contou com a participação do governo provincial, da comunidade local e algumas Irmãs e postulantes das comunidades de São Paulo. Toda a Província esteve em comunhão de oração e fraternidade com as nossas junioristas.
Nesta linda celebração, nossas junioristas renovaram os votos religiosos de Pobreza, Castidade e Obediência para bem viver o seguimento a Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida, segundo o carisma específico das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Foi um dia de oração para renovar o chamado, fortalecer a vocação e a entrega e de apresentar nossa gratidão a Deus pelo dom da vocação.
As Irmãs Junioristas estão inseridas em nossas comunidades apostólicas e empenham-se em percorrer o caminho de santificação e de apostolado num projeto comum, no exercício da corresponsabilidade. A cada ano, elas são chamadas a renovar os votos religiosos. É uma possibilidade abrir-se mais para crescer na identidade carismática e reforçar o sentido de pertença à nossa Congregação Religiosa das Pias Discípulas do Divino Mestre.
Segundo alguns trechos de escritos de tradição carismática, Apontamentos às Pias Discípulas (APD), que são compilados de homilias do Primeiro Mestre às Pias Discípulas, o Bem-Aventurado Tiago Alberione, se expressa assim sobre a renovação dos votos religiosos:
APD 1956,113: “E quando se faz a profissão religiosa o sacerdote diz: ‘E eu, em nome do Senhor, se você for fiel, lhe prometo, o cêntuplo e a vida eterna’ (cfr Mt 19,29). Possuirá a vida eterna. E esta promessa Jesus a fez aos apóstolos e ressoa para todos aqueles que entendem dedicar-se ao amor de Jesus, à imitação de Jesus”.
APD 1956,400: “Quanto mais a profissão é feita inteiramente, é vivida inteiramente, tanto mais se possuirá a eterna sabedoria, a eterna bondade, o gozo eterno ou seja, a visão de Deus será mais profunda, a posse de Deus mais plena, o gozo de Deus mais alegre, mais beatificante; em proporção das nossas renúncias haverá a conquista. E logo: o voto de pobreza é a maior riqueza, como o voto de castidade é o maior amor e o voto de obediência é a maior liberdade. E então, eis: o prêmio”.
APD 1956,483: “Toda a vida é conformada, não só, mas é plasmada, é vivida neste amor a Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida, (…) é exatemente segundo a expressão dita na profissão: uniformar a minha vida às presentes Constituições”.
APD 1956,669: “A perfeição do amor de Deus tem-se quando se chega à amizade, à amizade com o Senhor. E amizade, o que significa? Amizade significa intercambio de dons, reciprocidade, isto é, enquanto Deus se doou a nós, doarmo-nos nós a ele. Intercambio de dons. Deus que se doa a nós, todo; na comunhão Jesus se doa a nós, como é, Filho de Deus encarnado. E é exatamente a irmã que se doa toda a Jesus nos santos votos; não quer mais outro amor senão o amor de Jesus. Ela pode dizer de verdade: Jesus, você é todo meu, e eu sou toda sua. Este é o sentido da profissão”.
APD 1958,54: “A profissão é para ser vivida, não tanto a expor-se, recitar uma fórmula, é preciso que a profissão seja vivida”.
APD 1958,244: “A profissão se vive: “Para a honra da Santíssima Trindade, de Jesus Cristo, Divino Mestre, de Maria, Rainha dosi Apóstolos, de são Paulo apóstolo”? Existem as três devoções no coração? E “para a santificação da alma e do próximo”? Existem estes dois fins que guiam todo o dia? E “com a ajuda da graça divina”, porque, se é necessária a graça para observar os mandamentos, é preciso muito mais graça para observar os conselhos; portanto, mais oração. Pois a força e o centro: “ofereço, entrego, consagro toda mim mesma a Deus; e faço os santos votos de obediência, castidade e pobreza segundo as Constituições”, etc.. Isto significa: viver toda a vida comum, não somente à mesa porque se come a mesma sopa, mas união de espíritos, de mentes, de ações, de costumes, de horários, de piedade, etc”.
APD 1959,26: “Vocês alcançarão maior luz, aumento de graça e uma orientação total do espírito, do coração, para o Senhor a fim de que a Profissão seja verda-deira, veraz, enquanto manifesta os sentimentos da alma: entrego-me toda, toda consagro-me ao Senhor, tudo lhe ofereço, sim. Que seja verdadeiramente “tudo”, isto é, a mente, o coração, a vida, a saúde e todas as qualidades, todas as faculdades, todas as habilidades que existem em cada uma. Seja, então, uma Profissão realmente respondente às palavras, que os sentimentos acompanhem, aliás, os sentimentos sejam como o que inspira a Profissão, as palavras da Profissão”.
APD 1959,64: “Da parte de vocês: “Toda me ofereço, entrego e consagro”. Já que o Senhor deu-se todo a nós, nós respondemos: “E eu entrego-me todo ao Senhor, todo”. Isto significa: amar o Senhor com toda a mente e com todo o coração e com todas as forças, durante toda a vida, sim, até ao extremo momento, até que, depois o amaremos perfeitamente no céu. O dom total. A força do amor está exatamente naquele “todo” de modo a nada reservar para nós. De modo a, primeiro, encher a nossa mente da santíssima doutrina que Jesus Cristo ensinou ao mundo e raciocinar conforme a ela; encher de Jesus todo o nosso coração, o mesmo amor, tanto que o nosso coração se torne o coração de Jesus, ou que seja substituído pelo coração de Jesus, sempre voltado para a glória do Pai celeste, sempre voltado para as almas, o tesouro de Jesus; e depois, toda a atividade, todo o tempo da vida, todas as energias, todas as faculdades, os sentidos externos, o corpo, tudo. Tudo, inteiramente. Responder a Jesus que se entregou todo a nós, ele deu-se a si mesmo”.
As junioristas iniciaram o seu encontro anual no dia seguinte, 10/02, e terminarão no dia 13/02. Permaneçamos unidas às nossas jovens Irmãs.
Sou pernambucano, residente em Olinda, bairro de Casa Caiada, atuante na comunidade da paróquia de São José.
Participo como ministro extraordinário da sagrada comunhão, na liturgia como leitor, nos grupos Legião de Maria e apostolado da oração.
Meu primeiro contato com a congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre, foi com as Irmãs Clarinda, Zélia e Dáurea, quando elas participavam nos encontros de liturgia e catequese na nossa paróquia. Eu desconhecia os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre (CP-ADM). O convite para ser participante do grupo veio através da Irmã Rosária, quando participávamos da festa do Santíssimo Salvador, padroeiro de Olinda, na catedral. Ir. Rosária era coordenadora da liturgia. Foi com surpresa e alegria que, dentre várias pessoas, ela me escolheu. Daí em diante, procurei informação sobre o significado de ser um CP-ADM e, na medida que descobria, cada vez mais gostava da ideia de fazer parte desse grupo de leigos da Família Paulina.
Em 2018, participei do Encontro Nacional. Foi uma grande organização de evangelização com vários CP-ADMs de todos os estados brasileiros, realizado no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Considerei uma maravilha. Estávamos nos preparando para um novo encontro nacional, mas, infelizmente, com a chegada da pandemia, o mesmo foi cancelado. Porém, nos mantivemos conectados on-line pelas redes sociais com encontros e estudos, como o das Cartas Paulinas, sob orientação da nossa Irmã HELENA GHIGGI. Também recebemos, para leitura e meditação, os boletins mensais enviados pela Irmã Vera, os quais muito nos orienta nos encontros.
Aqui em Olinda também participamos de vários estudos on-line sobre a liturgia da Igreja com a Irmã Paula Souza. Sob a intercessão do padre Tiago Alberione e Madre Escolástica ao Divino Mestre Nosso Senhor Jesus Cristo, quando tudo isso passar, voltaremos a nos encontrar presencialmente com toda alegria e amor, para anunciar o EVANGELHO de Jesus a todas as criaturas.
A cada festa de Jesus Mestre, em outubro, toda a congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre com os Amigos e Amigas do Divino Mestre é convidada a aprofundar um tema proposto pela equipe de criação do Apostolado Litúrgico, para motivar a criatividade em consonância com os documentos e vida da Igreja.
Assim, em 2017, todas as comunidades foram animadas a fazer uma pesquisa sobre os objetos e paramentos litúrgicos, a fim de propor novos lançamentos. O fruto desta pesquisa foi trabalhado e editado, e reunido neste livro “Arte no Espaço Litúrgico” que lançamos neste ano de 2020, na Festa de Jesus Mestre.
Arte no Espaço Litúrgico é um livro de fácil leitura e pode ajudar muito aos Catequistas. É um subsídio que oferece critérios para a escolha dos diversos elementos que compõem o espaço litúrgico e esclarece sobre o significado dos símbolos, sinais e figuras que lhe são recorrentes.