As flores sempre estiveram presentes nos momentos mais marcantes da vida humana. Desde tempos imemoriais, elas simbolizam alegria, celebração e beleza. Seja em ocasiões festivas, cerimônias religiosas ou momentos de luto, as flores desempenham um papel essencial na expressão de sentimentos e emoções.
Na tradição bíblica, as flores são frequentemente mencionadas como símbolos da efemeridade da vida e da graça divina. São João da Cruz as via como representações das virtudes da alma, enquanto o ramalhete simbolizava a plenitude espiritual. A infância e a pureza são também associadas às flores, remetendo, de certa forma, ao Paraíso.
No entanto, devido à sua delicadeza, as flores também podem representar a transitoriedade da existência e a fugacidade da beleza terrena. Isso pode ser observado nos túmulos do cristianismo primitivo, frequentemente situados em jardins e adornados com flores frescas e gravuras florais, evocando a imagem de um paraíso repleto de vida. Inscrições tumulares e mosaicos costumam exibir coroas e cestos floridos, além da icônica figura da pomba segurando uma flor no bico.
A natureza efêmera das flores é especialmente evidente na Palestina, onde, após as chuvas de inverno, o solo árido se transforma em um vasto tapete colorido de flores silvestres. Contudo, essa exuberância dura pouco, já que as flores murcham rapidamente em poucos dias. As Escrituras fazem menção a essa efemeridade, associando-a à fragilidade humana (Sl 103,15-16; Jó 14,2; Is 40,6-8).
A ARTE FLORAL NA LITURGIA
A arte floral aplicada à liturgia deve refletir o Mistério Pascal e expressar a alegria da Ressurreição. A celebração pascal é perene e sempre traz consigo a novidade da criação. Assim, a fragilidade da flor pode simbolizar a força que se manifesta na simplicidade. Um arranjo floral, cuidadosamente planejado, é capaz de traduzir esse mistério profundo.
As flores possuem um papel fundamental na estética litúrgica, não apenas como meros adornos, mas como elementos que enriquecem e comunicam o sentido das celebrações. Elas não devem ser vistas apenas como enfeites decorativos, mas como participantes da linguagem litúrgica, contribuindo para a harmonia do espaço sagrado. O Bispo Auxiliar de Paris, Albert Rouet, ressalta que a liturgia é uma experiência integral, onde iluminação, música, cores, ornamentos e outros elementos sensoriais colaboram para a plena imersão na Palavra de Deus.
Um arranjo floral bem elaborado pode elevar a beleza das celebrações, conduzindo os fiéis a uma maior comunhão com Deus, que é a suprema Beleza. Santo Agostinho já afirmava que Deus é “a beleza de todas as belezas”.
ORIENTAÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DE FLORES NA LITURGIA
Segundo Jeanne Emard, as flores e plantas enriquecem o ambiente litúrgico, mas seu uso deve ser supervisionado por aqueles que compreendem a arte e a ambientação na comunidade. Não se trata apenas de encher o espaço de flores, mas de posicioná-las estrategicamente para contribuir com a harmonia do ambiente e destacar os elementos essenciais do culto.
Dessa forma, algumas diretrizes devem ser seguidas:
Evitar obstruções visuais e movimentação litúrgica: Os arranjos não devem bloquear a visibilidade dos fiéis nem atrapalhar a dinâmica das celebrações. O altar, por exemplo, não deve ser sobrecarregado com flores, pois sua importância central já é suficiente para captar a atenção.
Uso de elementos naturais: O princípio da autenticidade deve ser respeitado. Flores artificiais não são recomendadas, pois não refletem a vida e a renovação, que são aspectos fundamentais da mensagem cristã.
Simplicidade e equilíbrio: A exuberância excessiva pode desviar a atenção dos elementos principais da liturgia. Os arranjos devem ser equilibrados e permitir que cada flor respire e seja apreciada em sua individualidade.
PRINCÍPIOS DA VIVIFICAÇÃO FLORAL (ESCOLA SANGUETSU)
A técnica de vivificação floral, difundida pela Escola Sanguetsu, propõe uma abordagem artística e contemplativa na composição dos arranjos. Alguns princípios fundamentais são:
Naturalidade: As flores devem ser valorizadas em sua essência, sem forçar formas ou posições artificiais. É essencial respeitar a natureza de cada espécie e priorizar flores da estação.
Precisão no corte: O corte dos caules deve ser feito com exatidão, garantindo a melhor absorção da água e harmonizando cada ramo com o vaso.
Expressividade artística: Arranjar flores deve ser como pintar um quadro, onde cada elemento contribui para uma composição equilibrada e expressiva.
Harmonia entre flor, vaso e ambiente: O arranjo deve estar em sintonia com o espaço em que será inserido, criando uma unidade estética.
Alegria na composição: A vivificação floral deve ser feita com alegria, pois essa energia se transmite a quem observa e participa da experiência litúrgica.
ASPECTOS PRÁTICOS PARA A MONTAGEM DOS ARRANJOS
Para obter um arranjo litúrgico harmonioso, alguns cuidados básicos são recomendados:
Escolher os galhos mais bonitos e valorizá-los no arranjo.
Selecionar um ramo principal que expresse movimento e graça.
Utilizar linhas complementares para reforçar a harmonia visual.
Dispor flores abertas e de cores fortes na parte inferior, enquanto as flores em botão ou de tons suaves podem ficar mais altas.
Preencher espaços vazios com discrição, utilizando folhagens e flores menores.
Manter as folhas fora da água para evitar deterioração precoce.
Cortar os caules submersos em água, garantindo uma melhor absorção hídrica e prolongando a durabilidade do arranjo.
CONCLUSÃO
A arte floral a serviço da liturgia é um convite à contemplação e à celebração da beleza divina. Ela transcende a estética e se torna um meio de comunicação simbólica, expressando os mistérios da fé cristã. Os arranjos florais devem ser concebidos com sensibilidade e respeito ao ambiente sagrado, colaborando para que a liturgia seja uma experiência profunda e transformadora.
Quando bem planejados, os arranjos florais não apenas embelezam o espaço, mas também elevam a alma dos fiéis, conduzindo-os a um encontro mais íntimo com o Criador. O uso de flores na liturgia é, portanto, uma arte sagrada, que une a criação divina ao louvor humano.
Referências:
EMARD, Jeanne. A arte floral a serviço da liturgia. São Paulo: Paulinas, 1999.
Dicionário dos Símbolos. São Paulo: Paulus, 1994.
Dicionário Bíblico. São Paulo: Ed. Paulinas, 1983.
As junioristas Pias Discípulas do Divino Mestre, Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos e Ir. M. Kainã Barbosa da Silva, renovaram recentemente seus votos religiosos em celebrações marcadas pela fé, pela entrega a Deus e pela alegria da vida consagrada. A renovação dos votos representa um passo significativo na caminhada vocacional dessas irmãs, reafirmando seu compromisso com a missão e com a espiritualidade da congregação.
Celebração em São Paulo: Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos
No dia 09 de fevereiro de 2025, na cidade de São Paulo, Ir. M. Antônia Bianca Oliveira dos Santos renovou seus votos religiosos em uma celebração marcada pela profundidade espiritual e pelo eco da Palavra de Deus. A liturgia do dia, com os textos de Lucas 5,1-11, Isaías 6,1-2a.3-8, o Salmo 138 (137) e a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,1-11, trouxe um rico significado ao seu compromisso renovado.
Neste 5º domingo do Tempo Comum, a Palavra de Deus nos apresenta o chamado dos primeiros discípulos, conforme narrado por Lucas. Jesus convida Simão Pedro a lançar novamente as redes, conduzindo a uma pesca milagrosa. Esse episódio se entrelaça com a experiência do profeta Isaías, que, ao sentir-se indigno diante da santidade divina, acolhe com humildade sua missão. Essa mesma atitude de entrega e confiança é essencial a todos os que seguem o Senhor, reconhecendo suas limitações, mas aceitando o chamado divino.
O apóstolo Paulo, na Carta aos Coríntios, recorda o anúncio do Evangelho e ressalta como a graça de Deus opera na fraqueza humana. Assim, a liturgia deste dia iluminou de forma especial o sim de Ir. M. Antônia Bianca, fortalecendo seu compromisso ao renovar os votos religiosos. Como Pedro, Isaías e Paulo, ela respondeu com amor e confiança ao chamado do Divino Mestre, reafirmando sua disposição para seguir em missão, mesmo diante dos desafios.
Celebração em Olinda/PE: Ir. M. Kainã Barbosa da Silva
Poucos dias depois, no dia 11 de fevereiro de 2025, foi a vez de Ir. M. Kainã Barbosa da Silva renovar seus votos religiosos em uma celebração especial na cidade de Olinda, Pernambuco. A solenidade ocorreu na comunidade local das Pias Discípulas do Divino Mestre, reunindo irmãs da congregação e amigos que acompanham sua trajetória vocacional.
Assim como Ir. M. Antônia Bianca, Ir. M. Kainã renovou seus votos religiosos com fervor e profunda espiritualidade, reafirmando sua consagração ao Senhor. Sua jornada tem sido marcada pela busca constante de serviço e de vivência do carisma da congregação, que se dedica à espiritualidade e à missão evangelizadora por meio da liturgia e da pastoral vocacional.
A comunidade local celebrou com alegria esse momento especial, reforçando a importância da vocação religiosa e da vida consagrada na construção do Reino de Deus.
Significado da Renovação dos Votos Religiosos
A renovação dos votos é um momento essencial na caminhada das religiosas, pois reafirma sua escolha de seguir a Cristo de maneira plena e dedicada. Para as junioristas, esse período é de aprofundamento da vocação e de vivência do carisma congregacional, preparando-as para a profissão perpétua no futuro.
As Pias Discípulas do Divino Mestre, congregação fundada pelo Bem-Aventurado Tiago Alberione, têm como missão principal a oração e o apostolado litúrgico. Seu carisma está intimamente ligado à vivência da espiritualidade e ao testemunho de vida centrado na Eucaristia, no Sacerdócio e na Liturgia.
Ao renovarem seus votos, Ir. M. Antônia Bianca e Ir. M. Kainã reafirmam sua disponibilidade em servir a Deus e aos irmãos, mantendo viva a essência da vocação religiosa.
As celebrações realizadas em São Paulo e Olinda foram momentos de graça e bênção, que marcaram a caminhada vocacional das irmãs junioristas. A renovação dos votos é uma ocasião de renovar o sim a Deus, fortalecendo a missão e o compromisso com o Reino.
A comunidade das Pias Discípulas do Divino Mestre segue em oração por Ir. M. Antônia Bianca e Ir. M. Kainã, para que continuem firmes em sua caminhada de fé e doação. Que o Divino Mestre as fortaleça e guie em sua missão, para que possam testemunhar com alegria e amor a presença de Deus no mundo.
Catequese Litúrgica – Festa da Apresentação do Senhor (Ano C)
Neste vídeo, o programa Catequese Litúrgica, preparado e apresentado pela Ir. Cidinha Batista, pddm, com edição de vídeo de Ir. Neideane Monteiro, pddm, propõe uma reflexão profunda sobre o Evangelho da Festa da Apresentação do Senhor (Ano C).
A festa, celebrada no dia 2 de fevereiro, recorda o momento em que Maria e José apresentam o menino Jesus no Templo de Jerusalém, cumprindo a tradição judaica. Com base no Evangelho de Lucas 2,22-40, o programa convida os fiéis a refletirem sobre a luz que Jesus traz ao mundo, simbolizada pela presença de Simeão e Ana, que reconhecem o Messias como a salvação prometida a todos.
A catequese litúrgica explora o significado teológico dessa festa e ajuda os fiéis a compreenderem a importância da Apresentação de Jesus no Templo, como um gesto de consagração e fé, que nos convida a oferecer nossa própria vida ao Senhor.
O vídeo proporciona uma oportunidade de aprofundar a compreensão do mistério da encarnação de Cristo, através de uma explicação acessível e edificante, guiada pelas reflexões de Ir. Cidinha Batista e enriquecida pela edição cuidadosa de Ir. Neideane Monteiro.
Se você busca uma forma de meditar sobre o evangelho e o significado desta importante festa litúrgica, este vídeo oferece uma reflexão significativa e inspiradora.
A vida consagrada é uma resposta generosa e radical ao chamado de Deus, uma resposta que se traduz em um caminho de entrega total e amor a Ele. Aqueles que optam por seguir esse estilo de vida se dedicam ao serviço de Deus e da Igreja, buscando viver o Evangelho de forma plena e profunda. A vida consagrada não é apenas uma escolha pessoal, mas uma vocação que envolve uma doação inteira, um testemunho público de fé e uma caminhada que exige desprendimento dos bens materiais, dos interesses pessoais e das ambições mundanas. Em vez disso, quem segue essa vocação se compromete a viver com radicalidade a pobreza, a castidade e a obediência, buscando, através dessa entrega, refletir a imagem de Cristo no mundo.
Na Igreja, encontramos diversas formas de vida consagrada: presbíteros, religiosos, religiosas, missionários, consagrados e consagradas em diferentes carismas e institutos. Cada uma dessas formas de consagração é uma expressão do amor a Deus e ao próximo, em um modo de vida que se destaca pela busca incessante de santidade e serviço. A vida consagrada é um testemunho de fidelidade, de dedicação e de amor a Deus, mas também um exemplo de como os cristãos devem viver sua fé no mundo.
A Festa da Apresentação do Senhor, celebrada no dia 2 de fevereiro, é uma data muito significativa na liturgia cristã, pois oferece uma reflexão profunda sobre a consagração de toda a vida a Deus. Esta celebração recorda o momento em que Maria e José, obedecendo à Lei de Moisés, apresentaram o menino Jesus no Templo de Jerusalém, 40 dias após o Seu nascimento. Esse gesto simples, mas carregado de significado, simboliza a entrega e consagração do Filho de Deus à vontade do Pai. Ao oferecerem Jesus ao Senhor, Maria e José nos ensinam que a consagração a Deus deve ser feita com fé, confiança e obediência.
Este gesto de apresentação de Jesus no Templo, embora pertencente ao contexto judaico, assume um significado pleno para os cristãos. De fato, a Festa da Apresentação do Senhor nos ajuda a refletir sobre a nossa própria consagração, seja por meio da vida consagrada, seja no compromisso diário de seguir a Cristo. Ao celebrarmos esta festa, somos convidados a renovar nossa entrega ao Senhor e a refletir sobre a luz que Cristo representa para a nossa vida.
Na tradição cristã, a Festa da Apresentação do Senhor é também chamada de “Festa da Candelária”, em alusão à luz que Jesus representa para o mundo. No evangelho de Lucas, Simeão, ao ver o Menino Jesus no Templo, declara: “Agora, Senhor, podes deixar o teu servo ir em paz, segundo a tua palavra, porque os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lc 2,29-32). A luz da vela acesa nesta festa simboliza Cristo, a verdadeira Luz que ilumina as trevas do pecado e guia a humanidade para a salvação.
A celebração da Apresentação do Senhor, assim, oferece um convite para que cada cristão se pergunte: Como posso ser luz no mundo? E a resposta para essa pergunta está no testemunho da vida consagrada. Os consagrados, ao se entregarem totalmente a Deus, tornam-se sinal vivo da presença de Cristo, levando Sua luz ao mundo. A vida consagrada não se resume a uma vida de oração e contemplação, mas é também uma vida de ação, de evangelização, de serviço ao próximo e de dedicação ao bem comum. Aqueles que optam por seguir a vida consagrada se tornam luzes no mundo, refletindo o amor de Deus e compartilhando a Boa Nova com todos.
Além disso, a festa da Apresentação do Senhor nos recorda que a consagração não é um ato isolado, mas um processo contínuo de renovação e entrega. A vida consagrada exige perseverança e firmeza, pois envolve muitos desafios e renúncias. No entanto, é uma vida cheia de graça e de alegria, pois quem se dedica a Deus encontra em Sua presença o sentido profundo da vida, a verdadeira paz e a verdadeira felicidade. A entrega a Deus na vida consagrada não é um fardo, mas uma dádiva que traz frutos abundantes de amor, bondade e sabedoria.
A festa também convida todos os cristãos a refletirem sobre a própria vocação, seja ela consagrada, matrimonial, celibatária ou leiga. Cada um de nós é chamado a consagrar a própria vida a Deus, a ser luz no mundo e a seguir o exemplo de Maria e José, que apresentaram Jesus ao Senhor com confiança e amor. Para os consagrados, a festa da Apresentação do Senhor é uma oportunidade para renovar o compromisso de seguir Cristo de forma radical e de viver sua vocação com alegria e fidelidade. Para os leigos, é um convite a entregar a própria vida nas mãos de Deus e a viver com intensidade a missão de anunciar o Evangelho.
A festa também nos ensina a importância da obediência. Maria e José, ao cumprirem a Lei, demonstraram sua obediência a Deus. Este ato de submissão à vontade divina é um exemplo para todos os cristãos. Em nosso próprio caminho, também somos chamados a confiar plenamente em Deus e a nos submeter à Sua vontade, mesmo quando ela nos leva a lugares ou situações desafiadoras.
Em resumo, a Festa da Apresentação do Senhor é uma celebração profunda e rica de significado, que nos leva a refletir sobre o sentido da consagração e a nossa própria entrega a Deus. Ela nos convida a renovar o compromisso de ser luz para o mundo, a seguir o exemplo de Maria e José na obediência a Deus e a refletir sobre o testemunho dos consagrados, que, ao dedicar toda a sua vida ao Senhor, tornam-se sinais vivos de Seu amor. Que, neste dia, todos possamos renovar nossa fé e nossa vocação, buscando viver de maneira cada vez mais fiel o chamado de Deus para nossas vidas.
O episódio da apresentação de Jesus no Templo enfatiza sua pertença ao Pai, desde o início da existência (1,31-32), e sua identidade messiânica como luz e salvação. A consagração do primogênito exigia apenas o resgate por meio do sacrifício de um animal (Ex 13,2.12-13; 34,19-20). O rito da purificação era prescrito à mãe da criança: 40 dias após o parto de um menino, e 80 dias se fosse menina (Lv 12,1-8). Maria e José ofereceram um par de rolas ou dois pombinhos, a oferta dos pobres, pois não podiam oferecer um cordeiro para o sacrifício.
Ana e Simeão representam o resto de Israel à espera da manifestação plena da salvação, indicando que os pobres são os primeiros destinatários da missão libertadora de Jesus (4,18ss). Segundo a profecia de Simeão, Jesus será motivo de queda e elevação, por sua atuação em favor dos excluídos. Ana, profetisa como Míriam (Ex 15,20), Débora (Jz 4,4), pertencia à tribo de Aser no extremo norte da Galileia. Viúva, virtuosa e santa, Ana dava graças a Deus e falava do menino a todos os que esperavam a redenção, reconhecendo-o como o Salvador. O pai e a mãe de Jesus, maravilhados com o que haviam escutado, voltaram para Nazaré.
O menino crescia em “sabedoria” e “graça”, atributos que lhe vêm do Pai, o qual guiará o seu caminho de fidelidade. A profecia de Malaquias remete ao pós-exílio, quando o Templo já havia sido reconstruído, e propõe um culto conforme a justiça e a ética para ser agradável ao Senhor. O Salmo realça a entrada do Rei da Glória no Templo, o Senhor que sustenta seu povo na busca da justiça e fraternidade. A leitura aos Hebreus apresenta Cristo sumo sacerdote misericordioso, solidário com a humanidade pecadora.
2. A palavra na vida
Simeão e Ana ensinam a deixar-se conduzir pelo Espírito, a fim de reconhecer e anunciar a presença de Jesus como luz e salvação de todos os povos.
3. A palavra na celebração
O gesto de Maria que “oferece” se traduz em gesto litúrgico em cada Eucaristia. Quando o pão e o vinho frutos da terra e do trabalho humano nos são restituídos como Corpo e Sangue de Cristo, nós também nos tornamos corpo de Cristo, pão e vinho para quem tem fome e sede.
Bênção e Procissão das Velas na Festa da Apresentação do Senhor
1ª Forma: Procissão
1. Na forma conveniente, os fiéis se reúnem numa igreja menor ou em outro lugar adequado, fora da Igreja para a qual se dirige a procissão. Trazem nas mãos velas apagadas.
2. O presbítero, acompanhado dos ministros, dirige-se ao lugar da reunião, revestido de paramentos brancos para a Missa. Em lugar da casula poderá usar a capa, depondo-a no fim da procissão.
3. Enquanto se acendem as velas, canta-se a antífona seguinte ou outro canto apropriado:
Eis que virá o Senhor onipotente iluminar os nossos olhos, aleluia.
4. O presbítero saúda o povo, como de costume, e faz uma breve exortação, convidando os fiéis a celebrarem de modo ativo e consciente o rito da festa. Pode usar estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos e Irmãs, há quarenta dias celebrávamos com alegria o Natal do Senhor. E hoje chegou o dia em que Jesus foi apresentado ao Templo por Maria e José. Conformava-se assim à Lei do Antigo Testamento, mas na realidade vinha ao encontro do seu povo fiel. Impulsionados pelo Espírito Santo, o velho Simeão e a profetisa Ana foram também ao Templo. Iluminados pelo mesmo Espírito, reconheceram o seu Senhor naquela criança e o anunciaram com júbilo.
Também nós, reúnidos pelo Espírito Santo, vamos nos dirigir à casa de Deus, ao encontro de Cristo. Nós o encontraremos e reconheceremo na fração do pão, enquanto esperamos a sua vinda gloriosa.
5. Depois da exortação, o presbítero, de mãos unidas, benze as velas, dizendo:
Oremos.
Deus fonte e origem de toda luz, que hoje mostrates ao justo Simeão a luz que ilumina as nações, nós vos pedimos humildemente: santificai estas velas com a vossa bênção, e atendei às preces do vosso povo aqui reunido. Fazei que, levando-as nas mãos em vossa honra e seguindo o caminho da virtude, cheguemos à luz que não se apaga. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ou:
Oremos. Ó Deus, luz verdadeira, fonte e princípio da luz eterna, fazei brilhar no coração de vossos fiéis a luz que não se extingue, para que, iluminados por estas velas no vosso templo santo, cheguemos ao esplendor da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Em silêncio, asperge as velas com água benta.
6. O presbítero recebe a vela preparada para ele e dá início à procissão, dizendo:
Vamos em paz, ao encontro do Senhor.
7. Durante a procissão canta-se a seguinte antífona, com o cântico indicado ou outro canto conveniente:
Ant. Uma luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo.
Deixai, agora, vosso servo ir em paz, conforme prometestes, ó Senhor.
Ant. Uma luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo.
Pois meus olhos viram vossa salvação.
Ant. Uma luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo.
Que preparastes ante a face das nações:
Ant. Uma luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo.
8. Ao entrar a procissão na Igreja, canta-se a antífona da entrada. Chegando ao altar, o presbítero o saúda e, se for oportuno, o incensa. Vai à cadeira e, se usou a capa, troca-a para casula. Depois do canto do Glória, diz a oração como de costume e a missa prossegue de modo habitual.
2ª forma: Entrada Solene
9. Os fiéis reúnem-se na igreja com as velas nas mãos. O presbítero, de paramentos brancos, com os ministros e uma delegação de fiéis, dirige-se a um lugar apropriado, quer diante da porta da igreja, quer no interior, onde pelo menos grande parte do povo possa participar do rito com facilidade.
10. Quando o presbítero chega ao lugar designado, acendem-se as velas ao canto da antífona: Eis que virá o Senhor ou de outro apropriado.
11. O presbítero, depois da saudação e exortação, benze as velas, como acima (n. 4 e 5) e faz-se a procissão para o altar com o canto (6 e 7). Na Missa observa-se o que foi dito no nº 8.
MISSA
Antífona da entrada
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio de vosso templo. Vosso louvor se estende, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos.
Oração do dia
Deus eterno e todo poderoso, ouvi as nossas súplicas. Assim como o vosso Filho único, revestido da nossa humanidade, foi hoje apresentado no templo, fazei que nos apresentemos diante de vós com os corações purificados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas
Possam agradar-vos, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa, nas quais vos apresentamos vosso Filho único, que nos destes como Cordeiro sem mancha para a vida do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio: O mistério da apresentação do Senhor
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Corações ao alto. O nosso coração está em Deus.
Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso.
Vosso Filho eterno, hoje apresentado no templo, é revelado pelo Espírito Santo como glória do vosso povo e luz de todas as nações.
Por esta razão, também nós corremos ao encontro do Salvador; e, com os anjos e com todos os santos, proclamamos a vossa glória, cantando a uma só voz:
Santo, Santo, Santo…
Antífona da comunhão
Meus olhos viram o Salvador, que preparastes, ó Deus, para todos os povos.
Depois da Comunhão
Por esta comunhão, ó Deus, completai em nós a obra da vossa graça e concedei-nos alcançar a vida eterna, caminhando ao encontro do Cristo, como correspondestes à esperança de Simeão, não consentindo que morresse antes de acolher o Messias. Por Cristo, nosso Senhor.
O Tempo Comum começa no dia seguinte à celebração da festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira da Quaresma, inclusive. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das I Vésperas do 1º Domingo do Advento. Dividido em dois blocos, tem duração total de 33 ou 34 semanas. Nele, somos convidados a celebrar não um acontecimento especial de nossa salvação, mas todo o mistério de Cristo em sua plenitude e globalidade. O fato de se denominar “comum” não significa menos importante. Aliás, antes mesmo de se organizarem as festas anuais, com seus tempos de preparação e prolongamento, a Igreja já celebrava a cada domingo a Páscoa de Jesus. Todo culto tinha uma forte dimensão de expectativa da vinda do Senhor. Quando mais tarde se organizaram os ciclos da Páscoa e do Natal, era para celebrar com mais intensidade, num tempo determinado, o que já fazia parte do cotidiano das comunidades.
Vejamos quatro pontos significativos sobre o Tempo Comum:
SENTIDO DO TEMPO COMUM
Para as comunidades cristãs, a páscoa é a festa maior, celebrada uma vez por ano como solenidade cósmica e universal. Sem negar o inédito da festa, o tempo comum nos desafia a impregnar desta energia pascal o ano inteiro. Cada domingo é a páscoa de cada semana que celebramos, e tem a função de nos lembrar que a vida venceu a morte e de nos tirar da monotonia do cotidiano, reacendendo em nossa vida o desejo do amor. Antes mesmo de se organizarem as festas anuais da páscoa e do natal, com seus tempos de preparação e prolongamento, como já refletimos, a Igreja já celebrava a cada domingo a páscoa de Jesus. Era fundamental neste dia, o Domingo, a reunião e a ceia em memória da morte e ressurreição do Senhor.
Assim, nos Domingos do Tempo Comum, o mistério da Páscoa do Senhor nos é revelado pelo cotidiano de sua vida: suas palavras, ensinamentos, trabalhos, amizades, sonhos, conflitos e desafios. Os primeiros Domingos têm uma ligação maior com o mistério da epifania e nos convidam a adorar o Senhor que se manifesta anunciando a sua missão e chamando os primeiros discípulos. Nos outros Domingos, fazemos memória dos fatos que marcaram a missão de Jesus. Os últimos domingos acentuam a dimensão escatológica do reino e nos renovam na esperança da vinda do Senhor.
DURAÇÃO DO TEMPO COMUM
O Tempo Comum é longo e suas expressões litúrgicas são mais discretas, se comparadas às dos tempos especiais. Por isso, os ritos devem ser revestidos de permanente autenticidade para poderem ter força de novidade. Trata-se de prolongar ao longo do ano litúrgico a ternura da festa pascal, de modo que a Páscoa possa unificar todas as celebrações do ano numa mesma experiência mística do coração. Esta tarefa de “impregnar de Páscoa o ano inteiro” é mais difícil do que fazer a própria festa anual.
PRINCIPAIS CELEBRAÇÕES DO TEMPO COMUM
Além dos domingos, como festa semanal, a memória da missão de Jesus cede espaço à celebração de algum mistério da vida do Senhor, de Maria e dos Santos, como é o caso do domingo da Santíssima Trindade, de Pedro e Paulo, da Assunção de Maria, da festa de Todos os Santos ou, quando coincidem com o Domingo, as festas da Apresentação e Transfiguração do Senhor, a Natividade de João Batista, a Exaltação da Santa Cruz, Nossa Senhora Aparecida e a memória dos fiéis falecidos.
Este tempo é favorável às festas dos padroeiros e outras comemorações locais. No Brasil, há os meses temáticos: mês das vocações, da bíblia, das missões. É importante que sejam incorporados na liturgia como memórias a serem celebradas, e não como temas a serem estudados ou explicados. É importante ligar a celebração semanal da Páscoa com os apelos que vêm da vida, seja da religiosidade popular, da pastoral das Igrejas ou da preocupação com a paz mundial.
SÍMBOLOS DO TEMPO COMUM
O gesto simbólico maior que caracteriza o domingo como dia memorial da páscoa é sempre a reunião da comunidade em torno da palavra e da ceia. O evangelho de cada domingo, relatando um acontecimento da vida de Jesus, às vezes sugere um símbolo ou gesto simbólico que marca aquele domingo e ajuda a comunidade a guardar a Palavra no coração ao longo da semana. A cor verde caracteriza o tempo comum. O Hinário 3 da CNBB oferece um repertório significativo para a escolha das músicas de acordo com o sentido de cada domingo.
Enfim, o Tempo Comum nos reconcilia com o normal e nos ajuda a descobrir o dia a dia como tempo de salvação, segundo a promessa do ressuscitado: “estarei com vocês todos os dias”. O Senhor se revela a nós nos acontecimentos do quotidiano, em nossas vivências e cansaços, na convivência, no trabalho… No interior de cada dia damos prova de nossa fidelidade. É o esforço de buscar, no cotidiano da vida, o mistério do Senhor acontecendo entre experiências de morte e ressurreição.
CARPANEDO, Penha; GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor – Guia para as celebrações das comunidades. Tempo Comum. São Paulo: Paulinas/Apostolado Litúrgico, 2005.
Quarta-feira, dia 04 de dezembro de 2024, no canal do Youtube Pias Discípulas do Divino Mestre, teremos a II Maratona Sacrossanto Concílio. De 8h às 20h, teremos a live Liturgia: presença-ação de Cristo. Vamos mobilizar nossas comunidades para que essas 12h de diálogo e informação sejam um momento profundo para mergulharmos na fonte que é a Liturgia em nossas vidas. Não precisa fazer inscrição.
A live é uma promoção em parceria da CNBB, Rede Celebra, Revista de Liturgia, Asli e Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard.
II Maratona Sacrosanctum Concilium
Comemorando os 61 anos da promulgação da Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II, esta maratona de lives com especialistas em liturgia cujo tema será “Liturgia: presença ação de Cristo”.
De 14 a 18 de outubro de 2024 (de segunda a sexta-feira), acontece a 36ª Semana de Liturgia em Belo Horizonte/MG. De forma inédita, a 36ª Semana de Liturgia terá novo local: RECANTO SÃO JOSÉ – (Franciscanas Alcantarinas), R. Júlio de Castilho, 561 – Betânia, BELO HORIZONTE – MG, CEP: 30570-080, Telefone: (31) 3653-3054. Terá o seu início às 14h do dia 14/10 e término: 12h com o almoço do dia 18/10.
O valor deste encontro compreende o pagamento da taxa de inscrição e a hospedagem. Veja mais abaixo todas as informações.
Tema: Liturgia, Oração da Igreja
A 36ª Semana de Liturgia terá como tema “Liturgia, Oração da Igreja”.
A Igreja celebrará em 2025 o Jubileu, convocado pelo Papa Francisco que propõe à toda Igreja um tempo de preparação, em torno das quatro Constituições Conciliares do Vaticano II. O ano de 2023 foi vivido como redescoberta do ensinamento do Concílio e, para o ano de 2024 se propõe um ano da oração. Aberto a 11 de outubro de 2022, o Ano do Concílio iniciou-se com a solene Liturgia Eucarística, presidida pelo Santo Padre, em comemoração ao 60º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. Era o desejo do Papa que as comunidades cristãs de todo o mundo trilhassem caminhos e momentos de reflexão sobre a Dei Verbum, a Sacrosanctum Concilium, a Lumen Gentium e a Gaudium et Spes. Conforme afirmou, as Constituições, juntamente com o magistério destes decênios, continuarão a orientar e guiar o santo povo de Deus, a fim de que progrida na missão de levar a todos o jubiloso anúncio do Evangelho. Para isto foram publicados em todo o mundo, pelo Dicastério para a Evangelização, e no Brasil por meio das Edições CNBB, 34 volumes intitulados “Cadernos do Concílio”, dos quais 9 volumes dedicados à Liturgia. Além da motivação oferecida para a preparação do jubileu, ainda ressoa a comemoração dos 60 anos da Sacrosanctum Concilium e a publicação da 3ª edição do Missal Romano. O missal é o livro “oracional” por excelência de todo o Povo de Deus. Por isso, é oportuno tratar da oração litúrgica na Semana de Liturgia, pois não apenas a missa, mas toda a liturgia se constitui, em sentido máximo, como a Oração da Igreja. Tudo isso coincide com a proposta do Papa para 2024, como uma grande “sinfonia” de oração, em vista do jubileu. O Centro de Liturgia D. Clemente Isnard e a Rede Celebra, cumprindo a missão de recepcionar o Concílio Vaticano II e a reforma litúrgica nos anos subsequentes, se associa ao convite do Papa. Propõem como tema da Semana para o ano de 2024 a “Liturgia, a Oração da Igreja”. Segundo o nosso Papa, a Liturgia pós conciliar é única Lex Orandi da Igreja: aquela Oração do Cristo inteiro, cabeça e membros, da qual nasce a Igreja e a fé cristãs. Por ela, os fiéis são impulsionados ao seguimento de Jesus, à missão evangelizadora e ao cuidado com os empobrecidos e com a criação. A 36ª Semana de Liturgia quer proporcionar aos participantes um reencontro com essa dimensão orante de todo o Povo de Deus, expressão do único sacerdócio de Cristo. A comunhão no ato de orar, o louvor e súplica, o silêncio e a adoração dispõem a riqueza da tradição cristã no ato celebrativo, situa a comunidade diante do Pai, em Cristo, e reaviva o amor e a esperança diante de um mundo cansado e sedento de Deus. Cada gesto, cada oração conduz os participantes ao núcleo da fé, o Mistério Pascal de Cristo e promove, a partir da celebração, o reencontro com a vocação filial própria de cada batizado(a).
Forma de pagamento: PIX: Chave 20.043.273/0001-20 (CNPJ): Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard ou: Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
VALORES: ✓ Completa para hospedados em quarto duplo: 930,00 (novecentos e trinta reais) por pessoa. ✓ Aos que necessitarem chegar no domingo (sem alimentação) – R$1.030,00 (Mil e Trinta Reais), por pessoa – Com checkin a partir das 14 Horas e entrada no máximo até 22h:30min. ✓ O pagamento pode ser feito por depósitos, Pix ou em dinheiro vivo direto no Recanto São José, com a devida identificação do nome do participante ou dos participantes e identificando o evento “36ª Semana de Liturgia”. ✓ Não trabalham com cartões de crédito/débito. Dados para o pagamento: PROVINCIA N. SRA. APARECIDA DO INSTITUTO DAS TERCIARIAS FRANCISCANAS ALCANTARINAS- Banco = SANTANDER, Agencia=0944, Conta Corrente = 130031229 ou PIX (CNPJ) = 30.796.402/0002-96
Para a emissão das Notas fiscais é necessário preencher todos os dados no Formulário da Inscrição.
Cancelamento com menos de 30 dias = Multa de 30 % do valor total pago.
Quem obrigatoriamente precisar chegar com antecedência deverá informar a casa. Os horários de Checkin são até no máximo 22h:30.
Alimentações fora dos dias do evento devem ser programadas com antecedência de pelo menos 1 dia.
Participantes com restrições alimentares devem informar no momento da inscrição. Não trabalham com alimentação vegana/vegetariana.
COMO CHEGAR AO LOCAL DA 36ª SEMANA DE LITURGIA:
Do centro de Belo Horizonte existem várias opções que estão no anexo “Linhas”, mas ao descer na rodoviária perguntar como chegar a Av. Amazonas, que é próxima e lá tem vários pontos do ônibus 1404 A ou B que tem ponto a 30 m do portão de entrada da casa. Se vier de Confins e descer na Rodoviária o procedimento é o mesmo. Se tomar taxi da Rodoviária – Informar o endereço pois é fácil a chegada pela Av. Tereza Cristina. Se vier de Confins direto por taxi, deve ser dado o endereço e solicitado a passagem pelo Anel Rodoviário com entrada no Bairro Betânia.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.
Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected] ou pelo telefone (WhatsApp): semana de liturgia (11) 95206-3482 (Ir. Veronice Fernandes).
Durante a 35ª Semana Nacional de Liturgia, que aconteceu em Itaici/SP, de 16 a 20 de outubro de 2023, a Revista de Liturgia realizou um evento de celebração do seu Centenário. São 50 anos de uma revista dedicada à liturgia: 50 anos de publicação ininterrupta – 1973 a 2023. A Revista de Liturgia é uma edição em português da revista La Vita in Cristo e nella Chiesa, edição italiana, que ano passado, completou 70 anos de existência. É um elemento da missão litúrgica das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.
No dia 18 de outubro de 2023, com o coração agradecido e junto com todos os participantes da 35ª Semana Nacional de Liturgia, o evento comemorativo contou com a presença de Ir. Emmanuela Viviano, diretora da revista italiana. Este evento marcou a história da revista.
História da Revista de Liturgia
Em 1973, as Discípulas do Divino Mestre, estavam no Brasil fazia apenas 17 anos. Participavam com muito interesse dos programas eclesiais, tanto no âmbito da formação como no da pastoral litúrgica, num momento de fervorosa recepção da Concilio Vaticano II, 10 anos depois da promulgação da Constituição litúrgica Sacrosanctum Concilium, sob o impulso da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellin [1968]. Foi neste contexto que surgiu a iniciativa de editar uma revista de liturgia. Tratava-se da edição brasileira da revista italiana com o mesmo título traduzido: A vida em Cristo e na Igreja, com o subtítulo “Revista de Liturgia”, o qual, em 1989, passou a ser, efetivamente, o seu título.
A revista nasceu totalmente inserida no programa da Pastoral Litúrgica da Igreja do Brasil, disposição que, desde o início, ditou a sua opção editorial que chega aos seus 50 anos em dezembro deste ano, com 300 edições, publicadas ininterruptamente, recolhendo o que há de melhor da produção teológica, do nosso país. Desta forma a Revista de Liturgia tem sido porta-voz do processo de renovação litúrgica, tornando-se referência de estudo da liturgia, tanto no nível acadêmico como no âmbito pastoral das equipes de liturgia. É sempre a Igreja a nos desafiar para o exercício do nosso ministério carismático que Padre Tiago Alberione nos confiou e nos encorajou a realizar como “membros vivos e operantes”. A Ele dedicamos a alegria e a gratidão deste jubileu. A edição de n. 300, última deste ano, vai trazer um relato mais abrangente desta história fiquem ligadas.
REVISTA DE LITURGIA
A Revista de Liturgia é de edição bimestral. Se pode adquirir as edições de forma impressa e também de forma digital. Abaixo, indicamos os links para assinatura da revista. O site da Revista de Liturgia é www.revistadeliturgia.com.br. O telefone de contato é (11) 3257-2510 ou 97530-9827 e o e-mail: [email protected]
Desde o início teve a sua marca: matérias inéditas, a partir e em função da pastoral litúrgica das nossas comunidades eclesiais, de autores brasileiros ou que estivessem inseridos na Igreja do Brasil. Acompanhou o processo de renovação litúrgica, aliando-se ao trabalho da CNBB, de fazer valer no Brasil, a liturgia conforme o movimento litúrgico que culminou no Concílio Vaticano II, e que teve seus desdobramentos nas Conferências latino americanas e caribenhas, de Medellín a Aparecida.
Com a Revista de Liturgia, as Pias Discípulas do Divino Mestre entendem colocar em prática o que receberam como carisma do Bem-Aventurado Pe. Tiago Alberione: “Ser membros vivos e operantes na Igreja, contribuindo com o testemunho e o ministério, para que o povo de Deus viva a Liturgia como fonte de espiritualidade e cume de toda a vida cristã”. Apesar dos ventos contrários, a Revista de Liturgia tem se mantido fiel no caminho proposto pelo movimento litúrgico do século XX, vencendo dificuldades e se colocando a serviço.
A revista nasceu totalmente inserida no programa da Pastoral Litúrgica da Igreja do Brasil, disposição que, desde o início, ditou a sua opção editorial que chega aos seus 50 anos em dezembro deste ano, com 300 edições, publicadas ininterruptamente, recolhendo o que há de melhor da produção teológica, do nosso país.
Penha Carpanedo, pddm
Em 1973, as Discípulas do Divino Mestre, estavam no Brasil fazia apenas 17 anos. Participavam com muito interesse dos programas eclesiais, tanto no âmbito da formação como no da pastoral litúrgica, num momento de fervorosa recepção da Concilio Vaticano II, 10 anos depois da promulgação da Constituição litúrgica Sacrosanctum Concilium, sob o impulso da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellin [1968]. Foi neste contexto que surgiu a iniciativa de editar uma revista de liturgia. Tratava-se da edição brasileira da revista italiana com o mesmo título traduzido: A vida em Cristo e na Igreja, com o subtítulo “Revista de Liturgia”, o qual, em 1989, passou a ser, efetivamente, o seu título.
A revista nasceu totalmente inserida no programa da Pastoral Litúrgica da Igreja do Brasil, disposição que, desde o início, ditou a sua opção editorial que chega aos seus 50 anos em dezembro deste ano, com 300 edições, publicadas ininterruptamente, recolhendo o que há de melhor da produção teológica, do nosso país. Desta forma a Revista de Liturgia tem sido porta-voz do processo de renovação litúrgica, tornando-se referência de estudo da liturgia, tanto no nível acadêmico como no âmbito pastoral das equipes de liturgia. É sempre a Igreja a nos desafiar para o exercício do nosso ministério carismático que Padre Tiago Alberione nos confiou e nos encorajou a realizar como “membros vivos e operantes”. A Ele dedicamos a alegria e a gratidão deste jubileu.
A edição de n. 300, última deste ano, vai trazer um relato mais abrangente desta história fiquem ligados. E no dia 18 de outubro de 2023, às 19h30, durante a 35ª Semana Nacional de Liturgia, em Itaici, faremos um evento comemorativo, com a presença da Ir. Emmanuela Viviano, diretora da revista italiana. Neste evento, todos estão convidados.
Se você não conhece a Revista de Liturgia, conheça! Se conhece, divulgue esta riqueza!
A 34ª Semana de Liturgia se aproxima. Já pensou participar? De 26 a 30 de setembro de 2022, teremos este grande evento para nossa Igreja e acontece no Mosteiro de Itaici.
A necessidade da experiência e formação caminharem juntas, acontecem desde 1987 as Semanas de Liturgia. Elas têm a finalidade de reunir participantes de todas as regiões do Brasil para pensar e responder aos desafios da formação litúrgica para os agentes de pastoral em todos os níveis, tanto paroquial como diocesano e regional. As Semanas têm sido preparadas e realizadas pelos membros do Centro de Liturgia. A partir de 2011, por ocasião da 25ª Semana de Liturgia: Liturgia e Juventude, por uma proposta de formação mistagógica, foi reconhecida oficialmente a parceria com a Celebra, Rede de Animação Litúrgica, na preparação e realização das Semanas. E em 2009, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), campus Pio XI passou a emitir os certificados.
A 34ª Semana de Liturgia é destina a todos os agentes da pastoral litúrgica em geral; coordenadores regionais, diocesanos e paroquiais da pastoral litúrgica e da catequese; professores(as) de Liturgia e Sacramentos; bispos, presbíteros, diáconos e seminaristas.
34ª SEMANA DE LITURGIA: O RITO COMO FONTE DO SACERDÓCIO BATISMAL E LUGAR DO SEU EXERCÍCIO
A Constituição Conciliar Sacrossanctum Concilium, sobre a Sagrada Liturgia (1963), inaugurou um novo caminho para a teologia da realidade celebrativa da Igreja. Tal caminho consiste em reconhecer a Liturgia como “lugar teológico” que constitui e educa a fé dos que participam das celebrações (cf. SC 33; 51). Constituída por ritos e preces, a Liturgia se configura como uma modalidade da revelação, pois realiza fielmente o seu dinamismo de associar gestos e palavras, pelos quais Deus se revela e a Igreja alcança uma boa compreensão de seu mistério.
Neste sentido, o rito ganha particular importância para a ciência litúrgica, pois como ato celebrativo, revela o mistério celebrado e associa a ele os que ritualizam. Disso decorre a importância da participação ativa e plena dos fiéis na Liturgia, como condição especial para a sua realização como povo real, sacerdotal e profético (cf. 1Pd 2,9) – a própria natureza da Liturgia o exige (cf. SC 14). Ademais, só a participação na Liturgia qualifica e constitui o sujeito eclesial, o cristão batizado.
Não obstante toda essa compreensão, a teologia dos sacramentos e da Liturgia vive ainda sob o impacto das teologias sistemáticas e dogmáticas. Embora tenham se interessado pelo rito nos últimos tempos, o fazem não a partir do ato celebrativo, não como fonte da teologia que produzem, mas como ilustração, ou justificativa de suas premissas teológicas, ou filosóficas-metafísicas. Também a teologia litúrgica recai nesse lugar comum quando ignora o rito celebrado. Resulta desse esquema racionalista, uma cisão com a celebração, pois perdeu-se a conexão com o rito, elemento fundamental da Liturgia e expressão própria da lex orandi. Essa abordagem, esvazia a ação celebrativa do seu sentido, pois em seu racionalismo reforça a suspeita sobre o que não é racional e discursivo como forma de conhecimento, nega tacitamente o corpo, o lúdico, enfim, o jogo ritual como dinamismo capaz de introduzir no mistério.
Neste ano de 2022, a 34ª Semana de Liturgia promovida pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard e a Rede Celebra se debruçará sobre o tema do Sacerdócio Comum dos Fiéis a partir da Liturgia, como fruto da sua participação ativa e plena nas celebrações. Para tanto, observará com competência a forma própria da Liturgia abordar um tema, outrora tratado apenas do ponto de vista das teologias sistemáticas e dogmáticas. A Liturgia no Brasil tem, para isso, singular e importantes instrumentos de investigação: o laboratório litúrgico e vivências, a observação participante e aguda sensibilidade teológica para o rito.
I – DATA
26 A 30/09/2022 (SEGUNDA A SEXTA-FEIRA)
Início: 12h com o almoço do dia 26/09 Término: 12h com o almoço do dia 30/09 “Tendo em vista a metodologia da Semana de Liturgia, é imprescindível a participação em tempo integral”.
II – LOCAL
Mosteiro de Itaici
Endereço: Rodovia José Boldrini, 170, Bairro Itaici, Indaiatuba/SP. Telefones: (19) 2107-8500 – Secretaria: (19) 2107-8501 – (19) 2107-8502
Quarto individual: R$1.197,00 (50 quartos individuais disponíveis).
Quarto duplo: R$1.075,00 (por pessoa)
Pagamento direto com o Mosteiro de Itaici no período de 25/08 a 05/09/2022. Após esta data pagamento direto com o Centro de Liturgia.
Forma de Pagamento: somente via PIX no valor total. A chave PIX será informada por e-mail apenas no período indicado acima (25/08 – 05/09) porque a casa não receberá pagamentos fora desta data.
Desistências após pagamento serão aceitas até 10/09/22 (após esta data será retido o valor de 20% referente a taxa administrativa).
COMO CHEGAR
Aeroporto Internacional Viracopos – Campinas: é o aeroporto mais próximo do Mosteiro de Itaici. Segundo informações obtidas através do Google Maps, o trajeto é de 17,3km, 22 min (aprox) de carro. Segundo informações da casa de encontros o mais comum é fazer este trajeto por meio de táxi e/ou aplicativos de mobilidade urbana (Uber, 99pop, etc).
Campinas-Indaiatuba: transitar pela Rod. SP-75 até chegar a Saída 57-C e Sorocaba-Indaiatuba, Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
São Paulo-Indaiatuba: transitar pela Rod. dos Bandeirantes até a Saída 88. Fazer o contorno no pontilhão entrando para a Rod. SP-75. Manter-se no percurso até encontrar a Saída 57-C, saindo na Av. Cel. Antonio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Sorocaba e região: seguir pela Rod. Sen. José E. de Moraes até chegar a Rod. Dep. Archimedes Lammoglia, manter-se no percurso até encontrar a Rod. Pref. Hélio Steffen. Siga nessa rota até encontrar a Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, mantenha-se nesse percurso até encontrar à sua direita a Saída 55-A, saindo na Av. Cel. Antônio Estanislau do Amaral / Estr. Municipal Indaiatuba-Itupeva / Rod. José Boldrini. Manter-se nesse percurso até passar a ponte do Rio Jundiaí. A entrada fica à direita em frente a E.E. Joaquim Pedroso de Alvarenga.
Rio de Janeiro-Indaiatuba: acesso pela Rod. Dom Pedro I, até a rotatória que leva a Rod. Anhanguera, seguir até encontrar a Rod. Alberto Panzan. Continuar em frente até a Rod. Bandeirantes, seguindo até chegar a Rod. SP-75.
Ônibus (VB Transportes) – Informações pelo telefone (19) 3875-2342 ou pelo site www.vbtransportes.com.br. VB Transportes mantém horários diários de Campinas-Indaiatuba e São Paulo-Indaiatuba. De Indaiatuba ao bairro Itaici é preciso tomar táxi ou ônibus circular. O circular da Viação Guaianazes (Linhas: Engenho, Terras de Itaici ou Vale das Laranjeiras) passa no portão de entrada do Mosteiro de Itaici, sendo necessário andar 1,2Km até a recepção da casa.
Enviar o comprovante de pagamento e comprovante de vacinação contra Covid-19 para o e-mail: semanadeliturgia@institucional
Investimento: R$350 [trezentos e cinquenta reais]
Forma de pagamento: – PIX: Chave (CNPJ): 020.043.273/0001-20 – Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard ou: – Depósito/Transferência: Banco Bradesco (237), Agência 0478-2, Conta Corrente 0235-6.
Vagas: 230
A Semana de Liturgia é um evento sem fins lucrativos, de modo que a sua realização só será possível com um número mínimo de 150 inscritos até 10/09/2022. Havendo inscrições insuficientes na data estabelecida o evento será adiado. Inscreva-se o quanto antes!
IV – INFORMAÇÕES
Trazer o Ofício Divino das Comunidades.
Trazer comidas e bebidas típicas da sua região para a confraternização.
Recomendamos o uso de máscaras.
Outras dúvidas e informações escreva para o e-mail: [email protected] ou pelo telefone/whasApp: (11) 9 8297-4268 – Ir. Neideane, pddm