De 14 a 18 de outubro de 2024 (de segunda a sexta-feira), acontece a 36ª Semana de Liturgia em Belo Horizonte/MG. De forma inédita, a 36ª Semana de Liturgia terá novo local: RECANTO SÃO JOSÉ – (Franciscanas Alcantarinas), R. Júlio de Castilho, 561 – Betânia, BELO HORIZONTE – MG, CEP: 30570-080, Telefone: (31) 3653-3054. Terá o seu início às 14h do dia 14/10 e término: 12h com o almoço do dia 18/10.
O valor deste encontro compreende o pagamento da taxa de inscrição e a hospedagem. Veja mais abaixo todas as informações.
Tema: Liturgia, Oração da Igreja
A 36ª Semana de Liturgia terá como tema “Liturgia, Oração da Igreja”.
A Igreja celebrará em 2025 o Jubileu, convocado pelo Papa Francisco que propõe à toda Igreja um tempo de preparação, em torno das quatro Constituições Conciliares do Vaticano II. O ano de 2023 foi vivido como redescoberta do ensinamento do Concílio e, para o ano de 2024 se propõe um ano da oração. Aberto a 11 de outubro de 2022, o Ano do Concílio iniciou-se com a solene Liturgia Eucarística, presidida pelo Santo Padre, em comemoração ao 60º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. Era o desejo do Papa que as comunidades cristãs de todo o mundo trilhassem caminhos e momentos de reflexão sobre a Dei Verbum, a Sacrosanctum Concilium, a Lumen Gentium e a Gaudium et Spes. Conforme afirmou, as Constituições, juntamente com o magistério destes decênios, continuarão a orientar e guiar o santo povo de Deus, a fim de que progrida na missão de levar a todos o jubiloso anúncio do Evangelho. Para isto foram publicados em todo o mundo, pelo Dicastério para a Evangelização, e no Brasil por meio das Edições CNBB, 34 volumes intitulados “Cadernos do Concílio”, dos quais 9 volumes dedicados à Liturgia. Além da motivação oferecida para a preparação do jubileu, ainda ressoa a comemoração dos 60 anos da Sacrosanctum Concilium e a publicação da 3ª edição do Missal Romano. O missal é o livro “oracional” por excelência de todo o Povo de Deus. Por isso, é oportuno tratar da oração litúrgica na Semana de Liturgia, pois não apenas a missa, mas toda a liturgia se constitui, em sentido máximo, como a Oração da Igreja. Tudo isso coincide com a proposta do Papa para 2024, como uma grande “sinfonia” de oração, em vista do jubileu. O Centro de Liturgia D. Clemente Isnard e a Rede Celebra, cumprindo a missão de recepcionar o Concílio Vaticano II e a reforma litúrgica nos anos subsequentes, se associa ao convite do Papa. Propõem como tema da Semana para o ano de 2024 a “Liturgia, a Oração da Igreja”. Segundo o nosso Papa, a Liturgia pós conciliar é única Lex Orandi da Igreja: aquela Oração do Cristo inteiro, cabeça e membros, da qual nasce a Igreja e a fé cristãs. Por ela, os fiéis são impulsionados ao seguimento de Jesus, à missão evangelizadora e ao cuidado com os empobrecidos e com a criação. A 36ª Semana de Liturgia quer proporcionar aos participantes um reencontro com essa dimensão orante de todo o Povo de Deus, expressão do único sacerdócio de Cristo. A comunhão no ato de orar, o louvor e súplica, o silêncio e a adoração dispõem a riqueza da tradição cristã no ato celebrativo, situa a comunidade diante do Pai, em Cristo, e reaviva o amor e a esperança diante de um mundo cansado e sedento de Deus. Cada gesto, cada oração conduz os participantes ao núcleo da fé, o Mistério Pascal de Cristo e promove, a partir da celebração, o reencontro com a vocação filial própria de cada batizado(a).
Forma de pagamento: PIX: Chave 20.043.273/0001-20 (CNPJ): Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard ou: Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
VALORES: ✓ Completa para hospedados em quarto duplo: 930,00 (novecentos e trinta reais) por pessoa. ✓ Aos que necessitarem chegar no domingo (sem alimentação) – R$1.030,00 (Mil e Trinta Reais), por pessoa – Com checkin a partir das 14 Horas e entrada no máximo até 22h:30min. ✓ O pagamento pode ser feito por depósitos, Pix ou em dinheiro vivo direto no Recanto São José, com a devida identificação do nome do participante ou dos participantes e identificando o evento “36ª Semana de Liturgia”. ✓ Não trabalham com cartões de crédito/débito. Dados para o pagamento: PROVINCIA N. SRA. APARECIDA DO INSTITUTO DAS TERCIARIAS FRANCISCANAS ALCANTARINAS- Banco = SANTANDER, Agencia=0944, Conta Corrente = 130031229 ou PIX (CNPJ) = 30.796.402/0002-96
Para a emissão das Notas fiscais é necessário preencher todos os dados no Formulário da Inscrição.
Cancelamento com menos de 30 dias = Multa de 30 % do valor total pago.
Quem obrigatoriamente precisar chegar com antecedência deverá informar a casa. Os horários de Checkin são até no máximo 22h:30.
Alimentações fora dos dias do evento devem ser programadas com antecedência de pelo menos 1 dia.
Participantes com restrições alimentares devem informar no momento da inscrição. Não trabalham com alimentação vegana/vegetariana.
COMO CHEGAR AO LOCAL DA 36ª SEMANA DE LITURGIA:
Do centro de Belo Horizonte existem várias opções que estão no anexo “Linhas”, mas ao descer na rodoviária perguntar como chegar a Av. Amazonas, que é próxima e lá tem vários pontos do ônibus 1404 A ou B que tem ponto a 30 m do portão de entrada da casa. Se vier de Confins e descer na Rodoviária o procedimento é o mesmo. Se tomar taxi da Rodoviária – Informar o endereço pois é fácil a chegada pela Av. Tereza Cristina. Se vier de Confins direto por taxi, deve ser dado o endereço e solicitado a passagem pelo Anel Rodoviário com entrada no Bairro Betânia.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.
Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected] ou pelo telefone (WhatsApp): semana de liturgia (11) 95206-3482 (Ir. Veronice Fernandes).
Durante a 35ª Semana Nacional de Liturgia, que aconteceu em Itaici/SP, de 16 a 20 de outubro de 2023, a Revista de Liturgia realizou um evento de celebração do seu Centenário. São 50 anos de uma revista dedicada à liturgia: 50 anos de publicação ininterrupta – 1973 a 2023. A Revista de Liturgia é uma edição em português da revista La Vita in Cristo e nella Chiesa, edição italiana, que ano passado, completou 70 anos de existência. É um elemento da missão litúrgica das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.
No dia 18 de outubro de 2023, com o coração agradecido e junto com todos os participantes da 35ª Semana Nacional de Liturgia, o evento comemorativo contou com a presença de Ir. Emmanuela Viviano, diretora da revista italiana. Este evento marcou a história da revista.
História da Revista de Liturgia
Em 1973, as Discípulas do Divino Mestre, estavam no Brasil fazia apenas 17 anos. Participavam com muito interesse dos programas eclesiais, tanto no âmbito da formação como no da pastoral litúrgica, num momento de fervorosa recepção da Concilio Vaticano II, 10 anos depois da promulgação da Constituição litúrgica Sacrosanctum Concilium, sob o impulso da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellin [1968]. Foi neste contexto que surgiu a iniciativa de editar uma revista de liturgia. Tratava-se da edição brasileira da revista italiana com o mesmo título traduzido: A vida em Cristo e na Igreja, com o subtítulo “Revista de Liturgia”, o qual, em 1989, passou a ser, efetivamente, o seu título.
A revista nasceu totalmente inserida no programa da Pastoral Litúrgica da Igreja do Brasil, disposição que, desde o início, ditou a sua opção editorial que chega aos seus 50 anos em dezembro deste ano, com 300 edições, publicadas ininterruptamente, recolhendo o que há de melhor da produção teológica, do nosso país. Desta forma a Revista de Liturgia tem sido porta-voz do processo de renovação litúrgica, tornando-se referência de estudo da liturgia, tanto no nível acadêmico como no âmbito pastoral das equipes de liturgia. É sempre a Igreja a nos desafiar para o exercício do nosso ministério carismático que Padre Tiago Alberione nos confiou e nos encorajou a realizar como “membros vivos e operantes”. A Ele dedicamos a alegria e a gratidão deste jubileu. A edição de n. 300, última deste ano, vai trazer um relato mais abrangente desta história fiquem ligadas.
REVISTA DE LITURGIA
A Revista de Liturgia é de edição bimestral. Se pode adquirir as edições de forma impressa e também de forma digital. Abaixo, indicamos os links para assinatura da revista. O site da Revista de Liturgia é www.revistadeliturgia.com.br. O telefone de contato é (11) 3257-2510 ou 97530-9827 e o e-mail: [email protected]
Desde o início teve a sua marca: matérias inéditas, a partir e em função da pastoral litúrgica das nossas comunidades eclesiais, de autores brasileiros ou que estivessem inseridos na Igreja do Brasil. Acompanhou o processo de renovação litúrgica, aliando-se ao trabalho da CNBB, de fazer valer no Brasil, a liturgia conforme o movimento litúrgico que culminou no Concílio Vaticano II, e que teve seus desdobramentos nas Conferências latino americanas e caribenhas, de Medellín a Aparecida.
Com a Revista de Liturgia, as Pias Discípulas do Divino Mestre entendem colocar em prática o que receberam como carisma do Bem-Aventurado Pe. Tiago Alberione: “Ser membros vivos e operantes na Igreja, contribuindo com o testemunho e o ministério, para que o povo de Deus viva a Liturgia como fonte de espiritualidade e cume de toda a vida cristã”. Apesar dos ventos contrários, a Revista de Liturgia tem se mantido fiel no caminho proposto pelo movimento litúrgico do século XX, vencendo dificuldades e se colocando a serviço.
Abaixo o vídeo da celebração:
Algumas fotos da cerimônia de 50 anos da Revista de Liturgia:
A revista nasceu totalmente inserida no programa da Pastoral Litúrgica da Igreja do Brasil, disposição que, desde o início, ditou a sua opção editorial que chega aos seus 50 anos em dezembro deste ano, com 300 edições, publicadas ininterruptamente, recolhendo o que há de melhor da produção teológica, do nosso país.
Penha Carpanedo, pddm
Em 1973, as Discípulas do Divino Mestre, estavam no Brasil fazia apenas 17 anos. Participavam com muito interesse dos programas eclesiais, tanto no âmbito da formação como no da pastoral litúrgica, num momento de fervorosa recepção da Concilio Vaticano II, 10 anos depois da promulgação da Constituição litúrgica Sacrosanctum Concilium, sob o impulso da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellin [1968]. Foi neste contexto que surgiu a iniciativa de editar uma revista de liturgia. Tratava-se da edição brasileira da revista italiana com o mesmo título traduzido: A vida em Cristo e na Igreja, com o subtítulo “Revista de Liturgia”, o qual, em 1989, passou a ser, efetivamente, o seu título.
A revista nasceu totalmente inserida no programa da Pastoral Litúrgica da Igreja do Brasil, disposição que, desde o início, ditou a sua opção editorial que chega aos seus 50 anos em dezembro deste ano, com 300 edições, publicadas ininterruptamente, recolhendo o que há de melhor da produção teológica, do nosso país. Desta forma a Revista de Liturgia tem sido porta-voz do processo de renovação litúrgica, tornando-se referência de estudo da liturgia, tanto no nível acadêmico como no âmbito pastoral das equipes de liturgia. É sempre a Igreja a nos desafiar para o exercício do nosso ministério carismático que Padre Tiago Alberione nos confiou e nos encorajou a realizar como “membros vivos e operantes”. A Ele dedicamos a alegria e a gratidão deste jubileu.
A edição de n. 300, última deste ano, vai trazer um relato mais abrangente desta história fiquem ligados. E no dia 18 de outubro de 2023, às 19h30, durante a 35ª Semana Nacional de Liturgia, em Itaici, faremos um evento comemorativo, com a presença da Ir. Emmanuela Viviano, diretora da revista italiana. Neste evento, todos estão convidados.
Se você não conhece a Revista de Liturgia, conheça! Se conhece, divulgue esta riqueza!
A 34ª Semana de Liturgia se aproxima. Já pensou participar? De 26 a 30 de setembro de 2022, teremos este grande evento para nossa Igreja e acontece no Mosteiro de Itaici.
A necessidade da experiência e formação caminharem juntas, acontecem desde 1987 as Semanas de Liturgia. Elas têm a finalidade de reunir participantes de todas as regiões do Brasil para pensar e responder aos desafios da formação litúrgica para os agentes de pastoral em todos os níveis, tanto paroquial como diocesano e regional. As Semanas têm sido preparadas e realizadas pelos membros do Centro de Liturgia. A partir de 2011, por ocasião da 25ª Semana de Liturgia: Liturgia e Juventude, por uma proposta de formação mistagógica, foi reconhecida oficialmente a parceria com a Celebra, Rede de Animação Litúrgica, na preparação e realização das Semanas. E em 2009, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), campus Pio XI passou a emitir os certificados.
A 34ª Semana de Liturgia é destina a todos os agentes da pastoral litúrgica em geral; coordenadores regionais, diocesanos e paroquiais da pastoral litúrgica e da catequese; professores(as) de Liturgia e Sacramentos; bispos, presbíteros, diáconos e seminaristas.
34ª SEMANA DE LITURGIA: O RITO COMO FONTE DO SACERDÓCIO BATISMAL E LUGAR DO SEU EXERCÍCIO
A Constituição Conciliar Sacrossanctum Concilium, sobre a Sagrada Liturgia (1963), inaugurou um novo caminho para a teologia da realidade celebrativa da Igreja. Tal caminho consiste em reconhecer a Liturgia como “lugar teológico” que constitui e educa a fé dos que participam das celebrações (cf. SC 33; 51). Constituída por ritos e preces, a Liturgia se configura como uma modalidade da revelação, pois realiza fielmente o seu dinamismo de associar gestos e palavras, pelos quais Deus se revela e a Igreja alcança uma boa compreensão de seu mistério.
Neste sentido, o rito ganha particular importância para a ciência litúrgica, pois como ato celebrativo, revela o mistério celebrado e associa a ele os que ritualizam. Disso decorre a importância da participação ativa e plena dos fiéis na Liturgia, como condição especial para a sua realização como povo real, sacerdotal e profético (cf. 1Pd 2,9) – a própria natureza da Liturgia o exige (cf. SC 14). Ademais, só a participação na Liturgia qualifica e constitui o sujeito eclesial, o cristão batizado.
Não obstante toda essa compreensão, a teologia dos sacramentos e da Liturgia vive ainda sob o impacto das teologias sistemáticas e dogmáticas. Embora tenham se interessado pelo rito nos últimos tempos, o fazem não a partir do ato celebrativo, não como fonte da teologia que produzem, mas como ilustração, ou justificativa de suas premissas teológicas, ou filosóficas-metafísicas. Também a teologia litúrgica recai nesse lugar comum quando ignora o rito celebrado. Resulta desse esquema racionalista, uma cisão com a celebração, pois perdeu-se a conexão com o rito, elemento fundamental da Liturgia e expressão própria da lex orandi. Essa abordagem, esvazia a ação celebrativa do seu sentido, pois em seu racionalismo reforça a suspeita sobre o que não é racional e discursivo como forma de conhecimento, nega tacitamente o corpo, o lúdico, enfim, o jogo ritual como dinamismo capaz de introduzir no mistério.
Neste ano de 2022, a 34ª Semana de Liturgia promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard e a Rede Celebra se debruçará sobre o tema do Sacerdócio Comum dos Fiéis a partir da Liturgia, como fruto da sua participação ativa e plena nas celebrações. Para tanto, observará com competência a forma própria da Liturgia abordar um tema, outrora tratado apenas do ponto de vista das teologias sistemáticas e dogmáticas. A Liturgia no Brasil tem, para isso, singular e importantes instrumentos de investigação: o laboratório litúrgico e vivências, a observação participante e aguda sensibilidade teológica para o rito.
I – DATA
26 A 30/09/2022 (SEGUNDA A SEXTA-FEIRA)
Início: 12h com o almoço do dia 26/09 Término: 12h com o almoço do dia 30/09 “Tendo em vista a metodologia da Semana de Liturgia, é imprescindível a participação em tempo integral”.
II – LOCAL
Mosteiro de Itaici
Endereço: Rodovia José Boldrini, 170, Bairro Itaici, Indaiatuba/SP. Telefones: (19) 2107-8500 – Secretaria: (19) 2107-8501 – (19) 2107-8502
Quarto individual: R$1.197,00 (50 quartos individuais disponíveis).
Quarto duplo: R$1.075,00 (por pessoa)
Pagamento direto com o Mosteiro de Itaici no período de 25/08 a 05/09/2022. Após esta data pagamento direto com o Centro de Liturgia.
Forma de Pagamento: somente via PIX no valor total. A chave PIX será informada por e-mail apenas no período indicado acima (25/08 – 05/09) porque a casa não receberá pagamentos fora desta data.
Desistências após pagamento serão aceitas até 10/09/22 (após esta data será retido o valor de 20% referente a taxa administrativa).
COMO CHEGAR
Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps, o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc).
Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antônio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75.
Ônibus (VB Transportes) – Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site www.vbtransportes.com.br. VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São Paulo-Indaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa.
Enviar o comprovante de pagamento e comprovante de vacinação contra Covid-19 para o e-mail: semanadeliturgia@institucional
Investimento: R$350 [trezentos e cinquenta reais]
Forma de pagamento: – PIX: Chave (CNPJ): 020.043.273/0001-20 – Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard ou: – Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
Vagas: 230
A Semana de Liturgia é um evento sem fins lucrativos, de modo que a sua realização só será possível com um número mínimo de 150 inscritos até 10/09/2022. Havendo inscrições insuficientes na data estabelecida o evento será adiado. Inscreva-se o quanto antes!
IV – INFORMAÇÕES
Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.
Recomendamos o uso de máscaras.
Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected] ou pelo telefone/whasApp: (11) 9 8297-4268 – Ir. Neideane, pddm
«Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos»
(Gal 6, 9-10a).
Queridos irmãos e irmãs! A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).
1- SEMENTEIRA E COLHEITA
Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente é a Quaresma, mas é-o também a nossa inteira existência terrena, de que a Quaresma constitui de certa forma uma imagem.1 Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir, como se vê no homem insensato da parábola evangélica, que considerava assegurada e feliz a sua vida pela grande colheita acumulada nos seus celeiros (cf. Lc 12, 16-21). A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo. O primeiro agricultor é o próprio Deus, que generosamente «continua a espalhar sementes de bem na humanidade» (Enc. Fratelli tutti, 54). Durante a Quaresma, somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra «viva e eficaz» (Heb 4, 12). A escuta assídua da Palavra de Deus faz maturar uma pronta docilidade à sua ação (cf. Tg 1, 19.21), que torna fecunda a nossa vida. E se isto já é motivo para nos alegrarmos, maior motivo ainda nos vem da chamada para sermos «cooperadores de Deus» (1 Cor 3, 9), aproveitando o tempo presente (cf. Ef 5, 16) para semearmos, também nós, praticando o bem. Esta chamada para semear o bem deve ser vista, não como um peso, mas como uma graça pela qual o Criador nos quer ativamente unidos à sua fecunda magnanimidade. E a colheita? Porventura não se faz toda a sementeira a pensar na colheita? Certamente; o laço estreito entre a sementeira e a colheita é reafirmado pelo próprio São Paulo, quando escreve: «Quem pouco semeia, também pouco há de colher; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá» (2 Cor 9, 6). Mas de que colheita se trata? Um primeiro fruto do bem semeado, temo-lo em nós mesmos e nas nossas relações diárias, incluindo os gestos mais insignificantes de bondade. Em Deus, nenhum ato de amor, por mais pequeno que seja, e nenhuma das nossas «generosas fadigas» se perde (cf. Exort. Evangelii gaudium, 279). Tal como a árvore se reconhece pelos frutos (cf. Mt 7, 16.20), assim também a vida repleta de obras boas é luminosa (cf. Mt 5, 14-16) e difunde pelo mundo o perfume de Cristo (cf. 2 Cor 2, 15). Servir a Deus, livres do pecado, faz maturar frutos de santificação para a salvação de todos (cf. Rm 6, 22). Na realidade, só nos é concedido ver uma pequena parte do fruto daquilo que semeamos, pois, segundo o dito evangélico, «um é o que semeia e outro o que ceifa» (Jo 4, 37). É precisamente semeando para o bem do próximo que participamos na magnanimidade de Deus: constitui «grande nobreza ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros, com a esperança colocada na força secreta do bem que se semeia» (Enc. Fratelli tutti, 196). Semear o bem para os outros liberta-nos das lógicas mesquinhas do lucro pessoal e confere à nossa atividade a respiração ampla da gratuidade, inserindo-nos no horizonte maravilhoso dos desígnios benfazejos de Deus.
A Palavra de Deus alarga e eleva ainda mais a nossa perspectiva, anunciando-nos que a colheita mais autêntica é a escatológica, a do último dia, do dia sem ocaso. O fruto perfeito da nossa vida e das nossas ações é o «fruto em ordem à vida eterna» (Jo 4, 36), que será o nosso «tesouro no céu» (Lc 18, 22; cf. 12, 33). O próprio Jesus, para exprimir o mistério da sua morte e ressurreição, usa a imagem da semente que morre na terra e frutifica (cf. Jo 12, 24); e São Paulo retoma-a para falar da ressurreição do nosso corpo: «semeado corrutível, o corpo é ressuscitado incorrutível; semeado na desonra, é ressuscitado na glória; semeado na fraqueza, é ressuscitado cheio de força; semeado corpo terreno, é ressuscitado corpo espiritual» (1 Cor 15, 42-44). Esta esperança é a grande luz que Cristo ressuscitado traz ao mundo: «Se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram» (1 Cor 15, 19-20), para que quantos estiverem intimamente unidos a Ele no amor, «por uma morte idêntica à Sua» (Rm 6, 5), também estejam unidos à sua ressurreição para a vida eterna (cf. Jo 5, 29): «então os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai» (Mt 13, 43).
2- «NÃO NOS CANSEMOS DE FAZER O BEM»
A ressurreição de Cristo anima as esperanças terrenas com a «grande esperança» da vida eterna e introduz, já no tempo presente, o germe da salvação (cf. BENTO XVI, Spe salvi, 3; 7). Perante a amarga desilusão por tantos sonhos desfeitos, a inquietação com os desafios a enfrentar, o desconsolo pela pobreza de meios à disposição, a tentação é fechar-se num egoísmo individualista e, à vista dos sofrimentos alheios, refugiar-se na indiferença. Com efeito, mesmo os recursos melhores conhecem limitações: «Até os adolescentes se cansam, se fatigam, e os jovens tropeçam e vacilam» (Is 40, 30). Deus, porém, «dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. (…) Aqueles que confiam no Senhor, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 29.31). A Quaresma chama-nos a repor a nossa fé e esperança no Senhor (cf. 1 Ped 1, 21), pois só com o olhar fixo em Jesus Cristo ressuscitado (cf. Heb 12, 2) é que podemos acolher a exortação do Apóstolo: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Não nos cansemos de rezar. Jesus ensinou que é necessário «orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1). Precisamos de rezar, porque necessitamos de Deus. A ilusão de nos bastar a nós mesmos é perigosa. Se a pandemia nos fez sentir de perto a nossa fragilidade pessoal e social, permita-nos esta Quaresma experimentar o conforto da fé em Deus, sem a qual não poderemos subsistir (cf. Is 7, 9). No meio das tempestades da história, encontramo-nos todos no mesmo barco, pelo que ninguém se salva sozinho; 2 mas sobretudo ninguém se salva sem Deus, porque só o mistério pascal de Jesus Cristo nos dá a vitória sobre as vagas tenebrosas da morte. A fé não nos preserva das tribulações da vida, mas permite atravessá-las unidos a Deus em Cristo, com a grande esperança que não desilude e cujo penhor é o amor que Deus derramou nos nossos corações por meio do Espírito Santo (cf. Rm 5, 1-5). Não nos cansemos de extirpar o mal da nossa vida. Possa o jejum corporal, a que nos chama a Quaresma, fortalecer o nosso espírito para o combate contra o pecado. Não nos cansemos de pedir perdão no sacramento da Penitência e Reconciliação, sabendo que Deus nunca Se cansa de perdoar.3 Não nos cansemos de combater a concupiscência, fragilidade esta que inclina para o egoísmo e todo o mal, encontrando no decurso dos séculos vias diferentes para fazer precipitar o homem no pecado (cf. Enc. Fratelli tutti, 166). Uma destas vias é a dependência dos meios de comunicação digitais, que empobrece as relações humanas. A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando ao contrário uma comunicação humana mais integral (cf. ibid., 43), feita de «encontros reais» (ibid., 50), face a face. Não nos cansemos de fazer o bem, através duma operosa caridade para com o próximo. Durante esta Quaresma, exercitemo-nos na prática da esmola, dando com alegria (cf. 2 Cor 9, 7). Deus, «que dá a semente ao semeador e o pão em alimento» (2 Cor 9, 10), provê a cada um de nós os recursos necessários para nos nutrirmos e ainda para sermos generosos na prática do bem para com os outros. Se é verdade que toda a nossa vida é tempo para semear o bem, aproveitemos de modo particular esta Quaresma para cuidar de quem está próximo de nós, para nos aproximarmos dos irmãos e irmãs que se encontram feridos na margem da estrada da vida (cf. Lc 10, 25-37). A Quaresma é tempo propício para procurar, e não evitar, quem passa necessidade; para chamar, e não ignorar, quem deseja atenção e uma boa palavra; para visitar, e não abandonar, quem sofre a solidão. Acolhamos o apelo a praticar o bem para com todos, reservando tempo para amar os mais pequenos e indefesos, os abandonados e desprezados, os discriminados e marginalizados (cf. Enc. Fratelli tutti, 193).
3 – «A SEU TEMPO COLHEREMOS, SE NÃO TIVERMOS ESMORECIDO»
Cada ano, a Quaresma vem recordar-nos que «o bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam duma vez para sempre; hão de ser conquistados cada dia» (ibid., 11). Por conseguinte peçamos a Deus a constância paciente do agricultor (cf. Tg 5, 7), para não desistir na prática do bem, um passo de cada vez. Quem cai, estenda a mão ao Pai que nos levanta sempre. Quem se extraviou, enganado pelas seduções do maligno, não demore a voltar para Deus, que «é generoso em perdoar» (Is 55, 7). Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o. Na fé, temos a certeza de que «a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido», e obteremos, com o dom da perseverança, os bens prometidos (cf. Heb 10, 36) para salvação nossa e do próximo (cf. 1 Tm 4, 16). Praticando o amor fraterno para com todos, estamos unidos a Cristo, que deu a sua vida por nós (cf. 2 Cor 5, 14-15), e saboreamos desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus for «tudo em todos» (1 Cor 15, 28). A Virgem Maria, em cujo ventre germinou o Salvador e que guardava todas as coisas «ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19), obtenha-nos o dom da paciência e acompanhe-nos com a sua presença materna, para que este tempo de conversão dê frutos de salvação eterna.
Roma, em São João de Latrão, na Memória litúrgica do bispo São Martinho, 11 de novembro de 2021.
Na memória da páscoa do Senhor, recordamos a Bem-aventurada, Mãe de Deus, a mais singular testemunha de Jesus, imagem da nova humanidade. Para marcar esta importante festa da Igreja sobre o dogma da Assunção de Maria, a Revista de Liturgia promoverá uma live muito interessante no canal do Youtube da Revista de Liturgia.
Marque esta data: LIVE dia 13 de Agosto de 2021, às 20h
Aproveite! Acesse o link, curta a página do Youtube da Revista de Liturgia, ative o sininho para acompanhar esta live!
Segundo o site O ESCAVADOR, o teólogo e padre jesuíta Francisco de Assis Costa Taborda possui doutorado em Teologia pela Westfälische Wilhelms-Universität Münster (Alemanha, 1974), graduação em Teologia pela Philosophisch-theologische Hochschule St. Georgen (Frankfurt, Alemanha, 1969), licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, 1964) e graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Cristo Rei (atual UNISINOS, São Leopoldo, RS, 1963). Professor emérito da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia dos Sacramentos e Mariologia.
REVISTA DE LITURGIA E A ASSUNÇÃO DE MARIA
Abaixo um texto publicado pelo site IHU UNISINOS em 18 de agosto de 2017 que vale a pena ler para ir se preparando para esta live.
“Trânsitos e Dormitio constituem um rico patrimônio apócrifo sobre o êxito final da Mãe de Deus. Com o tempo, eles influenciaram os Padres da Igreja, escritores medievais, pintores e poetas. Esses textos trazem consigo tradições antiquíssimas e levam o leitor ao momento em que a Virgem Maria adormeceu e o seu corpo foi levado ao céu, assunto entre a glória dos anjos.”
A reflexão é do teólogo italiano Mario Colavita, padre da diocese de Termoli-Larino e presidente diocesano do Istituto Sostentamento del Clero e professor do Instituto Teológico Abruzzese-Molisano de Chieti.
O artigo foi publicado por Settimana News, 14-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
Nos textos canônicos, a última recordação que temos de Maria é a relacionada com os Atos dos Apóstolos, em que se diz que, depois da ascensão de Jesus, “todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus” (At 1, 14). Depois disso, não sabemos mais nada da Virgem Maria a partir dos textos sagrados considerados inspirados. Eles são bastante secos em delinear detalhes e indícios sobre os últimos instantes da vida da Mãe de Deus.
Um patrimônio apócrifo
No entanto, desde os primeiros séculos do cristianismo, por obra da comunidade judaico-cristã, transmitiram-se histórias orais sobre o último curso da vida da Virgem. No fim do século II, essas tradições foram postas por escrito formando, assim, textos apócrifos em que se delineiam detalhes sobre a Dormição ou o Trânsito da Virgem.
Trânsitos e Dormitio constituem um rico patrimônio apócrifo sobre o êxito final da Mãe de Deus. Com o tempo, eles influenciaram os Padres da Igreja, escritores medievais, pintores e poetas.
Esses textos trazem consigo tradições antiquíssimas, mesmo que, às vezes, pareçam abundar em detalhes pitorescos, e levam o leitor ao momento em que a Virgem Maria adormeceu e o seu corpo foi levado ao céu, assunto entre a glória dos anjos.
Giotto, Sepultura de Maria (Fonte: Settimana News)
Os trânsitos (conhecemos cerca de 20 deles em várias línguas: grego, copta, siríaco, latim) nascem pela veneração à Mãe de Deus, pela piedade e pelo culto que, na comunidade, estavam nascendo e crescendo. Não só isso, os primeiros cristãos buscavam saber o que tinha acontecido com o corpo da Virgem e os últimos instantes da vida da Mãe de Jesus.
Em um livro de 1748, com o título emblemático “O perfeito legendário: da vida e dos fatos de N. S. Jesus Cristo e de todos os santos”, diz-se, atribuindo a narrativa a Epifânio de Salamina, que a Virgem adormeceu 24 anos depois da ascensão do Filho. Outros, de acordo com o que Eusébio de Cesareia escreve, que a Virgem morreu sob o imperador Cláudio, no ano 48 d.C., aos 73 anos de idade.
A igreja do Kathisma
De acordo com a tradição de Jerusalém, Maria adormeceu no Sião, o monte do alto da cidade santa, repleto de memórias. Sobre essa colina, os cristãos veneravam o Santo Cenáculo.
No século IV, sobre o Sião, surgiu uma imponente igreja chamada de Santa Sião, que incorpora tanto o lugar da santa ceia quanto o lugar da dormição da Virgem.
A partir dos apócrifos, sabemos que, depois da dormitio da Virgem, os apóstolos pegaram o corpo e o levaram a um sepulcro novo, no Vale do Cedron, perto da gruta da traição, no terreno do Getsêmani.
Lendo os apócrifos, ficamos sabendo o lugar da sepultura da Virgem: “Os apóstolos transportaram o leito e depuseram o seu corpo santo e precioso em um túmulo novo do Getsêmani; e um perfume delicioso se espalhou a partir do sagrado túmulo da Nossa Senhora Teotóco. Por três dias, ouviram-se vozes de anjos invisíveis que glorificavam Cristo, Deus nosso, nascido dela. Depois do terceiro dia, as vozes não foram mais ouvidas: todos, então, compreenderam que o puro e precioso corpo dela havia sido transportado para o paraíso”.
Em uma versão do Trânsito da Virgem do século V, em siríaco, lemos: “Nesta manhã, peguem a Senhora Maria e vão para fora de Jerusalém, na via que leva ao vale principal do outro lado do Monte das Oliveiras. Eis que lá há três grutas: uma ampla externa, depois outra interna e uma pequena câmara interna com um banco elevado de argila na parte leste. Vão e ponham a Bem-aventurada sobre aquele banco e coloquem-na lá e sirvam-na até que eu diga”.
Segundo a tradição, a Virgem Maria foi sepultada nos arredores da torrente Cedron, não muito longe do campo do Getsêmani. Aqui surgiu, desde o primeiro século, uma veneração especial por um túmulo novo, entalhado na rocha, onde os apóstolos tinham deposto o corpo da Mãe de Deus. Posteriormente, o lugar foi transformado em uma igreja rupestre (século IV). Ela foi consagrada à Mãe de Deus pelo bispo Juvenal de Jerusalém, depois do Concílio de Calcedônia, em 451.
Em 490 d.C., o imperador Maurício quis edificar uma nova igreja de planta redonda (como a da anastasis para o túmulo de Cristo) sobre a primeira igreja, que se tornou, assim, a cripta que conservava o santo túmulo (vazio) da Virgem.
A recordação do lugar foi conservada pela devoção dos fiéis que celebravam ali, com ritos solenes, a memória do trânsito e da assunção de Maria ao céu. Devemos a data de 15 de agosto, provavelmente, ao dia da dedicação da igreja do Kathisma (= pausa, parada), no caminho para Belém. Depois do Concílio de Calcedônia, talvez, também por problemas entre as duas Igrejas (uma fiel ao Concílio de Calcedônia, a outra, não), no Kathisma, a festa era antecipada para o dia 13 e, no Getsêmani, para o dia 15 de agosto.
A igreja edificada pelo imperador Maurício foi destruída antes da chegada dos cruzados.
O sepulcro de Maria
Os beneditinos, em 1112-1130, abriram um novo acesso à cripta e ali edificaram uma terceira igreja com um monastério adjacente. Ela foi destruída por Saladino depois de 1187, mas poupou a cripta e o túmulo para a veneração que a religião islâmica tem em relação a Maria, venerada como a mãe do profeta Jesus.
O abade russo Daniel, peregrino à Terra Santa em 1106, recorda: “O sepulcro da santa Mãe de Deus (…) é uma pequena gruta escavada na pedra, que tem portinhas tão pequenas que um homem deve se curvar para entrar. Dentro da gruta, de frente para as portinhas, não há como que um banco esculpido na pedra da gruta, e, naquele banco, foi posto o corpo venerável”.
Para venerar o sepulcro da Virgem, desce-se uma longa escadaria que leva à cripta. Depois da inundação de 1972, o padre franciscano Bagatti estudou o local, chegando a afirmar que o túmulo da Virgem faz parte de um lugar sepulcral em uso no século I d.C.
O túmulo venerado corresponde às indicações contidas nos apócrifos. Ela se eleva de 1,60 a 1,80 metros e apresenta duas aberturas, uma a norte e outra a oeste. São as portas atuais pelas quais passam os devotos para entrar. O túmulo de Maria tem todas as características de um túmulo do primeiro século, embora os cruzados tenham embelezado o banco rochoso, que apresenta quatro restos de decorações que se sucederam umas às outras entre os séculos IV e XII.
A “dormição” de Maria
Sobre a dormição, os apócrifos são fortemente marcados pelo período histórico, pelas diferenças das várias comunidades (Jerusalém – Belém), pelas heresias, pelo culto, pela devoção, pelo ambiente judaico, elementos que constituíram os seus relatos. Na maioria dos casos, os escritos respeitam uma espécie de pista comum: Maria morreu de morte natural (descartando, assim, tanto o martírio quanto a imortalidade, seguida ou não pela ressurreição); os apóstolos chegam, todos, milagrosamente ao leito da Virgem em Jerusalém, à qual um mensageiro celeste havia anunciado a proximidade da morte; o temor de Maria ao se aproximar da morte; a intervenção hostil dos judeus à sua sepultura; a assunção gloriosa do corpo da Virgem ao céu.
Através dessas narrativas, a nascente comunidade cristã quis reafirmar a sua fé em Jesus Cristo nascido de Maria Virgem.
O que lemos no “Transitus Romanus”
A dormição da Virgem é assim descrita: “Enquanto Pedro falava e confortava as multidões, chegou a aurora, e despontou o sol. Maria se levantou, saiu, recitou a oração que o anjo lhe havia dado e, depois da oração, estendeu-se no leito e levou a termo a sua economia (…). O Senhor a abraçou, levou a sua alma santa, pô-la entre as mãos de Miguel” (Transito R, 32.34) [1].
Depois desses fatos prodigiosos, o texto do trânsito descreve a procissão fúnebre do corpo da Virgem, do Sião ao Getsêmani. Os apóstolos saem cantando “Israel saiu do Egito, aleluia”, enquanto uma grande luz envolve toda a cidade de Jerusalém. Os sumos sacerdotes do templo, ouvindo o barulho, saem cheios de ódio e querem queimar o corpo da Virgem, “o corpo que trouxe aquele sedutor”. Mas os anjos cegam a todos, exceto o sumo sacerdote Jefonias.
Aqui, o trânsito quer demonstrar a superioridade da comunidade cristã sobre a judaica, fazendo a fé em Jesus Cristo ser confessada pelo sumo sacerdote: “Jefonias se aproximou dos apóstolos e, quando os viu carregando o leito coroado, cantando hinos, ficou cheio de raiva e disse: ‘Eis quanta glória recebe hoje a morada daquele que despojou a nossa estirpe!’. E, cheio de raiva, dirigiu-se ao leito, com a intenção de derrubá-lo. Tocou-o no ponto onde se encontrava a palma: logo as suas mãos se colaram ao leito, foram truncadas nos cotovelos e ficaram suspensas no leito” (Transitus R, 39).
Jefonias, então, pediu a graça da cura aos apóstolos, que o convidaram a fazer a profissão de fé. Pedro – continua o relato – fez parar o leito com o corpo de Maria, e o sumo sacerdote fez a profissão de fé: “No nome do Senhor Jesus Cristo, filho de Deus e de Maria, pomba imaculada daquele que está escondido na sua bondade, que as minhas mãos se unam sem defeito! E, logo, tornaram-se como eram antes” (Transitus R, 43).
Seria, depois, Jefonias que anunciaria à multidão aos prantos em Jerusalém o prodígio da Virgem: “[Jefonias] tomou a folha [a palma], falou-lhes da fé, e aqueles que creram recuperaram a visão”.
A narrativa do Trânsito encerra-se com a assunção da Virgem Maria. Os apóstolos, depois de terem deposto o corpo no sepulcro novo, viram chegar o Senhor Jesus: “Eis, descido dos céus, o Senhor Jesus Cristo com Miguel e Gabriel (…). O Senhor disse a Miguel para elevar o corpo de Maria sobre uma nuvem e transferi-lo para o paraíso (…). Tendo chegado ao paraíso, depuseram o corpo de Maria sob a árvore da vida. Miguel levou a sua alma santa, que depuseram no seu corpo” (Transitus R, 47-48).
O símbolo da palma
Para alguns autores, os trânsitos podem ser divididos em duas grandes famílias: aqueles em que se menciona a palma (sinal da glória de Deus) que Maria recebeu de Deus, e aqueles do anúncio da Dormitio em Belém com um aspecto mais litúrgico.
É interessante notar como o símbolo da palma acompanha Maria até a sua glorificação.
A palmeira, com as suas folhas verdes, é símbolo da vida, que nada pode destruir. Pela sua altura, profundidade e flexibilidade, é também símbolo de beleza, elegância, graça, estabilidade. O justo que, radicado na Palavra se eleva ao alto, para Deus (Sl 93, 13), é como uma palmeira verdejante. No Evangelho de João, a palma indica a vitória de Jesus sobre a morte e a sua ressurreição. No Apocalipse, recorda o triunfo dos mártires (Ap 7, 9).
Na estrada que vai de Jerusalém a Belém, na terceira milha, estão os restos de uma antiga igreja octogonal chamada “do Kathima” (o repouso da Virgem), os mosaicos encontrados estão todos ao redor e dentro da Igreja. Entre eles, um é de particular importância e beleza: a palmeira com as tâmaras.
No Evangelho apócrifo do Pseudo-Mateus, narra-se a sagrada família voltando do Egito. Em um certo momento, Maria pede para repousar um pouco à sombra de uma alta palmeira, desejando comer as frutas. José, respondendo, diz: “Admiro-me que tu digas isso e que, vendo o quão alta é esta palmeira, penses em comer os frutos da palmeira. Eu, ao contrário, penso na falta de água: ele já veio a faltar nos odres, e não temos onde nos refocilar, nós e os jumentos. Então, o menino Jesus, que, com o rosto sereno, repousava no colo de sua mãe, disse à palmeira: ‘Árvore, dobre os teus ramos e restaura, com o teu fruto, a minha mãe’. Ao ouvir essas palavras, a palmeira logo curvou a sua copa até os pés da bem-aventurada Maria, e recolheram dela os frutos com os quais todos se refocilaram. (…) Jesus disse: ‘Palmeira, levanta-te, toma força e sê companheira das minhas árvores que estão no paraíso do meu Pai. Abre com as teus raízes a veia de água que está escondida na terra, para que dela fluam águas para a nossa saciedade’. Logo ela se ergueu e, da sua raiz, começou a brotar uma fonte de águas limpidíssimas e extremamente frias e claras” (Evangelho do Pseudo-Mateus 20, 1-2).
No Alcorão, a palmeira é citada na sura 19 a propósito do nascimento de Jesus: “Não fiques triste. O teu senhor fez jorrar uma fonte aos teus pés. Sacode perto de ti o tronco da palmeira, que fará cair sobre ti tâmaras frescas e maduras. Come, bebe e alegra-te” (Sura 19, 25-26).
De acordo com P. Manns, o símbolo da palmeira que abre o apócrifo do trânsito da Virgem, junto com outros símbolos, como as nuvens, a lâmpada e o perfume, remete à festa de Sucot, a festa judaica das cabanas.
Todos esses símbolos podem ser associados à festa judaica de Sucot.
Para o profeta Zacarias (14, 16), será no Monte das Oliveiras que os sobreviventes das nações, que fizeram a guerra contra Jerusalém, se reunirão para celebrar a festa das cabanas.
Relendo os apócrifos, os apóstolos, quando levam o corpo de Maria ao Vale do Cedron, cantam o Halel, o salmo que é cantado para as grandes festas judaicas.
A festa das cabanas é apresentada como festa de ressurreição, e Filão de Alexandria afirma que a festa é esperança da imortalidade. Se o simbolismo for aceito, o sentido do apócrifo, de acordo com Manns, seria: “Maria celebra a sua última festa das cabanas sobre o Monte das Oliveiras. O simbolismo judaico de tal festa ilustrava bem o sentido da sua morte e a sua fé na ressurreição. Em outras palavras, significa que a fé na assunção de Maria remonta aos judeu-cristãos de Jerusalém. Os judeu-cristãos estavam bem preparados para aceitar a assunção de Maria, porque, do judaísmo, tinham herdado a fé de que Miriam, irmã de Moisés, não tinha conhecido a corrupção do túmulo” [2].
Notas:
1. Transito R está para romanus. Cf. L. Moraldi (org.). Apocrifi del Nuovo Testamento. Turim: I, Utet, 1971, p. 807-925.
2. F. Manns. Scoperte archeologiche e tradizioni antiche sulla Dormizione e Assunzione di Maria. In: G. C. Moralejo; S. Cecchin (org). L’assunzione di Maria Madre di Dio: significato storico-salvifico a 50 anni dalla definizione dogmática. Atas do 1º Forum Internazionale di Mariologia, Roma, 30-31 out. 2000, Cidade do Vaticano, 2001, p. 181.
Nesta semana, a REVISTA DE LITURGIA publicou um texto da ir. Helena Ghiggi, pddm, com aprofundamento bíblico do Tríduo Pascal. Nossas Igrejas Domésticas se animam, mais do que nunca, para celebrarem com fervor as festas pascais.
Abaixo, o texto na íntegra. Vai nos ajudar na nossa leitura orante de cada dia do Tríduo Pascal:
ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ PARA NÓS; ALEGREMO-NOSE NELE EXULTEMOS! (Sl 118,24)
QUINTA FEIRA NA CEIA DO SENHOR
A antífona da entrada nos introduz no mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor: “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou” (Gl 6,14). A cruz, maldição (Dt 21,22-23), instrumento de tortura, torna-se sinal de salvação na entrega de Jesus. A oração do dia enfatiza o sentido da “santa ceia, na qual o Filho único do Pai, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor”.
Nesse momento difícil de sofrimento causado pelo Covid-19, o Papa Francisco destaca que o Senhor reanima a nossa fé pascal. Temos uma âncora: na sua cruz, fomos salvos. Temos um leme: na sua cruz, fomos resgatados. Temos uma esperança: na sua cruz, fomos curados e abraçados, para que nada e ninguém nos separem do seu amor redentor (homilia, 27/03/2020).
O texto do evangelho segundo João (Jo 13,1-15) faz referência a Última Ceia, mas não relata a instituição da eucaristia, pois Jesus já havia revelado sua vida como pão e vinho, verdadeira comida e bebida (Jo 6,51-58). Aqui o evangelista traz o gesto do lava pés, símbolo do amor gratuito de Jesus aos irmãos e irmãs, memorial de sua atuação ao longo do ministério. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). O “Mestre e Senhor”, com seu exemplo de humilde serviço, ensina um novo modo de viver na fraternidade, que transforma as desigualdades e toda forma de injustiça e dominação. O cuidado recíproco, realçado no mandamento novo de “amar como Jesus amou” (Jo 13,34-35), é essencial para que todos tenham vida digna. Como Igreja doméstica, somos chamados a celebrar a memória da entrega radical de Cristo, servidor até a cruz, solidários com o bem comum de toda a sociedade, de toda a comunidade.
A Leitura do livro do Êxodo (Ex 12,1-8.11-14) recorda a Páscoa dos hebreus, antiga festa pastoril que se torna memorial da passagem da escravidão no Egito para a liberdade em busca da terra prometida, de vida melhor para todos os povos. O Salmo 116 (115) mostra que o povo agradece a salvação e os benefícios recebidos do Senhor, “erguendo o cálice da salvação”, gesto de compromisso com o seu projeto. Paulo, naLeitura de 1Coríntios (1Cor 11,23-26), apresenta a narrativa mais antiga da Ceia do Senhor. “Este é o Corpo que será entregue por vós, este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes fazei-o em minha memória”. A eucaristia, memória da morte de Jesus como dom de vida para a humanidade, é testemunhada na compaixão, cuidado, partilha com os irmãos (1Cor 11,17-34).
SEXTA FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR
O caminho de fidelidade trilhado por Jesus, Servo sofredor, é acentuado já na aclamação ao evangelho: “Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome” (Fl 2,8-9). A narrativa daPaixão de Jesus segundo João (Jo 18,1–19,42) acentua o sentido soteriológico, salvífico da morte de Jesus, e também o significado de revelação na qual a natureza profunda de Deus se torna manifesta. Jesus revela o Deus compassivo que ouve o clamor do povo “Eu Sou” (Jo 18,6; Ex 3,14), e livra os discípulos dos que chegam para prendê-lo com a força e a violência.
Conduzido ao palácio dos sumos sacerdotes, Jesus aguarda a reunião do Sinédrio na manhã seguinte. Após o julgamento, ele é enviado ao pretório onde ficava o governador romano, de modo que sua acusação torna-se política. Diante do poder imperial, Jesus reafirma que seu Reino não é deste mundo e dá testemunho da verdade, que é ele mesmo (Jo 14,6). Apesar de ser reconhecido inocente Jesus é condenado à morte, consequência de seu compromisso com as vítimas do sistema, com os últimos. Assim, Jesus assume livremente o caminho até o Calvário, carregando a própria cruz. “Crucificaram Jesus no meio de outros dois”, com tantas pessoas que carregam a cruz da violência, desemprego, fome. O sofrimento de Jesus até à morte violenta na cruz não é da vontade do Pai, mas causa de salvação e fonte de vida e libertação para a humanidade.
Em meio a tanta dor, Jesus não se encontra só, ao pé da cruz a comunidade fortalece a fé e a esperança para dar continuidade à missão. A presença da mãe de Jesus, como nas bodas em Caná da Galileia (Jo 2,1-12), sublinha que chegou a “hora” da glorificação do Filho. A solidariedade dos discípulos e discípulas junto ao Mestre na cruz multiplica-se através dos gestos de bondade de tantas pessoas, que consolam os doentes, os idosos, os abandonados. “Tudo está consumado” revela a soberania de Jesus, que completa a obra confiada pelo Pai com fidelidade. “E, inclinando a cabeça, Jesus entregou o Espírito” como dom de vida nova para seus seguidores e seguidoras.
Nenhum osso é quebrado de Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal (Ex 12,46), que entrega a vida enquanto eram imolados os cordeiros para a Páscoa. A leitura do Livro do Profeta Isaías (Is 52,13–53,12) é o quarto cântico do “Servo do Senhor”. Convida a contemplar a vida do Servo oprimido e exaltado, cujo sofrimento substitui a culpa do povo, como prefiguração de Jesus Cristo. O Salmo 31 (30) é um cântico de lamentação e confiança, que Jesus rezou na cruz: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). A leitura da Carta aos Hebreus (Hb 4,14-16; 5,7-9) ressalta a solidariedade de Jesus com a humanidade e sua fidelidade ao Pai, que o tornam fonte de salvação, mediador único e definitivo.
O Papa Francisco fala de tantos companheiros de viagem exemplares, que arriscam suas vidas para curar e defender as pessoas. É a força operante do Espírito derramada e plasmada em entregas corajosas e generosas. É a vida do Espírito, capaz de resgatar, valorizar e mostrar como as nossas vidas são tecidas e sustentadas por pessoas comuns, que hoje marcam os acontecimentos decisivos da nossa história: médicos, enfermeiros e enfermeiras, trabalhadores dos supermercados, pessoal da limpeza, cuidadores, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosos e muitos – mas muitos – outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho (homilia, 27/03/2020).
VIGÍLIA PASCAL DO SENHOR
A Páscoa infunde confiança no Pai, que nunca abandona seus filhos/filhas e oferece a plenitude da vida à humanidade mediante a ressurreição de seu Filho Amado. No texto do evangelho segundo Mateus (Mt 28,1-10), a vida nova que jorrou do Crucificado fortalece a fé e a esperança da comunidade, impelida a realizar a missão na certeza da presença viva do Ressuscitado. As discípulas fiéis desde a Galileia, que permanecem junto de Jesus e o acompanham até a paixão e a morte de Cruz (Mt 27,55-56), se dirigem ao local onde o Mestre fora enterrado para “ver o sepulcro”. A experiência pascal possibilita encontrar novos caminhos, para anunciar a Boa Nova do Reino após a morte de Jesus Cristo.
A pedra que fechava o túmulo (Mt 27,60) foi removida pelo anjo do Senhor, cuja aparência fulgurante evoca o transfigurado-ressuscitado (Mt 17,2). O diálogo do anjo com as mulheres (Mt 28,5-7) ilumina a “não ter medo”, que corresponde a manter viva a fé. Jesus, o Crucificado a quem procuravam, “foi ressuscitado”, voz passiva que acentua a intervenção divina na vitória da vida sobre a morte. A missão confiada às mulheres, no anúncio da ressurreição de Jesus aos discípulos, rompe o esquema social excludente que não reconhecia o testemunho delas. Enquanto as mulheres corriam para anunciar a Boa Notícia aos discípulos, o Ressuscitado vem-lhes ao encontro e as saúda com a alegria pascal, plenificando-as de confiança. As mulheres se prostram diante do Senhor, reconhecendo sua presença que conduz no caminho para a Galileia, região onde o Mestre havia iniciado o ministério (Mt 4,12-17).
AsLeituras recordam as grandes maravilhas realizadas por Deus ao longo da história da salvação, plenificada na ressurreição de Jesus. O Ressuscitado é a primícia da nova criação, que faz resplandecer a luz sobre as trevas do pecado e da morte. Filho único, que passa pela cruz assumida por amor fiel, Jesus revela o Deus que quer a vida como no episódio de Abraão e Isaac. A Páscoa de Jesus realiza plenamente o êxodo, a libertação do povo que atravessa o Mar Vermelho em busca da Terra Prometida. Em Jesus manifestam-se a consolação do povo e o banquete messiânico, anunciados no fim do exílio babilônico (Is 54 e 55). A vida doada de Jesus interpela a converter e a renovar o coração, como proclamam Baruc e Ezequiel. Rm 6,3-11 sublinha a participação na morte e ressurreição de Cristo pelo batismo, que nos reveste da vida nova para construirmos a fraternidade entre os povos (Revista de Liturgia, Março/Abril, 2020).
O Papa Francisco diz que a resposta de Deus ao problema da morte é Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida… Tenham fé! Em meio ao choro continuem a ter fé, ainda que pareça que a morte tenha vencido. Removam a pedra de seus corações! Deixem que a Palavra de Deus leve de novo a vida onde há morte. Deus não nos criou para o túmulo, nos criou para a vida, bela, boa, alegre. Jesus Cristo veio nos libertar dos laços da morte. Cristo vive, e quem o acolhe e se une a Ele participa da vida. O batismo nos insere no Mistério Pascal de Cristo. Pela ação e a força do Espírito Santo, o cristão é uma pessoa que caminha na vida como uma nova criatura: uma criatura para a vida, e que vai em direção à vida. Que a Virgem Maria nos ajude a sermos compassivos como o seu Filho Jesus, que fez sua a nossa dor. Que cada um de nós seja próximo daqueles que estão sofrendo, tornando-se para eles umreflexo do amor e da ternura de Deus, que liberta da morte e faz vencer a vida (29/03/2020).
DOMINGO DA PÁSCOA
NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
A oração do dia realça o sentido da “ressurreição de Jesus” como acontecimento central da nossa fé: “Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova”. O Ressuscitado caminha conosco, sustentando a nossa fé e esperança nesse momento de trevas e morte, causada pela pandemia. No texto do evangelho segundo João (Jo 20,1-9), Maria de Mágdala se dirigiu ao sepulcro no alvorecer do “primeiro dia da semana”, quando ainda estava escuro. A ressurreição de Jesus inaugura a nova criação, a vitória da vida sobre o pecado da injustiça e da morte. A caminhada de fé da comunidade leva a compreender os sinais do sepulcro, o poder da vida que vence a morte pelo amor solidário.
Com a experiência pascal, os que foram ao sepulcro à procura do corpo de Jesus compreendem as Escrituras, que anunciavam o corpo do Ressuscitado como novo e definitivo santuário da humanidade (Jo 2,21). A comunidade unida como “Corpo de Cristo” continua a missão libertadora de Jesus, conduzida pela força do seu Espírito (Jo 20,11-23). No texto do evangelho segundo Lucas (Lc 24,13-35), Jesus ressuscitado caminha com os discípulos de Emaús, reafirmando a presença viva de Deus que nunca abandona o seu povo. O Ressuscitado se faz presente na escuta e compressão da Palavra: “Não estava ardendo o nosso coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos abria as Escrituras?”. Os olhos dos discípulos se abrem verdadeiramente, quando repetem os gestos de acolhidade Jesus “fica conosco”,e da entrega de sua vida por amor “tomou o pão, abençoou, partiu e deu a eles” (22,19; 24,30).
A Leitura dos Atos dos Apóstolos (At 10,34a.37-43) é um anúncio querigmático sobre Jesus de Nazaré, o Ungido de Deus que passou a vida fazendo o bem e curando todos os males; foi morto pelas autoridades, mas “Deus o ressuscitou no terceiro dia” e permanece na vida da comunidade como “o Senhor de todos” (10,36). O salmo118(117), ação de graças a Deus pelas vitórias que dá ao seu povo, celebra a esperança de nossa libertação definitiva na ressurreição de Cristo: “Este é o dia que o Senhor fez para nós; alegremo-nos e nele exultemos”! A Leitura da Carta aos Colossenses (Cl 3,1-4) reflete a experiência de morte e ressurreição pela fé batismal (Cl 2,12), que faz trilhar o caminho da vida nova, buscando as coisas do alto, os valores do Reino anunciados por Jesus.
A leitura orante da Palavra faz arder o nosso coração e permanecer vigilantes, nesse momento em que a prioridade deve ser a vida das pessoas. O Papa Francisco nos alerta: sabemos que defender as pessoas supõe um prejuízo econômico. Mas seria triste se o oposto fosse escolhido, o que levaria à morte muitas pessoas, algo como um “genocídio viral” (carta enviada a Roberto Andrés Gallardo). O Ressuscitado caminha conosco, suscitando “novas formas de hospitalidade, de fraternidade e de solidariedade”. Cantemos com esperança: “Da região da morte cesse o clamor ingente: Ressuscitou! exclama o anjo refulgente. Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da morte libertai-nos. Louvor ao que da morte ressuscitado vem, ao Pai e ao Paráclito eternamente. Amém”. (hino de Laudes, no Domingo da Páscoa).
A Campanha da Fraternidade é o modo com o qual a Igreja no Brasil vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não se separar conversão e serviço à sociedade e ao planeta. A cada ano, um tema é destacado, assim, a Campanha da Fraternidade já refletiu sobre realidades muito próximas dos brasileiros: família, políticas públicas, saúde, trabalho, educação, moradia e violência, entre outros enfoques.
Em 2020, a CF convida, por meio de seu texto-base, a olhar de modo mais atento e detalhado para a vida. Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.
Sobre a CF 2020
Lançado pela editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, o texto-base convida a um olhar que se eleva para Deus, no mais profundo espírito quaresmal, e volta-se também para os irmãos e irmãs, identificando a criação como presente amoroso do Pai. No texto, a presidência da CNBB afirma que a Campanha será uma motivação para olhar transversalmente as diversas realidades, interpelando a todos ao respeito do sentido que, na prática, se atribui à vida, nas suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica.
“Não se pode viver a vida passando ao largo das dores dos irmãos e irmãs”, diz um trecho do texto base. Ver, sentir,compaixão e cuidar são os verbos de ação que irão conduzir este tempo quaresmal. Para isso, o texto-base que é dividido em três partes, convida que cada pessoa, cada grupo pastoral, movimento, associação, Igreja Particular e o Brasil inteiro, motivados pela Campanha da Fraternidade, possam ver fortalecida a revolução do cuidado, do zelo, da preocupação mútua e, portanto, da fraternidade.
HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
O autor da letra é o padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). Segundo ele, o hino tem o poder de levar a mensagem central da campanha da fraternidade para todo o Brasil. “É uma semente que será semeada por aí. Não deixa de ser uma alegria muito grande evangelizar por meio da música”, disse.
O religioso já teve outras letras de música escolhidas para concursos da CNBB, entre elas o canto de comunhão: “Vamos Juntos para a Mesa”, da CF 2002, musicada por Lucas de Paula Almeida.
Processo de escolha – 31 propostas de letra para o hino da CF 2020 chegaram à CNBB após a prorrogação do edital de concurso nacional até 22 de julho de 2019. A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB fez uma triagem entre todas as propostas e pré-selecionou 5 letras que foram apresentadas em reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da entidade. Entre as cinco finalistas, os bispos, membros do Consep, escolheram o hino.
A próximo passo segundo o irmão Fernando Benedito Vieira, assessor do Setor de Música Litúrgica da CNBB, será colocar a música na letra, o que será feito com o apoio de uma equipe composta de cinco peritos em música litúrgica. A proposta é que em um mês a versão final de letra com a música seja apresentada para a Comissão para a Liturgia da CNBB para a aprovação final.
Conheça a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2020:
Tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34) Autor: Pe. José Antonio de Oliveira
1) Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-15; 2,1-25) Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10) Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. (Cf. Gn 2,15)
Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)
2) Toda vida é um presente e é sagrada, seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV) É pra sempre ser cuidada e respeitada, desde o início até seu termo natural.
3) Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu) ver felizes os teus filhos, tuas filhas; é a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24) É formarmos, no amor, bela Família.
4) Mata a vida o vírus torpe da ganância, da violência, da mentira e da ambição. Mas também o preconceito, a intolerância. O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)
Já saiu todos os detalhes para aqueles já que marcaram a data de 21 a 25 de outubro de 2019 na agenda. A semana de liturgia deste ano acontece, pela primeira vez, em Itaici, Indaiatuba. Até a edição 32ª, o local era no Espaço Anhanguera – Centro Pastoral Santa Fé, também dos Jesuítas, em São Paulo. Em 2018 o Centro Pastoral Santa Fé informou que o local passará por reformas. Deste modo foi necessário encontrar um novo local que comportasse o número de participantes, bem como toda a estrutura necessária ao evento. Nesta 33ª edição, com o tema “Novo impulso à reforma litúrgica no Brasil: contribuições do pontificado do Papa Francisco”, o Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, com parceria com a Rede Celebra e a Faculdade Unisal convida a todos que desejam participar deste aprofundamento.
Desde o momento em que assumiu a cátedra de Pedro, o Papa Francisco, bispo de Roma, tem se mostrado uma pessoa de palavras e gestos profundamente significativos para a vida
da Igreja. Como um filho legítimo do Concilio Vaticano II, tem convocado à Igreja a retomar o caminho central indicado pela assembleia conciliar à luz da experiência originária: Ser Igrejas Discípula de Jesus, pobre, a serviço dos pobres. Este é o eixo do pontificado de Francisco como foi do Concilio, assumido criativamente em nossa América Latina por Medellín. E é em função de uma Igreja viva, que Francisco defende uma liturgia viva. Aos participantes da 68ª Semana de Liturgia, Itália, recordou que “não se trata de reconsiderar a reforma revendo as suas escolhas, mas de conhecer melhor as razões subjacentes (…), assim como de interiorizar os seus princípios inspiradores e de observar a disciplina que a regular”. E afirma “com autoridade magistral que a reforma litúrgica é irreversível” (RL 267, p. 17]. Recentemente, na assembleia plenária da Congregação para o Culto Divino [RL, 273, p. 29), enfatizou a importância da formação litúrgica para o povo, para o clero e demais ministros, porque a “a liturgia é a via mestra através da qual passar a vida cristã em todas as fases do seu crescimento”. Diante dos ataques e retrocessos que ameaçam os princípios ditados pela Sacrossanctum Concilium, nos anima e encoraja o Papa Francisco, a retomar o processo que vivemos no Brasil, graças ao árduo trabalho da CNBB. É sobre este caminho que está à nossa frente, que vamos nos debruçar nesta 33ª semana de Liturgia.
As inscrições podem ser feitas, em breve, no site www.centrodeliturgia.com.br. Enquanto isto, verifiquem todas as informações necessárias para participação nestes evento:
I.DATA
21 a 25 de outubro de 2019 (de segunda a sexta-feira) Início: 21/10 (segunda-feira) às 12h (com almoço) Término: 25/10 (sexta-feira) às 12h (com almoço)
*Exige-se permanência integral no evento devido a sua metodologia.
II.LOCAL
Mosteiro de Itaici
Rodovia José Boldrini, 170 | Bairro Itaici | Indaiatuba – SP
Telefones: Geral: (19) 2107-8500 | Secretaria: (19) 2107-8501 | (19) 2107-8502 www.itaici.org.br
A – Hospedagem:R$660,00 (total)
Do dia 21/10, às 12h (com almoço) ao dia 25/10, às 12h, (com almoço).
Para chegadas após o almoço do dia 21/10 (segunda-feira) e saídas antes do almoço do dia 25/10 (sexta-feira) é preciso informar a casa para obter os devidos descontos e também para a programação interna.
A casa não dispõe de quartos individuais.
Neste valor não está incluso o kit cama/banho, ou seja, cada participante deve trazer o seu.
O participante que não trouxer kit cama/banho poderá usar o oferecido pela própria casa de encontros, no valor de R$25,00 (por kit).
Para aqueles(as) que chegarem Domingo (20/10) o valor da pernoite é R$80,00 (com café da manhã).
Para aqueles(as) que chegarem na manhã do dia 21/10 (segunda-feira) e desejarem tomar café da manhã (até às 09h) o valor é R$15,00.
Check-out realizado após às 14h do dia 25/10 (sexta-feira) incorre no acréscimo de uma nova diária (R$160,00).
B – Formas de pagamento:
*Pagamento antecipado: boleto bancário ou transferência bancária direto com o Mosteiro.
*No dia da entrada na recepção do Mosteiro: cartão de débito/crédito ou dinheiro.
*A casa não aceita cheques
C – Como chegar:
Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc).
Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75.
Ônibus (VB Transportes)– Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site vbtransportes.com.br VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São Paulo-Indaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa.
III.INSCRIÇÕES
Direto pelo site: www.centrodeliturgia.com.br (em breve) *Investimento: R$ 250,00
*Após o pagamento da inscrição o valor não será devolvido.
*Vagas limitadas: 250.
IV.INFORMAÇÕES
Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a Confraternização.
Para um maior aproveitamento da Semana de Liturgia recomenda-se que os participantes leiam:
> Discurso do Santo Padre o Papa Francisco aos participantes da Semana de Liturgia de Roma.
*O discurso será enviado por e-mail às pessoas que realizarem a sua inscrição.
Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected] ou pelo telefone (whatsapp) [41] 9-9883-2313 (TIM), com Arnaldo (Secretário, CLDCI)
Os membros do Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, reunidos em Assembleia Geral Ordinária nos dias 22 e 23 de março de 2019, elegeram a nova Diretoria para o triênio 2019-2021:
Coordenadora: Ir. Veronice Fernandes, PDDM
Vice-coordenador: Prof. Márcio Antônio de Almeida
Secretário geral: Prof. Arnaldo Antonio de Souza Temochko
Tesoureiro: Pe. Hernaldo Pinto Farias, SSS
Vice-tesoureira: Ir. Maria Jeydjane Lunguinho Gomes, PDDM
Conselho fiscal: Pe. Carlos Gustavo Haas; Pe. Francisco Inácio Vieira Junior, SDB; Profa. Elza Helena de Abreu
Expressamos nossa gratidão aos membros da Diretoria anterior pelo frutuoso empenho, e desejamos sucesso à nova gestão.
O Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard está a serviço da formação litúrgica de todo o Povo de Deus, em nível nacional, regional e local. Em sua atuação, privilegia cursos, publicações e Semanas de Liturgia. Em parceria com o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), proporciona três cursos de Pós-Graduação lato sensu (Especialização) em Liturgia, Música Litúrgica e Espaço Litúrgico, Arquitetura e Arte Sacra.
Um pouco da nossa história
Segundo a Profa. Elza Helena de Abreu, o Centro de Liturgia é uma associação de natureza educativa, vinculada à Igreja Católica, constituída por um grupo de liturgistas que se dedica ao estudo, à formação, à pesquisa e à produção cientifica na área da liturgia. Com sede em São Paulo, nasceu também nesta cidade. No dia 18 de novembro de 1986, Dom Paulo Evaristo Arns, em conjunto com os bispos de São Paulo, aprovou a criação do Centro de Liturgia, a partir da apresentação de um texto com o título: “Histórico, motivações e ideias para um instituto de liturgia em São Paulo”. Bem mais tarde, em 1994, ainda com o apoio de Dom Paulo, foi oficialmente regulamentada a criação do Centro de Liturgia, integrado à Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção. O regimento interno, elaborado pela Faculdade em conjunto com o Centro, foi assinado no dia 1º de julho de 1994 pelo diretor da Faculdade, o Cônego José Adriano, e, como representante do Centro, o Pe. Gregório Lutz. Foram quatro os membros fundadores: Pe. Gregório Lutz, Pe. Marcelino Sivinski, Ione Buyst, Pe. Armando João Henn. Com o tempo, juntaram-se a estes outros competentes liturgistas.
Conta o Pe. Gregório que a pré-história do Centro começou quando nos anos 70 borbulharam na capital paulista diversas atividades em favor da liturgia, do seu conhecimento aprofundado e da sua celebração mais inculturada. Realizaram-se, sobretudo na Faculdade de Teologia da Arquidiocese de São Paulo, semanas e meses de estudos na área da liturgia e cursos de canto litúrgico. As Pias Discípulas do Divino Mestre começaram a publicar a revista “A Vida em Cristo e na Igreja”, que hoje se chama “Revista de Liturgia”.
Os liturgistas que promoviam esse trabalho de formação litúrgica deram-se conta de que não deviam se limitar às boas condições presentes em São Paulo para um incremento da liturgia. Constatou-se que no Brasil afora quase não havia liturgistas formados ou bem preparados para ensinar nas Faculdades de Teologia e nos Seminários. Também os leigos precisavam de formação litúrgica de qualidade. Um passo para atingir esta meta eram os encontros anuais dos liturgistas promovidos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Diante da falta de formação litúrgica científica de professores, foi criado na Faculdade da Assunção um Curso de Especialização em Liturgia. Dom Paulo Evaristo Arns, por meio de um decreto com data de 20 de dezembro de 1983, reconheceu tal curso como Seção de Liturgia, com o direito de promover também a formação acadêmica para Mestre e Doutor em Teologia dogmática, com Especialização em Liturgia.
Os membros do Centro de Liturgia foram os responsáveis pela programação dos cursos e por todas as outras atividades do Centro: a nova Especialização em Liturgia, que se realizava durante quatro meses no primeiro semestre de cada ano; o Curso de Atualização em Liturgia, durante o mês de janeiro; a Semanas de Liturgia a cada ano em outubro; a publicação do Boletim do Centro de Liturgia; os Cadernos de Liturgia; assessorias dos mais diversos tipos, e colaboração com a Comissão Nacional de Liturgia da CNBB.
Merece destaque a metodologia de estudo da liturgia, que o Centro desenvolveu e vem promovendo em suas atividades formativas. Ela foi elaborada no próprio Centro. Leva em consideração o contexto eclesial e segue o método ver-julgar-agir. Parte da constatação e análise de práticas celebrativas bem concretas (primeiro passo); confronta e reflete teologicamente sobre esta realidade à luz da Sagrada Escritura e da Tradição (segundo passo); para assim chegar a conclusões e propostas concretas para o aperfeiçoamento destas práticas, a serviço da vida e missão da Igreja (terceiro passo). Muitas vezes, o objetivo final dos trabalhos acadêmicos são sugestões para a inculturação da liturgia no Brasil e na América Latina.
Quem deseja aprofundar este assunto poderá ler os seguintes textos: Lutz, Gregório. Ione Buyst e o Centro de Liturgia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção em São Paulo-SP. In: Sivinski, Marcelino; Silva, José Ariovaldo da (orgs.). Liturgia no coração da vida. São Paulo: Paulus 2006, p. 27-31. Buyst, Ione. Formação litúrgica. Memória pessoal: Centro de Liturgia, 1985-2006. 2. ed. Ribeirão Preto: s/ed., 2010.
O Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com o UNISAL
Uma parceria com uma entidade acadêmica reconhecida também pelos órgãos civis é indispensável para um Centro de Liturgia que queira fornecer aos alunos dos seus cursos certificados e diplomas reconhecidos pelo Ministério da Educação.
Ora, quando a Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção estava em fase de integração plena na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no dia 19 de fevereiro de 2009 o então diretor da Faculdade informou que o Centro de Liturgia não poderia acompanhar o processo de integração na PUC-SP. Com a finalidade de garantir a realização dos seus projetos, os membros do Centro decidiram fazer uma proposta de parceria ao UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade São Paulo, Campus Pio XI, que foi prontamente acolhida pelo diretor do Curso de Teologia, o Prof. Dr. Pe. Ronaldo Zacharias, que veio a tornar-se Reitor do UNISAL (de 2012 a 2017). As atividades do Centro de Liturgia continuaram sem interrupção, exceto o Curso de Especialização que foi retomado no ano de 2012, com uma nova forma, como Curso de Pós-graduação lato sensu em Liturgia. Atualmente é realizado intensivamente, e com grande procura, em três meses de julho em anos consecutivos, com um total de 400 horas aula.
O título atual do Centro foi decidido na reunião ordinária de novembro de 2009, de modo que de lá em diante passou a ser chamado de Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard. Esta foi uma forma de homenagear a Dom Clemente, porque este grande bispo, liturgo e liturgista beneditino (1917-2011) acompanhou a renovação da liturgia no Brasil desde os primeiros momentos do Movimento Litúrgico no Rio de Janeiro, sua cidade natal; ele participou de todas as sessões do Concílio Vaticano II, cujo primeiro documento publicado foi a Constituição sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium. Depois do Concílio, em Roma, ele foi membro do Conselho para a Execução da Reforma Litúrgica; durante mais de vinte anos participou e presidiu a Comissão Nacional de Liturgia da CNBB, e também, por vários anos, o Departamento de Liturgia do CELAM.
Oramos a Deus para continuarmos a honrar o legado do Concílio Vaticano II, de Medellín e Puebla, de Santo Domingo e Aparecida e de Dom Clemente Isnard.