Com uma carta interna para toda a Congregação, a Ir. Micaela Monetti, superiora geral das Pias Discípulas do Divino Mestre, relata como está a Família Paulina presente naquele país e como estão sendo testemunho profético neste momento de dor para aquela nação. Ela motiva a nos unir em oração pela paz.
Leia a carta na íntegra:
Roma, 26 de fevereiro de 2022
Queridas Irmãs, Jovens em formação e Amigos/Amigas do Divino Mestre,
quinta-feira passada 24 de fevereiro, assistimos impotentes à invasão militar da Rússia na Ucrânia, república europeia na qual estão presentes duas pequenas comunidades Paulinas: as Pias Discípulas do Divino Mestre, missionárias polonesas que vivem em Chmel’nyc’kyj, cidade situada na região da Podólia na Ucrânia ocidental, e a Sociedade São Paulo com uma bela missão evangelizadora em L’viv, ou seja, Leópolis, uma cidade da Ucrânia ocidental distante cerca de 70 km da fronteira com a Polônia.
As Irmãs da nossa comunidade estão bem conscientes da gravidade da situação e da imprevisibilidade da evolução do conflito armado. Porém, estão determinadas a permanecer na Ucrânia para continuar a ser uma presença de esperança, oração e solidariedade com a população ucraniana: as famílias, a vida religiosa e as comunidades católicas.
Em resposta aos apelos do Episcopado Ucraniano e das organizações humanitárias internacionais, abriram a casa para acolher fugitivos que precisam de hospitalidade em zonas mais seguras.
Estamos constantemente em contato com elas. No momento estão bem e esperam, como todos nós, que retorne logo a paz e a tranquilidade. Agradecemos a oração e a comunhão que infunde coragem e esperança
Estamos certas de que cada comunidade já se programou para a participação do dia de oração e jejum promovido pelo Papa Francisco, para o próximo 2 de março, com a intenção especifica de implorar paz para a Ucrânia e para a Rússia: infelizmente, as vítimas destas terríveis decisões políticas são na maioria os jovens, de ambas as Nações em conflito.
Pela solidariedade, aprendida na frequentação amorosa e quotidiana da Eucaristia, Pão de Vida para o mundo, fazemo-nos espiritualmente responsáveis pelas famílias, pelos idosos e as crianças e por todos aqueles que pagam o mais alto preço desta tragédia imensa e invocamos paz.
Queridos irmãos e irmãs! A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).
1- SEMENTEIRA E COLHEITA
Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente é a Quaresma, mas é-o também a nossa inteira existência terrena, de que a Quaresma constitui de certa forma uma imagem.1 Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir, como se vê no homem insensato da parábola evangélica, que considerava assegurada e feliz a sua vida pela grande colheita acumulada nos seus celeiros (cf. Lc 12, 16-21). A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo. O primeiro agricultor é o próprio Deus, que generosamente «continua a espalhar sementes de bem na humanidade» (Enc. Fratelli tutti, 54). Durante a Quaresma, somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra «viva e eficaz» (Heb 4, 12). A escuta assídua da Palavra de Deus faz maturar uma pronta docilidade à sua ação (cf. Tg 1, 19.21), que torna fecunda a nossa vida. E se isto já é motivo para nos alegrarmos, maior motivo ainda nos vem da chamada para sermos «cooperadores de Deus» (1 Cor 3, 9), aproveitando o tempo presente (cf. Ef 5, 16) para semearmos, também nós, praticando o bem. Esta chamada para semear o bem deve ser vista, não como um peso, mas como uma graça pela qual o Criador nos quer ativamente unidos à sua fecunda magnanimidade. E a colheita? Porventura não se faz toda a sementeira a pensar na colheita? Certamente; o laço estreito entre a sementeira e a colheita é reafirmado pelo próprio São Paulo, quando escreve: «Quem pouco semeia, também pouco há de colher; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá» (2 Cor 9, 6). Mas de que colheita se trata? Um primeiro fruto do bem semeado, temo-lo em nós mesmos e nas nossas relações diárias, incluindo os gestos mais insignificantes de bondade. Em Deus, nenhum ato de amor, por mais pequeno que seja, e nenhuma das nossas «generosas fadigas» se perde (cf. Exort. Evangelii gaudium, 279). Tal como a árvore se reconhece pelos frutos (cf. Mt 7, 16.20), assim também a vida repleta de obras boas é luminosa (cf. Mt 5, 14-16) e difunde pelo mundo o perfume de Cristo (cf. 2 Cor 2, 15). Servir a Deus, livres do pecado, faz maturar frutos de santificação para a salvação de todos (cf. Rm 6, 22). Na realidade, só nos é concedido ver uma pequena parte do fruto daquilo que semeamos, pois, segundo o dito evangélico, «um é o que semeia e outro o que ceifa» (Jo 4, 37). É precisamente semeando para o bem do próximo que participamos na magnanimidade de Deus: constitui «grande nobreza ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros, com a esperança colocada na força secreta do bem que se semeia» (Enc. Fratelli tutti, 196). Semear o bem para os outros liberta-nos das lógicas mesquinhas do lucro pessoal e confere à nossa atividade a respiração ampla da gratuidade, inserindo-nos no horizonte maravilhoso dos desígnios benfazejos de Deus.
A Palavra de Deus alarga e eleva ainda mais a nossa perspectiva, anunciando-nos que a colheita mais autêntica é a escatológica, a do último dia, do dia sem ocaso. O fruto perfeito da nossa vida e das nossas ações é o «fruto em ordem à vida eterna» (Jo 4, 36), que será o nosso «tesouro no céu» (Lc 18, 22; cf. 12, 33). O próprio Jesus, para exprimir o mistério da sua morte e ressurreição, usa a imagem da semente que morre na terra e frutifica (cf. Jo 12, 24); e São Paulo retoma-a para falar da ressurreição do nosso corpo: «semeado corrutível, o corpo é ressuscitado incorrutível; semeado na desonra, é ressuscitado na glória; semeado na fraqueza, é ressuscitado cheio de força; semeado corpo terreno, é ressuscitado corpo espiritual» (1 Cor 15, 42-44). Esta esperança é a grande luz que Cristo ressuscitado traz ao mundo: «Se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram» (1 Cor 15, 19-20), para que quantos estiverem intimamente unidos a Ele no amor, «por uma morte idêntica à Sua» (Rm 6, 5), também estejam unidos à sua ressurreição para a vida eterna (cf. Jo 5, 29): «então os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai» (Mt 13, 43).
2- «NÃO NOS CANSEMOS DE FAZER O BEM»
A ressurreição de Cristo anima as esperanças terrenas com a «grande esperança» da vida eterna e introduz, já no tempo presente, o germe da salvação (cf. BENTO XVI, Spe salvi, 3; 7). Perante a amarga desilusão por tantos sonhos desfeitos, a inquietação com os desafios a enfrentar, o desconsolo pela pobreza de meios à disposição, a tentação é fechar-se num egoísmo individualista e, à vista dos sofrimentos alheios, refugiar-se na indiferença. Com efeito, mesmo os recursos melhores conhecem limitações: «Até os adolescentes se cansam, se fatigam, e os jovens tropeçam e vacilam» (Is 40, 30). Deus, porém, «dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. (…) Aqueles que confiam no Senhor, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 29.31). A Quaresma chama-nos a repor a nossa fé e esperança no Senhor (cf. 1 Ped 1, 21), pois só com o olhar fixo em Jesus Cristo ressuscitado (cf. Heb 12, 2) é que podemos acolher a exortação do Apóstolo: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Não nos cansemos de rezar. Jesus ensinou que é necessário «orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1). Precisamos de rezar, porque necessitamos de Deus. A ilusão de nos bastar a nós mesmos é perigosa. Se a pandemia nos fez sentir de perto a nossa fragilidade pessoal e social, permita-nos esta Quaresma experimentar o conforto da fé em Deus, sem a qual não poderemos subsistir (cf. Is 7, 9). No meio das tempestades da história, encontramo-nos todos no mesmo barco, pelo que ninguém se salva sozinho; 2 mas sobretudo ninguém se salva sem Deus, porque só o mistério pascal de Jesus Cristo nos dá a vitória sobre as vagas tenebrosas da morte. A fé não nos preserva das tribulações da vida, mas permite atravessá-las unidos a Deus em Cristo, com a grande esperança que não desilude e cujo penhor é o amor que Deus derramou nos nossos corações por meio do Espírito Santo (cf. Rm 5, 1-5). Não nos cansemos de extirpar o mal da nossa vida. Possa o jejum corporal, a que nos chama a Quaresma, fortalecer o nosso espírito para o combate contra o pecado. Não nos cansemos de pedir perdão no sacramento da Penitência e Reconciliação, sabendo que Deus nunca Se cansa de perdoar.3 Não nos cansemos de combater a concupiscência, fragilidade esta que inclina para o egoísmo e todo o mal, encontrando no decurso dos séculos vias diferentes para fazer precipitar o homem no pecado (cf. Enc. Fratelli tutti, 166). Uma destas vias é a dependência dos meios de comunicação digitais, que empobrece as relações humanas. A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando ao contrário uma comunicação humana mais integral (cf. ibid., 43), feita de «encontros reais» (ibid., 50), face a face. Não nos cansemos de fazer o bem, através duma operosa caridade para com o próximo. Durante esta Quaresma, exercitemo-nos na prática da esmola, dando com alegria (cf. 2 Cor 9, 7). Deus, «que dá a semente ao semeador e o pão em alimento» (2 Cor 9, 10), provê a cada um de nós os recursos necessários para nos nutrirmos e ainda para sermos generosos na prática do bem para com os outros. Se é verdade que toda a nossa vida é tempo para semear o bem, aproveitemos de modo particular esta Quaresma para cuidar de quem está próximo de nós, para nos aproximarmos dos irmãos e irmãs que se encontram feridos na margem da estrada da vida (cf. Lc 10, 25-37). A Quaresma é tempo propício para procurar, e não evitar, quem passa necessidade; para chamar, e não ignorar, quem deseja atenção e uma boa palavra; para visitar, e não abandonar, quem sofre a solidão. Acolhamos o apelo a praticar o bem para com todos, reservando tempo para amar os mais pequenos e indefesos, os abandonados e desprezados, os discriminados e marginalizados (cf. Enc. Fratelli tutti, 193).
3 – «A SEU TEMPO COLHEREMOS, SE NÃO TIVERMOS ESMORECIDO»
Cada ano, a Quaresma vem recordar-nos que «o bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam duma vez para sempre; hão de ser conquistados cada dia» (ibid., 11). Por conseguinte peçamos a Deus a constância paciente do agricultor (cf. Tg 5, 7), para não desistir na prática do bem, um passo de cada vez. Quem cai, estenda a mão ao Pai que nos levanta sempre. Quem se extraviou, enganado pelas seduções do maligno, não demore a voltar para Deus, que «é generoso em perdoar» (Is 55, 7). Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o. Na fé, temos a certeza de que «a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido», e obteremos, com o dom da perseverança, os bens prometidos (cf. Heb 10, 36) para salvação nossa e do próximo (cf. 1 Tm 4, 16). Praticando o amor fraterno para com todos, estamos unidos a Cristo, que deu a sua vida por nós (cf. 2 Cor 5, 14-15), e saboreamos desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus for «tudo em todos» (1 Cor 15, 28). A Virgem Maria, em cujo ventre germinou o Salvador e que guardava todas as coisas «ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19), obtenha-nos o dom da paciência e acompanhe-nos com a sua presença materna, para que este tempo de conversão dê frutos de salvação eterna.
Roma, em São João de Latrão, na Memória litúrgica do bispo São Martinho, 11 de novembro de 2021.
Na próxima quarta-feira, dia 02 de março de 2022, iniciaremos o Tempo da Quaresma. A Quaresma lembra os quarenta dias que Jesus ficou no deserto em jejum e oração se preparando para a sua Paixão, Morte e Ressurreição. Iniciamos a Quaresma com a Quarta-feira de Cinzas, nessa Celebração se dá também a Abertura da Campanha da Fraternidade.
A Quaresma também é tempo de conversão. E a Campanha da Fraternidade possui essa proposta ao motivar “um coração convertido”. Há mais de cinco décadas, a iniciativa anuncia a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, à sociedade e ao planeta, a Casa Comum.
“A cada ano, um tema é destacado como sinal de que realmente necessitamos de conversão. Em cada um dos temas específicos tratados pela Campanha da Fraternidade há o convite para alargar o olhar e perceber que o pecado ameaça a vida como um todo”, explicou a Presidência da CNBB no texto-base da Campanha da Fraternidade de 2019.
Citando o Papa Francisco, a Presidência da CNBB recorda que a “Quaresma é tempo favorável para sairmos de nossa alienação existencial causada pelo pecado”, é “tempo de abertura ao mistério da dor e da morte, da cruz, do Crucificado, Vencedor da morte”.
No Tempo Quaresmal, a liturgia e a catequese voltam-se para a lembrança e a preparação do Batismo, assim como os catecúmenos faziam no início da Igreja, exigindo profunda reorientação de vida e conversão de coração.
“E é a meditação da Palavra de Deus, os exercícios espirituais que nós fazemos, e as práticas que nós já conhecemos que vão nos ajudar a fazer essa boa preparação. Um coração convertido, jamais será indiferente aos irmãos e irmãs. Um coração convertido é um coração fraterno. Então, não tenha medo da fraternidade, ela é irmã gêmea da conversão”, orienta padre Patriky.
Em artigo sobre a relação da Campanha da Fraternidade e o tempo quaresmal, a assessora da Comissão para a Juventude da CNBB, irmã Valéria Andrade Leal, ressalta que o seguimento a que Cristo convida consiste “no processo de aprender d’Ele a realizar a vontade do Pai para nós, para toda a humanidade”. E é essa dinâmica que acontece na Quaresma, “tempo de retomar, avaliar e reavivar nossa opção por estar no seguimento do Mestre, escolhendo com ele a vontade de Deus sobre nós”.
“A quaresma para nós não é deserto do isolamento, mas do silêncio donde brota a experiência de encontro com o Pai, que nos faz compassivos, à semelhança do Mestre. Logo, caminhando com Ele, não podemos passar ao largo daqueles a quem Ele se acerca. A Campanha da Fraternidade nos ajuda a fazer este exercício. Quaresma é exercício de santidade. Santidade é assumir o projeto de Deus tal como nos mostra Jesus: até as últimas consequências, mas a partir das coisas pequenas, como nos ensina a vida de tantos santos e santas”, orienta irmã Valéria.
Modo de viver a Quaresma
A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola. Assim, a iniciativa promovida pela CNBB tem a finalidade principal vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma.
A Campanha da Fraternidade é um dos modos de viver a espiritualidade quaresmal. Ou seja, não se esgota a Quaresma na vivência da Campanha, mas a Campanha também não contradiz a vivência quaresmal, pelo contrário, a enriquece.
A cada ano, um tema é destacado como sinal de que realmente necessitamos de conversão. Em cada um dos temas específicos tratados pela Campanha da Fraternidade há o convite para alargar o olhar e perceber que o pecado ameaça a vida como um todo.
A partir dos temas, as campanhas propõem um programa quaresmal
Escuta da Palavra que converte o coração
Verdadeira atenção pelos outros
Romper com a indiferença frente ao sofrimento
Disponibilidade para o serviço
Mensagens do Papa
Padre Patriky também recorda que os Papa incentivam a vivência da Campanha da Fraternidade como parte do itinerário quaresmal. “Sempre nas mensagens se faz essa relação bonita da Campanha da Fraternidade com o período quaresmal”.
Na mensagem para a CF de 1979, São João Paulo II falava da necessidade de viver a quaresma com ascese pessoal, mas sem esquecer da importância do doar-se. Em suas próprias palavras: “Dar mostras dessa conversão ao amor de Deus com gestos concretos de amor ao próximo”.
Em 2007, a mensagem do Papa Bento XVI afirmava: “Ao iniciar o itinerário espiritual da Quaresma, a caminho da Páscoa da ressurreição do Senhor, desejo uma vez mais aderir à Campanha da Fraternidade (…) tempo em que cada cristão é convidado a refletir de modo particular sobre as várias situações sociais do povo brasileiro que requerem maior fraternidade”.
“Se toda a dinâmica da Quaresma é resgatar a catequese batismal, viver a Campanha da Fraternidade, é viver também o nosso batismo”, destaca Patriky.
Motivação litúrgica
A Campanha da Fraternidade também busca atender ao que a Igreja orienta na liturgia celebrada. “O prefácio do tempo quaresmal fala em imitar a misericórdia do Pai, repartir o pão com os necessitados, que o coração convertido vai ser sempre um coração solidário. E o que a Igreja pede é exatamente isto: que nesse caminho de preparação para a Páscoa, a gente dedique um tempo também para pensar a nossa relação com a educação”, explica Patriky, situando na reflexão proposta neste ano de 2022, com o tema “Fraternidade e Educação”.
Além dos prefácios das Orações Eucarísticas do tempo quaresmal, a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia ensina que “a penitência quaresmal deve ser também externa e social, que não só interna e individual”. Assim, o documento rege que seja estimulada a prática da penitência, “adaptada ao nosso tempo, às possibilidades das diversas regiões e à condição de cada um dos fiéis”.
No dia 9 de fevereiro do 2022, aconteceu a renovação dos votos religiosos das junioristas Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos, Ir. M. Neideane Alves Monteiro e Ir. M. Jessica Carolina Vallenilla Pérez, na Capela da Comunidade Madre Escolástica – Casa Provincial, em São Paulo. A celebração Eucarística foi presidida pelo Pe. Sílvio Ribas, ssp, e contou com a participação do governo provincial, da comunidade local e algumas Irmãs e postulantes das comunidades de São Paulo. Toda a Província esteve em comunhão de oração e fraternidade com as nossas junioristas.
Nesta linda celebração, nossas junioristas renovaram os votos religiosos de Pobreza, Castidade e Obediência para bem viver o seguimento a Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida, segundo o carisma específico das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Foi um dia de oração para renovar o chamado, fortalecer a vocação e a entrega e de apresentar nossa gratidão a Deus pelo dom da vocação.
As Irmãs Junioristas estão inseridas em nossas comunidades apostólicas e empenham-se em percorrer o caminho de santificação e de apostolado num projeto comum, no exercício da corresponsabilidade. A cada ano, elas são chamadas a renovar os votos religiosos. É uma possibilidade abrir-se mais para crescer na identidade carismática e reforçar o sentido de pertença à nossa Congregação Religiosa das Pias Discípulas do Divino Mestre.
Segundo alguns trechos de escritos de tradição carismática, Apontamentos às Pias Discípulas (APD), que são compilados de homilias do Primeiro Mestre às Pias Discípulas, o Bem-Aventurado Tiago Alberione, se expressa assim sobre a renovação dos votos religiosos:
APD 1956,113: “E quando se faz a profissão religiosa o sacerdote diz: ‘E eu, em nome do Senhor, se você for fiel, lhe prometo, o cêntuplo e a vida eterna’ (cfr Mt 19,29). Possuirá a vida eterna. E esta promessa Jesus a fez aos apóstolos e ressoa para todos aqueles que entendem dedicar-se ao amor de Jesus, à imitação de Jesus”.
APD 1956,400: “Quanto mais a profissão é feita inteiramente, é vivida inteiramente, tanto mais se possuirá a eterna sabedoria, a eterna bondade, o gozo eterno ou seja, a visão de Deus será mais profunda, a posse de Deus mais plena, o gozo de Deus mais alegre, mais beatificante; em proporção das nossas renúncias haverá a conquista. E logo: o voto de pobreza é a maior riqueza, como o voto de castidade é o maior amor e o voto de obediência é a maior liberdade. E então, eis: o prêmio”.
APD 1956,483: “Toda a vida é conformada, não só, mas é plasmada, é vivida neste amor a Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida, (…) é exatemente segundo a expressão dita na profissão: uniformar a minha vida às presentes Constituições”.
APD 1956,669: “A perfeição do amor de Deus tem-se quando se chega à amizade, à amizade com o Senhor. E amizade, o que significa? Amizade significa intercambio de dons, reciprocidade, isto é, enquanto Deus se doou a nós, doarmo-nos nós a ele. Intercambio de dons. Deus que se doa a nós, todo; na comunhão Jesus se doa a nós, como é, Filho de Deus encarnado. E é exatamente a irmã que se doa toda a Jesus nos santos votos; não quer mais outro amor senão o amor de Jesus. Ela pode dizer de verdade: Jesus, você é todo meu, e eu sou toda sua. Este é o sentido da profissão”.
APD 1958,54: “A profissão é para ser vivida, não tanto a expor-se, recitar uma fórmula, é preciso que a profissão seja vivida”.
APD 1958,244: “A profissão se vive: “Para a honra da Santíssima Trindade, de Jesus Cristo, Divino Mestre, de Maria, Rainha dosi Apóstolos, de são Paulo apóstolo”? Existem as três devoções no coração? E “para a santificação da alma e do próximo”? Existem estes dois fins que guiam todo o dia? E “com a ajuda da graça divina”, porque, se é necessária a graça para observar os mandamentos, é preciso muito mais graça para observar os conselhos; portanto, mais oração. Pois a força e o centro: “ofereço, entrego, consagro toda mim mesma a Deus; e faço os santos votos de obediência, castidade e pobreza segundo as Constituições”, etc.. Isto significa: viver toda a vida comum, não somente à mesa porque se come a mesma sopa, mas união de espíritos, de mentes, de ações, de costumes, de horários, de piedade, etc”.
APD 1959,26: “Vocês alcançarão maior luz, aumento de graça e uma orientação total do espírito, do coração, para o Senhor a fim de que a Profissão seja verda-deira, veraz, enquanto manifesta os sentimentos da alma: entrego-me toda, toda consagro-me ao Senhor, tudo lhe ofereço, sim. Que seja verdadeiramente “tudo”, isto é, a mente, o coração, a vida, a saúde e todas as qualidades, todas as faculdades, todas as habilidades que existem em cada uma. Seja, então, uma Profissão realmente respondente às palavras, que os sentimentos acompanhem, aliás, os sentimentos sejam como o que inspira a Profissão, as palavras da Profissão”.
APD 1959,64: “Da parte de vocês: “Toda me ofereço, entrego e consagro”. Já que o Senhor deu-se todo a nós, nós respondemos: “E eu entrego-me todo ao Senhor, todo”. Isto significa: amar o Senhor com toda a mente e com todo o coração e com todas as forças, durante toda a vida, sim, até ao extremo momento, até que, depois o amaremos perfeitamente no céu. O dom total. A força do amor está exatamente naquele “todo” de modo a nada reservar para nós. De modo a, primeiro, encher a nossa mente da santíssima doutrina que Jesus Cristo ensinou ao mundo e raciocinar conforme a ela; encher de Jesus todo o nosso coração, o mesmo amor, tanto que o nosso coração se torne o coração de Jesus, ou que seja substituído pelo coração de Jesus, sempre voltado para a glória do Pai celeste, sempre voltado para as almas, o tesouro de Jesus; e depois, toda a atividade, todo o tempo da vida, todas as energias, todas as faculdades, os sentidos externos, o corpo, tudo. Tudo, inteiramente. Responder a Jesus que se entregou todo a nós, ele deu-se a si mesmo”.
As junioristas iniciaram o seu encontro anual no dia seguinte, 10/02, e terminarão no dia 13/02. Permaneçamos unidas às nossas jovens Irmãs.
Sou pernambucano, residente em Olinda, bairro de Casa Caiada, atuante na comunidade da paróquia de São José.
Participo como ministro extraordinário da sagrada comunhão, na liturgia como leitor, nos grupos Legião de Maria e apostolado da oração.
Meu primeiro contato com a congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre, foi com as Irmãs Clarinda, Zélia e Dáurea, quando elas participavam nos encontros de liturgia e catequese na nossa paróquia. Eu desconhecia os Cooperadores Paulinos Amigos do Divino Mestre (CP-ADM). O convite para ser participante do grupo veio através da Irmã Rosária, quando participávamos da festa do Santíssimo Salvador, padroeiro de Olinda, na catedral. Ir. Rosária era coordenadora da liturgia. Foi com surpresa e alegria que, dentre várias pessoas, ela me escolheu. Daí em diante, procurei informação sobre o significado de ser um CP-ADM e, na medida que descobria, cada vez mais gostava da ideia de fazer parte desse grupo de leigos da Família Paulina.
Em 2018, participei do Encontro Nacional. Foi uma grande organização de evangelização com vários CP-ADMs de todos os estados brasileiros, realizado no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Considerei uma maravilha. Estávamos nos preparando para um novo encontro nacional, mas, infelizmente, com a chegada da pandemia, o mesmo foi cancelado. Porém, nos mantivemos conectados on-line pelas redes sociais com encontros e estudos, como o das Cartas Paulinas, sob orientação da nossa Irmã HELENA GHIGGI. Também recebemos, para leitura e meditação, os boletins mensais enviados pela Irmã Vera, os quais muito nos orienta nos encontros.
Aqui em Olinda também participamos de vários estudos on-line sobre a liturgia da Igreja com a Irmã Paula Souza. Sob a intercessão do padre Tiago Alberione e Madre Escolástica ao Divino Mestre Nosso Senhor Jesus Cristo, quando tudo isso passar, voltaremos a nos encontrar presencialmente com toda alegria e amor, para anunciar o EVANGELHO de Jesus a todas as criaturas.
A cada festa de Jesus Mestre, em outubro, toda a congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre com os Amigos e Amigas do Divino Mestre é convidada a aprofundar um tema proposto pela equipe de criação do Apostolado Litúrgico, para motivar a criatividade em consonância com os documentos e vida da Igreja.
Assim, em 2017, todas as comunidades foram animadas a fazer uma pesquisa sobre os objetos e paramentos litúrgicos, a fim de propor novos lançamentos. O fruto desta pesquisa foi trabalhado e editado, e reunido neste livro “Arte no Espaço Litúrgico” que lançamos neste ano de 2020, na Festa de Jesus Mestre.
Arte no Espaço Litúrgico é um livro de fácil leitura e pode ajudar muito aos Catequistas. É um subsídio que oferece critérios para a escolha dos diversos elementos que compõem o espaço litúrgico e esclarece sobre o significado dos símbolos, sinais e figuras que lhe são recorrentes.
Em romaria ao Santuário Nacional de Aparecida, no dia 21 de novembro, Solenidade de Cristo Rei do Universo, a Família Paulina do Brasil celebrou o encerramento do Ano Bíblico, um ano dedicado à Palavra de Deus, com o tema “Para que a Palavra do Senhor se espalhe rapidamente” (2Ts 3,1).
A celebração foi presidida por Dom Orlando Brandes, arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, e concelebrada por alguns presbíteros paulinos e diocesanos que estavam em romaria com seus paroquianos. Neste dia de graça para a Família Paulina em Aparecida, contamos com a presença e participação de 40 membros, representando as Congregações, Institutos e Cooperadores da Família Paulina.
Durante a homilia, Dom Orlando Brandes enfatizou: “A Festa de Cristo Rei é cristificar a nossa vida. Hoje, estão aqui os Padres Paulinos, as Irmãs Paulinas, a Família Paulina e o fundador dos Paulinos, o Beato Alberione. grande lema que ele escolheu de todas as cartas de São Paulo foi ‘Até que Cristo seja formado em nós’. Isto é deixar Cristo ser Rei desde o pé até o fio de cabelo. Rei dos meus pensamentos, Rei dos meus afetos, Rei da minha vontade, Rei da minha memória, Rei de todo o meu ser. A ponto que Paulo dizia: ‘Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’. Então, cuidar da natureza, pé na missão e cristificar-se é a grande espiritualidade deste dia de Cristo Rei. Irmãos e irmãs, hoje o nosso santuário se reveste de tamanha alegria, pois vocês estão aqui representando a grande Família Paulina, concluindo em honra de Cristo Rei um Ano Bíblico em todo o Brasil, desde a choupana até o arranha céu. Cristo Rei da choupana que se torna um santuário e Cristo Rei nos arranha-céus, porque lá nós também precisamos evangelizar. Esta Família Paulina, fundada pelo Beato Tiago Alberione, celebra também 50 anos do falecimento desse, a respeito de quem o papa Paulo VI disse: ‘Você, Alberione, é a maravilha deste século, porque você criou padres e irmãs para a comunicação’. E comunicação que leva o Cristo Rei. Tu, Alberione, fundaste as Irmãs Pia Discípulas para cuidarem de Cristo Rei na liturgia. Tu és a maravilha, Tiago Alberione, porque criaste as Irmãs Pastorinhas que estão lá junto do povo, na ferida do povo, levando as escrituras para que através das Escrituras. Cristo Rei nos transforme em discípulos e missionários. E ainda criaste as Irmãs Apostolinas que cuidam das vocações. Cá entre nós, não é realmente uma das maravilhas deste século? Até porque o papa disse também:’ Você, Tiago Alberione, você é o Paulo vivo no dia de hoje’. Eu quero dizer aos Paulinos e Paulinas: vocês são Paulo vivo na Igreja de hoje!”
Nossa gratidão a Dom Orlando por todo o carinho e admiração à Família Paulina. Também queremos agradecer aos Missionários Redentoristas na pessoa do Reitor, o Pe. Eduardo Catalfo, pela belíssima acolhida da Família Paulina no santuário.
Foi um ano, de fato, para perscrutarmos e fazer com que a Palavra corresse e se espalhasse rapidamente. Nossa gratidão à Comissão Central de Roma por todo empenho e dedicação aos conteúdos compartilhados conosco. Nossa gratidão a toda Família Paulina do Brasil, que acompanhou e viveu intensamente esse ano dedicado à Palavra, através de cada iniciativa promovida pela Comissão Nacional.
Agradecemos aos provinciais pelo apoio e dedicação ao longo da vivência deste Ano Bíblico. Que o tema do Ano Bíblico nos impulsione ainda mais a continuar espalhando a Palavra. Agradecemos a Comissão Nacional pelo empenho e dedicação na vivência deste ano Bíblico aqui no Brasil.
Na Solenidade de Cristo Rei do Universo, 21/11/2021, nos alegramos com o sim definitivo da Ir. M. Romilda Cordeiro Sarmento, que professou os votos perpétuos, em Tefé, sua cidade natal, no estado do Amazonas.
Bendizemos a Deus pelo sim generoso de nossa irmã, que se coloca disponível ao serviço da Igreja, como diz sua frase bíblica vocacional ‘’Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Segundo a Ir. M. Romilda, esta foi o moti inspirador e iluminador da sua caminhada formativa e missão.
A celebração foi presidida pelo pároco, Frei Givaldo Batista, religioso da Congregação dos Frades Conventuais, e concelebrada pelo administrador da Prelazia de Tefé, Pe. Waïbena Atama Mahoba Mellon. Estavam presentes Ir. Marilez Furlanetto, provincial, que recebeu os votos de Ir. M. Romilda C. Sarmento; Ir. Letícia Pontini, da comunidade Modesta (Codajás-AM) e Ir. Marines Cantelli (Comunidade Divino Mestre, Manaus-AM). Também estavam felizes e animados os familiares e amigos de Ir. M. Romilda bem como os paroquianos de Santo Antônio.
A missa foi transmitida via rede social, Facebook. Pela instabilidade da internet, houve várias interrupções, mas as Irmãs não presentes em Tefé/AM, puderam acompanhar alguns momentos da celebração.
Ir. M. Romilda nasceu nesta cidade de Tefé, no dia 18 de abril de 1985. É a décima segunda filha de treze filhos do Casal: Martiniano Felix Sarmento e Maria Cordeiro Celestino.
Após discernimento vocacional, sentiu-se chamada a seguir mais de perto Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, ingressando em nossa Comunidade, em Tefé, no dia 01 de abril de 2007. Passados três meses de experiência e convivência com as irmãs, foi enviada para Olinda, Pernambuco. Passou pelo Postulado em Cabreúva, São Paulo, e pelo noviciado em Caxias do Sul, professando seus primeiros votos em 10 de fevereiro de 2013. Em 2020, esteve em Roma-Itália, onde participou do Curso em Preparação à Profissão Perpétua com mais seis irmãs, provenientes da Coreia, China, Burquina Fasso e Filipinas.
A celebração foi precedida por um tríduo vocacional, amplamente participado pela sua família e comunidade local.
Alegramo-nos com sua renovada entrega e desejamos para ela votos de fidelidade no seguimento de Jesus Cristo, Caminho Verdade e Vida, Rei do Universo.
Além da capacitação docente, o curso tem por foco a necessidade de formar pessoas especializadas nesta área e também visa capacitar outros agentes da pastoral litúrgica, aptos para assessorarem equipes regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias, assim como encontros de formação em âmbito nacional, regional e local. O profissional especializado em Liturgia será capacitado para atuar como liturgista e ao mesmo tempo como formador, na área de pesquisa, do ensino e da pastoral litúrgica, mediante o desenvolvimento de competências integradas nos níveis individual, de equipe e organizacional, em coerência com a visão teológico-litúrgica, mistagógica, espiritual e pastoral do Concílio Ecumênico Vaticano II e posteriores avanços relativos, como o espírito evangélico e conciliar.
A QUEM SE DESTINA ESTE CURSO?
Todos aqueles que se interessam pela liturgia, a praticam e desejam conhecê-la profunda e cientificamente, sobretudo agentes de pastoral litúrgica: padres, religiosos(as), leigos(as) que concluíram a graduação em teologia ou outros cursos.
INFORMAÇÕES
Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas: [email protected]. Outras dúvidas e informações sobre o Curso: [email protected] – (11) 3649-0200, ramal 2007 ou 2032.
O Curso de Pós-Graduação lato sensu em Espaço Litúrgico: Arquitetura e Arte Sacra supre a carência de cursos acadêmicos que se proponham a formar especialistas nesta área do saber teórico conjugado com o saber fazer. O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado. Por isso, com os valores e a prática educativa do UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), as orientações e o firme apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lhe será proporcionado o desenvolvimento integrado de conhecimentos, valores e competências nos níveis: individual, de equipe e organizacional, em coerência com princípios e critérios oriundos do Concílio Ecumênico Vaticano II e ulteriores documentos da Igreja, e com as legislações eclesiástica e civil vigentes.
A QUEM SE DESTINA
O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado.O especialista em Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra será capacitado para atuar com competência nos âmbitos especificados pelo título do curso, nas áreas da pesquisa, do ensino, da pastoral litúrgica e do trabalho profissional para o qual está habilitado.
Este curso é destinado principalmente a arquitetos, engenheiros, artistas plásticos, teólogos e agentes da pastoral litúrgica, desde que graduados.
INFORMAÇÕES
Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas: [email protected]. Outras dúvidas e informações sobre o Curso: [email protected] – (11) 3649-0200, ramal 2007 ou 2032.
A música litúrgica tem sido a “companheira fiel” da Igreja ao longo de toda a sua história. Sob diferentes aspectos, a música soube moldar-se às vicissitudes do tempo para levar adiante um projeto de Igreja quer em sua parte mutável quer na imutável, carreando o dado da fé em linguagem sensível e utilizando-se de variadas formas musicais da história. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, lançou as bases para a renovação litúrgico-musical, associando à música a mesma finalidade da liturgia: a glorificação de Deus e a santificação dos fiéis. Referir-se à música como ação ministerial implicava, nesse contexto, na promoção do status funcional para o qual seria destinada desde a sua concepção. Deste modo, ampliava-se a compreensão de uma música como parte integrante da ação litúrgica com estreita relação à Palavra de Deus. A CNBB, ao longo do processo de renovação conciliar, proveu documentos, estudos, publicações com especial interesse na música litúrgica.
A QUEM SE DESTINA
Graduados em cursos reconhecidos pelo MEC, com conhecimento musical intermediário.
INFORMAÇÕES
Sobre o Processo Seletivo e dúvidas pedagógicas: [email protected]. Outras dúvidas e informações sobre o Curso: [email protected] – (11) 3649-0200, ramal 2007 ou 2032
À alegria deste 33º Domingo do Tempo Comum, juntamos a ação de graças pelos votos definitivos de nossa querida irmã M. Natali. O lema da Profissão Perpétua de Ir. M. Natali é: “Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” Sl 119,105.
A celebração foi presidida pelo Pe. Joaquim de Souza Filho, padre da Diocese de Jundiaí. Recebeu os votos a Ir. Marilez Furlanetto, superiora provincial e, na celebração estavam presentes as Irmãs Pias Discípulas das comunidades de São Paulo, além de algumas pessoas da paróquia local, Jesus de Nazaré, que auxiliaram no canto e na gravação da celebração. A Missa foi transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Congregação no Brasil.
Ir. M. Natali entrou na comunidade de Olinda em fevereiro de 2008 e, em 10 fevereiro de 2013, depois de cinco anos de formação em Cabreúva e Caxias do Sul, fez seus primeiros votos. Nos anos seguintes, depois dos primeiros votos partilhou da nossa vida e missão nas comunidades de Taguatinga, Olinda, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2020, foi à Roma se preparar para renovar o seu sim e ser confirmada por Deus definitivamente entre as Pias Discípulas.
Link da gravação da Celebração dos Votos Perpétuos de Ir. M. Natali Santos Bertoso
Após a Celebração, a comunidade Jardim Divino Mestre ofereceu um jantar a todos os presentes.
Esta celebração preparada com todo carinho, marcou a sua caminhada com seu sim generoso e feito, agora, para toda a vida. Que a alegria da Ir. M. Natali anime todas nós, suas irmãs, e seja de alegria também para a sua família.