Devido a pandemia que nos impede de nos reunir em eventos presenciais, o Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard está promovendo um Ciclo de Formação Litúrgica nas fontes do Concíclio Vaticano II e a temática abordada será SACRAMENTALIDADE. Este ciclo de formação acontece no mês de outubro. As vagas são limitadas.
Acompanhe a programação:
Datas: 18, 20 e 22 de outubro de 2021 de 19h30 às 21h.
18 de outubro, segunda- feira:
A sacramentalidade da Assembleia Me. Arnaldo Antonio de Souza Temochko
20 de outurbro, quarta-feira:
A sacramentalidade da Presidência
Me. Pe. Carlos Gustavo Haas
22 de outubro, sexta-feira
A sacramentalidade da Palavra
Dr. Dom Jerônimo Pereira Silva, OSB
Evento online limitado.
Taxa de inscrição: R$ 30,00 – parte da arrecadação será destinada à Ação Solidária Emergencial “É tempo de cuidar” da CNBB.
Conforme a Circular da Madre Geral n. 3, ir. Micaela Monetti, hoje, dia 03 de junho de 2021, inicia o “Encontro Online Internacional” preparado pelo Secretariado Geral para a Formação. Este encontro reunirá representações em todas as nações que estamos de Irmãs que prestam este serviço na nossa Congregação.
Do Brasil, conforme relação anexa a esta circular n. 3 da Madre Geral, participarão: Ir. M. Analice Lúcia Balestrin, SAV – Serviço de animação vocacional; Ir. M. Aparecida Batista, SAV – Serviço de animação vocacional; Ir. M. Juceli Aparecida Mesquita, Postulado e Juniorato; Ir. M. Leticia Pontini, SAV – Serviço de animação vocacional; Ir. M. Luciana Tonon; Noviciado; Ir. M. Soênia Alves Brito, SAV – Serviço de animação vocacional; Ir. M. Terezinha Lubiana, Formação contínua; Ir. Marilez Furlanetto, Formação contínua.
Está previsto esta programação:
Temática
Data | 16:00 – 19:00 (CET)
Viver a mudança epocal
Quinta, 03 de junho
Paradigma de formação
Quinta, 10 de junho
Fraternidade e formação
Quinta, 17 de junho
Formação na era digital
Quinta, 09 de setembro
Formação integral segundo o PGF
Quinta, 16 de setembro
Diálogo com a Superiora geral
Quinta, 23 de setembro
Segundo ir. Micaela Monetti na circular n. 3, “O tema que orienta o percurso de aprofundamento e partilha é extraído da palavra profética: “Vejam que estou fazendo uma coisa nova: ela está brotando agora, e vocês não percebem?” (Is 43,19). Somos conscientes de que a qualidade da formação é fundamental para a vitalidade do Instituto e para a colaboração ao advento do Reino de Deus no mundo.”
Ainda segundo a circular, esta iniciativa tem por finalidade sustentar o processo de formação paulina que é caminho de conversão contínua: tem foco na santidade, no desenvolvimento de uma personalidade integrada, capaz de viver em comunidade, de trabalhar com outros/as e para os outros.Os encontros serão nos meses de junho e setembro e abordarão temas gerais, mas urgentes, para a formação à vida consagrada hoje. As irmãs que participam do Encontro são numerosas por diversos títulos, com a possibilidade de conectar-se em diferentes faixas horárias, segundo o programa que anexamos.
De 13 à 15 de fevereiro, houve o Encontro Anual das Irmãs Junioristas Pias Discípulas do Divino Mestre no município de Cabreúva, SP, para o encontro anual, mantendo o distanciamento social nesse tempo de pandemia. O encontro foi facilitado pela formadora Ir. Juceli Aparecida Mesquita. Também as irmãs junioristas tiveram a oportunidade de ter a presença da vigária geral Ir. Lídia Natsuko Awoki, que estava de passagem pelo Brasil.
No primeiro dia de encontro as jovens irmãs partilharam um pouco sobre como cada uma se encontra e suas expectativas para o ano que está iniciando.
No segundo dia o encontro, motivadas pela Ir. Lídia, as jovens irmãs refletiram sobre o artigo: “Re-imaginar o futuro: A espiritualidade e o carisma ajudam a Vida Religiosa a ser mais geradora neste Tempo”, de Ir. Teresa Gil Muñoz, STJ, e também sobre a homilia do papa Francisco do dia 02.02.2021, em ocasião da festa da Apresentação do Senhor e Dia Mundial da Vida Consagrada com o tema: “A paciência de Deus não exige perfeição, mas generosidade do coração”. Após a leitura e reflexão dos textos, as irmãs colocaram os pontos chaves em forma de teatro. No final da apresentação escutaram a canção que fala sobre a paciência, autor Lenine. Na parte da tarde, Ir. Juceli Mesquita conduziu outro momento com uma roda de partilha. O grupo finalizou aquele dia fazendo uma ligação para madre geral Ir. Micaela Monetti e a Ir. Natali Bertoso que não pode se juntar ao grupo de forma presencial. Assim finalizaram louvando ao Senhor pelas maravilhas vividas naquele dia.
No último dia de encontro, o grupo avaliou e planejou para o próximo encontro que está previsto para setembro de 2021.
O Encontro Anual das Irmãs Junioristas Pias Discípulas do Divino Mestre é uma possibilidade das jovens irmãs se reunirem e juntas, partilharem sua vida nestes primeiros anos de vida religiosa. Agradecemos a cada uma pelo sim generoso e pelo acompanhamento das Irmãs Juceli e Lídia às nossas jovens e queridas irmãs.
A Madre Geral Ir Micaela Monetti e seu conselho comunicou nesta terça-feira, dia 15 de dezembro, as novas Conselheiras provinciais nomeadas, segundo a norma do artigo 112 da Regra de Vida, que colaborarão no serviço de governo para o triênio 2020-2023.
Em ordem alfabética pelo sobrenome são: GALVAN IR. VERA MARIA LUBIANA IR. M. TEREZINHA SILVA DE OLIVEIRA IR. M. KELLY SILVA TONON IR. M. LUCIANA.
Dentre estas, uma será escolhida para estar ao lado da Superiora provincial na qualidade de vigária. A nomeação da Secretária provincial é da competência da Superiora provincial, com o consenso de seu Conselho (RV art.113). A Superiora provincial, com o consenso de seu Conselho, apresentará à superiora geral a proposta da Ecônoma provincial, que, em diálogo e atenção às necessidades da Província, receberá a nomeação para este serviço administrativo (RV art.114).
A Ir. Micaela Monetti, em carta protocolar, manifestou a sua gratidão a todas: às irmãs que colaboraram diretamente no precedente mandato de governo e àquelas que deram agora sua disponibilidade ao serviço na comunhão.
Ela também agradeceu a todas as irmãs que se adaptaram à nova modalidade de consultação imposta pelo problema de saúde pública. Fez-se necessário fazer todo o processo via meios eletrônicos, já que as viagens do Conselho Geral tiveram que ser canceladas.
Este ano é também tempo de eleição nas Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre do Brasil. Em uma modalidade adaptada pela situação imposta pela Pandemia do Corona Vírus, a Ir. Marilez Furlanetto foi reeleita provincial para o triênio de 2021 a 2023.
Segundo protocolo de nomeação da Madre Geral, Ir. Micaela Monetti assim se expressa:
Neste tempo caracterizado pela pandemia em curso, que torna mais complexa e difícil qualquer organização, a Palavra de Deus nos ilumina com clareza e nos convida a deixar-nos envolver com generosidade e criatividade para que o Pão da Vida seja partido para todos. Solidárias e participantes da fragilidade e da emergência humanitária em que estamos imersas, escutamos de modo novo as palavras de Jesus: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”. Madre Escolástica Rivata em 1932 escreveu: “Creio que cabe a nós, com a nossa vocação religiosa e pastoral, repartir o pão da palavra de Deus, do Evangelho, para todas estas pobres almas! Por isso, devemos dar muita importância à nossa vocação e rezar ao Divino Mestre para que nos conceda as virtudes e as graças religiosas e pastorais. (…) Sobretudo, muita oração, silêncio, vida interior de recolhimento, além de caridade e zelo pelas almas colocando, como Jesus, a nossa vida em favor delas. Devem, pois, ser pastorais as nossas cruzes e contrariedades, porque quando maior é o bem a ser feito, mais é contestado. Adorem, amem sempre as disposições de Deus, sejam quais forem, e agradeçam a ele sempre e em tudo, e a cada momento”. Segue agora a consultação para a nomeação das quatro Conselheiras, segundo as indicações da Regra de Vida. Procurai entre vós irmãs de comunhão e de visão, não perfeitas, mas felizes de serem discípulas de Jesus. Irmãs disponíveis a caminhar junto e a colaborar na animação espiritual das diversas áreas da formação e da missão. Agradeço Ir. Marilez que se dispõe a continuar o serviço de governo bem consciente do que comporta, porque para viver isto, na comunidade cristã, é preciso assumir um poder crucificado, a exemplo de Jesus Mestre. Desejo que possais continuar o caminho de discipulado com um estilo renovado pelo Espírito de Deus que faz novas todas as coisas, no espírito das bem-aventuranças evangélicas. Vivamos com confiança, formadas pelo apóstolo Paulo, porque, em qualquer tribulação, somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou (Rm 8, 37).
Agradecemos a Ir. Marilez pelo seu generoso sim e confiamos no Espírito Santo para que conduza a nossa província na escolha agora das quatro conselheiras que integrarão o governo provincial juntamente com a ir. Marilez.
Para toda a Família Paulina, hoje, 19/10/2020, é um dia especial. Celebramos a memória do Bem-Aventurado Timóteo Giaccardo.
Na capela da comunidade -Madre Escolástica – Casa Provincial em São Paulo, aconteceu a celebração Eucarística em memória do Bem – aventurado Timóteo Giaccardo, com o rito de profissão religiosa de Ir. Risalva Ribeiro Gonçalves, presidida pelo Padre Valdêz Dall’Agnesse, SSP.
Estavam presentes as Irmãs da Casa Provincial e da Comunidade Paulo Apóstolo. Foi um momento orante e participativo. Ao final, cantamos o hino dedicado ao Bem-aventurado Timóteo Giaccardo:
Ao Mestre Divino o louvor porque chamou a lhe seguir/O Beato Timóteo Giaccardo, como discípulo fiel que o amou Cantamos louvores a Ti, Jesus, com vozes ardentes de fé/ Por este discípulo amado. Fiel até o fim ao Senhor.
Beato Timóteo Giaccardo, nossa família confia em ti./ Do céu onde estás hoje implora/atende as preces e roga por nós.
Gratidão a Deus pelo Sim generoso da nossa Irmã Risalva Ribeiro Gonçalves e pelo testemunho de santidade do Bem-aventurado Timóteo Giaccardo.
Quem foi o Bem-Aventurado Timóteo Giaccardo?
José Timóteo Giaccardo, sacerdote paulino, italiano, pertence à Congregação da Pia Sociedade de São Paulo. A originalidade de sua vida está em ter sido o primeiro sacerdote da Família Paulina e um fidelíssimo discípulo do Fundador, Padre Tiago Alberione. Nasceu em Narsole, norte da Itália. Sua família era pobre de bens materiais, mas rica de fé e virtudes cristãs. Em 1908 José encontrou-se pela primeira vez com o jovem padre Tiago Alberione que, em Narzole estava dando sua colaboração na paróquia. Padre Alberione, percebendo no pequeno José profunda piedade e grande vontade de ser padre; encaminhou-o para o seminário da diocese de Alba.
Tendo como guia espiritual padre Alberione, em 1917 José Timóteo entrou na “Obra de São Paulo” fundada em 1914 por seu mestre e cuja finalidade específica era a evangelização por meio da imprensa, a principal mídia da época. Desde cedo José Timóteo mostrou-se uma pessoa de profunda vida interior, desejosa de ser cada dia melhor e ajudar seus semelhantes no bem. Por isso com grande fé acatou as orientações de Padre Alberione que indicava uma nova forma de santidade e de evangelização.
José Timóteo, movido pela fé, foi fiel companheiro da “primeira hora”, seguidor incondicional e colaborador ativo do Fundador da então nascente Família Paulina. Acompanhou todas as obras e todas as pessoas com grande perspicácia e sensibilidade. Além de alguns livros, deixou como preciosa herança espiritual um “Diário”, rico da presença de Deus e desejos profundos de santidade para si mesmo e para todos. Sua fé em Deus e amor à missão fazia dele uma pessoa autêntica e radical. Lemos em seu “Diário”: “Ó Jesus, quero viver de tua vida, transforma-me. Quero ser “outro Jesus” na minha vida e com todas as pessoas”.
Diante das grandes dificuldades para a aprovação da Congregação das Discípulas do Divino Mestre (uma das congregações fundadas por Alberione) que se dedicam à missão eucarística, missão sacerdotal e missão litúrgica, padre Timóteo não mediu esforços nem súplicas. Diante das respostas negativas não hesitou em oferecer a própria vida para a garantir a existência na Igreja desta congregação, certamente querida por Deus.
E o importante é que Deus aceitou a oferta. Foi assim que ele, acometido por leucemia, veio a falecer alguns dias após a aprovação pontifícia das Discípulas do Divino Mestre, no dia 24 de janeiro de 1948. A aprovação chegara no dia 12 de janeiro de 1948. Dele escreveu o Fundador: “De 1909 a 1914, quando a Divina Providência preparava a Família Paulina, ele, embora não entendendo tudo, teve clara intuição da obra. As luzes que recebeu da Eucaristia, sua fervorosa devoção Mariana, a reflexão sobre os documentos pontifícios o iluminaram sobre as necessidades da Igreja e sobre os meios modernos para anúncio do Evangelho”.
Inspirado no ardor missionário do Apóstolo Paulo, desde o começo de suas fundações, Padre Tiago Alberione, almejava alcançar o mundo. Aos 70 anos, na História Carismática da Família Paulina ele afirma: ”De Alba tinha-se em vista a Itália; de Roma, especialmente as outras nações”, pois “a Família Paulina tem grande abertura para o mundo” e “de Roma partem os enviados para todas as direções” (AD 114.65). De fato, a partir de Roma, filhos e filhas de Alberione ganham o mundo “para anunciar o Evangelho” com os meios “mais rápidos e eficazes”.
Apenas consolidadas as três primeiras fundações: Paulinos, Paulinas e Pias Discípulas, em 1931 o Fundador os envia juntos, para implantar a Família além-mar, a começar pelo Brasil. Para as Pias Discípulas, porém, não era ainda o momento. A “hora de Deus” estava sendo preparada de modo singular.
Em 1902, um jovem casal de imigrantes italianos residente na cidade de São Carlos/SP, decide retornar à Itália com sua filhinha Margherita De Lucca, nascida em São Carlos, há poucos meses. Margherita cresce então na Itália, e aos 18 anos, ingressa no grupo inicial das fundações femininas de Padre Alberione, em Alba.
Seus pais, no entanto, voltam definitivamente para o Brasil e Margherita prossegue sua formação na Itália. Em 1924 ela é uma das oito jovens chamadas a constituir o núcleo fundante das Pias Discípulas do Divino Mestre. Ao fazer seus votos religiosos como Pia Discípula, ela recebe o nome de Ir. Maria Paulina.
Ir. M. Paulina deixa a Itália em fevereiro de 1956, para visitar sua família estabelecida no Brasil. Ela vem, porém, com o objetivo de permanecer, aguardando a chegada de outras irmãs para iniciar a vida das Pias Discípulas no Brasil.
De fato, em maio do mesmo ano, a então Madre geral das Pias Discípulas, Lucia Ricci lhe escreve: Finalmente posso dizer-lhe com prazer, que em julho irão as Irmãs: M. Salvatoris, M. Modesta, M. Giancarla, M. Venerina, M. Pasquina, M. Fabiana” (foto ao lado). Estas seis Discípulas, partem do Porto de Genova no navio Conte Grande, e chegam ao Porto de Santos, dia 26 de julho de 1956.
Acolhidas com alegria e carinho pelas Irmãs Paulinas e pelos padres Paulinos, as recém-chegadas se ambientam na cidade de São Paulo, se orientam para moradia e iniciam a missão “prestando os serviços de oração e de trabalho no seminário Paulino”, na Rua Major Maragliano, Vila Mariana. Ir. M. Paulina, nas palavras da Madre geral que enviara antes, ela foi “uma Discípula da primeira hora na fundação da Congregação, e da primeira hora também, na abertura do novo Tabernáculo em seu solo natal”.
A esperança de vida logo desponta: uma jovem, Teruco Aoki, filha de migrantes japoneses, aguardava com Ir. M. Paulina, a chegada das Pias Discípulas para iniciar sua formação na nova comunidade. Outras jovens chegam e com mais duas Irmãs vindas da Itália se torna realidade a primeira casa de formação em 1957.
“Começar de Belém” sempre foi a indicação de Padre Alberione para as Casas e as obras apostólicas, assim foi para nossos inícios. E na ocasião de sua visita em 1963, ao ver o crescimento das Discípulas e das atividades apostólicas o Fundador afirma: “O dedo de Deus está aqui”.
Para nós, Pias Discípulas, 26 de julho é “memória” da chegada ao Brasil dessas “pioneiras” que vieram providas apenas da graça do carisma, da fé e confiança em Deus, de coragem e de entusiasmo. Brota então em nosso coração, imensa gratidão ao Divino Mestre pelo amor com que conduziu a elas e a todas nós que somos parte de linda história.
Celebrar 64 anos é acolher de novo a herança a nós transmitida, continuar a desenvolvê-la e transmiti-la às novas gerações.
As Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, como mencionado noutro artigo, comemoram neste 2º Domingo de Páscoa, o Dia da Noviça. Noviça é o nome dado para a jovem que está na etapa do Noviciado, terceiro degrau, vamos dizer, na formação de uma religiosa Pia Discípula.
Neste ano em especial, temos quatro noviças no primeiro ano e uma do segundo ano. Sim, o noviciado é uma etapa de dois anos. O primeiro, a noviça o faz dentro da casa destinada para a formação e é introduzida de forma mais profunda na vida e missão do carisma das Pias Discípulas. No segundo ano, a jovem é enviada por 3 ou 4 meses para fazer uma experiência como irmã numa comunidade. Este ano temos a noviça Indianara que está na Comunidade Divino Mestre, em Olinda, PE.
Mas como as nossas jovens estão vivenciado este período tão intenso nas suas vidas, longe de suas famílias, neste período que o mundo vive o medo do Covid19? Nós perguntamos isto para elas e gentilmente as nossas queridas noviças responderam:
Agradecemos a Deus por estes dois messes de caminhada no noviciado. Vivemos diversas experiências que nos ajudaram muito a crescer no Caminho do seguimento ao Divino Mestre, uma delas está sendo muito forte e significativa e é o que está atingindo ao mundo inteiro: a pandemia do COVID-19, com a peculiaridade da quarentena.
Neste contexto queremos partilhar a experiência que cada uma está vivendo:
Este tempo vivenciado de noviciado durante a quarentena pelo Covid-19 tem sido para mim momento de grande graça, onde tive a oportunidade de ficar perto da presença de Jesus Mestre na Eucaristia, na sua Palavra, em cada irmã da comunidade e nas tarefas cotidianas de cada dia na casa de formação. E também foi uma grande oportunidade de permanecer em comunhão com o mundo inteiro por meio da oração e interceção pedinho a Deus especialmente pelos que mais sofrem as consequências do vírus. Noviça Odette Jagou, 1º ano de noviciado
Para mim esta epidemia covid-19 que estamos vivenciando na sociedade tem sido oportunidade para refletir bastante que nós temos tudo na congregação, que a providência não nos abandona: temos eucaristia, aula, trabalho, comida, mestra em casa. As pessoas de fora se vêm na necessidade de sair de casa, para levar às suas famílias o pão cotidiano. Sempre penso que sou peregrina aqui. Na vida terrena tudo passa. Quem permanece para sempre é Deus que é o meu ideal, projeto e meta na minha vida. Neste curto tempo de noviciado estou muito mais conectada com o Mestre na minha oração pessoal e comunitária. Sinto estes dois meses como um tempo propício de graça, reconciliação, de maneira mais profunda com o Mestre, tendo um grande desejo interior de viver a vontade de Deus em meu ser e fazer, o qual me faz sentir muito feliz, agradecida, e motivada para continuar com a minha etapa de noviciado. Noviça Virginia Landín Rodríguez, 1º ano de noviciado
Este momento histórico que vivemos me fez lembrar dos inícios da nossa congregação, cheios de incerteza, de medo, de dificuldade, mas Alberione tinha a certeza de que tudo era obra de Deus e que tudo estava em suas mãos. Essa deve ser a nossa esperança neste tempo que vivemos: “tudo está nas mãos de Deus”. O mundo inteiro está diante de grandes mudanças, repensando muitas coisas na parte social, política, econômica, formativa; nós não escapamos dessa realidade. Sinto-me convidada a me confirmar no chamado que Jesus me fez de ser sua discípula nesta congregação. Não deixa de me preocupar a situação que vivem as famílias especialmente minha família na Venezuela um país que já se encontrava em crise humanitária. Mas tenho a certeza de que Deus vai cuidar deles e lhes vai providenciar o necessário para viver este tempo. Agradeço a Deus por sempre ensinar-me com simplicidade, no cotidiano da vida. Além de aprender a ser discípula de Jesus Mestre e a conhecer nossa congregação, neste tempo estou aprendendo que o pessoal da saúde vale mais que qualquer futebolista, que somos frágeis; que a morte não distingue de raça nem status social; que o planeta se regenera rapidamente sem nossa presença; que a prevenção pode salvar vidas; que a nossa família é a Igreja doméstica e podemos celebrar juntos como família a nossa fé. Desejo que Jesus, o rosto de Deus Pai, seja o ideal de toda a humanidade e que depois de tudo isto que vivemos sejamos melhores seres humanos. Noviça Belimar Victoria Hernandez Escobar, 1º ano de noviciado
Ainda nos primeiros meses do primeiro ano do noviciado quase não sei como é um noviciado sem quarentena. Para mim está sendo uma experiência muito significativa. É um tempo de viver bem intensamente a nossa missão de oração e intercessão pelo mundo inteiro; de poder viver uma forte comunhão com todo o povo que está sofrendo; e não só pela pandemia do COVID-19, e também trazer à Eucaristia, tanto na missa como na Adoração, a todas as pessoas que não podem receber a Jesus eucarístico. Esta situação de isolamento social é quase como estar vivendo num deserto, como estar fazendo um grande retiro espiritual totalmente conectada com a realidade histórica. Para mim está sendo uma oportunidade grande de tomada de consciência de muitas coisas. E estou vivendo positivamente, com a fé e certeza de que o Senhor Ressuscitado vai dar vida e vida em abundancia a tudo o que está morto e precisa de Ressurreição “Esta doença não é para a morte, mas para a glória de Deus, para que seja glorificado, por ela, o Filho de Deus” (Jo. 11,4) O noviciado é um tempo de Graça e assim o creio. Hoje faço a experiência que a Graça de Deus vai além da situação histórica. Ele continua derramando sobre nós a sua Graça e acho que ainda com mais força nos tempos difíceis. O Senhor não nos abandona e, nessa certeza, fé e alegria são os motores nesta caminhada do noviciado nas pegadas de Jesus Mestre, querendo viver como a sua fiel discípula em todas as circunstâncias da vida. Noviça Amira Giselle Isleño, 1º ano de noviciado
Penso que quando Pe. Timóteo iniciou a tradição de celebrar o dia das Noviças no Domingo In Albis, domingo que marcava a continuidade de caminho de aprofundamento e adesão a Cristo, ele desejou que cada uma de nós noviças buscássemos o Mestre como fonte e alimento que sustenta o caminho e isso a nós bastaria. Pe. Alberione costumava dizer que o noviciado é uma preparação a união a maior com o Senhor, como os catecúmenos que após um longo caminho com Cristo junto à comunidade recebiam os sacramentos assumindo o ser cristão, nós noviças após um caminho de resposta ao amor generoso do Mestre, junto as nossas irmãs de congregação, assumimos a vida religiosa segundo o espírito da nossa Regra de Vida. O Período Apostólico na vida de uma noviça é uma grande graça, em tempos de pandemia é também um desafio, pois se faz necessário deixar fluir um novo jeito de viver esse período, afinal a pandemia mudou nossas agendas, rotina e jeito de ver a vida. Neste tempo tenho pisado o chão da vida fraterna, numa maior vivencia comunitária, partilhando da vida, medos, sonhos, realidades congregacionais e esperança que nascem a partir dessa realidade. Estamos em casa e a nossa união com o Senhor como intercessoras, que pelo carisma e estilo de vida já era realidade vivida, tornou-se mais forte, Ele o Cristo Ressuscitado se coloca entre nós em meio as incertezas e desafios e por sua cruz reacende em nós a esperança e a confiança no amor do Pai. Estamos unidas como família como discípulas no Cristo chagado e ressuscitado. Neste dia bendigo a Deus pelo dom da vocação e de ser Discípula em comunhão com todas as noviças da nossa congregação espalhadas no mundo, que a todas se acendam as luzes necessárias do amor de Deus. Noviça Indyanara Bonardi, 2º ano de noviciado
As noviças concluem seu testemunho de vida saudando todas as noviças Pias Discípulas no mundo: “Estamos em comunhão de orações e saudamos a todas, mas especialmente as noviças neste Domingo “In Albis” no qual, por iniciativa do Bem-Aventurado Timóteo Giaccardo, celebramos na nossa Congregação o dia das noviças”.
Noviça Indyanara e Comunidade Divino Mestre em Olinda, PE. Ela iniciou o período apostólico nesta comunidade em fevereiro.
A Campanha da Fraternidade é o modo com o qual a Igreja no Brasil vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não se separar conversão e serviço à sociedade e ao planeta. A cada ano, um tema é destacado, assim, a Campanha da Fraternidade já refletiu sobre realidades muito próximas dos brasileiros: família, políticas públicas, saúde, trabalho, educação, moradia e violência, entre outros enfoques.
Em 2020, a CF convida, por meio de seu texto-base, a olhar de modo mais atento e detalhado para a vida. Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.
Sobre a CF 2020
Lançado pela editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, o texto-base convida a um olhar que se eleva para Deus, no mais profundo espírito quaresmal, e volta-se também para os irmãos e irmãs, identificando a criação como presente amoroso do Pai. No texto, a presidência da CNBB afirma que a Campanha será uma motivação para olhar transversalmente as diversas realidades, interpelando a todos ao respeito do sentido que, na prática, se atribui à vida, nas suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica.
“Não se pode viver a vida passando ao largo das dores dos irmãos e irmãs”, diz um trecho do texto base. Ver, sentir,compaixão e cuidar são os verbos de ação que irão conduzir este tempo quaresmal. Para isso, o texto-base que é dividido em três partes, convida que cada pessoa, cada grupo pastoral, movimento, associação, Igreja Particular e o Brasil inteiro, motivados pela Campanha da Fraternidade, possam ver fortalecida a revolução do cuidado, do zelo, da preocupação mútua e, portanto, da fraternidade.
HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
O autor da letra é o padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). Segundo ele, o hino tem o poder de levar a mensagem central da campanha da fraternidade para todo o Brasil. “É uma semente que será semeada por aí. Não deixa de ser uma alegria muito grande evangelizar por meio da música”, disse.
O religioso já teve outras letras de música escolhidas para concursos da CNBB, entre elas o canto de comunhão: “Vamos Juntos para a Mesa”, da CF 2002, musicada por Lucas de Paula Almeida.
Processo de escolha – 31 propostas de letra para o hino da CF 2020 chegaram à CNBB após a prorrogação do edital de concurso nacional até 22 de julho de 2019. A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB fez uma triagem entre todas as propostas e pré-selecionou 5 letras que foram apresentadas em reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da entidade. Entre as cinco finalistas, os bispos, membros do Consep, escolheram o hino.
A próximo passo segundo o irmão Fernando Benedito Vieira, assessor do Setor de Música Litúrgica da CNBB, será colocar a música na letra, o que será feito com o apoio de uma equipe composta de cinco peritos em música litúrgica. A proposta é que em um mês a versão final de letra com a música seja apresentada para a Comissão para a Liturgia da CNBB para a aprovação final.
Conheça a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2020:
Tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34) Autor: Pe. José Antonio de Oliveira
1) Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-15; 2,1-25) Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10) Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. (Cf. Gn 2,15)
Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)
2) Toda vida é um presente e é sagrada, seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV) É pra sempre ser cuidada e respeitada, desde o início até seu termo natural.
3) Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu) ver felizes os teus filhos, tuas filhas; é a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24) É formarmos, no amor, bela Família.
4) Mata a vida o vírus torpe da ganância, da violência, da mentira e da ambição. Mas também o preconceito, a intolerância. O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)
O encontro das irmãs que exercem o ministério das Coordenadoras das diversas comunidades do Brasil das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre aconteceu em Cabreuva, SP, na casa da senhora Antonieta, uma amiga da comunidade Jardim Divino Mestre, de 14 a 16 de fevereiro.
Participou do evento as 12 irmãs coordenadoras, a ir. Marilez Furlanetto, como provincial e assessora, e a ir. Ana Patrícia Reinaldo, ecônoma provincial.
As irmãs trabalharam a 4ª prioridade da CRB, com a motivação de tecer relações interpessoais. Como plano de Ação da Conferência dos Religiosos do Brasil – Nacional, proposto para o triênio 2019 a 2022, se propõe promover relações humanizadoras e atenção diferenciada à cada geração na Vida Religiosa Consagrada. Segundo a carta motivadora salienta, existe a necessidade de tecer relações de ternura, de fraternidade e de sinodalidade como expressão de uma nova forma de convivência capaz de superar o individualismo e a dominação.
De fato, em todas as fases da Vida Religiosa Consagrada deve resplandecer o vigor e a alegria de quem optou pelo discipulado de Jesus, promovendo relações mais humanizadoras com as características próprias de cada pessoa, suas belezas e limites. Promover uma cultura de encontro nos desafia a incrementar os consensos comunitários, a partilha de sentimentos, as relações humanizadoras, o perdão e a festa. Fomentar relações fraternas que, no serviço a Deus e ao povo, encontre a fonte da sua vitalidade.
A Vida Religiosa Consagrada Jovem aparece como um dom a ser acolhido, escutado, acompanhado e levado em conta o seu protagonismo. Redesenhar os processos de acompanhamento à terceira idade e aos religiosos enfermos emerge como uma urgência para muitas congregações.
É preciso reconhecer o valor de cada pessoa, na sua faixa etária, as que acabaram de chegar, as que estão à frente da missão, as de meia-idade, e as que se consagraram há mais tempo, de modo que todas deem testemunho do Deus vivo e atuante no meio do seu povo.
O desafio de novos modos de relação nos interpela a refletir e oferecer orientação sobre comportamentos padronizados, autoridades inquestionáveis e a realidade do abuso de poder, de consciência e sexual, sendo sensíveis e profetas perante as questões de gênero.
A ir. Juceli Mesquita, coordenadora e mestra da Casa Nazaré, de acolhida a etapa formativa do Postulado, fez uma dinâmica que salientou as características de cada pessoa na composição deste rosto comunitário.
Também foi fomentado a compreensão do que se entende hoje com o ministério de coordenação. O enfoque foi na forma de liderança assertiva nas nossas comunidades. Também se falou da importância do projeto comunitário levando em conta o rosto de cada comunidade.
O encontro foi motivador. Todas as irmãs saíram incentivadas e animadas para a missão.