Entrevista com a Ir. Paula sobre o projeto Construindo Pontes Norte/Sul: um Encontro Sinodal entre o Papa Francisco e Estudantes Universitários

No dia 24 de fevereiro de 2022, em uma live transmitida pelo Youtube no Canal da Loyola University Chicago, o Papa Francisco reuniu vários universitários da América do Norte, Central e Sul. O projeto é o Construindo Pontes Norte-sul um Encontro Sinodal entre o Papa Francisco e Estudantes Universitários. Este encontro histórico entre o Papa e estudantes universitários abordou alguns principais desafios de nosso tempo. Neste diálogo, os estudantes compartilharam os projetos educativos concretos que buscam transformar com justiça as realidades ambientais e econômicas.

A Ir. Paula Carlos de Souza, pddm, é mestranda em Ciência da Religião, na Universidade de Pernambuco. Ela foi uma das alunas escolhida para integrar esta equipe e o assunto abordo pelos universitários brasileiros foi o tema da migração.

Ir. Paula Carlos de Souza, pddm
Ir. Paula, pddm

A Ir. Paula, pddm, concedeu uma entrevista à Ir. Julia, pddm, e conta como foi o processo para participar deste evento desde a escolha até o trabalho em conjunto na busca de soluções concretas para o tema da migração.

Ir. Paula é arquiteta e, morando no Glicério em São Paulo, desenvolveu seu projeto com a proposta de qualificação daquele bairro para se adequar ao novo contingente de pessoas, com as migrações no Brasil. Desde ai na graduação, o seu projeto tinha um olhar para a migração. No mestrado em Ciência da Religião, pode aprofundar a dimensão do sentido para a migração, na percepção da pessoa humana neste processo de mudança radical em assumir uma nova cultura, espaço e, consequentemente, a busca de sua identidade numa terra estrangeira.

Neste projeto do Papa Francisco, a Ir. Paula e os outros estudantes foram desafiados a propor soluções para que não precise acontecer a migração, sem a necessidade de uma saída de uma pessoa da sua realidade.

Assista a entrevista com a Ir. Paula, pddm:

Veja também o encontro com o Papa Francisco na íntegra:

DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS

Segundo a nossa tradição, celebra-se o DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS no 2º Domingo da Páscoa, anteriormente chamado domingo “in Albis” (= branco).

Os catecúmenos, isto é, os que iriam receber os sacramentos de iniciação, eram acolhidos pela comunidade no Primeiro Domingo da Quaresma. Começava então a catequese para o Batismo, durante a qual eram apresentados os principais pontos da fé cristã e celebrada a inserção do catecúmeno na comunidade, culminando com a celebração dos sacramentos da iniciação na Vigília Pascal.

Recebiam a veste branca na celebração e permaneciam com ela durante a semana após a Páscoa, tempo da chamada catequese mistagógica, quando os neófitos – como eram chamados os que tinham recebido o Batismo – aprofundavam o sentido dos sacramentos pascais e entravam em relação fraterna com a Igreja.

No Domingo “in Albis” deixavam a veste branca recebida na vigília pascal, sinal de que a celebração terminava e entravam na vida do Mistério celebrado (Cf. Dia do Senhor – Ciclo Pascal ABC, 2002).

A antífona de entrada da celebração deste domingo diz: “Como recém-nascidos, desejem o puro leite espiritual para crescerem na Salvação, Aleluia!” (1ºPd 2,2). Assim, traçamos este paralelo com a caminhada das noviças. Como os neóficos, renascidos em Cristo, devem desejar o alimento da vida nova recebida e assumida, assim também deve ser com as noviças que estão no início do caminho de seguimento a Jesus, no estilo de vida das Discípulas do Divino Mestre.

ORIGEM DO DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS

Quem iniciou esta tradição da celebração do dia das Noviças Pias Discípulas nesta data foi o Beato Pe. Timóteo Giaccardo, ssp, quando se ocupava da formação das noviças Pias Discípulas do Divino Mestre.

Nesta celebração do Dia das Noviças Pias Discípulas 2022, damos continuidade, no Brasil, a experiência do Noviciado Pan-americano. São duas noviças mexicanas, duas colombianas e uma brasileira. Rezamos com elas, pelo caminho vocacional de cada uma: “até que Cristo se forme em nós” (Gl 4,19)!

O noviciado é o período da iniciação à vida consagrada como Pia Discípula do Divino Mestre (CDC 646). A noviça é acompanhada de forma gradual para tomar consciência da vocação da Pia Discípula; para experimentar a vida comunitária e a missão específica segundo a Regra de Vida.

A Congregação, na pessoa da mestra, verifica as intenções e a idoneidade da noviça para viver a vida consagrada. A caminhada formativa do noviciado segue a dinâmica do itinerário traçado por Padre Alberione no Donec formetur Christus in vobis (Até que Cristo se forme em nós).

É um itinerário pascal que conduz até a configuração com Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida, segundo o dinamismo do ano litúrgico.

O itinerário de desenvolve em três fases sucessivas:

  1. caminho de conversão ao projeto do Pai;
  2. seguir Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida para configurar-se a Ele;
  3. permanecer n”Ele para produzir o fruto do Espírito.

O noviciado dura dois anos.

O noviciado dura dois anos. O primeiro, por seu caráter específico, é dedicado principalmente ao aprofundamento e à assimilação do carisma na comunidade formativa. O segundo possui conotação apostólica peculiar.
A noviça é ajudada a realizar essa caminhada formativa de modo integral, segundo o seu ritmo de crescimento.

COMPROMISSO FORMATIVO DA NOVIÇA PIA DISCÍPULA


A noviça se empenha em:
— Cultivar uma relação vital e esponsal com Jesus Mestre, nutrida pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, na oração pessoal, comunitária e litúrgica.
— Crescer na liberdade do coração e estar disponível ao diálogo regular com a mestra, na confiança e sinceridade, para focalizar um projeto de vida pessoal de configuração a Cristo Mestre como sua discípula.

— Estudar e aprofundar a Regra de Vida. Integrar esse conhecimento na vida espiritual, comunitária e apostólica a fim de assimilar o carisma.
— Começar a viver os conselhos evangélicos como dom e testemunho para o mundo contemporâneo.
— Viver a vida fraterna em comunidade. Formar-se para o diálogo, para o perdão e para a corresponsabilidade, compartilhando as alegrias e as fadigas da vida cotidiana.
— Adquirir progressivamente o sentido de pertença ao Instituto. Educar-se para a comunhão dos bens, para a generosidade e liberdade, e cultivar o sentido paulino do trabalho.
— Demonstrar ter condições de exercer, com responsabilidade e criatividade a missão eucarística, sacerdotal e litúrgica nos encargos apostólicos que lhe são confiados. Desenvolver na comunhão a atitude de trabalhar em equipe.

A noviça, neste tempo de iniciação à vida no nosso Instituto, na oração e no zelo apostólico, intensifica a sua relação pessoal com Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, presente na Palavra, no Mistério eucarístico e na comunidade.

Ao término do noviciado, a noviça exprime livremente a sua vontade de consagrar-se na vida religiosa entre as Pias Discípulas do Divino Mestre. Acolhemos, como dom de Deus, a noviça que, com a profissão, se torna membro da nossa Família religiosa.
Partilhamos, na alegria e na fadiga, a vida de cada dia e nos sustentamos na perseverança vocacional.

JÁ PENSOU EM SER UMA IRMÃ PIA DISCÍPULA?

Mais informações: [email protected] / Whats: (11) 95913-8467

Dias das Noviças Pias Discípulas: conheça as nossas jovens

Dia das Noviças Pias Discípulas 2022

CELEBRANDO O DIA DAS NOVIÇAS PIAS DISCÍPULAS NO MUNDO

Delegação do Congo e Delegação Burkina Faso

1° ano

Édith Sawadogo (Burkinabé)

Rachel Ngawa Kimvula (Congolese)

Província do Brasil

ano

Kainã Barbosa da Silva (Brasil)

Katerìn Yuleth Nulutahua Toledo (México)

Doriana Paulina León Lepe (México)

Yina Marcela Motta García (Colômbia)

Ornilse Domico Domico (Colômbia)

Província Filipinas/Tw/HK

1° ano

Joyce Celiz (Filipinas)

Alaine Jamorol (Filipinas)

Provincia India

1° anno

Rosita Kinguilung Gangmei (Índia)

Sushita Kispotta (Índia)

Delegação Irlanda/Stati Uniti

2° ano

Rio Bella Justiniani Cruz (Filipinas)

Neste segundo domingo da Páscoa, dito “in albis”, invocamos para as noviças as graças necessárias para viver quanto o fundador Pe. Tiago Alberione indica como o fim do noviciado: “O noviciado é uma preparação a uma união transformadora em Jesus(APD, 1962,117).

Cursos de Pós-graduação na UNISAL

A UNISAL está com três cursos de pós-graduação muito interessantes para a formação:

Pós-graduação em ESPAÇO-LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

Pós-graduação em LITURGIA

Pós-graduação em MÚSICA LITÚRGICA


PÓS-GRADUAÇÃO EM ESPAÇO-LITÚRGICO: ARQUITETURA E ARTE SACRA

Mesmo após 50 anos da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II constatam-se lacunas e problemas relativos à concepção, construção e organização dos lugares sagrados reservados ao culto da Igreja. Liturgistas, artistas plásticos, arquitetos e engenheiros encontram dificuldades para tratar com competência questões do espaço celebrativo, da arquitetura e da arte sacra à luz da evolução da Ciência Litúrgica, em diálogo com outras ciências. Nesse sentido, o Curso de Pós-Graduação lato sensu em Espaço Litúrgico: Arquitetura e Arte Sacra supre a carência de cursos acadêmicos que se proponham a formar especialistas nesta área do saber teórico conjugado com o saber fazer.
O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado. Por isso, com os valores e a prática educativa do UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), as orientações e o firme apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lhe será proporcionado o desenvolvimento integrado de conhecimentos, valores e competências nos níveis: individual, de equipe e organizacional, em coerência com princípios e critérios oriundos do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores documentos da Igreja, e com as legislações eclesiástica e civil vigentes.

Os objetivos do Curso de Pós-graduação em Espaço Litúrgico são:

– Proporcionar um ambiente de ensino e pesquisa relativo à “Espaço celebrativo, Arquitetura e Arte Sacra” que possibilite formar especialistas capazes de criar, edificar, organizar, adaptar e conservar os lugares da celebração e as obras destinadas ao culto da Igreja, à luz da Ciência Litúrgica hodierna e de estudos interdisciplinares afins, que têm por objeto a celebração ritual do mistério de Cristo, uma celebração comunitária pastoralmente participativa, bela e frutuosa;

– Proporcionar compreensão teológica, mistagógica, espiritual e pastoral da liturgia, fonte e cume da vida cristã, com ênfase nas linguagens representativa, simbólico-sacramental e comunicativa;

– Distinguir e aprofundar os aspectos constitutivos do Espaço Litúrgico, da Arquitetura e da Arte Sacra à luz dos princípios, normas e espírito do Concilio Vaticano II e das Conferências da Igreja na América Latina e da Igreja no Brasil, tendo presente o estudo da “Liturgia e Espaço Sagrado na História”, assim como a história da reforma litúrgica e as consequências nos ritos, nos espaços celebrativos e no patrimônio eclesial;

– Capacitar arquitetos, engenheiros, artistas, padres e agentes de pastoral na elaboração e execução de projetos de construção, reforma, adequação e preservação dos espaços celebrativos em coerência com os princípios e critérios atuais da Igreja, tendo presente que no âmbito eclesial a formação técnica é indissociável da formação litúrgica e da formação artística;

– Suscitar e promover a criação de Comissões de Espaço Litúrgico e Arte Sacra nas Dioceses e Arquidioceses com a contribuição de especialistas na área.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA LITÚRGICA

O serviço prestado pela música na ação litúrgica requer uma formação específica e especializada para além do mero virtuosismo. É necessário que os ministérios litúrgico-musicais, isto é, o dos presbíteros, diáconos, salmistas, cantores, animadores, regentes, corais, instrumentistas e compositores, sejam formados adequadamente para que, na atuação e formação conjuntas – liturgia, espaço litúrgico/arte sacra e música – possam garantir uma celebração do Mistério Pascal de Cristo que seja, de fato, expresso e vivenciado pelas comunidades de fé, por meio da participação ativa, consciente e frutuosa.

O profissional especializado em Música Litúrgica será capacitado para atuar na pesquisa, no ensino e na pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis: individual (conhecimentos, habilidades, atitudes), de equipe (colegialidade, diálogo, liderança, poder-serviço) e organizacional (processos, estruturas e tecnologia), em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores avanços consonantes como o espírito evangélico e conciliar.

A música litúrgica tem sido a “companheira fiel” da Igreja ao longo de toda a sua história. Sob diferentes aspectos, a música soube moldar-se às vicissitudes do tempo para levar adiante um projeto de Igreja quer em sua parte mutável quer na imutável, carreando o dado da fé em linguagem sensível e utilizando-se de variadas formas musicais da história. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, lançou as bases para a renovação litúrgico-musical, associando à música a mesma finalidade da liturgia: a glorificação de Deus e a santificação dos fiéis. Referir-se à música como ação ministerial implicava, nesse contexto, na promoção do status funcional para o qual seria destinada desde a sua concepção. Deste modo, ampliava-se a compreensão de uma música como parte integrante da ação litúrgica com estreita relação à Palavra de Deus. A CNBB, ao longo do processo de renovação conciliar, proveu documentos, estudos, publicações com especial interesse na música litúrgica.

OBJETIVOS

– Apropriar-se dos conhecimentos teóricos e metodológicos da musicologia litúrgica com aplicação e implicações na realidade brasileira, latino-americana e caribenha e integrar o conhecimento musical ao litúrgico, com base no Rito (o projeto ritual), na Cultura (as implicações culturais) e na Música (o fazer musical);

– Capacitar profissionais da música para um exercício mais qualificado de seu ministério litúrgico, tornando-os participantes ativos no processo de pesquisa, e de ensino e aprendizagem no campo da musicologia litúrgica e, em especial, na formação litúrgica;

– Formar agentes de pastoral para o serviço litúrgico-musical, capazes de aliar conhecimento técnico e vivência litúrgico-espiritual;

– Aprofundar os critérios de análise, criação e escolha do repertório litúrgico, em diálogo com a cultura e a música contemporâneas.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


PÓS-GRADUAÇÃO EM LITURGIA

A Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Ecumênico Vaticano II, elevou a Ciência Litúrgica ao nível das disciplinas teológicas principais. A liturgia deve “ser ensinada tanto sob o aspecto teológico e histórico, quanto espiritual, pastoral e jurídico” (Sacrosanctum Concilium, 16). Além da capacitação docente, o curso tem por foco a necessidade de formar pessoas especializadas nesta área e também visa capacitar outros agentes da pastoral litúrgica, aptos para assessorarem equipes regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias, assim como encontros de formação em âmbito nacional, regional e local.
O profissional especializado em Liturgia será capacitado para atuar como liturgista e ao mesmo tempo como formador, na área de pesquisa, do ensino e da pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis individual, de equipe e organizacional, em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e posteriores avanços relativos, como o espírito evangélico e conciliar.

OBJETIVOS

 
– Proporcionar aprofundamento na ciência da liturgia, partindo da realidade cultural, eclesial e litúrgica do Brasil, da América Latina e do Caribe, refletindo sobre esta realidade à luz da Sagrada Escritura e da Tradição, particularmente do Concílio Vaticano II e do Magistério latino-americano e caribenho, para assim ter uma sólida visão teológica e pastoral da liturgia e contribuir para celebrações autênticas e inculturadas, comprometidas com o crescimento do Reino de Deus.
– Capacitar liturgistas que sejam ao mesmo tempo formadores, preparados para o aprofundamento, a prática e a transmissão teológica, mistagógica e pastoral da liturgia na perspectiva do Concílio Vaticano II.

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Duração

13 meses (360h)

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Turno das aulas

1º módulo: 01-15/07/2022

2º módulo: 09-23/01/2023

3º módulo: 01-15/07/2023

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Horário das aulas

Das 08h às 17h

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Investimento

R$ 4.497,00
sendo R$ 1.499,00 por módulo
(total de 3 módulos)
ou em 12 X de R$ 374,75


Cursos de pós-graduação UNISAL/Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard

Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas:
[email protected]
Outras dúvidas e informações sobre o Curso:
[email protected] – (11) 3649-0200, ramal 2005

Dom Geraldo, presente de Deus

Capa do Livro: Dom Geraldo, presente de Deus
Capa do Livro

No último dia 14 de março, Dom Geraldo Lyrio Rocha completou 80 anos de vida. Com grande alegria, a Arquidiocese de Vitória celebrou essa data com a missa na Catedral e fez o lançamento do livro “Dom Geraldo, presente de Deus”. A publicação foi organizada por sua irmã Rosa Maria Bonicenha e conta com o depoimento de mais de 80 pessoas sobre a vida e atuação pastoral de Dom Geraldo.

O próprio Dom Geraldo explica o conteúdo do livro: “Conta toda a minha trajetória: da infância até o tempo de formação, passando pelo tempo do Ministério Sacerdotal, as paróquias por onde eu trabalhei e depois minha missão como bispo nas Dioceses onde estive e outros serviços da Igreja que procurei realizar até me tornar Arcebispo Emérito de Mariana. Hoje me encontro aqui em Vitória, porque retornei para minha terra, para junto dos meus familiares e para minha Diocese de origem que é a Arquidiocese de Vitória.” (https://www.aves.org.br/)

Para compor a série de depoimentos, Ir. Penha Carpanedo e Ir. Laíde Sonda, ambas Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, foram convidadas a participar contando suas experiências com Dom Geraldo ao longo de sua atuação pastoral, dedicada de forma especial à animação Litúrgica como presidente, dedicado e entusiasta, da  comissão episcopal de pastoral para a liturgia, na época linha 4, e como Presidente da CNBB.

Alegramo-nos com a celebração da vida desse homem de fé, pastor dedicado. Com todas as pessoas que o conhecem e podem desfrutar de sua sabedoria e entusiasmo, agradecemos a Deus pelos seus 80 anos de vida. Parabéns, Dom Geraldo, vida em abundância!

Por se tratar de uma obra comemorativa, os exemplares foram distribuídos entre as dioceses que marcaram a vida de dom Geraldo. Na Diocese de Colatina, o livro pode ser adquirido junto às Irmãs Clarissas, no Mosteiro Santíssima Trindade, em Colatina. O valor integral arrecadado será revertido para manter o próprio mosteiro. Segundo o site da Diocese de Colatina, os interessados em adquirir um exemplar devem entrar em contato pelo telefone (27) 3721-0864.

Ir. Jeyd Gomes

ITINERÁRIO QUARESMAL 

Desde o início do Tempo Quaresmal, a Pastoral Vocacional e os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre estão produzindo o Itinerário Quaresmal. Este Itinerário Quaresmal são programas veiculados no Youtube e são compostos da proclamação o Evangelho do Domingo; um texto da Patrística com link para a “temática” abordada pelo Evangelho; e a equipe sempre conclui com perguntas e atitudes importantes a se despertar em cada pessoa para melhor viver a Palavra de Deus.

São propostas do Itinerário Quaresmal para o internauta:

– No decorrer da semana tire um tempo para rezar e meditar.
– Se possível reserve um lugar na sua casa. Prepare o ambiente colocando um pano roxo, uma cruz, uma vela.
– Invoque o Espírito Santo.
– Retome o texto do Evangelho e da patrística ou um dos dois, de acordo com sua disponibilidade de tempo.
– Preste atenção nas palavras, nas imagens…Se recordar de outra Palavra dê atenção.
– Qual a Boa Notícia?
Medite… O que este texto diz para você.
– Conclua com uma oração espontânea.

Obs: Caso você tenha tempo de anotar… anote o que você considera importante para o seu caminho espiritual-mistagógico.

São todas propostas que remetem a Leitura Orante da Palavra de Deus que, mais que um método, é um modelo de espiritualidade.

O Itinerário Quaresmal pode ser acompanhado pelo Youtube das @piasdiscipulasdodivinomestre. Todos os textos estão sendo disponibilizados no site www.espacoorante.piasdiscipulas.org.br

ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 1

ITINERÁRIO QUARESMAL – QUARTA-FEIRA DE CINZAS – PARTE 2

ITINERÁRIO QUARESMAL – 1º DOMINGO DA QUARESMA

ITINERÁRIO QUARESMAL – 2º DOMINGO DA QUARESMA

Textos do Itinerário Quaresmal do 2º Domingo da Quaresma:

Evangelho – Lucas 9,28b-36

Naquele tempo: Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória
e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: ‘Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.’ Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra.
Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: ‘Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!’ Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém
nada do que tinham visto.

ITINERÁRIO QUARESMAL - Ícone da Transfiguração
Ícone da Transfiguração

Texto da Patrística

Dos Sermões de São Leão Magno, papa[1]

(Sermo 51, 3-4.8: PL 54, 310-311.313) – (Séc. V)

Por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo

O Senhor manifesta a sua glória na presença de testemunhas escolhidas, e de tal modo fez resplandecer o seu corpo, semelhante ao de todos os homens, que seu rosto se tornou brilhante como o sol e suas vestes brancas como a neve.

A principal finalidade dessa transfiguração era afastar dos discípulos o escândalo da cruz, para que a humilhação da paixão, voluntariamente suportada, não abalasse a fé daqueles a quem tinha sido revelada a excelência da dignidade oculta de Cristo.

Mas, segundo um desígnio não menos previdente, dava-se um fundamento sólido à esperança da santa Igreja, de modo que todo o Corpo de Cristo pudesse conhecer a transfiguração com que ele também seria enriquecido, e os seus membros pudessem contar com a promessa da participação daquela glória que primeiro resplandecera na Cabeça.

A esse respeito, o próprio Senhor dissera, referindo-se à majestade de sua vinda: “Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai” (Mt 13,43). E o apóstolo Paulo declara o mesmo, dizendo: “Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18). E ainda: “Vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória” (Cl 3,3-4).

Entretanto, aos apóstolos que deviam ser confirmados na fé e introduzidos no conhecimento de todos os mistérios do Reino, esse prodígio ofereceu ainda outro ensinamento.

Moisés e Elias, isto é, a Lei e os Profetas, apareceram conversando com o Senhor, a fim de cumprir-se plenamente, na presença daqueles cinco homens, o que fora dito: “Será digna de fé toda palavra proferida na presença de duas ou três testemunhas” (cf. Mt 18,16).

Que pode haver de mais estável e mais firme que esta palavra? Para proclamá-la, ressoa em uníssono a dupla trombeta do Antigo e do Novo Testamento, e os testemunhos dos tempos passados concordam com o ensinamento do Evangelho.

Na verdade, as páginas de ambas as alianças confirmam-se mutuamente; e o esplendor da glória presente mostra, com total evidência, Aquele que as antigas figuras tinham prometido sob o véu dos mistérios. Porque, como diz João, “por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo” (Jo 1,17). Nele cumpriram-se integralmente não só a promessa das figuras proféticas, mas também o sentido dos preceitos da lei; pois pela sua presença mostra a verdade das profecias e, pela sua graça, torna possível cumprir os mandamentos.

Sirva, portanto, a proclamação do santo Evangelho para confirmar a fé de todos, e ninguém se envergonhe da cruz de Cristo, pela qual o mundo foi redimido.

Ninguém tenha medo de sofrer por causa da justiça ou duvide da recompensa prometida, porque é pelo trabalho que se chega ao repouso, e pela morte, à vida. O Senhor assumiu toda a fraqueza de nossa pobre condição e, se permanecermos no seu amor e na proclamação do seu nome, venceremos o que ele venceu e receberemos o que prometeu.

Assim, quer cumprindo os mandamentos ou suportando a adversidade, deve sempre ressoar aos nossos ouvidos a voz do Pai, que se fez ouvir, dizendo: “Este é o meu filho amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17,5).


[1] OFÍCIO DIVINO – Liturgia das Horas, volume II, São Paulo: Vozes/Paulinas/Paulus/Ave Maria, p. 130-132.

MEMÓRIAS SOBRE A VENERÁVEL MADRE ESCOLÁSTICA

No dia 24 de março deste ano de 2022, celebramos o 35º aniversário da passagem de Madre Escolástica para a eternidade. Senti-me motivada a revisitar a história da primeira Madre das Pias Discípulas, a partir do manuscrito La prima Madre delle Pie Discepole[1], escrito por Madre Maria Lucia Ricci, pddm (2ª Madre Geral). Na apresentação[2], ela diz: “às Irmãs Pias Discípulas, para que, recordando com gratidão e afeto, aquela que por primeira foi escolhida pelo Divino Mestre, sejam animadas a seguir seus exemplos”. Nessa apresentação, escrita, no primeiro ano da Páscoa da Madre Escolástica, encontrou o testemunho de vida que segue.

Transcorreram-se doze meses, da serena véspera do dia 24, de março 1987. Naquele anoitecer repleto de mistério, rico de oração, acompanhado de humilde sofrimento e de grande esperança, Madre Maria Escolástica Rivata, a primeira das Pias Discípulas do Divino Mestre, se encontrava com Deus, para entrar na morada da luz.

Ela nos deixou depois de ter consumido em plenitude a oferta de sua longa existência, tornando perene na eternidade a sua missão. Ela continua viver, está ainda em nosso meio, invisível, mas presente. A sua humildade agora é transformada em grandeza luminosa, o ocultamento, o sofrimento, tornaram-se sinais radiantes, a sua oração é agora mais poderosa no Cristo glorioso.

É afetuoso pensar nela, queremos segui-la com amor de filhas e com a fidelidade de discípulas. Invocamos sua intercessão sobre todas as Pias Discípulas espalhadas pelo mundo. Que Jesus Mestre se agrade com todas e com cada uma e que, por meio de cada uma, Ele seja conhecido, seguido, amado ”.

Primeira Madre das Pias Discípulas

Naquele primeiro aniversário, Madre Lucia quer recordar Madre Escolástica, oferecendo às Irmãs esse livro de memórias, como sinal de estima e de afetuosa e sincera gratidão. Ela diz ser um início de uma narrativa simples, para tornar conhecida Úrsula Maria Rivata, desde sua infância e juventude, com recordações e testemunhos relativos ao período 1897-1922.

Além das “memórias” pessoais, escritas pela própria Madre Lucia, há testemunhos de Clotilde, irmã de Úrsula, de parentes e de outros moradores de Guarene; há ainda outros detalhes que criam o clima em que a vida de Úrsula desabrochou e floresceu até os 25 anos.

Os dados cronológicos oferecem uma visão global de como se desenvolveu o itinerário de Madre Maria Escolástica. Um caminho iniciado em Guarene, numa manhã de verão, quarta-feira 12 de julho de 1897 e que continuou, sob vários céus e diferentes estações. Seu percurso se concluiu serenamente em Sanfré em 1987, numa terça-feira primaveril, 24 de março às 19h15.

Madre Lucia conclui assim sua apresentação: “Já surge à imagem de uma mulher humilde e grande”, que, vivendo em sábia fidelidade o momento presente, era sempre inclinada ao futuro para responder a uma vocação e cumprir uma missão que, embora ignorada, ia aos poucos tomando forma.

Dinâmica por sua própria natureza tornou-se ainda mais dinâmica com a força apostólica transmitida pelo Espírito, sustentada sempre por profunda vida interior, nutrida pela oração e pela correspondência fiel.

O Fundador Pe. Tiago Alberione, no alvorecer da Família Paulina, encontrou na jovem Úrsula Rivata o elemento certo para iniciar e dar vida à Congregação das Pias Discípulas.

Hoje, ao celebrarmos 35 anos de vida em Deus de nossa querida Mãe no carisma, podemos confirmar que a imagem dessa mulher humilde e grande que já se delineava quando nos deixou fisicamente, vive entre nós como exemplo, modelo de sábia e amorosa fidelidade ao Divino Mestre e sua intercessão já percorre o mundo.

A ela, sempre “inclinada ao futuro” pedimos nesse seu dia, que nos acompanhe em nosso caminho de fidelidade à vocação e à missão e interceda ao Divino Mestre por novas e fiéis Discípulas, neste tempo tão complexo.      

                                                                            Ir. Analice Lúcia Balestrin   


[1] Ricci, Maria Lucia, La prima madre Delle Pie Discepole Madre Maria  Scolastica Rivata – La ragazza “tutto pepe” scelta dal Divin Maestro, nel primo anniversario della morte 24 marzo 1988. Suore Pie Discepole del Divin Maestro, Casa Generalizia, Via Rossetti,17- Roma.

[2] Presentazione p.  7-9. Texto escrito na língua italiana, tradução livre para o português.

Despedida e Acolhida

Na vigília do 2º domingo da quaresma, 12/03/2022, as Irmãs Junioristas fizeram um momento celebrativo para acolher a nova formadora, Ir. M. Veronice Fernandes e também a despedida de Ir. M. Juceli Aparecida Mesquita, que ficou 4 anos no acompanhamento do Juniorato.

Após a proclamação do Evangelho, Ir. Marilez Furlanetto saudou a Ir. M. Veronice, ungindo-a com óleo e enviando-a para a nova missão como formadora do juniorato. Ungiu também Ir. M. Juceli, agradecendo-a pelo tempo que esteve com as jovens. Depois Ir. M. Veronice ungiu as junioristas: Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos, Ir. M. Jessica Carolina Vallenilla Pérez e Ir. M. Neideane Alves Monteiro. Elas prosseguiram a oração do Ofício, cantando o Magnificat.

Terminada a oração, a celebração foi continuada na partilha de um delicioso jantar. As homenagens continuaram. Durante o jantar, as Irmãs Junioristas cantaram, como forma de agradecimento e ação de graças, para Ir. M. Veronice e Ir. M. Juceli, bendizendo pelo sim de cada uma.

Ouça a música que as Junioristas cantaram em homenagem às Irmãs.

O período dos votos temporários, segundo o Plano Geral de Formação das Pias Discípulas do Divino Mestre, é o tempo favorável para assimilar a própria identidade eclesial como Pia Discípula. A professa de votos temporários continua o processo pessoal de apropriação dos valores evangélicos e carismáticos, e a integração da experiência de Deus, com a vida em comunidade e a missão a serviço do Reino. Aprofunda e vive a Regra de Vida como caminho de santificação e apostolado.

Sendo assim, a professa de votos temporários é inserida numa comunidade e é acompanhada pela formadora na sua caminhada de crescimento. O papel da formadora nesta etapa objetiva ao acompanhamento da Juniorista na sua descoberta da beleza do seguimento de Jesus Mestre e o valor do nosso carisma na Igreja.

Agradecemos pelo caminho feito por cada Professa de Votos Temporários e continuamos nossa oração e comunhão pelo caminho formativo de cada uma. Rezamos também pelas Irmã que assumem o ministério de acompanhá-las no seu discernimento constante da vontade de Deus sobre suas vidas.

CARTA DE IR. MICAELA MONETTI, SUPERIORA GERAL, SOBRE A SITUAÇÃO DAS NOSSAS IRMÃS NA UCRÂNIA

Com uma carta interna para toda a Congregação, a Ir. Micaela Monetti, superiora geral das Pias Discípulas do Divino Mestre, relata como está a Família Paulina presente naquele país e como estão sendo testemunho profético neste momento de dor para aquela nação. Ela motiva a nos unir em oração pela paz.

Leia a carta na íntegra:

Roma, 26 de fevereiro de 2022

Queridas Irmãs, Jovens em formação e Amigos/Amigas do Divino Mestre,

quinta-feira passada 24 de fevereiro, assistimos impotentes à invasão militar da Rússia na Ucrânia, república europeia na qual estão presentes duas pequenas comunidades Paulinas: as Pias Discípulas do Divino Mestre, missionárias polonesas que vivem em Chmel’nyc’kyj, cidade situada na região da Podólia na Ucrânia ocidental, e a Sociedade São Paulo com uma bela missão evangelizadora em L’viv, ou seja, Leópolis, uma cidade da Ucrânia ocidental distante cerca de 70 km da fronteira com a Polônia.

As Irmãs da nossa comunidade estão bem conscientes da gravidade da situação e da imprevisibilidade da evolução do conflito armado. Porém, estão determinadas a permanecer na Ucrânia para continuar a ser uma presença de esperança, oração e solidariedade com a população ucraniana: as famílias, a vida religiosa e as comunidades católicas.

Em resposta aos apelos do Episcopado Ucraniano e das organizações humanitárias internacionais, abriram a casa para acolher fugitivos que precisam de hospitalidade em zonas mais seguras.

Estamos constantemente em contato com elas. No momento estão bem e esperam, como todos nós, que retorne logo a paz e a tranquilidade. Agradecemos a oração e a comunhão que infunde coragem e esperança

Estamos certas de que cada comunidade já se programou para a participação do dia de oração e jejum promovido pelo Papa Francisco, para o próximo 2 de março, com a intenção especifica de implorar paz para a Ucrânia e para a Rússia: infelizmente, as vítimas destas terríveis decisões políticas são na maioria os jovens, de ambas as Nações em conflito.

Pela solidariedade, aprendida na frequentação amorosa e quotidiana da Eucaristia, Pão de Vida para o mundo, fazemo-nos espiritualmente responsáveis pelas famílias, pelos idosos e as crianças e por todos aqueles que pagam o mais alto preço desta tragédia imensa e invocamos paz.

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Sr. M. Micaela Monetti, superiora geral

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2022

MENSAGEM DO SANTO PADRE
para a Quaresma de 2022


«Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos»

(Gal 6, 9-10a).


Queridos irmãos e irmãs!
A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).

1- SEMENTEIRA E COLHEITA


Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente é a Quaresma, mas é-o também a nossa inteira existência terrena, de que a Quaresma constitui de certa forma uma imagem.1 Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir, como se vê no homem insensato da parábola evangélica, que considerava assegurada e feliz a sua vida pela grande colheita acumulada nos seus celeiros (cf. Lc 12, 16-21). A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo.
O primeiro agricultor é o próprio Deus, que generosamente «continua a espalhar sementes de bem na humanidade» (Enc. Fratelli tutti, 54). Durante a Quaresma, somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra «viva e eficaz» (Heb 4, 12). A escuta assídua da Palavra de Deus faz maturar uma pronta docilidade à sua ação (cf. Tg 1, 19.21), que torna fecunda a nossa vida. E se isto já é motivo para nos alegrarmos, maior motivo ainda nos vem da chamada para sermos «cooperadores de Deus» (1 Cor 3, 9), aproveitando o tempo presente (cf. Ef 5, 16) para semearmos, também nós, praticando o bem. Esta chamada para semear o bem deve ser vista, não como um peso, mas como uma graça pela qual o Criador nos quer ativamente unidos à sua fecunda magnanimidade.
E a colheita? Porventura não se faz toda a sementeira a pensar na colheita? Certamente; o laço estreito entre a sementeira e a colheita é reafirmado pelo próprio São Paulo, quando escreve: «Quem pouco semeia, também pouco há de colher; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá» (2 Cor 9, 6). Mas de que colheita se trata? Um primeiro fruto do bem semeado, temo-lo em nós mesmos e nas nossas relações diárias, incluindo os gestos mais insignificantes de bondade. Em Deus, nenhum ato de amor, por mais pequeno que seja, e nenhuma das nossas «generosas fadigas» se perde (cf. Exort. Evangelii gaudium, 279). Tal como a árvore se reconhece pelos frutos (cf. Mt 7, 16.20), assim também a vida repleta de obras boas é luminosa (cf. Mt 5, 14-16) e difunde pelo mundo o perfume de Cristo (cf. 2 Cor 2, 15). Servir a Deus, livres do pecado, faz maturar frutos de santificação para a salvação de todos (cf. Rm 6, 22).
Na realidade, só nos é concedido ver uma pequena parte do fruto daquilo que semeamos, pois, segundo o dito evangélico, «um é o que semeia e outro o que ceifa» (Jo 4, 37). É precisamente semeando para o bem do próximo que participamos na magnanimidade de Deus: constitui «grande nobreza ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros, com a esperança colocada na força secreta do bem que se semeia» (Enc. Fratelli tutti, 196). Semear o bem para os outros liberta-nos das lógicas mesquinhas do lucro pessoal e confere à nossa atividade a respiração ampla da gratuidade, inserindo-nos no horizonte maravilhoso dos desígnios benfazejos de Deus.


A Palavra de Deus alarga e eleva ainda mais a nossa perspectiva, anunciando-nos que a colheita mais autêntica é a escatológica, a do último dia, do dia sem ocaso. O fruto perfeito da nossa vida e das nossas ações é o «fruto em ordem à vida eterna» (Jo 4, 36), que será o nosso «tesouro no céu» (Lc 18, 22; cf. 12, 33). O próprio Jesus, para exprimir o mistério da sua morte e ressurreição, usa a imagem da semente que morre na terra e frutifica (cf. Jo 12, 24); e São Paulo retoma-a para falar da ressurreição do nosso corpo: «semeado corrutível, o corpo é ressuscitado incorrutível; semeado na desonra, é ressuscitado na glória; semeado na fraqueza, é ressuscitado cheio de força; semeado corpo terreno, é ressuscitado corpo espiritual» (1 Cor 15, 42-44). Esta esperança é a grande luz que Cristo ressuscitado traz ao mundo: «Se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram» (1 Cor 15, 19-20), para que quantos estiverem intimamente unidos a Ele no amor, «por uma morte idêntica à Sua» (Rm 6, 5), também estejam unidos à sua ressurreição para a vida eterna (cf. Jo 5, 29): «então os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai» (Mt 13, 43).

Mensagem do Papa Francisco para  Quaresma de 2022

2- «NÃO NOS CANSEMOS DE FAZER O BEM»


A ressurreição de Cristo anima as esperanças terrenas com a «grande esperança» da vida eterna e introduz, já no tempo presente, o germe da salvação (cf. BENTO XVI, Spe salvi, 3; 7). Perante a amarga desilusão por tantos sonhos desfeitos, a inquietação com os desafios a enfrentar, o desconsolo pela pobreza de meios à disposição, a tentação é fechar-se num egoísmo individualista e, à vista dos sofrimentos alheios, refugiar-se na indiferença. Com efeito, mesmo os recursos melhores conhecem limitações: «Até os adolescentes se cansam, se fatigam, e os jovens tropeçam e vacilam» (Is 40, 30). Deus, porém, «dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. (…) Aqueles que confiam no Senhor, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 29.31). A Quaresma chama-nos a repor a nossa fé e esperança no Senhor (cf. 1 Ped 1, 21), pois só com o olhar fixo em Jesus Cristo ressuscitado (cf. Heb 12, 2) é que podemos acolher a exortação do Apóstolo: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9).
Não nos cansemos de rezar. Jesus ensinou que é necessário «orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1). Precisamos de rezar, porque necessitamos de Deus. A ilusão de nos bastar a nós mesmos é perigosa. Se a pandemia nos fez sentir de perto a nossa fragilidade pessoal e social, permita-nos esta Quaresma experimentar o conforto da fé em Deus, sem a qual não poderemos subsistir (cf. Is 7, 9). No meio das tempestades da história, encontramo-nos todos no mesmo barco, pelo que ninguém se salva sozinho; 2 mas sobretudo ninguém se salva sem Deus, porque só o mistério pascal de Jesus Cristo nos dá a vitória sobre as vagas tenebrosas da morte. A fé não nos preserva das tribulações da vida, mas permite atravessá-las unidos a Deus em Cristo, com a grande esperança que não desilude e cujo penhor é o amor que Deus derramou nos nossos corações por meio do Espírito Santo (cf. Rm 5, 1-5).
Não nos cansemos de extirpar o mal da nossa vida. Possa o jejum corporal, a que nos chama a Quaresma, fortalecer o nosso espírito para o combate contra o pecado. Não nos cansemos de pedir perdão no sacramento da Penitência e Reconciliação, sabendo que Deus nunca Se cansa de perdoar.3 Não nos cansemos de combater a concupiscência, fragilidade esta que inclina para o egoísmo e todo o mal, encontrando no decurso dos séculos vias diferentes para fazer precipitar o homem no pecado (cf. Enc. Fratelli tutti, 166). Uma destas vias é a dependência dos meios de comunicação digitais, que empobrece as relações humanas. A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando ao contrário uma comunicação humana mais integral (cf. ibid., 43), feita de «encontros reais» (ibid., 50), face a face.
Não nos cansemos de fazer o bem, através duma operosa caridade para com o próximo. Durante esta Quaresma, exercitemo-nos na prática da esmola, dando com alegria (cf. 2 Cor 9, 7). Deus, «que dá a semente ao semeador e o pão em alimento» (2 Cor 9, 10), provê a cada um de nós os recursos necessários para nos nutrirmos e ainda para sermos generosos na prática do bem para com os outros. Se é verdade que toda a nossa vida é tempo para semear o bem, aproveitemos de modo particular esta Quaresma para cuidar de quem está próximo de nós, para nos aproximarmos dos irmãos e irmãs que se encontram feridos na margem da estrada da vida (cf. Lc 10, 25-37). A Quaresma é tempo propício para procurar, e não evitar, quem passa necessidade; para chamar, e não ignorar, quem deseja atenção e uma boa palavra; para visitar, e não abandonar, quem sofre a solidão. Acolhamos o apelo a praticar o bem para com todos, reservando tempo para amar os mais pequenos e indefesos, os abandonados e desprezados, os discriminados e marginalizados (cf. Enc. Fratelli tutti, 193).

3 – «A SEU TEMPO COLHEREMOS, SE NÃO TIVERMOS ESMORECIDO»

Cada ano, a Quaresma vem recordar-nos que «o bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam duma vez para sempre; hão de ser conquistados cada dia» (ibid., 11). Por conseguinte peçamos a Deus a constância paciente do agricultor (cf. Tg 5, 7), para não desistir na prática do bem, um passo de cada vez. Quem cai, estenda a mão ao Pai que nos levanta sempre. Quem se extraviou, enganado pelas seduções do maligno, não demore a voltar para Deus, que «é generoso em perdoar» (Is 55, 7). Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o. Na fé, temos a certeza de que «a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido», e obteremos, com o dom da perseverança, os bens prometidos (cf. Heb 10, 36) para salvação nossa e do próximo (cf. 1 Tm 4, 16). Praticando o amor fraterno para com todos, estamos unidos a Cristo, que deu a sua vida por nós (cf. 2 Cor 5, 14-15), e saboreamos desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus for «tudo em todos» (1 Cor 15, 28).
A Virgem Maria, em cujo ventre germinou o Salvador e que guardava todas as coisas «ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19), obtenha-nos o dom da paciência e acompanhe-nos com a sua presença materna, para que este tempo de conversão dê frutos de salvação eterna.


Roma, em São João de Latrão, na Memória litúrgica do bispo São Martinho, 11 de novembro de 2021.


[Papa Francisco]


1 Cf. SANTO AGOSTINHO, Sermones 243, 9,8; 270, 3; Enarratio in Psalmis 110, 1.

2 Cf. FRANCISCO, Momento extraordinário de oração em tempo de pandemia (27 de março de 2020).
3 Cf. IDEM, Angelus de 17 de março de 2013.

Tempo da Quaresma

Na próxima quarta-feira, dia 02 de março de 2022, iniciaremos o Tempo da Quaresma. A Quaresma lembra os quarenta dias que Jesus ficou no deserto em jejum e oração se preparando para a sua Paixão, Morte e Ressurreição. Iniciamos a Quaresma com a Quarta-feira de Cinzas, nessa Celebração se dá também a Abertura da Campanha da Fraternidade.

A Quaresma também é tempo de conversão. E a Campanha da Fraternidade possui essa proposta ao motivar “um coração convertido”. Há mais de cinco décadas, a iniciativa anuncia a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, à sociedade e ao planeta, a Casa Comum.  

“A cada ano, um tema é destacado como sinal de que realmente necessitamos de conversão. Em cada um dos temas específicos tratados pela Campanha da Fraternidade há o convite para alargar o olhar e perceber que o pecado ameaça a vida como um todo”, explicou a Presidência da CNBB no texto-base da Campanha da Fraternidade de 2019. 

Citando o Papa Francisco, a Presidência da CNBB recorda que a “Quaresma é tempo favorável para sairmos de nossa alienação existencial causada pelo pecado”, é “tempo de abertura ao mistério da dor e da morte, da cruz, do Crucificado, Vencedor da morte”.  

No Tempo Quaresmal, a liturgia e a catequese voltam-se para a lembrança e a preparação do Batismo, assim como os catecúmenos faziam no início da Igreja, exigindo profunda reorientação de vida e conversão de coração.  

“E é a meditação da Palavra de Deus, os exercícios espirituais que nós fazemos, e as práticas que nós já conhecemos que vão nos ajudar a fazer essa boa preparação. Um coração convertido, jamais será indiferente aos irmãos e irmãs. Um coração convertido é um coração fraterno. Então, não tenha medo da fraternidade, ela é irmã gêmea da conversão”, orienta padre Patriky. 

Em artigo sobre a relação da Campanha da Fraternidade e o tempo quaresmal, a assessora da Comissão para a Juventude da CNBB, irmã Valéria Andrade Leal, ressalta que o seguimento a que Cristo convida consiste “no processo de aprender d’Ele a realizar a vontade do Pai para nós, para toda a humanidade”. E é essa dinâmica que acontece na Quaresma, “tempo de retomar, avaliar e reavivar nossa opção por estar no seguimento do Mestre, escolhendo com ele a vontade de Deus sobre nós”. 

“A quaresma para nós não é deserto do isolamento, mas do silêncio donde brota a experiência de encontro com o Pai, que nos faz compassivos, à semelhança do Mestre. Logo, caminhando com Ele, não podemos passar ao largo daqueles a quem Ele se acerca. A Campanha da Fraternidade nos ajuda a fazer este exercício. Quaresma é exercício de santidade. Santidade é assumir o projeto de Deus tal como nos mostra Jesus: até as últimas consequências, mas a partir das coisas pequenas, como nos ensina a vida de tantos santos e santas”, orienta irmã Valéria. 

Modo de viver a Quaresma 

A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola. Assim, a iniciativa promovida pela CNBB tem a finalidade principal vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma. 

A Campanha da Fraternidade é um dos modos de viver a espiritualidade quaresmal. Ou seja, não se esgota a Quaresma na vivência da Campanha, mas a Campanha também não contradiz a vivência quaresmal, pelo contrário, a enriquece. 

A cada ano, um tema é destacado como sinal de que realmente necessitamos de conversão. Em cada um dos temas específicos tratados pela Campanha da Fraternidade há o convite para alargar o olhar e perceber que o pecado ameaça a vida como um todo. 

A partir dos temas, as campanhas propõem um programa quaresmal 

  • Escuta da Palavra que converte o coração 
  • Verdadeira atenção pelos outros 
  • Romper com a indiferença frente ao sofrimento 
  • Disponibilidade para o serviço 

Mensagens do Papa 

Padre Patriky também recorda que os Papa incentivam a vivência da Campanha da Fraternidade como parte do itinerário quaresmal. “Sempre nas mensagens se faz essa relação bonita da Campanha da Fraternidade com o período quaresmal”. 

Na mensagem para a CF de 1979, São João Paulo II falava da necessidade de viver a quaresma com ascese pessoal, mas sem esquecer da importância do doar-se. Em suas próprias palavras: “Dar mostras dessa conversão ao amor de Deus com gestos concretos de amor ao próximo”. 

Em 2007, a mensagem do Papa Bento XVI afirmava: “Ao iniciar o itinerário espiritual da Quaresma, a caminho da Páscoa da ressurreição do Senhor, desejo uma vez mais aderir à Campanha da Fraternidade (…) tempo em que cada cristão é convidado a refletir de modo particular sobre as várias situações sociais do povo brasileiro que requerem maior fraternidade”. 

“Se toda a dinâmica da Quaresma é resgatar a catequese batismal, viver a Campanha da Fraternidade, é viver também o nosso batismo”, destaca Patriky. 

Motivação litúrgica 

A Campanha da Fraternidade também busca atender ao que a Igreja orienta na liturgia celebrada. “O prefácio do tempo quaresmal fala em imitar a misericórdia do Pai, repartir o pão com os necessitados, que o coração convertido vai ser sempre um coração solidário. E o que a Igreja pede é exatamente isto: que nesse caminho de preparação para a Páscoa, a gente dedique um tempo também para pensar a nossa relação com a educação”, explica Patriky, situando na reflexão proposta neste ano de 2022, com o tema “Fraternidade e Educação”. 

Além dos prefácios das Orações Eucarísticas do tempo quaresmal, a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia ensina que “a penitência quaresmal deve ser também externa e social, que não só interna e individual”. Assim, o documento rege que seja estimulada a prática da penitência, “adaptada ao nosso tempo, às possibilidades das diversas regiões e à condição de cada um dos fiéis”. 

Fonte: CNBB